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Rede social X alega ‘falha’ após perfis bloqueados por ordem do STF aparecerem na plataforma

Foto: RCP/Medea

 

A rede social X/antigo Twitter, em resposta através de seus advogados, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que uma “falha técnico-operacional na interface de acesso à plataforma” via celulares ocorreu brevemente e destacou que o Spaces não foi mencionado nas decisões de bloqueio.

De acordo com a empresa, investigados como o blogueiro Allan dos Santos não realizaram diretamente as transmissões, mas foram convidados por terceiros, cujas contas não foram suspensas, o que teria permitido que continuassem operando apesar das restrições.

Após tomar conhecimento dessa prática, o X agiu imediatamente para bloquear o acesso.

Em relação ao apontamento da PF sobre perfis supostamente suspensos que ainda estavam visíveis em dispositivos móveis, o X apontou uma “falha técnica temporária, isolada e imprevisível”, que resultou em discrepâncias na exibição das contas, mas disse que as publicações dos usuários em questão não estavam disponíveis.

A plataforma contestou ainda o foco da PF em apenas seis contas, dentre mais de 200 bloqueadas por ordem judicial, e argumentou que os alvos têm adotado “diferentes estratégias para desafiar a ordem de bloqueio e as regras das plataformas”. Em particular, alegou que Allan dos Santos criou nove contas após a suspensão da primeira.

Deu no Conexão Política

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Elon Musk se pronuncia após saber de informação do X no Brasil

Elon Musk se pronuncia após saber de informação do X no Brasil 1
Foto: RCP/Medea

 

O dono do X/antigo Twitter, Elon Musk, voltou a mencionar o Brasil. A fala do magnata, inclusive, ocorre diante de mais uma intimação dos Estados Unidos em relação ao judiciário brasileiro (leia aqui).

Ao tomar conhecimento de que o X é o aplicativo mais baixado no Brasil em dispositivos iOS, da Apple, ele reagiu a uma publicação.

O post dizia: “X é o aplicativo de notícias número 1 na AppStore do Brasil, liderando tanto as categorias gratuitas quanto as de bilheteria”. Em resposta, Musk disse que “as pessoas [brasileiros] querem a verdade”.

Apesar da fala do bilionário, a rede social social corre risco de ser derrubada no país, como tem sugerido o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em mais um avanço neste sentido, o a Advocacia-Geral da União (AGU) tem sinalizado que apresentará um oficial em favor da medida, sob alegação de ‘preservação’ do ambiente democrático, das instituições constituídas, além da democracia.

A posição, no entanto, tem sido vista como mais uma escalada autoritária do judiciário, uma vez que o X é a única rede social que não tem aceito implantar em sua rede ações que moderem conteúdos com base em decisões políticas.

O controle de alguma ação é feita com base em ações que transgridam a regra da comunidade, estabelecida pela própria plataforma e acatada pelo usuário ao criar uma conta. O X, no entanto, não tem atendido medidas de caráter político, mantendo o microblog blindado de ações ideológicas ou enviesadas.

Deu no Conexão Política

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Musk comenta ato de Bolsonaro no Rio e diz que Moraes é contra a democracia

Imagem: reprodução/X

 

Elon Musk voltou a fazer críticas a Alexandre de Moraes. O dono do X, antigo Twitter, usou a rede social para comentar o ato bolsonarista que ocorreu em Copacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo (21/4), e aproveitou para alfinetar o ministro.

Em seu perfil oficial, o bilionário retuitou a fala de uma outra pessoa. No tuíte, o usuário @alx reproduziu uma postagem do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) com a foto de uma faixa que mostrava Musk e Jair Bolsonaro acompanhados da frase: “O povo brasileiro agradece! Elon Musk”.

“Onde estão as multidões torcendo pelo pequeno tirano @Alexandre de Voldemort e a censura no Brasil? Não há nenhum”, comentou o usuário da rede social com uma referência ao vilão da saga Harry Potter.

O dono da plataforma aproveitou então para reforçar a fala e deixar claro o que pensa sobre o assunto. De acordo com ele, não existia uma manifestação pró Alexandre de Moraes “porque ele é contra a vontade do povo e, portanto, da democracia”.

Deu no Metrópoles
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Elon Musk pede “retorno à razoabilidade” na Justiça brasileira

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O empresário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), defendeu, neste sábado (20), “um retorno à razoabilidade” na Justiça Brasileira. Musk fez a afirmação ao republicar uma postagem do jornalista norte-americano Michael Shellenberger, que cita matéria do jornal Folha de S. Paulo sobre a apreensão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto às decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

“Um retorno à razoabilidade e ao devido processo legal sob a lei brasileira é a coisa certa a fazer”, escreveu Musk no X ao comentar a publicação de Shellenberger.

Na publicação repostada, Shellenberger celebra a publicação “Contestação a Moraes aumenta, e políticos, STF e governo querem nova postura”, da Folha de S. Paulo, e diz que o tema abordado é “uma grande notícia”.

Deu no Poder 360

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Elon Musk vai depor à Câmara dos EUA sobre Alexandre de Moraes

Elon Musk e Alexandre de Moraes
Imagem: Getty Images/Maja Hitij

 

O empresário Elon Musk vai depor à Câmara dos Estados Unidos, no começo de maio, sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes. A oitiva está prevista para ocorrer até o dia 8 na Comissão de Relações Exteriores. Nela, o bilionário falará sobre o caso que ficou conhecido como “Twitter files”.

Os documentos mostram determinações de Alexandre de Moraes obrigando redes sociais a suspenderem os perfis de políticos e militantes de oposição investigados em inquérito sob relatoria do ministro do STF. Na visão de Elon Musk e de parlamentares de oposição a Lula, o caso configura “censura” e abuso do Poder Judiciário. Já na opinião de políticos pró-governo e do próprio ministro Alexandre de Moraes, trata-se de medida necessária à manutenção do Estado Democrático de Direito.

Um dos pontos externados por Musk envolve um pedido de Moraes para que o Twitter suspendesse o perfil dos políticos alegando que os parlamentares teriam descumprido termos da plataforma.

Deu no Metrópoles

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Congresso dos EUA sobe o tom contra o Brasil e diz que país sofre censura e ataques à liberdade

Foto: RCP/Medea
Foto: RCP/Medea

 

O Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (EUA) lançou nesta quarta-feira (17) um relatório que aponta decisões que afetam a liberdade de expressão por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relacionadas à rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, no Brasil.

O documento recebe nome de “O ataque à liberdade de expressão no exterior e o silêncio do governo Biden: o caso do Brasil”. O relatório acusa os governos do Brasil e dos Estados Unidos de tentarem silenciar críticos nas redes sociais.

A veiculação ocorre dias após o bilionário Elon Musk, proprietário do X, expor as decisões de Moraes que determinaram a suspensão de contas de uma série de usuários.

O comitê menciona opositores do governo afetados por essas medidas, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Alan Rick (União Brasil-AC), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e a filha de Roberto Jefferson, Cristiane Brasil.

Trechos do documento mencionam abertamente questões de censura das demandas de Moraes e a compreensão das ameaças representadas pelos governos contrários à liberdade de expressão no exterior.

Com base nisso, o comitê emitiu intimações à X Corp. para obter documentos e registros relacionados aos esforços recentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil para obrigar o X a censurar as mídias sociais no país.

O colegiado também solicitou todos os documentos e comunicações entre o Departamento de Estado dos EUA e o governo brasileiro sobre as ordens, demandas ou mandados do TSE e do STF relacionados à suspensão ou remoção de contas do X.

Deu no Conexão Política

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Veja trecho de documento do Congresso americano que aponta censura imposta por Moraes a contas no X

X entrega decisões sigilosas do STF ao Congresso dos EUA
Imagem: X/Logomarca

O X (antigo Twitter) enviou ao Congresso norte-americano as decisões do ministro Alexandre de Moraes que impuseram bloqueio e censura a contas brasileiras na plataforma. Parte dos documentos estavam anteriormente  sob sigilo.

Solicitada pelo congressista republicano Jim Jordan e endereçado a Linda Yaccarino, CEO do X, a petição para análise do documento fala que parlamentares têm examinado “como os governos de outros países têm procurado censurar o discurso online”. Embasado na recente rixa entre Elon Musk (atual dono da marca) e o ministro Alexandre de Moraes.

Em seu perfil oficial, o empresário escreveu que “as leis norte-americanas impedem o X de violar as leis de outros países, que é o que Alexandre de Moraes está exigindo que façamos”, escreveu marcando a conta oficial do magistrado.

Leia, abaixo, parte do documento que cita diretamente as ações do ministro Alexandre de Moraes:

Em 2019, o Supremo Tribunal Federal concedeu-se novos poderes para “atuar como investigador, promotor e juiz ao mesmo tempo em alguns casos”. Em vez de depender de um promotor ou de um policial para abrir uma investigação, o presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil, José Antonio Dias Toffoli, “emitiu uma ordem concedendo ao próprio Supremo Tribunal autoridade para abrir uma investigação”. os juízes criticaram abertamente a medida como sem precedentes e uma violação da constituição do Brasil.

Nesta ordem sem precedentes, Toffoli selecionou Alexandre de Moraes, também juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil, para dirigir a primeira investigação conduzida pelo tribunal.12 Moraes ingressou no Supremo Tribunal Federal pela primeira vez em 2017.

Moraes foi descrito como um “animal político” com esperanças de ser presidente do Brasil algum dia.

Moraes também atuou como presidente do Tribunal Superior Eleitoral desde agosto de 2022.

O Tribunal Superior Eleitoral é o mais alto tribunal do Brasil que supervisiona os processos eleitorais do país e é frequentemente o tribunal que emite ordens obrigando a censura de supostas informações falsas sobre eleições.

Com este novo e extraordinário poder, Moraes atacou impunemente os críticos da direita e da esquerda. Moraes supostamente ordenou que as plataformas de mídia social removessem postagens e contas mesmo quando “muito do conteúdo não violava as regras [das empresas]” e “muitas vezes sem dar uma razão”.

Como outro exemplo, ele ordenou que agentes federais atacassem oito empresários. em julho de 2019, além de congelar suas contas bancárias e suspender suas contas em redes sociais.

Anteriormente, Moraes havia “ordenado uma batida policial federal em 10 endereços vinculados a usuários de redes sociais”.

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“Censura” no Brasil é pior que em outros países, diz Glenn Greenwald

Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

 

O jornalista norte-americano Glenn Greenwald disse nesta terça-feira (16.abr.2024) que “o que está acontecendo no Brasil é bem mais extremo do que em qualquer outro país” democrático, em referência às censuras de integrantes do Judiciário brasileiro ao X (antigo Twitter).

Greenwald deu a declaração em reunião da Comissão de Relações Exteriores da Casa Alta. “Não se pode comparar o que está acontecendo aqui no Brasil com qualquer país no mundo democrático. O que está acontecendo aqui é bem mais extremo do que em qualquer outro país, mesmo países com grandes tradições de censura, como Alemanha, Reino Unido e outros da Europa”, declarou o jornalista por videoconferência à comissão.

Deu no Poder360

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Michael Shellenberger diz que petistas exigiram sua prisão

Foto: Reprodução/YouTube Revista Oeste

 

O jornalista Michael Shellenberger, responsável pela divulgação do Twitter Files Brasil, disse que petistas chegaram a se manifestar, nas redes sociais, pedindo que ele fosse preso após a revelação da troca de emails de funcionários da rede social X que revelaram uma postura autoritária do Judiciário brasileiro em relação a perfis e conteúdos de direita.

– Na verdade, tinha medo [de permanecer no Brasil]. Na sexta-feira [dia 12 de abril], tinha petistas no Twitter/X exigindo que eu fosse preso por causa de minha perspectiva, mas agora a racionalidade tem voltado ao Brasil – declarou, em entrevista ao programa Oeste sem Filtro, da revista Oeste, nesta segunda-feira (15).

Shellenberger também ressaltou durante a conversa que houve uma mudança na postura de veículos de imprensa de grande porte, como os jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, que passaram a emitir opiniões muito mais fortes sobre o quadro atual da liberdade de expressão no país.

– O jornal Folha de São Paulo não entendia a diferença entre respeitar os direitos de uma pessoa e concordar com as pessoas. Mas, onde a gente está, agora, é totalmente diferente. O jornal O Estado de São Paulo e a Folha publicaram editoriais muito fortes, ontem, no domingo, dia mais importante para editoriais no Brasil. Eles escreveram editoriais contra a censura, com argumentos muito fortes – completou.

Deu na Revista Oeste

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Elon Musk responde Congresso dos EUA e diz que Alexandre de Moraes exige ‘corrupção’ do X/Twitter

Elon Musk responde Congresso dos EUA e diz que Alexandre de Moraes exige ‘corrupção’ do X/Twitter 1
Foto: Hannibal Hanschke e Carlos Moura/STF

Elon Musk intensificou suas denúncias contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de conduta ilícita e de pressionar sua empresa, a rede social X (antigo Twitter), a se envolver em atividades corruptas para violar as leis de outros países.

O magnata afirmou que as leis dos Estados Unidos proíbem a X de participar de práticas relacionadas à corrupção e que violem as legislações de outras nações, algo que, segundo ele, Alexandre de Moraes estaria exigindo que a empresa fizesse. “As leis dos Estados Unidos impedem o X de participar de corrupção que viole as leis de outros países, que é o que Alexandre está exigindo que façamos”, sustentou Musk.

A declaração do magnata surge após uma intimação da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos que solicita o fornecimento de informações sobre ordens do STF emitidas em relação ao processo de moderação de conteúdo no Brasil pela rede social X (antigo Twitter).

A conta corporativa de relações governamentais da X Corporation comunicou: “A X Corp. foi formalmente intimada pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos a fornecer informações sobre as ordens do Supremo Tribunal Federal do Brasil em relação à moderação de conteúdo. Para cumprir suas obrigações de acordo com a legislação dos EUA, a X Corp. respondeu ao Comitê”.