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Fátima Bezerra não paga e servidores e funcionários do Walfredo ficam sem alimentação

Corredor do Hospital Walfredo Gurgel - foto: José Aldenir / Agora RN / Arquivo

 

O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN) denunciou que a alimentação para funcionários e acompanhantes de pacientes no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel está suspensa por três dias devido à falta de repasse de verba por parte do Governo da petista Fátima Bezerra. O sindicato revelou que a situação tem sido recorrente e gera desgaste adicional para os profissionais da saúde, que já enfrentam jornadas exaustivas de trabalho.

Carlos Alexandre, coordenador do Sindsaúde e servidor do hospital, destacou em entrevista ao jornal AGORA RN que a falta de alimentos não é novidade e que a situação acontece quando o governo atrasa os repasses aos fornecedores. Com o acúmulo de dívidas, os fornecedores interrompem o abastecimento, o que resulta na carência de insumos e refeições inadequadas no hospital.

Segundo a denúncia, nos dias 30, 31 de outubro e 1º novembro, os servidores estaduais, que inclusive trabalham em plantões, junto com os acompanhantes dos pacientes não terão acesso a refeições essenciais como almoço e jantar no hospital.

“Quando vem acontecer isso de faltar [alimentos], é porque o governo do Estado tem atrasado repasses para os fornecedores e acaba que a alimentação não chega no hospital para fazer o preparo. Então, vai faltando aquele insumo, aquele alimento. Com o tempo, a alimentação vai ficando mais precária, até chegar um tempo de realmente faltar”, disse Carlos.

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) informou por meio de comunicado que realizou uma reunião em 27 de outubro para negociar a normalização da situação. A pasta confirmou o atraso para a empresa terceirizada, mas também ressaltou que a escassez de alimentos não afeta totalmente o abastecimento. De acordo com a Sesap, os servidores estão recebendo alimentação, porém “com adaptação pontual do cardápio”.

Com a falta de alimentos, o coordenador do Sindicato enfatizou que os prejuízos se estendem além dos trabalhadores: “Sempre que tem essa falta, tanto é penalizado o servidor que está prestando o seu serviço, como também o acompanhante que fica ali e que também faz a refeição no hospital. Esse acompanhante muitas vezes mora no interior, vem de longe, e às vezes não tem condição financeira de também ficar se alimentando fora do hospital”, concluiu.

Fonte: Agora RN

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Terror na Saúde do RN: Walfredo Gurgel enfrenta novo quadro de superlotação

 

De acordo com informações e imagens repassadas pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde RN), o Hospital Walfredo Gurgel enfrenta mais um quadro de superlotação, que decorre desde a sexta-feira (6) e continua a ocorrer nesta segunda-feira (9). Ainda segundo a denúncia, idosos, incluido um de 101 anos, estão em um dos corredores do hospital.

As denúncias relatam que na sala de recuperação tem 22 pacientes e 3 salas de cirurgia estão presas com usuários, necessitados de leito de UTI, mas internados nelas porque não tem vaga de UTI. O politrauma, setor destinado a atendimentos de urgência, também está completamente lotado. Um dos corredores, com pacientes dos dois lados, abrigam alguns idosos, incluindo uma pessoa de 101 anos, outra de 89 anos e mais uma de 82 anos. Alguns deles estão com a maca baixa no chão. Dentro do CRO, sala de recuperação pós cirurgia, também existem diversas internações irregulares.

Os trabalhadores (as) da unidade relataram à direção do Sindsaúde/RN estarem sobrecarregados pela grande quantidad de pacientes. Há pouco mais de dois meses, em julho, o Ministério Público do Rio Grande do Norte acionou a Justiça pedindo a imediata retirada de pacientes dos corredores do Hospital Walfredo Gurgel no prazo de quinze dias.

Procurada pela reportagem para falar sobre a superlotação que o Walfredo Gurgel enfrenta, a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) afirmou que irá se pronunciar em breve sobre o caso.

Fonte: Tribuna do Norte

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Empresa suspende cirurgias ortopédicas no Walfredo Gurgel por atraso em pagamentos

 

Mais um atestado da crise administrativa vivida no Rio Grande do Norte. Na semana em que o Governo do Estado inaugurou 20 novos leitos para cirurgias ortopédicas no hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, a Justiz, empresa terceirizada que presta serviços na área de Saúde do Rio Grande do Norte, suspendeu integralmente os serviços prestados devido à falta de pagamentos por parte do Estado.

De acordo com a empresa, os serviços foram suspensos já no início desta quarta-feira (6).

A empresa é contratada para a realização de cirurgias ortopédicas e, com os pagamentos atrasados desde maio, os profissionais decidiram que só vão retomar as atividades após a negociação sobre os valores.

Até o momento, não há a confirmação oficial sobre o débito do Governo do Estado com a empresa.

A Justiz disse que irá detalhar a situação ainda nesta manhã.

Informação da Tribuna do Norte

Saúde

RETRATO DO CAOS: Paciente é atendido no chão do Walfredo

Ambulâncias paradas, pacientes superlotando corredores, calotes nos municípios, falta de atendimento e denúncias de falta de profissionais já são registros recorrentes na administração estadual da saúde do RN, mas na madrugada desta terça-feira (30), o que não parecia ser pior, se superou: um paciente foi atendido no chão do hospital Walfredo Gurgel.

Pelas informações que o Blog teve acesso, o paciente sofreu uma parada cardíaca e, colo não tinham macas disponíveis, ele terminou sendo atendido no chão mesmo.

A cena chamou a atenção de todos que estavam no hospital, resumo dado caos na Saúde no RN.