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Passageira dá à luz durante voo no México; bebê ganhará voos grátis

 

“Boas vindas ao novo bebê da Aeroméxico”, foram as palavras com que foi anunciado aos passageiros do voo AM113 na sexta-feira (15) que uma mulher deu à luz no avião que viajava da Cidade do México para a Ciudad Juárez.

Segundo comunicado da companhia aérea, a mulher “entrou em trabalho de parto e foi imediatamente atendida pela tripulação da comissária de bordo, assim como por um médico que se encontrava a bordo do voo”.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o momento em que solicitaram aplausos para o médico que auxiliou no parto.

Voos grátis para o recém-nascido
Para comemorar a chegada do bebê ao mundo e no âmbito dos 90 anos da companhia aérea, serão concedidos 90 voos gratuitos ao recém-nascido.

“Estamos muito entusiasmados por fazer parte desta grande história que está apenas começando”, comemorou o comunicado.

Em outro dos vídeos compartilhados, é possível ver um membro da tripulação do avião atende a mulher nos assentos da frente da aeronave e envolve o bebê em um cobertor.

Tanto a mãe quanto o bebê foram levados ao hospital ao desembarcarem no Aeroporto Internacional de Ciudad Juárez.

Fonte: CNN

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Esbarrão em piloto quase causou tragédia em avião da Latam

 

O forte movimento que causou uma perda brusca de altitude de uma aeronave em um voo da Latam foi causada pelo esbarrão de uma comissária no assento do piloto, de acordo com o Tha Wall Street Journal.

A situação aconteceu na última segunda-feira (11) em um voo na Oceania e cerca de 50 pessoas receberam atendimentos de primeiros socorros.

Segundo o jornal, informações preliminares da investigação do incidente indicam que a comissária esbarrou em um botão do assento do piloto enquanto servia a refeição na cabine. O piloto foi empurrado para a frente e acabou acionando os controles que lançaram o nariz do avião para baixo.

O botão no qual a comissária esbarrou tem uma tampa. A regra é que o mecanismo não seja acionado quando o piloto estiver sentado.

Um passageiro disse à rádio RNZ que houve uma “queda no ar” que afetou vários passageiros. Segundo ele, “pessoas voaram pela cabine” e ficaram “gravemente feridas”. Essa testemunha acrescentou que muitos não usavam cinto de segurança.

À mesma entrevista à RNZ, um passageiros afirmou ter sentido que o avião “simplesmente parou” no céu sobre a Oceania, enquanto faltavam 50 minutos para o pouso em Auckland. E repetiu que “pessoas estavam voando” dentro da cabine. Inclusive, depois do acidente, havia sangue no teto.

O voo da Latam, entre Sydney (Austrália) e Auckland (Nova Zelândia) tinha 263 passageiros e 9 tripulantes. Dos 50 atendidos, 13 ficaram feridos, incluindo dois brasileiros. O incidente aconteceu quando a aeronave, um Boeing 787, voava entre a Austrália e a Nova Zelândia.

Em nota, a Latam afirmou que a empresa está colaborando com as autoridades durante a investigação.
“Em relação ao voo LA800, que operou a rota Sydney-Auckland em 11 de março, o Latam Airlines Group informa que continua trabalhando em coordenação com as autoridades para apoiar a investigação e que não compete à Latam comentar as especulações em torno do tema”, diz o texto.

Com a perda de altitude, pessoas foram lançadas ao teto da cabine, segundo a imprensa neozelandesa.

Havia manchas de sangue no interior da aeronave, segundo testemunhas. A Latam disse que 13 pessoas foram levadas a um hospital, e que ninguém corre risco de morrer. Entre os feridos estão três membros da tripulação e 10 passageiros: os dois brasileiros, um francês, quatro australianos, um chileno e dois neozelandeses.

Ainda na segunda, a Latam havia classificado o incidente como uma “forte movimentação” e afirmado que investigaria o caso.

De acordo com o site Flightradar24, que monitora voos em todo o mundo, “não houve perda significativa de altitude durante o voo”.

“[Esse episódio] serve para mostrar que o mais seguro é manter os cintos de segurança afivelados durante o voo enquanto se está sentado”, informou o site em sua conta no X (antigo Twitter).

Deu no Metrópoles

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Voo da Latam deixa 50 feridos após arremessá-los para o teto

 

Um voo da Latam entre Sidney (Austrália) e Auckland (Nova Zelândia) deixou 50 passageiros feridos, nesta segunda-feira (11), em um incidente que seria sido provocado por problemas técnicos. O voo seguiria depois para Santiago, no Chile, após uma conexão.

A jornalistas, passageiros relataram que, por volta de duas horas do voo de três horas, a altura do avião subitamente “despencou”, o que lançou algumas pessoas de seus assentos até a altura do teto da aeronave. Após o pouso, equipes médicas conduziram 13 pessoas para o hospital, uma com ferimentos graves, e as demais com ferimentos leves a moderados.

Um passageiros disse ao jornal neozelandês Stuff  que “o avião todo estava gritando. A aeronave começou a mergulhar de cabeça e eu pensei ‘é isso, acabou’”.

Porta-voz Latam informou à imprensa neozelandesa que o voo teve um “problema técnico” que causou um “forte movimento”.

Deu no Diário do Poder

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Malásia considera retomar buscas por MH370, voo que desapareceu há 10 anos com 239 passageiros

 

Autoridades da Malásia anunciaram neste domingo, 3, que podem retomar a busca pelo MH370, o voo que desapareceu em 2014 transportando 239 pessoas. Uma empresa norte-americana que tentou encontrar o avião em 2018 propôs uma nova busca no sul do Oceano Índico, onde se acredita que o avião da Malaysia Airlines tenha caído há uma década.

O Ministro dos Transportes, Anthony Loke, afirmou que convidará a empresa de robótica marinha Ocean Infinity, com sede no Texas (EUA), para apresentar a ele sua mais recente proposta de “sem resultado, sem custo”. Há tempos, o governo afirma que não apoiaria outra busca sem novas pistas sobre a localização do avião.

“O governo está firme na nossa determinação de localizar o MH370”, disse Loke em um evento memorial que marcou o 10º aniversário do desaparecimento do avião. “Realmente esperamos que a busca possa encontrar o avião e fornecer a verdade aos parentes mais próximos.”

O primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, disse nesta segunda-feira, 4, que o seu país está disposto a reabrir a investigação ao voo MH370, se houver “um caso convincente”. “Se houver um caso convincente que precise de ser reaberto, ficaremos felizes em reabri-lo”, disse Ibrahim em uma entrevista coletiva na Austrália, onde participa na cimeira especial Austrália-ASEAN. “É uma questão que afeta a vida das pessoas e tudo o que tiver de ser feito, deve ser feito”, disse premiê.

O desaparecimento

O avião Boeing 777 desapareceu do radar pouco depois de decolar, em 8 de março de 2014, transportando 239 pessoas, a maioria cidadãos chineses, em um voo da capital da Malásia, Kuala Lumpur para Pequim. Dados de satélite mostraram que o avião desviou da trajetória planejado para o voo para sobrevoar o sul do Oceano Índico, onde se acredita ter caído.

Uma extensa busca que envolveu diversos países não conseguiu encontrar quaisquer pistas, embora os destroços tenham chegado à costa leste africana e a ilhas do Oceano Índico. Uma pesquisa privada feita em 2018 pela Ocean Infinity também não encontrou qualquer pista.

Nathan V.P.R., membro do grupo Voice MH370, composto por familiares das vítimas, disse que a Ocean Infinity planejou inicialmente uma busca no ano passado, mas foi adiada pela entrega de uma nova frota. Agora está no caminho certo para retomar a busca, disse ele.

“Enquanto estivermos vivos, não deixaremos de pressionar pela verdade”

O CEO da Ocean Infinity, Oliver Punkett, disse ao New Straits Times que a empresa melhorou sua tecnologia desde 2018. “Agora nos sentimos em condições de poder voltar à busca do MH370”, disse ele. “Temos trabalhado com muitos especialistas, alguns fora da Ocean Infinity, para continuar analisando os dados na esperança de restringir a área de pesquisa a uma área em que o sucesso se torne potencialmente alcançável.”

Loke se recusou a revelar a taxa proposta pela Ocean Infinity caso encontre o avião, dizendo que está sujeita a negociação. Ele disse que o custo não é um problema e que não prevê impedimentos para a busca. A resposta de Loke provocou lágrimas de alegria em alguns familiares presentes no memorial, realizado em um shopping no subúrbio de Kuala Lumpur.

“Estou no topo do mundo”, disse Jacquita Gomes, cujo marido era comissário de bordo do avião. Ela disse que está grata por agora ter a chance de encerrar totalmente e dizer um adeus final. “Estamos em uma montanha-russa há dez anos… Se não for encontrado, espero que continue com outras buscas”, disse.

Familiares de passageiros da Malásia, Austrália, China e Índia prestaram homenagem aos seus entes queridos durante o evento, acendendo velas para homenageá-los. “Não importa se são 10, 20 anos ou mais, enquanto ainda estivermos vivos… não deixaremos de pressionar pela verdade. Acreditamos que a verdade acabará por vir à luz”, disse Bai Zhong, da China, cuja esposa estava no avião.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Influencer é retirada de voo por causa de zumbido de vibrador na bagagem de mão

 

Amanda Diaz Rojas foi retirada de um voo nos EUA após comissários de bordo detectarem “algo estranho” na sua bagagem de mão, de onde vinha um zumbido, pouco antes da decolagem. A influencer teve que deixar a aeronave e abrir a bagagem no finger (ponte que dá acesso a aeronaves).

Foi quando veio a resposta: o zumbido era de um vibrador de Amanda, que acabou ligando sozinho na bagagem.

“Quando todo o avião quer saber por que sua mala está vibrando”, legendou Amanda ao postar vídeo retratando o episódio, na semana passada, visto mais de 12,5 milhões de vezes.

Nas imagens, Amanda, constrangida, desliga o brinquedo sexual, enquanto comissários e funcionários da companhia aérea cai na gargalhada. Ela pôde regressar ao avião.

“Ela se certifica de levar o essencial”, brincou um seguidor.

Um outro pediu que Amanda “tirasse as malditas baterias” do item eletrônico classificado como proibido para menores antes de embarcar na próxima vez.

De acordo com as diretrizes da Administração de Segurança de Transporte (TSA, na sigla em inglês), brinquedos sexuais eletrônicos são permitidos tanto na bagagem de mão quanto na bagagem despachada, mas a “decisão final cabe aos agentes da TSA sobre se um item é permitido”, analisando caso a caso.

Fonte: Extra

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Voo com mais de 200 brasileiros que estavam em Israel chega ao Rio

 

Mais 214 brasileiros que estavam em Israel durante a guerra do país do Oriente Médio contra o grupo terrorista do Hamas chegaram ao Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (12). O voo da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou a Base Aérea do Galeão, na Zona Norte da cidade, às 2h41, depois de 14 horas de viagem.

O avião KC-30 (Airbus A330 200), que decolou às 12h30 de Tel Aviv, trouxe de volta ao país os brasileiros que ficaram retido na cidade de Jerusalém, em Israel, após o início da guerra com o Hamas.

Em coletiva de imprensa, o Itamaraty informou que idosos, grávidas e crianças são os três grupos prioritários no processo de repatriação. O voo que chegou nesta madrugada trouxe três gatos e um cachorro, além das 214 pessoas.

Fonte: g1

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Deputado aciona Aeronáutica por norma burlada em voo de Maduro

 

O deputado federal José Nelto (PP-GO) manifestou preocupação com a chegada do ditador venezuelano Nicolás Maduro ao Brasil sem identificação de sua aeronave nos sistemas de rastreamento.

O parlamentar acionou a aeronáutica nesta terça-feira (30) para solicitar informações e ressaltou em ofício que a Força Aérea Brasileira (FAB) deve garantir a segurança da aviação em espaço nacional.

Nelto enfatizou que a preocupação com a vida da população brasileira e a segurança dos cidadãos deve ser maior do que qualquer justificativa da comitiva de Maduro para burlar o protocolo.

Ele também destacou o risco de tal manobra para outras aeronaves que sobrevoam o Brasil, pois elas “não terão informações suficientes a eventual necessidade de alteração de rota e outras medidas”.

Deu no Diário do Poder

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Camila Alves e Matthew McConaughey estavam em voo da Lufthansa com turbulência assustadora

 

A brasileira Camila Alves, que é casada com o ator Matthew McConaughey, revelou que o casal estava no voo da Lufthansa que despencou 300 metros e deixou sete feridos após enfrentar forte turbulência.

Ela compartilhou um relato sobre a experiência nesta quinta-feira, 2, incluindo um vídeo que mostra comidas e objetivos que foram parar no chão do avião durante o caos.

“Ontem a noite, o avião caiu quase 4000 pés, 7 pessoas foram para o hospital, tudo estava voando por toda parte. Respeitando a privacidade das pessoas ao meu redor só vou mostrar isso, mas o avião estava um caos e a turbulência continuava chegando”, disse.

“Graças a Deus todo mundo ficou bem. Devo dizer que todos no aeroporto de Washington, onde passamos a noite, foram muito gentis. E chegamos ao bar faltando 1 minuto para fechar… Vendo muitos rostos familiares no aeroporto agora. A jornada continua”, completou.

O voo 469 de Austin, no Texas, tinha como destino Frankfurt, na Alemanha, mas foi desviado para o Aeroporto Internacional Washington Dulles, nos Estados Unidos. Sete pessoas precisaram ser levadas para hospitais da área, disseram autoridades.

Fonte: Estadão

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Avião da Lufthansa é atingido por raio, sofre forte turbulência, e passageiros são lançados ao alto; Veja o vídeo

 

Passageiros de um voo da Lufthansa passaram por um susto ao serem arremessados para cima durante uma turbulência severa na noite de quarta-feira (1). Pelo menos sete pessoas foram levadas para um hospital. O voo da empresa alemã, que partia de Austin (Texas, EUA) a Frankfurt (Alemanha), sofreu uma forte turbulência, quando voava a cerca de 37.000 pés sobre o Tennessee (EUA).

 

 

A aeronave teria sido atingida por um raio e ficado em queda livre, de acordo com reportagem da Fox.

Vídeos e fotos compartilhados nas mídias sociais mostraram vários objetos, incluindo telas de assento, bandejas e travesseiros, além de comidas e talheres espalhados pelo chão da cabine do jato do modelo Airbus A330. O incidente ocorreu quando o serviço de refeições estava em plena operação. Um passageiro disse à NBC4 que um comissário de bordo foi arremessado para o teto durante o incidente. Outro passageiro disse ao “Washington Post” que seu companheiro de assento teve que ser retirado da aeronave numa cadeira de rodas, pois estava sangrando devido a ferimentos.

“Parecia que o fundo do avião havia caído”, disse a passageira Susan Zimmerman, de 34 anos, de acordo com a ABC News, em entrevista por telefone. “Tudo estava flutuando. Por um momento, você não tem peso”, acrescentou a moradora de Austin. Segundo ela, citando um piloto, a aeronave despencou cerca de 1.000 pés.

 

 

Depois da turbulência, o voo da Lufthansa foi forçado a fazer um desvio de emergência para o aeroporto de Dulles (Virgínia, EUA), onde ambulâncias e socorristas estavam esperando para receber os tripulantes e demais ocupantes.

A Administração da Aviação Federal dos EUA (FAA, na sigla em inglês) está investigando o incidente. A empresa aérea alemã afirmou estar trabalhando para garantir o bem-estar dos passageiros. Os passageiros foram transferidos para outro voo para continuarem sua viagem para Frankfurt.

Fonte: Extra

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Regras de cancelamento de voos mudam a partir de janeiro de 2022

 

Leis específicas flexibilizaram, durante os anos de 2020 e 2021, as regras de cancelamento, remarcação e reembolso de passagens aéreas em todo o país, por conta da Covid-19.

 

Essa flexibilização tem relação com o cancelamento de voos durante o período de 19 de março a 31 de dezembro de 2020. O ato foi prorrogado para o dia 31 de outubro de 2021 e, depois, para 31 de dezembro deste ano, por meio da Medida Provisória n.º 1021/2020, Lei n.º 14.034/2020 e Lei n.º 14.174/2021.

 

Marco Antonio de Araujo Jr., advogado especialista em direito do consumidor, afirma que, “a partir do dia 1º de janeiro de 2022, a Lei n.º 14.174/2021 não mais surtirá efeitos e as regras referentes a cancelamento, remarcação e reembolso das passagens aéreas vão depender da Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ou daquilo que foi combinado entre a companhia aérea e o consumidor no momento da compra, salvo se outra lei prevendo a flexibilização dos direitos dos consumidores for sancionada”.

 

O cancelamento de voo por parte da companhia aérea pode gerar, até o fim do mês de dezembro, reembolso com prazo de um ano, contado da data do voo cancelado, com valores corrigidos monetariamente, sem incidência de multa contratual, ou um crédito em substituição ao reembolso dos valores pagos.

 

Além disso, a reacomodação em outro voo deve ser oferecida. Sempre que possível, a reacomodação deve ser gratuita, na mesma companhia ou em outra empresa.

 

Reembolso

O consumidor, caso desista do voo até 31 de dezembro deste ano, pode optar por receber o reembolso dos valores pagos no prazo de 1 ano ou optar por receber o crédito no valor da passagem aérea, para ser utilizado por ele ou por terceiro, no período de 18 meses e sem incidência de multa.

 

Se nenhuma nova lei for sancionada para o próximo ano, as companhias aéreas passam a ter, a partir do dia 1º de janeiro, sete dias para reembolsar os passageiros no caso de cancelamento de voos. Isso inclui o valor da passagem e os valores pagos a título de tarifas aeroportuárias, sem a incidência de multa.

 

Caso o consumidor tenha interesse, o crédito continuará valendo como forma de substituir o reembolso dos valores pagos. A reacomodação também continua sendo um dever da companhia sempre que possível. Se o passageiro desistir da viagem, ele poderá receber o reembolso dos valores pagos em um prazo de sete dias. A empresa ainda poderá cobrar multa e diferença tarifária, desde que essa informação seja disponibilizada no ato da compra.

 

Araujo relata que as regras de assistência material e overbooking continuam as mesmas a partir de 2022. A Anac, entretanto, decidiu flexibilizar, para voos internacionais, a aplicação da Resolução 400 até dia 31 de março de 2022, assegurando que a empresa aérea não será obrigada a prestar assistência material em situações que fogem ao seu controle, como o fechamento de fronteiras ou de aeroportos por determinação de autoridades.

 

A Anac também entender que as companhias aéreas ficam sem a obrigação de assegurar reacomodação em voos de outras companhias onde houver disponibilidade de voo da própria empresa.

 

Código de Defesa do Consumidor

O advogado entende que a flexibilização contraria o que dispõe o Código de Defesa do Consumidor com relação a direitos assegurados anteriormente aos passageiros e, dessa forma, se revelam ilegais.

 

“No momento mais crítico para o passageiro, que é quando ele está em um aeroporto estrangeiro e se vê impedido de embarcar por restrições da Covid-19, a Anac edita resolução que permite que a companhia aérea deixe de prestar assistência material ao consumidor e transfere a ele a responsabilidade integral por eventuais dificuldades e prejuízos causados pelas restrições impostas pela pandemia”, diz Marco Antonio.

 

Ele recomenda que os consumidores que estiverem nessas condições comprovem que compareceram ao aeroporto e tiveram negativa de embarque pela empresa aérea por meio de fotos, filmagens e notícias.

 

Além disso, é preciso juntar todos os comprovantes com gastos de alimentação, transporte e hospedagem relativos ao período que ficaram impedidos de voar, para posteriormente tentar um acordo com a companhia ou demandar judicialmente uma indenização por danos materiais ou morais, quando cabíveis.

Metrópoles