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O incêndio que destruiu 26 veículos off road em Parnamirim, na manhã desta quarta-feira (19), tem características de que foi criminoso. A Polícia Civil está apurando o fato e um ex-funcionário é suspeito de causar a destruição, que tem prejuízo estimado em pelo menos R$ 3,5 milhões.

O foco da destruição, ao que indica, eram somente os UTVs. A sigla refere-se aos “Utility Task Vehicle”, que em tradução livre seria como “veículo utilitário multitarefas”, usado para trilhas e com valores que variam dos R$ 100 mil aos R$ 200 mil, somente entre os que estavam no galpão. Ao todo, havia 28 UTVs no galpão, que era onde os proprietários deixavam os veículos para manutenção e guardavam após os passeios. Somente dois veículos não foram destruídos.

Pela manhã, havia o boato de que um homem estava preso por suspeita de participação. A Polícia Civil negou a prisão, mas disse que atua com duas linhas de investigação e que está colhendo provas no local para definir os próximos passos. Um ex-funcionário do galpão é suspeito de causar o incêndio.

As informações preliminares são de que nem o proprietário do pátio nem os veículos possuíam seguro contra esse tipo de sinistro.

O incêndio

O incêndio no galpão começou às 6h30, de acordo com o Corpo de Bombeiros, e já foi controlado pela equipe. O caso aconteceu na rua Eliza Branco, próximo ao Parque das Nações.

Empresário do ramo de automóveis, Paulo Buda vai ter um prejuízo de em média R$ 200 mil devido ao incêndio. Segundo ele, o seu veículo de passeio estava no local para manutenção e foi um dos 26 destruídos pelas chamas.

De acordo com o empresário, o prejuízo maior, contudo, será para o dono do galpão voltado à manutenção de veículos de passeio e competição. “Muito triste, mas o problema financeiro a gente absorve”, comenta  Paulo Buda, de 54 anos, para quem o maior reflexo do incêndio é o emocional.

Deu na Tribuna do Norte