Judiciário, Notícias

TSE triplica número de urnas eletrônicas que passarão por auditoria externa no dia das eleições

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou uma resolução que ampliou o número de urnas eletrônicas submetidas ao teste de integridade, que acontece no dia das eleições por uma auditoria externa. Pela medida, aprovada na terça (29), e que teve o apoio de todos os ministros da Corte, o número de equipamentos que passará pelo controle irá triplicar.

Relator da proposta analisada, o ministro Edson Fachin, presidente do TSE, afirmou que a alteração permite “ampliar os procedimentos pertinentes a transparência e fiscalização para atestar a integridade do sistema eletrônico de votação”.

— A alteração, aqui contida, aumenta a quantidade de seções que serão submetidas ao Teste de Integridade da Urnas Eletrônicas, alargando, consectariamente, o alcance, a visibilidade e a transparência de todo o processo, indo ao encontro de múltiplas metodologias disponíveis para atestar a integridade do sistema eletrônico de votação —, explicou o ministro.

O ministro ainda explicou que a mudança está de acordo com a lei eleitoral porque não tem impacto direto processo eleitoral concretamente.

— Esta é uma modificação de cunho adminitrativo, cuja execução caberá aos tribunais regionais eleitorais sem impacto direito ao procedimento eleitoral concreto — afirmou Fachin.

O Globo

Notícias

RN recebe 1.300 novas urnas eletrônicas para eleições deste ano

O Rio Grande do Norte recebeu na segunda-feira (14) 1.300 novas urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições deste ano. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) informou que mais 2.296 unidades devem chegar ao estado neste mês de fevereiro.

As urnas eletrônicas modelo 2020 apresentam novidades em comparação com o modelo anterior, de 2015, tais como novo terminal dos mesários, que agora apresenta tela LCD totalmente gráfica, sem teclado físico e superfície sensível ao toque; processador do tipo System on a Chip (SOC), o que torna a urna 18 vezes mais rápida que o modelo 2015; nova bateria do tipo Lítio Ferro-Fosfato que exige menos custos de manutenção.

O novo modelo também conta com várias funcionalidades em termos de acessibilidade, uma voltada para pessoas com deficiência visual e outra para pessoas com deficiência auditiva. A sintetização de voz foi aprimorada para as eleições de 2022. Agora também serão falados os nomes de suplentes e vices e será possível cadastrar um nome fonético. Também será incluída uma apresentação de um intérprete de Libras na tela da urna, para indicar quais cargos estão em votação.

Política, Tecnologia

TSE responde Forças Armadas sobre as Urnas Eletrônicas

TSE responde Forças Armadas sobre sistema eleitoral

 

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, informou, nesta segunda-feira, que comunicou à CTE (Comissão de Transparência das Eleições) que já enviou respostas para as Forças Armadas sobre pedidos de acesso a informações sobre o sistema eleitoral.

De acordo com o tribunal, foram 80 perguntas específicas com pedidos de informações para compreender o funcionamento das urnas eletrônicas, “sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades”.

As questões foram respondidas detalhadamente pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE em um documento com 69 páginas e três anexos, somando pouco mais de 700 páginas, informou a corte. A íntegra do documento não foi divulgada por estar sob sigilo a pedido das próprias Forças Armadas.

Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais na última quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que os militares levantaram “dezenas de vulnerabilidades” sobre o sistema eleitoral. De acordo com a corte, “não procedem informações divulgadas nos últimos dias” que alegam que a segurança do sistema eletrônico de votação teria sido questionado pelas Forças Armadas.

Notícias

Militares querem explicações do TSE sobre procedimentos técnicos, transparência e segurança das urnas eletrônicas

Foto: Divulgação TSE

 

Militares da área cibernética das Forças Armadas pediram explicações ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre o funcionamento das urnas eletrônicas. Querem detalhes sobre os procedimentos técnicos, a transparência e a segurança das urnas eletrônicas. O objetivo é evitar o que identificam como risco de fraude.

O pedido de informações foi feito no começo de dezembro de 2021. Não houve resposta. O Poder360 apurou que foi reiterado oficialmente na 6ª feira (28.jan.2022), portanto quase 2 meses depois do 1º pedido de informações.

O TSE implantou em setembro a CTE (Comissão de Transparência Eleitoral), que inclui representantes do Exército, Polícia Federal, Ministério Público, Congresso, TCU (Tribunal de Contas da União), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Faz parte de uma série de medidas anunciadas pelo tribunal para o acompanhamento do processo eleitoral.

Questionado sobre o caso, o TSE diz que o assunto tramita sob sigilo e que o caso será levado à presidência do tribunal quando terminar o recesso.

Reforçamos que as Forças Armadas, assim as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal“, afirmou o TSE, em nota.

Em novembro de 2021 houve um teste da urna eletrônica. O Exército foi convidado a participar, mas não mandou representante.

O general da reserva Fernando Azevedo deverá ser o novo diretor-geral do TSE em fevereiro. Azevedo foi ministro da Defesa até março de 2021, até ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro. A escolha do general tem o objetivo, entre outros, de contrapor os questionamentos dos militares sobre a segurança das urnas eletrônicas.


Eis a íntegra da nota do TSE:

Informamos que o TSE está em recesso e o assunto será levado ao presidente quando da retomada das atividades.

Ressaltamos que os questionamentos apresentados em dezembro de 2021 pela comitiva enviada pelo comandante de Defesa Cibernética das Forças Armadas e representante da instituição na Comissão de Transparência das Eleições (CTE), general Heber Portella, tramitam de forma sigilosa a pedido do próprio Exército.

Reforçamos que as Forças Armadas, assim as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal.

Deu no Poder 360

Notícias

TSE divulga resultado da licitação para produção de urnas eletrônicas

 

A vencedora da licitação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a fabricação das urnas eletrônicas das eleições de 2024 é a Positivo Tecnologia. A empresa paranaense assinou contrato no valor de mais de R$ 1 bilhão para produzir 176 mil urnas, além de outros serviços e produtos de manutenção treinamento. O resultado da licitação foi anunciado em 27 de dezembro. Para as eleições de 2022, o grupo Positivo, com sede em Manaus, venceu a licitação para fabricar 225 mil urnas eletrônicas, com o valor total de R$ 577 mil. Entre as principais mudanças na urna eletrônica estão a escolha por baterias do tipo lítio ferro fosfato, que não necessitam de carga e demandam menos custos de conservação, mídia de aplicação do tipo pendrive e o processador que é 18 vezes mais rápido que o modelo de 2015.

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Militares devem apontar sugestões para Urnas Eletrônicas, após reunião no TSE

 

Após horas de conversa sobre as urnas eletrônicas, militares enviados na quinta-feira (2) pelo Exército ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ficaram de retornar com sugestões sobre melhorias no sistema.

Segundo informações obtidas, o grupo formado por cerca de 10 oficiais atua em segurança cibernética e pediu para se encontrar com técnicos do setor de Tecnologia da Informação (TI) do TSE.

De acordo com relatos da reunião, houve várias perguntas dos militares sobre temas relacionados ao funcionamento das urnas, como assinatura de boletins e o envio de dados após o encerramento das eleições.

O secretário de Tecnologia da Informação do tribunal, Júlio Valente, fez apresentação sobre todo processo de votação, desde a inclusão de softwares nas urnas à transmissão de informações.

O grupo do Exército contou que vem estudando todo processo para propor ações de aperfeiçoamento, sem detalhar quais. Ficou combinado que outras reuniões acontecerão.

São fortes as críticas no meio militar que se misturam com as queixas do Planalto sobre a confiabilidade nas urnas. Apesar disso, o clima na reunião, que ocorreu no prédio do TSE, em Brasília, foi de entendimento.

Na semana passada, apesar de não ter formalizado previamente que iria ao Teste Público de Segurança (TPS) das urnas, um representante do Exército, Major Monteiro, especialista do centro de defesa cibernética militar, compareceu ao evento.

Os testes consistiram em uma semana de simulação de ataques às urnas.

A avaliação nos bastidores é que a presença do Exército nas fases de testes das urnas poderia conferir maior legitimidade ao uso dos equipamentos, atenuando a série de desconfianças associada ao uso das urnas.

 

Deu na CNN