Judiciário

“Quem tumultuar no dia da eleição deve ser preso em flagrante” diz TRE do RJ

 

O presidente Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro, desembargador Elton Leme, informou que quem causar tumulto no dia da eleição poderá ser preso em flagrante por crime eleitoral

Segundo ele, “nunca houve uma estruturação formal como agora” para a segurança do pleito.

— O TRE-RJ vai atuar na divulgação de cartazes afirmando que tumultuar a eleição é crime eleitoral. Se um eleitor, por exemplo, causar tumulto por alegar que digitou um número na urna, mas outro apareceu, a ordem é prender em flagrante — disse em entrevista ao jornal O Globo.

— Vemos que os ânimos estão mais exaltados e podem surgir embates naturais — destacou Leme.

Na sequência, citou possíveis condutas criminosas que eventualmente ocorram.

— Mas não é admissível que esse comportamento transborde para uma conduta criminosa. Estamos muito atentos para dar uma resposta exemplar a todos os casos — acrescentou.

Convergências

O discurso do desembargador converge com as falas recentes do ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No final do mês passado, o magistrado externou preocupação não só com o dia da eleição, mas com o que pode acontecer depois do pleito.

Em sinal de aviso, ele disse que a Justiça Eleitoral não vai “se dobrar” aos tons de ameaças e que, entre outras coisas, haverá um grande aparato para que as eleições aconteçam sem intercorrências.

Política

Por 6 votos a 1, TRE-RJ nega registro de candidatura de Daniel Silveira ao Senado

 

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) negou o registro da candidatura de Daniel Silveira (PTB) ao Senado nesta terça-feira, 6. O parlamentar foi derrotado por 6 votos contra um. Silveira foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em março, a oito anos e nove meses, em regime fechado, por crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo e por organizar atos considerados antidemocráticos.

Na ocasião, nove ministros acompanharam o voto de Alexandre de Moraes. Além da pena, Silveira foi condenado a pagar uma multa no valor de R$ 200 mil. No mês passado, o parlamentar utilizou uma rede social da esposa e divulgou um vídeo com ataques direcionados à Moraes.

Ele também ironizou o senador, e ex-jogador, Romário (PL), seu principal adversário na disputa eleitoral – em declarações e publicações, Silveira costuma dizer que o parlamentar do PL não é bolsonarista e não defende pautas caras ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Apenas o desembargador Tiago Santos Silva votou contra a anulação da candidatura. O julgamento começou na última quinta-feira, 1, e foi retomado nesta terça-feira. Silveira recebeu um indulto presidencial e, por isso, não cumpriu a pena.

No entanto, seis desembargadores consideraram que o indulto não anula os efeitos secundários da condenação, ou seja, a suspensão de seus direitos políticos – de acordo com a Lei da Ficha Limpa, ficará inelegível o agente público condenado em órgãos colegiados, isto é, a partir da segunda instância do Poder Judiciário. Apesar do veredito do TRE-RJ, Daniel Silveira ainda pode recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Deu na Jovem Pan

Política

Inelegível: Justiça rejeita candidatura de Gabriel Monteiro a deputado federal

 

O colegiado do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) decidiu nesta última quarta-feira (31) indeferir o registro de candidatura a deputado federal do ex-vereador da capital fluminense Gabriel Monteiro (PL). A decisão foi tomada com o voto favorável de seis dos sete desembargadores eleitorais e um voto contrário.

O indeferimento se dá em razão da cassação do mandato na Câmara do Rio por quebra de decoro parlamentar. O ex-vereador passa a ser considerado inelegível, uma vez que foi destituído por 48 votos a dois em uma votação realizada no dia 18 de agosto.

Ex-policial militar e youtuber, Gabriel Monteiro respondeu por quebra do decoro parlamentar perante os pares por três motivos: encenação com uma menor de idade em um shopping, agressão contra um morador de rua convidado para a encenação de um roubo na Lapa e relação sexual gravada em vídeo com uma menor de idade, que posteriormente teve as imagens vazadas na internet.

A defesa dele sustentou no dia da cassação que a encenação com a adolescente no shopping foi consentida pela mãe da jovem, que a gravação com o morador de rua era um experimento social e que ele teria sido agressivo, e que o vereador não sabia que a menina com quem se relacionava era menor de idade.

Na época, a defesa do ex-parlamentar negou as acusações e afirmou que seus ex-assessores trabalham para a “máfia do reboque”, que teria sido denunciada por ele.

Deu no Conexão Política

Política

TRE-RJ proíbe Daniel Silveira de ter acesso ao fundo eleitoral

 

A Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro decidiu, nesta quarta-feira, 24, que o deputado federal Daniel Silveira não tem direito aos recursos dos fundos eleitoral e partidário do PTB, legenda na qual o parlamentar é filiado e concorre a uma vaga no Senado Federal.

Por decisão dos juízes do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) foi unânime e atendeu a um argumento da Procuradoria Regional Eleitoral, que sustenta que Silveira teve os direitos políticos suspensos com a condenação do Supremo Tribunal Federal (STF).

O TRE-RJ determinou ainda a devolução dos recursos que já foram repassados e o PTB deve pagar uma multa de 10% sobre os valores que venham a ser repassados para a candidatura do deputado. Ainda existe uma ação que tramita no Ministério Público Eleitoral e pede a impugnação do registro de candidatura de Silveira.

O argumento é também o de que ele estaria com os direitos políticos suspensos. A defesa contestou esta ação de impugnação e os advogados argumentam que os direitos políticos do deputado estão em dia e permanecem por conta do induto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Pela redes sociais, Paola Silveira, esposa de Daniel Silveira e candidata à Câmara dos Deputados, disse que a decisão do TRE “passou longe de qualquer legalidade” e também alegou que a “estrutura do sistema” está contra seu marido.

Informações da Jovem Pan