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Toyota suspende venda da Hilux e SW4 por fraude em motores a diesel

 

Uma bomba caiu no mundo automotivo do mundo. A Toyota anunciou fraudou testes de certificação de três famílias de propulsores e, por consequência disso, decidiu suspender totalmente a comercialização de pelo menos 10 modelos equipados com motores a diesel. Dentre eles, a Hilux e a SW4.

A Toyota Industries Corporation, responsável pelo desenvolvimento dos motores, usou um software durante os testes de certificação que era diferente daquele adotado na produção em série dos motores. O objetivo da manobra era alcançar “valores de potência e desempenho que parecessem mais suaves e com menos variação”.

Ao todo, 10 modelos utilizam os motores afetados em todo o mundo. A lista inclui Land Cruiser 300, Hiace, Innova e Lexus LX500D, além de modelos conhecidos no Brasil como Hilux e SW4. Em nota, a Toyota afirmou que veículos envolvidos “atendem aos padrões de potência do motor” e que não há necessidade de parar de usar os motores ou veículos. Mesmo assim, a empresa decidiu parar de comercializar – pelo menos por enquanto – os veículos afetados.

O Ministério dos Transportes do Japão disse em comunicado que ordenou que a Toyota Industries resolvesse sua má gestão nos testes de motores, acrescentando que realizaria inspeções e aplicaria penalidades. “A fraude é um ato que mina a confiança do usuário e abala os próprios alicerces do sistema de certificação automotiva”, afirmou o ministério.

Porta-voz da Toyota explicou que as irregularidades dizem respeito à “suavização” das curvas de potência e torque, de modo que não há qualquer declaração exagerada de potência, torque ou outros valores relacionados ao trem de força. “Além disso, isto não tem qualquer impacto nas emissões ou na segurança dos veículos afetados”, garantiu.

Deu no Estadão

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Investigação indica que famosa fabricante de carros fraudou testes de segurança há décadas

Shutterstock.

 

A Toyota pode estar vivendo uma das maiores crises em sua história. Isso porque fabricante subsidiária Daihatsu, especializada nos pequenos ‘kei cars’, está sendo investigada por fraudar testes de segurança, que afetam não só veículos vendidos no Japão, como em outras partes do mundo.

Tudo começou em abril, quando a própria Daihatsu, através de um relatório de denúncia, descobriu que testes estavam sendo conduzidos de maneira errada. A montadora, então, relatou às agências reguladoras japonesas e interrompeu a produção dos modelos afetados.

De acordo com o relatório, a fraude estava acontecendo nos testes de colisão lateral contra postes (código UN-R135) realizados em 88.000 veículos, em sua grande parte vendidos com o emblema da Toyota. Porém, a notícia recente é que as irregularidades também afetam modelos da Mazda, Perodua e Subaru.

Um exemplo de carro que estava sendo fraudada é a versão asiática do Yaris Sedan e o Yaris Cross, que está cotado para vir ao Brasil em 2024. Os dois tiveram suas produções suspensas. Em maio, um mês após a descoberta do escândalo, a Daihatsu suspendeu a produção do Toyota Raizen e do seu ‘irmão gêmeo’ Daihatsu Rocky.

Com a descoberta das fraudes a própria Toyota iniciou uma investigação interna, que acabou descobrindo que os testes estavam sendo manipulados, e fugindo dos padrões estabelecidos. Mas a realidade é que essa era apenas a ponta do iceberg.

As investigações descobriram que a Daihatsu vinha fraudando testes há muito mais tempo. Descobriu-se que as os airbags testados em modelos como o Toyota Townace e Pixis Joy e o Mazda Bongo eram diferentes dos que eram vendidos ao público.

Também há evidências de relatórios falsos sobre testes de impacto dos encostos de cabeça e sobre a velocidade de impacto de algumas provas. A investigação também averiguou que existem fraudes que ocorreram para um modelo específico — e já fora de circulação — que data o ano de 1989, além de descobrir que os casos de fraude ficaram mais frequentes a partir de 2014.

Agora, o Ministério de Transportes do Japão também realizará uma investigação in loco nesta quinta-feira (21). Makoto Kaiami, presidente do comitê de investigação de terceiros, diz acreditar que a Toyota não sabia da má conduta da subsidiária e que a Daihatsu estava tentando superar suas próprias expectativas.

Fonte: Quatro Rodas.

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‘Melhor Corolla de todos’ chega ao Brasil e será para poucos; veja detalhes

 

A Toyota usou o Festival Interlagos, evento com ares de ‘novo Salão do Automóvel’, para apresentar oficialmente aos jornalistas o GR Corolla, hatch esportivo que vai rivalizar com o Honda Civic Type R no Brasil e que tem tudo para ser o ‘melhor de todos os Corollas’ já lançado por aqui.

Disponível em duas versões (Core, de R$ 416.990 e , Circuit, de R$ 461.990), é inédito pelo fato de que, primeiramente, não é um sedã ou um SUV (as duas carrocerias que, até o momento, são comercializadas no Brasil), tem o desempenho como atributo principal – e igualmente inédito. São 99 unidades e as primeiras já estão no Brasil (sempre importadas do Japão).

Ao todo cerca de 40 unidades já estão no país. Segundo a Toyota, mais de 99 compradores estão na fila e a marca já tenta trazer mais ao país.

Como é o GR Corolla

Tração: A potência é entregue nas quatro rodas e pode ser ajustada eletricamente para dividir entre 60/40, 50/50 ou 30/70. Ou seja, é possível que este hatch tenha mais tração dianteira, seja equilibrado entre os dois eixos, ou tenha mais tração na traseira.

Mais leve: A Toyota não se preocupou apenas em colocar muita potência dentro do cofre do motor, mas de otimiza-la aliviando peso. Por isso, o GR Corolla tem capô e painéis das portas dianteiras de alumínio. Isso foi feito porque, para receber o sistema de tração integral (4×4 sob demanda), o carro ficou 85,7 kg mais pesado do que o Corolla hatch convencional, que é vendido no exterior. Para os engenheiros que tiveram o prazer de envenenar o modelo, toda a ajuda para redução de peso é bem-vinda.

Mais resistente: Produzido sobre a plataforma TNGA-C, que é a modular para os carros da marca, o GR Corolla tem mais pontos de solda na carroceria e uso de adesivo estrutural (sim, algumas partes do seu carro são ligadas por um adesivo). Com isso, a marca aumentou a rigidez estrutural do modelo.

Suspensão: é independente nos dois eixos, McPherson na frente, e multilink atrás. O sistema foi melhorado com barras estabilizadoras e amortecedores com molas integradas (coilover) e diferencial de escorregamento limitado.

Freios: a Toyota ainda apostou em modelos a disco ventilados nas quatro rodas. Na frente, eles têm 356 mm de diâmetro e na traseira 297 mm, ou o equivalente a 14″ e 11,7″, respectivamente. Com um kit de carroceria com alargadores de rodas, para-choque com difusor e três saídas de escape integradas e na dianteira a grade em formato de colmeia, o carro é tão agressivo quanto poderia.

Os alargadores são responsáveis por cobrir as rodas de 18 polegadas que usam pneus de medida 235/40R18 e tem entradas de ar funcionais dispostas na parte frontal.

Por dentro a Toyota não ousou. O carro é simples, funcional, mas bem equipado. Os bancos esportivos são o que há de mais chamativo ao lado do símbolo “GR” grafado no volante e no painel de instrumentos virtual de 12,3″.

Toyota também investiu em segurança, como fez com a linha 2023 de Corolla e Corolla Cross aqui no Brasil. O GR Corolla traz o Toyota Safety Sense 3.0, que inclui frenagem autônoma de emergência com alerta de colisão frontal e detecção de pedestres, alerta de saída de faixa com correção no volante e assistente de centralização de faixa.

Esse último serve para, mesmo quando se está dentro da faixa de rodagem, manter o carro totalmente centralizado, é o sistema que o Honda City trouxe na nova geração na versão mais completa Touring.

Deu na CNN

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Toyota lança o bZ4X, veículo elétrico para competir com a Tesla

 

 

A Toyota quer entrar na briga com a Tesla na produção de veículos elétricos. O primeiro modelo de bateria da montadora japonesa deverá chegar ainda neste ano ao mercado mundial.

Chamado de bZ4X, ele é um veículo utilitário esportivo compacto projetado em parceria com a também japonesa Subaru. O preço inicial é de US$ 42 mil (R$ 200 mil, sem impostos).

As baterias de íons de lítio e 355 volts conseguem chegar aos 80% de carga em 30 minutos. O alcance varia, sendo próximo dos 500 quilômetros na versão com tração dianteira.

A montadora aposta na durabilidade da nova bateria. De acordo com a Toyota, mesmo depois de dez anos de uso, ou 240 mil quilômetros rodados, a célula ainda terá 90% de sua carga máxima mantida.

O teto solar opcional é outro trunfo do bZ4X. Ele pode gerar o equivalente a 1,8 mil quilômetros de energia, além de quebrar um galho quando você estaciona em uma vaga sem carregador elétrico.

A Toyota pretende se tornar totalmente neutra em carbono até 2050. Para isso, já prepara outros seis veículos da família bZ, que serão lançados até 2025.

Em dezembro do ano passado, o CEO da Toyota, Akio Toyoda, disse que a empresa investiria US$ 35 bilhões em veículos elétricos a bateria. Até 2030, a montadora quer vender 3,5 milhões de veículos elétricos.

 

Tecnologia

Toyota acredita que carros a hidrogênio podem “matar” o mercado de gasolina

Multinacional Toyota acredita que carros a hidrogênio podem “matar” o mercado de gasolina

 

A Multinacional Toyota afirmou novamente que os carros a hidrogênio podem extinguir o mercado de gasolina, tendo em vista que, além de mais sustentáveis, geram diversas vantagens aos condutores.

Mesmo que o hidrogênio seja uma fonte que pode ser proveniente de fontes renováveis, não significa que se trata de uma solução totalmente renovável, como acontece com o Mirai, carro à célula de combustível que a multinacional Toyota começou a vender em Portugal este ano.

Todavia, a montadora japonesa, que vem buscando explorar diversos caminhos em termos de soluções de mobilidade, como o uso de carros a hidrogênio, acredita que se pode reduzir muito as emissões de gases poluentes se, no lugar da gasolina, os consumidores começarem a utilizar motores a combustão com hidrogênio.

A tecnologia de um motor de combustão que não utiliza gasolina e sim hidrogênio ainda está na fase de evolução e testes. Apesar de não ser uma novidade, a BMW, por exemplo, desenvolveu o Hydrogen 7 entre 2005 e 2007, assente nos mesmos princípios.

Entretanto, o Toyota Corolla Sport, com esse tipo de mecânica, já está entrando em alguns eventos de automobilismo no país de origem da marca, com emissões de poluentes praticamente nulas Este mês, também, a multinacional apresentou o GR Yaris com motor de combustão a hidrogênio.

Os experimentais GR Yaris e Corolla Sport utilizam o mesmo motor G16E-GTS, 1.6 litros de 3 cilindros em linha, que se encontra instalado no GR Yaris, mas com sistemas de alimentação e de injeção de combustível adaptados para utilizar hidrogênio no lugar da gasolina.

 

Vantagens dos carros a hidrogênio em relação aos movidos a gasolina

Segundo a multinacional Toyota, que fez o Fórum Kenshiki em Bruxelas no início deste mês, com o intuito de apresentar as novidades do grupo (como a Lexus), o hidrogênio entra em combustão de forma mais rápida do que a gasolina, o que resulta em uma resposta melhor do motor, ao mesmo tempo, em um bom desempenho ambiental, sem descartar as sensações acústicas que são uma característica única dos motores a combustão interna.

Entre as vantagens, está a oportunidade de levar uma tecnologia que permite uma redução enorme de emissões de carbono em áreas onde se prevê uma instalação tardia de energias renováveis. Os carros a hidrogênio, além do abastecimento rápido, possuem uma tecnologia requerida muito mais econômica em comparação com a gasolina.

 

Toyota dará fim aos carros a combustão até 2035

Por outro lado, a aposta representa um desafio na distribuição de hidrogênio, além de levar em consideração que a produção desta energia não é livre de emissões, dependendo de como é realizada a eletrólise.

No que diz respeito ao futuro nos países europeus, a multinacional Toyota garante que dará fim à fabricação de veículos com motores a combustão interna até 2035, seja qual for a energia utilizada. Para isto, planeja começar a vender apenas carros elétricos, por células de combustível ou por carregamento externo, cujos módulos de segunda geração, mais leves e compactos, começarão a ser produzidos em Bruxelas.

 

Deu no CGP

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Toyota lança seu primeiro carro 100% elétrico; Veja como ficou

 

Desde muito cedo, a Toyota apostou na eletrificação de seus carros, apresentando o híbrido Prius ainda 1997. Hoje, o modelo é um dos mais conhecidos – e econômicos – da marca, que expandiu esse tipo de propulsão para grande parte de sua linha, incluindo Corolla, Corolla Cross e RAV4 para ficar apenas nos modelos vendidos no Brasil.

A divisão brasileira da Toyota começou a desenvolver ainda em 2015 um sistema de propulsão híbrida que, no lugar do motor a combustão movido por gasolina, pode ser abastecido com etanol, combustível renovável.

A tecnologia passou a ser oferecida ao público em 2019 no Corolla e também é uma opção para quem deseja o SUV Corolla Cross. Segundo a empresa, a venda das versões híbridas flex já responde por cerca de 20% das vendas de ambos os carros.

Mesmo com seu protagonismo global em carros híbridos, a Toyota parecia relutante em entrar para o segmento dos veículos 100% elétricos.

Apesar de ter vários produtos mesclando um motor de combustão interna a um elétrico, em vários tamanhos e propostas diferentes ao redor do mundo, ela nunca havia lançado um modelo movido apenas pela energia elétrica armazenada em baterias. Agora isso mudou.

 

Toyota bZ4X

 

Nascido com um conceito apresentado na China no início de 2021, o Toyota bZ4X teve os primeiros detalhes revelados. Agora sabe-se que a novidade começará a chegar ao mercado norte-americano ainda em novembro, sendo esperado para dezembro na Europa e até o meio de 2022 para outros países, como o Japão e a China. Os preços devem ser confirmados apenas com o início da comercialização.

A Toyota divulgou alguns detalhes do bZ4X que até justificam tamanha espera para a empresa revelar seu primeiro elétrico. Primeiramente, seu nome: bZ é a nova família de elétricos da marca, chamada de Beyond Zero, e a empresa prometeu ao menos mais seis modelos dentro dessa linha até 2025. O 4X vem da possibilidade de o SUV contar com tração integral.

O bZ4X é o primeiro produto construído sobre a nova plataforma e-TNGA da empresa, derivada da TNGA encontrada no atual Corolla, mas foi adaptada para veículos 100% elétricos num desenvolvimento que foi feito em parceria entre a marca e a Subaru.

Não é a primeira vez que as duas se unem para um desenvolvimento em conjunto, uma vez que os pequenos esportivos Toyota 86 e Subaru BRZ são frutos do esforço em conjunto das marcas.

Indo para o carro em si, o Toyota bZ4X tem um porte muito similar ao de um RAV4 atual, mas seu visual é mais vincado e moderno, algo que a empresa batizou de “tubarão cabeça de martelo”, por conta das linhas mais achatadas na dianteira.

 

 

Ele tem 4,69 metros de comprimento, 1,86 m de largura, 1,65 m de altura e 2,85 m de entre-eixos. O peso na configuração de entrada é de 1.920 kg, contra 2.005 kg na mais completa.

E isso nos leva ao coração do carro. O Toyota bZ4X é alimentado por um conjunto de baterias de 71,4 kWh. O modelo tem um motor elétrico único no eixo dianteiro que entrega 150 kW (204 cv) de potência e 27,2 kgfm de torque. Segundo a marca, essa versão tem até 500 km de autonomia e consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 8,4 segundos.

A mais cara tem um segundo motor acoplado ao eixo traseiro. Além da tração integral, cada motor entrega 80 kW de potência, para um total de 160 kW (214 cv), além de 34,2 kgfm. A autonomia cai para 450 km, mas a aceleração é cumprida em 7,7 segundos. Ambos têm a velocidade máxima limitada a 160 km/h.

O conjunto é competitivo dentro do segmento de SUVs elétricos. Mas até aí, era a obrigação da Toyota entregar um modelo que estivesse a par dos rivais. No entanto, a marca de origem japonesa foi além, não só no visual externo.

Por dentro, a cabine tem elementos bem futuristas, como a opção de volante em forma de manche. Assim como nos aviões, a peça não está ligada fisicamente à caixa de direção, a operação é feita por fios, sensores e atuadores.

 

 

Para a comodidade do motorista, o carro traz um sistema que permite ao carro realizar manobras de estacionamento de forma autônoma, eliminando a necessidade de se fazer baliza.

O Toyota bZ4X também contará com o Toyota Safety Sense, conjunto de sistema de auxílio à condução que inclui equipamentos como frenagem autônoma de emergência e assistente de manutenção de faixa.

Outro destaque do novo SUV elétrico da Toyota é a adoção de um painel de captação de energia solar instalado no teto do bZ4X. A ideia não é inédita, sendo que o Nissan Leaf chegou a adotar algo parecido – em menor proporção – na primeira geração.

No SUV, a marca promete a capacidade de prover até 1.800 km de autonomia em uso típico anualmente (cerca de 12.000 km por ano). Isso é o equivalente a 4 recargas completas do modelo mais potente.

Enquanto os principais mercados globais receberão a novidade entre o final de 2021 e o início do ano que vem, o Brasil ainda deve demorar a receber o Toyota bZ4X, pois a demanda e a estrutura para carros elétricos ainda não está tão desenvolvida. Por aqui, a empresa deve seguir apostando na eletrificação de sua linha com modelos híbridos flex.