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Manobra do PT emperra privatização de terreno para criação de empreendimento nas Rocas; projeto prevê 120 empregos

Terreno espremido localizado nas Rocas, na Zona Leste da capital potiguar - Foto: Maps / Reprodução

 

Uma manobra de vereadores do PT travou a análise de um projeto na Câmara Municipal de Natal que prevê a privatização de um terreno da prefeitura localizado no bairro das Rocas, na Zona Leste da capital potiguar. A proposta estava prestes a ser aprovada no plenário da Câmara na última quarta-feira (3) quando a vereadora Brisa Bracchi (PT) apresentou três sugestões de mudanças no texto (emendas). Com isso, o projeto saiu da pauta de votação e deverá retornar às comissões.

O terreno tem 908 metros quadrados e fica espremido em uma quadra localizada entre as ruas Feliciano Dias e Rodrigues Dias, por trás de um motel. Atualmente, a área está abandonada e abriga uma espécie de lixão a céu aberto. Ele está entre outros dois terrenos privados. O pedido para a privatização partiu de empresários que pretendem construir um supermercado na região. A estimativa é que o empreendimento gere em torno de 120 empregos para moradores do bairro das Rocas.

Inicialmente, a proposta aventada era que o terreno fosse cedido à iniciativa privada em troca de investimentos em uma creche localizada na área. Porém, a prefeitura optou por fazer uma licitação – que só vai acontecer se a Câmara Municipal der a autorização. Nessa licitação, qualquer um poderá participar. Para obter o terreno, os empresários deverão pagar um lance, que ainda terá valor definido posteriormente.

Presidente da sessão na hora que o projeto foi retirado de pauta, o vereador Raniere Barbosa (União Brasil) criticou a oposição por retardar a análise do projeto.

“É incrível a forma doutrinária, pequena, de quem não quer desenvolver a cidade. João Pessoa é o que é hoje porque destravou. Esses que se dizem ideológicos atrasam nossa cidade, atrasam o desenvolvimento de Natal. Vamos cumprir o Regimento, mas mostrar quem quer ver o desenvolvimento de Natal, quem quer apenas fazer uma política ideológica e de atraso, arcaico, na nossa cidade”, enfatizou Raniere.

O vereador fez críticas à governadora Fátima Bezerra, que é do mesmo partido de Brisa Bracchi, e afirmou que o “natalense está vendo” os problemas da gestão do PT. “Se Deus quiser, vai nas urnas dizer democraticamente que Natal merece ser resgatada e não deixada nas mãos desse pessoal. Fica aqui fica minha indignação. Parabéns a vocês da esquerda. Continuem com essa forma arcaica e retrógrada de fazer política em Natal”, destacou.

Deu no Portal da 98

Notícias, Polícia

Vândalos do MLB derrubam muro e invadem terreno onde funcionava o Diário de Natal

 

Vândalos do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) derrubaram o muro de um imóvel, na avenida Deodoro da Fonseca, em Petrópolis, na zona Leste de Natal, e ocuparam o terreno. A ação ocorreu durante a madrugada desta segunda-feira (29) e contou com a participação de dezenas de pessoas, como mostram imagens gravadas pela vizinhaça. A área invadida fica onde funcionava o antigo prédio do Diário de Natal.

A ação ocorreu por volta da 1h30 da madrugada. Vizinhos acordaram com o barulho. Os relatos dão conta que três ônibus transportaram os integrantes do MLB.

O local invadido foi anunciado pelo próprio MLB nas redes sociais. De acordo com o movimento, mais de 60 famílias em situação de vulnerabilidade foram mobilizadas para o espaço.

Segundo o MLB, a ocupação é uma resposta a tentativas de negociação que não tiveram sucesso com a Prefeitura do Natal e o Governo do Estado. As lideranças afirmam que as famílias estavam em um prédio alugado pela Prefeitura que carecia de estrutura.

veja o Vídeo da Invasão criminosa dos vandalos do MBL :

Com informações da Tribuna do Norte

Notícias

Invasores de terra oferecem terreno atrás do Palácio da Alvorada por R$ 19 milhões

Lascou: invasores de terras estão oferecendo terreno atrás do Palácio da Alvorada por R$ 19 milhões

 

Três homens são acusados de anunciar a venda de terreno público de 51 hectares, localizado atrás de uma das residências oficiais da Presidência da República, no Distrito Federal, por R$ 19,8 milhões.

A 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), denunciou o trio por grilagem de terras em relação ao lote que fica nas proximidades da Granja do Torto.

No último dia 29 de junho, a 5ª Vara Criminal de Brasília recebeu a denúncia da 2ª Prourb e deferiu o pedido de medidas cautelares para impedir o trio de entrar na área que tentou vender por meio do anúncio milionário ilícito.

O juiz Fellipe Figueiredo de Carvalho proibiu os três homens de acessarem o terreno ou de realizarem qualquer visita acompanhada de supostos interessados na aquisição do lote. Um dos réus, que mora na região, só pode permanecer nos limites da casa dele, de acordo com a decisão judicial.

O magistrado também determinou a retirada do anúncio ilegal de venda do terreno, veiculado em site especializado.

Veja como era a propaganda:

Imagem colorida de anúncio de terreno feito em site

Os acusados de tentar comercializar a área pública são um morador da região, um corretor de imóveis e o dono de uma imobiliária.

Segundo a 2ª Prourb, os três queriam vender a área pública, de propriedade da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), por “estratosférica quantia” de R$ 19,8 milhões.

De acordo com as investigações, o homem que possui uma casa na região se apresentou como titular de direitos e da propriedade do terreno ao entrar em contato com um dos corretores. Aliado ao dono da imobiliária em que trabalha, o profissional anunciou a venda da área, que, na verdade, pertence à Terracap.

A terra alvo dos grileiros é pública, e os três tinham conhecimento disso, segundo a denúncia da 2ª Prourb, já que nenhum possuía título legítimo sobre o terreno.

A Promotoria destacou que dois dos réus são profissionais do ramo imobiliário, por isso sabem dos requisitos necessários para criação ou anúncio de empreendimento de parcelamento do solo para fins urbanos.

“Belíssimo condomínio”

Para tentar fisgar potenciais compradores, o anúncio na internet dizia que a área estava “disponível” para “investir ou construir um belíssimo condomínio fechado” e que era “ideal para investidores ou construtoras”.

A divulgação era enganosa e ilegal, porque nenhum dos três envolvidos possui, de fato, o título legítimo de propriedade do imóvel, muito menos qualquer autorização para parcelamento, de acordo com a 2ª Prourb.

Segundo a denúncia aceita pela Justiça, os homens “queriam se tornar milionários por meio da usurpação do patrimônio público do Distrito Federal”.

Outro fato que impediria futuras construções no terreno é que a região abriga uma nascente do Córrego Ribeirão do Torto, de forma que parte do lote trata-se de área de preservação permanente (APP).

É crime ambiental destruir uma APP para fins comerciais, uma vez que a lei só permite intervenção nessas regiões para obras essenciais, de interesse social ou de baixo impacto ambiental.

Créditos: Metrópoles.

Cidade

TCE quer desapropriar terreno privado de moradores do Luciano Barros

Mais um absurdo está prestes a acontecer na cidade do sol.

A disputa judicial envolvendo o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE) e alguns moradores do Edifício Luciano Barros, localizado na Avenida Getúlio Vargas, no bairro de Petrópolis, parece estar longe do fim. Recentemente, o TCE-RN conseguiu, via judicial, o direito de ocupar um terreno nos fundos do edifício residencial, que está situado ao lado do prédio sede da Corte de contas do Estado, e tem hoje um dos metros quadrados mais caros da cidade.

Em mais uma tentativa de manter o seu bem privado, os moradores do Edifício Luciano Barros estão divulgando nas redes sociais um vídeo contando a história da disputa, e demonstrando a insatisfação com o modo com que o TCE vem agindo, utilizando de dinheiro público, para “ocupar um dos metros quadrados mais caros de Natal, com o cidadão pagando a conta“. Segundo o vídeo, o “TCE acionou a justiça porque quer ocupar uma área particular pelo capricho de ampliar seus espaços, ignorando o direito privado“.

Entenda o caso

O terreno é uma área privada, de propriedade de alguns moradores do Edifício Luciano Barros, e é utilizado por eles como estacionamento e acesso ao prédio. Contudo, a administração do TCE-RN deseja se apropriar do espaço para dar prosseguimento a um ambicioso projeto de ampliação das instalações do Tribunal.

A disputa começou quando o então governador interino, Fábio Dantas, autorizou, em decreto, a desapropriação através de um ato monocrático, ainda em 2015, tirando a posse do terreno das mãos de seus proprietários de fato e de direito, e transferindo-a para o TCE, sob a justificativa de que a área é considerada de “interesse público”, tendo o TCE depositado em juízo o valor de R$ 1.759.554,00, como pagamento pelo terreno, mesmo sem o interesse na venda por parte dos proprietários, que não aceitaram o negócio.

A disputa já envolve quatro ações judiciais: uma de desapropriação, duas ordinárias e uma ação popular. A recente decisão que autorizou a ocupação do terreno pelo TCE partiu da ação de desapropriação.

Até o Jornalista Alexandre Garcia entrou na polêmica, e desceu o verbo na questionável desapropriação do valorizado terreno, situado na área mais nobre da cidade .
veja no vídeo :