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Mortos após terremoto na Turquia e na Síria se aproximam de 40 mil

Brasil envia ajuda para Turquia

 

O último balanço de vítimas do terremoto de magnitude 7,8 que atingiu o sul da Turquia e noroeste da Síria aponta que o número de mortos pela tragédia se aproxima de 40 mil: 39.106. Ao todo, a Turquia conta 35.418 mortos e a Síria, 3.688. As busca por desaparecidos e resgate de sobreviventes continuam, o que gera expectativa de que o contingente de vítimas continue a crescer aceleradamente, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

Na segunda e na terça-feira, as forças de segurança que atuam na região conseguiram encontrar pelo menos cinco pessoas com vida nos escombros na Turquia: um casal sírio de Antakya, uma das cidades mais afetadas pelo terremoto, que passou quase 210 horas nos escombros; dois irmãos que ficaram 198 horas presos aos destroços; e uma mulher na província de Hatay, que ficou presa nas ruínas por pouco mais de sete dias, 179 horas. Apesar dessas situações, chamadas por muitos de “milagres”, as possibilidades de encontrar sobreviventes nos edifícios que desabaram são quase nulas.

Diante deste contexto, a ONU fez um apelo nesta quarta-feira, 15, por doações para ajudar a enfrentar as “imensas necessidades” de milhões de pessoas sem moradia ou alimentos na região. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu aos Estados-membros da organização que contribuam “sem demora” com US$ 397 milhões para assegurar “a ajuda humanitária da qual precisam desesperadamente quase cinco milhões de sírios”, começando por “abrigo, atendimento médica e alimentos”.

Com informações da EFE

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Terremoto na Turquia é o pior desastre natural em 100 anos na Europa, diz OMS

Trabalhos de resgate seguem mais de uma semana após o terremoto que atingiu a Turquia e a Síria

 

A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou, nesta terça-feira (14), que o terremoto na Turquia e na Síria é a “pior catástrofe natural” em 100 anos na Europa.

“Estamos testemunhando o pior desastre natural na região da Europa em um século e ainda estamos medindo sua escala”, disse Hans Kluge, diretor da organização para a região (que abrange 53 países, incluindo Turquia e países da Ásia Central), em entrevista coletiva.

“Seu verdadeiro custo ainda não é conhecido e levará muito tempo e esforço para se recuperar e curar”, disse ele.

Até o momento, o número de mortos passou de 37 mil, sendo 31.974 vítimas na Turquia e mais de 5.800 na Síria. O responsável da ONU afirma que esse número “provavelmente aumentará ainda mais”.

O socorro médico de emergência, composto por três aviões e material para atender 400 mil pessoas, é a maior operação realizada pela divisão europeia da OMS em seus 75 anos de existência.

Segundo Hans, cerca de 26 milhões de pessoas “precisam de assistência humanitária”  nos dois países. Estima-se que dezenas de milhares de famílias estão vivendo ao relento e estão expostas às baixas temperaturas do inverno na região.

Dados da Unicef indicam que mais de sete milhões de crianças foram afetadas pelo terremoto do dia 6 de fevereiro.

Deu no R7

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Mortos na Turquia e na Síria passam de 35 mil com expectativa de aumento

terremoto turquia

 

O número de mortos do terremoto de 6 de fevereiro na Turquia e Síria chega a 35.224, de acordo com os dados oficiais atualizados nesta segunda-feira, 13. O terremoto de 7,8 graus de magnitude provocou 31.643 mortes no sul da Turquia e outros 80 mil ficaram feridos, informou a Autoridade de Gestão de Desastres e Emergências (AFAD).

As autoridades sírias registram 3.581 óbitos na Síria, enquanto 35.218 pessoas ficaram feridas. A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que mais de 215 mil mulheres grávidas foram afetadas pelos terremotos nos dois países, dentre as quais muitas darão à luz no próximo mês. Apesar da esperança dos resgates, a estimativa é de um grande aumento na contagem de mortos.

A ONU advertiu que o número de mortes pode “dobrar”. O geofísico Ahmet Ovgun Ercan, professor da Universidade Técnica de Istambul estimou que 155 mil corpos podem estar soterrados nos escombros na Turquia. Na Síria, tanto o governo, como a organização de socorristas Capacetes Brancos, deixaram de atualizar os balanços de mortos e feridos.

Outras fontes citam números mais elevados, como o denominado Governo de Salvação, da aliança islâmica Organismo da Libertação do Levante, que controla boa parte da província noroeste síria de Idlib, último bastião opositor local. Segundo o grupo, nas regiões em que mantém domínio, há mais mortos do que os Capacetes Brancos reportam em todas as aras rebeldes. As autoridades turcas informaram que cerca de 158 mil pessoas foram evacuadas para outras províncias.

Deu na Jovem Pan

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Avião da FAB chega ao Brasil com 17 sobreviventes do terremoto na Turquia

 

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que o governo federal usou para levar ajuda humanitária à Turquia regressou hoje (12) ao Brasil. A aeronave trouxe a bordo 17 pessoas que sobreviveram ao terremoto que atingiu parte da Turquia e da Síria na última segunda-feira (6).

Quatro crianças integram o grupo de nove brasileiros e oito estrangeiros que desembarcou nesta madrugada na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. A repatriação dos brasileiros foi coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), que aproveitou o voo de volta do KC-30 da FAB.

Equipe de resgate

Logo após os fortes tremores de terra que chegaram a atingir 7,8 na escala Richter, o governo brasileiro acionou a Aeronáutica para que levasse à Turquia uma equipe de brasileiros especializados em resgate urbano e socorro a vítimas de desastres naturais.

Os 42 profissionais brasileiros, incluindo bombeiros, agentes de saúde e da Defesa Civil, chegaram à capital turca, Ancara, na noite da última quarta-feira (9). Eles devem permanecer por ao menos duas semanas no país prestando apoio humanitário à população que, além das consequências do terremoto, enfrenta um inverno rigoroso, com temperaturas abaixo de zero.

Desespero e correria

Segundo a FAB, o resgate das 17 pessoas trazidas ao Brasil contou com a ajuda de outros cidadãos que permanecem na Turquia, incluindo brasileiros. Ainda de acordo com a Aeronáutica, entre os nove brasileiros, há uma mulher, grávida, identificada como Fernanda Lima.

“Quando eu entendi que aquela situação não era habitual, comecei a gritar para meu marido e meu filho acordarem. Então, arranquei o meu filho do berço, dei na mão do meu marido e falei: corre, que isso é um terremoto. Salva a vida dele! Me deixa, vai na frente com ele! E foi só o tempo da gente sair de casa. Quando saímos de casa, nós a vimos desabar. Perdemos tudo”, relatou Fernanda aos militares da FAB.

O professor Guilherme Brito, de 22 anos de idade, também integra a lista de brasileiros repatriados. Entrevistado por uma equipe da TV Brasil que viajou a Ancara a convite da FAB, Brito contou que tinha acabado de chegar à cidade de Adana para participar de um intercâmbio estudantil quando foi surpreendido pelo terremoto que, segundo fontes dos governos turcos e sírio, já matou ao menos 33 mil pessoas.

“Eu tinha acabado de chegar. Estava bem cansado, mas muito feliz. Jantei, fui dormir e, por volta de 4h da manhã, senti tudo tremer”, contou Brito. Segundo o estudante, pouco depois, houve um segundo tremor, ainda mais forte, que o fez correr para a rua. Brito lembra de, ao chegar na rua, olhar e ver ao menos três prédios próximos caídos e muitos outros com rachaduras graves. Além disso, segundo ele, fazia muito frio, o que pode ter causado a morte de muitas pessoas presas em meio aos escombros. Segundo Brito, os termômetros marcavam em torno de 3 graus Celsius (°C), mas a sensação térmica era de -1°C.

“Começamos a andar pelas ruas com um amigo turco, e ele nos alertou para que não andássemos por ali porque havia risco de demolir, de cair. Acabei decidindo não ficar [na Turquia] justamente por isso. Minha ideia era ajudar, mas percebi que aquela zona ainda era de risco, embora não fosse uma área tão afetada. O medo começou a tomar conta”, disse Brito sobre porque decidiu pedir ajuda das autoridades diplomáticas para deixar o país.

Fonte: Agência Brasil

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Saqueadores invadem lojas e casas após terremoto na Turquia; dezenas foram presos

 

No corredor de um antigo bazar em Antakya, uma das cidades afetadas pelo devastador terremoto que atingiu o Sul da Turquia na última segunda-feira, um jovem corre com a cabeça ensanguentada, perseguido por um comerciante com uma barra de ferro que o acusa de saquear uma loja.

Na cidade milenar, as ruas estão vazias, abandonadas e cheias de poeira após o sismo de magnitude 7.8 que provocou ao menos 28 mil mortes no país e na vizinha Síria. Com a devastação e a fuga de moradores, grupos de saqueadores têm aproveitado para quebrar vitrines, derrubar grades que protegiam algumas lojas e roubá-las.

Neste sábado, a situação se agravou, o que levou comerciantes e policiais a ficarem de guarda e prontos para reagir a qualquer suspeita. Segundo os serviços de segurança da Turquia, pelo menos 48 pessoas foram presas por saques em oito províncias atingidas pelo terremoto. Entre elas, 42 na província de Hatay, onde fica Antakya.

Os saques não são restritos a famílias que invadem supermercados como forma de se alimentar após o terremoto. Afeta lojas de telefonia, informática e roupas. Em um estabelecimento que vende produtos de tecnologia, permanecem apenas os letreiros com o nome das marcas de celulares. O resto está vazio, com algumas caixas dos aparelhos roubados no chão.

Na loja ao lado, os manequins caídos já não têm roupa. Caixas eletrônicos também não foram poupados, ao menos quatro foram arrancados de seus lugares e esvaziados.

Diante da situação de caos, o Estado tenta agir. Um decreto publicado neste sábado permite que os fiscais detenham suspeitos de saques por sete dias, e não quatro, como antes. Em visita a Diyarbakir, cidade no Sudeste, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, lembrou que está em vigor no país o estado de emergência.

— Isso significa que, a partir de agora, as pessoas envolvidas em saques ou sequestros devem saber que a mão firme do Estado estará sobre elas — disse.

Quando foram detidos, os saqueadores transportavam grandes quantias em dinheiro, celulares, computadores, armas, jóias e cartões bancários. As redes sociais estão repletas de ameaças, com vídeos mostrando cenas em que pessoas são espancadas.

Deu no O Globo

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Terremoto abriu fenda de 300 km na Turquia; Assista às imagens

Os vídeos mostram as rachaduras que surgiram na superfície depois do tremor de terra

 

Imagens feitas por drones registraram a enorme fenda aberta no solo turco após o terremoto da última segunda-feira 6. Os vídeos mostram as rachaduras — que chegaram a 300 quilômetros — que surgiram na superfície depois do tremor de terra de magnitude 7,8.

A rede de televisão DHA fez imagens da fratura no solo da vila de Tevekkelli, na região de Karamamaras. No local, a rachadura chegou a um quilômetro.

 

 

Deu na Oeste

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Terremoto já matou mais de 25 mil pessoas na Turquia e Síria

Pessoas passam em frente a prédio destruído após o terremoto em Hatay, na Turquia

 

O devastador terremoto que atingiu Turquia e Síria já deixou mais de 25 mil mortos, segundo um novo balanço divulgado neste sábado (11), mas as equipes de resgate continuam buscando, intensamente, por pessoas com vida entre os escombros.

Funcionários e médicos detalharam que 21.848 pessoas morreram na Turquia, e 3.553, na Síria, desde segunda-feira (6), quando ocorreu o terremoto de magnitude 7,8, elevando o total confirmado para 25.401 óbitos.

O terremoto foi o mais intenso na Turquia desde 1939, quando 33 mil pessoas morreram na província de Erzincan (leste). De acordo com os balanços oficiais mais recentes, o terremoto principal foi acompanhado por mais de 100 réplicas nos dias seguintes.

A ajuda humanitária começou a chegar à Turquia, mas o acesso à Síria, que está em guerra civil e com o regime sob sanções da comunidade internacional, segue complicado. O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, exigiu, por sua vez, “um cessar-fogo imediato” na Síria para facilitar o fornecimento de ajuda.

A ONU (Organização das Nações Unidas) só pode enviar ajuda às áreas controladas pelos rebeldes no noroeste através da passagem de Bab al Hawa, na fronteira com a Turquia.

Segundo as Nações Unidas, as estradas por essa passagem estão em péssimo estado, o que complica o fornecimento de ajuda. A guerra também destruiu hospitais e provocou problemas no abastecimento de energia elétrica e água na Síria.

“Enquanto [a passagem] estiver completamente operacional, haverá enormes quantidades de provisões prontas para entrar” na Síria, indicou Michael Ryan, responsável pela gestão de situações de emergência da OMS (Organização Mundial da Saúde). “Hoje, o terremoto atrai de novo a atenção, mas o mundo se esqueceu da Síria”, denunciou.

Deu no R7

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Mortos pelo terremoto na Turquia e na Síria ultrapassam 21.000

Terremoto na Turquia

 

O número de mortos no terremoto que atingiu a Turquia e a Síria na segunda-feira, 6, superou a marca de 20.000. O novo balanço foi divulgado nesta quinta-feira, 9, pelas autoridades dos dois países. O vice-presidente da Turquia, Fuat Otkay, informou que seu país contabilizou 17.674 mortos, enquanto a Síria totalizou 3.377, chegando ao total de 21.051 vítimas fatais no país e cerca de 71 mil feridos. Entretanto, as temperaturas abaixo e zero estão dificultando as ações e a situação de possíveis sobreviventes que estejam soterrados sob os escombros.

As autoridades acreditam que, passadas 72 horas do terremoto, as chances de encontrar sobreviventes diminuem e que, por isso, pode haver um salto no número de vítimas. Pelo lado dos sobreviventes, existe um descontentamento com as autoridades, com queixas sobre demora nos atendimentos e até a ausência de atuação em alguns locais. O presidente da Turquia, Recap Tayyip Erdogan, admitiu as “deficiências citadas” pelos turcos.

Também nesta quinta-feira, 9, líderes dos países da União Europeia (UE) escreveram uma carta para Erdogan expressando “total solidariedade” com a situação na Turquia e na Síria. Além disso, também ofereceram ajuda adicional aos países.

A União Europeia e seus Estados-membros se solidarizam com os povos da Turquia e da Síria diante desta tragédia”, diz a carta, que continua: “Estamos prontos para intensificar nosso apoio em estreita coordenação com as autoridades turcas. Nossos pensamentos permanecem com você e seu povo”.

O documento foi publicado no início de uma cúpula da UE em Bruxelas e a possibilidade de uma videoconferência com Erdogan chegou a ser discutida. Apesar da menção à Síria, os líderes do bloco não enviaram uma carta a Bashar al-Assad, presidente sírio.

Deu na Jovem Pan

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Com mais de 16 mil mortos, terremoto na Turquia é um dos mais fatais deste século

 

Mais de 16 mil pessoas foram mortas e milhares ficaram feridas em decorrência do terremoto devastador que abalou a Turquia e a Síria na segunda-feira (6).

Milhares de prédios desabaram nos dois países e agências humanitárias alertam para repercussões “catastróficas” no noroeste da Síria, onde milhões de pessoas vulneráveis ​​e deslocadas já dependiam de ajuda humanitária.

Grandes esforços de resgate estão em andamento com a comunidade global oferecendo assistência em operações de busca e recuperação.

Enquanto isso, as agências alertaram que as fatalidades do desastre podem aumentar significativamente.

Com informações da CNN

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Por 17 horas, criança manteve a mão na cabeça do irmão mais novo para protegê-lo em escombros na Turquia

 

Uma menina síria de sete anos protegeu o irmão mais novo após ambos ficarem soterrados pelo terremoto que atingiu a região central da Turquia e parte do país.

A imagem comovente foi compartilhada por Mohamad Safa, representante da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com Safa, as crianças ficaram presas por 17 horas e foram retiradas com segurança. Ao falar sobre o caso, ela pediu que internautas compartilhem imagens de esperança.

— A menina de 7 anos manteve a mão na cabeça do irmãozinho para protegê-lo enquanto eles estavam sob os escombros por 17 horas, até conseguir escapar com segurança. Não vejo ninguém compartilhando essa história. Se ela estivesse morta, todos compartilhariam! Compartilhe positividade — declarou.

A cena emocionou internautas ao redor do mundo e o registro já soma mais de 1 bilhão de visualizações.

Deu no Conexão Política