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Thronicke defende petista que derrubou celular em sua cabeça

 

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) gravou um vídeo ao lado do deputado federal Rogério Correia (PT-MG), nesta quinta-feira (19) explicando a sua versão da confusão que aconteceu nos corredores do Senado depois da aprovação do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro. Na ocasião, o celular de um assessor do deputado Carlos Jordy (PL-RJ) atingiu a cabeça da senadora após o funcionário receber um tapa na mão dado pelo petista.

Após a aprovação do relatório final da senadora Eiiziane Gama (PSD-MA), parlamentares aliados de Lula (PT) decidiram sair em marcha pelo Congresso Nacional. O assessor parlamentar Rodrigo Duarte Bastos, lotado no gabinete de Jordy, surgiu entre os congressistas e passou a cobrar de deputados e senadores uma reação aos ataques terroristas do Hamas em Israel, com um celular em mãos.

– O povo do Hamas é terrorista. Terroristas, terroristas! – dizia ele.

Rogério então deu um tapa na mão de Bastos e o celular do assessor atingiu a cabeça da senadora. Soraya então ordenou: “Pega esse cara, pega esse cara, atingiu a minha cabeça”. O funcionário saiu em disparada pelos salões e corredores do Congresso, chegando até os anexos da Câmara. Nas redes sociais, pessoas destacaram que o culpado de toda a situação seria o deputado petista.

Em resposta, a assessoria de Correia gravou um vídeo ao lado de Soraya, pedindo para que ela explicasse a sua versão sobre o tumulto. A senadora disse que as parlamentares estavam sofrendo agressões e que os deputados estavam fazendo uma camada de proteção atrás das deputadas. O tapa na mão de Bastos, segundo ela, teria sido em “legítima defesa de terceiras”.

– Quem não gostou do relatório pode falar, pode gritar, porém, não poderia avançar o sinal e vir para cima da gente. Quando o colega aqui [Rogério Correia] agiu em legítima defesa de terceiras, e na tentativa de afastar o celular daquela pessoa, o celular poderia ter caído na cabeça de outras pessoas e foi cair justo na minha – disse Soraya.

A senadora declarou que o culpado da confusão teria sido o assessor de Jordy, que teria “assumido o risco ” após ir em direção às parlamentares. Inicialmente, o deputado do PL chegou a ordenar a exoneração do assessor, mas depois disse ter voltado atrás ao analisar as imagens e entender que “ficou demonstrado que Rodrigo Duarte Bastos não agrediu quem quer que seja”.

– Analisando as imagens recebidas, demonstrando que o assessor parlamentar Rodrigo Duarte Bastos não agrediu quem quer que seja, não há razão para sua exoneração. Embora não concorde com a postura de discussões políticas no interior da Câmara, pois ele é um servidor da Casa, isso não é razão para exonerá-lo – resumiu.

Deu no Estadão

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Soraya compara senhoras ‘orando com Bíblia nas mãos’ a terroristas

 

Em comentário no Twitter feito neste domingo (8), a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) comparou senhoras evangélicas com grupos terroristas. Na postagem, a parlamentar sugeriu que organizações criminosas como o Hamas começam com “senhorinhas fundamentalistas orando com a Bíblia nas mãos”.

Na ocasião, a congressista havia feito uma postagem se posicionando contra os ataques do Hamas a Israel, que desencadearam uma guerra no Oriente Médio.

– Quando se ataca civis, especialmente crianças, mulheres e idosos, não há como abrir espaço para ouvir qualquer defesa de uma “possível legitimidade” nos ataques a Israel. Simplesmente não consigo dialogar. Hamas é uma organização terrorista que se esconde por detrás de uma reivindicação para disfarçar pretensa legitimidade – escreveu Thronicke.

Em resposta, um internauta mencionou as invasões do 8 de janeiro em Brasília.

– Enfim descobriu o que é terrorismo, que é muito diferente do nosso 8 de janeiro. Espero que aprenda a lição! – declarou o usuário do Twitter na publicação da senadora.

Soraya rebateu o internauta atacando a comunidade cristã.

– Estás falando das senhorinhas fundamentalistas orando com a Bíblia nas mãos? Qualquer semelhança não é mera coincidência. É assim que tudo começa! Tente enganar outros, aqui você não tem futuro! – afirmou.

Deu no Pleno News

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Soraya defende imposto único e descarta apoio a Lula em segundo turno: ‘Não quero conversa com ele’

A senadora Soraya Thronicke, candidata à presidência da República pelo União Brasil, participou do programa Pânico, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 19. Figurando na quinta posição entre os concorrentes ao Palácio do Planalto, oscilando entre 2% e 1% das intenções de votos, a senadora disse não saber o que esperar do primeiro turno das eleições de 2022. “Entrei na prorrogação e duas ou três semanas pontuamos e estamos com 2%. Não faço ideia do que virá”, iniciou a parlamentar, eleita em 2018 pelo Mato Grosso do Sul com quase 400 mil votos e conhecida como a “senadora de Bolsonaro“. Apesar do inegável apoio à candidatura do atual presidente, Soraya se diz “cada dia mais decepcionada” com os bastidores da política e com personalidades que apoiou e afirmou que, se eleita, faria “tudo” diferente do atual governo, a começar pelo quadro técnico nos ministérios. “Uma das promessas que não foi cumprida. Ele prometeu que seria absolutamente técnico, mas colocou Pazuello na Saúde.”

“Outra coisa, economia de mercado liberal foi pífia a tentativa. A economia poderia estar muito melhor, mesmo com a pandemia e a guerra. Atingimos uma inflação de dois dígitos que outros países não atingiram, precisamos de reforma tributária, de mais transparência, a Polícia Federal não teve autonomia para trabalhar, o combate a corrupção parou”, enumerou Soraya Thronicke, que tem como principal aposta de seu plano de governo a instituição de um imposto único. Recuperando uma defesa antiga de seu vice, o economista Marcus Cintra, a presidenciável defende a substituição de 11 tributos federais por uma alíquota de 1,26% sobre as movimentações financeiras e reforça: “A ideia é simples, mas revolucionária”. “Não iremos aumentar tributo. Nós vamos redistribuir o peso desta carga tributária apenas e tão somente de 11 tributos federais, vamos substituir e 100% da população vai pagar”, explicou, defendendo um liberalismo “a la brasileira”.

“O nosso sistema tributário é muito diferente de todos os outros. Não dá para pegar modelo, encaixar e ‘olha que lindo’. Não posso comprar o modelo liberal de outro país, jogar no Brasil e achar que vai dar certo”, reforçou a parlamentar, que tem como principais bandeiras o combate à corrupção, conservadorismo institucional, liberalismo econômico e o antipetismo. Questiona sobre um possível apoio no segundo turno das eleições, caso não seja eleita, Soraya Thronicke negou interesse em falar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), embora reconheça que conversas entre União Brasil e os petistas podem acontecer. “Ele pode vir conversar com o partido, comigo não. É democracia isso aqui. Os partidos conversam entre si. Eu, Soraya, não quero conversar com ele, sinceramente. Não conversarei”, encerrou.

Informações da Jovem Pan

Política

Simone Tebet e Soraya Thronicke escondem seus familiares das mídias

 

Ao contrário de seus concorrentes homens, as candidatas à Presidência Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil) têm evitado, a duas semanas das eleições, mostrar suas famílias na campanha eleitoral.

Nas propagandas, nada ou pouco se vê de seus maridos e filhos. Os familiares também não costumam acompanhá-las ou ter destaque nas agendas de campanha.

Os motivos vão desde o pouco tempo para fazê-las conhecidas ao receio de que os parentes passem a ser alvos de adversários políticos, bem como de internautas nas redes sociais.

Há certo consenso em suas equipes de campanha de que mostrar os familiares não ajuda a trazer votos. Expô-los poderia soar demagogia, e a intenção é retratar as candidatas como mulheres com carreiras profissionais próprias e independentes dos maridos, avaliam.

Tebet: aversão às filhas sob os holofotes
Simone Tebet é casada desde 1996 com Eduardo Rocha, também político do MDB de Mato Grosso do Sul e atual secretário de governo do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O casal tem duas filhas.

No início da carreira, Rocha atuou no gabinete do pai da senadora, Ramez Tebet, ex-ministro, ex-governador sul-mato-grossense e ex-presidente do Senado.

Interlocutores de Tebet afirmam que Rocha é parceiro e o principal apoiador dela, mas uma figura discreta e respeitosa, que não interfere no ambiente da campanha. Também dizem que ela nunca usou ou permitiu o uso das filhas em propagandas.

Segundo um interlocutor, a candidata é uma mãe que preserva acima de tudo a privacidade da família, resguardando-a da luta política.

Ao longo dos anos, Tebet prezou pela vida privada e já admitiu ser um certo sacrifício ter que tirar fotos em que aparece um pouco mais na intimidade, especialmente para as redes sociais. Quando questionada sobre o assunto, já brincou que prefere nem olhar para as eventuais fotos para não se estressar.

Houve menção ao casamento e ao fato de ser mãe no início de suas propagandas eleitorais, mas somente com a intenção de apresentá-la ao público.

Ainda segundo interlocutores, Tebet é uma mulher empoderada, independente, com carreira política própria. Portanto, deve ser retratada como tal, avaliam.

“Ela estrutura seus caminhos com o companheirismo e apoio do marido e das filhas. Mas é a protagonista da sua própria história”, relatou um membro da campanha à reportagem.

Thronicke: mostrar família seria “perda de tempo”
Soraya Thronicke é casada com Carlos César Batista, com quem tem um filho. O casal é dono de motéis no Mato Grosso do Sul. Como advogada, ela se projetou na política a partir das manifestações a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

No programa de estreia da propaganda eleitoral, disse: “Sou casada, mãe, advogada”. Na avaliação da campanha, isso foi suficiente. Com pouco tempo até o primeiro turno e alto índice de desconhecimento de quem é, a estratégia é mostrá-la o maior tempo possível. Mostrar a família seria “perda de tempo precioso”, afirmou um integrante da campanha.

Embora fale da família em entrevistas, a intenção é que as pessoas votem nela pelo o que é e pelo plano de governo apresentado, em estratégia semelhante à de Tebet.

A candidata também se pauta por preservar a família. “Pior do que eu ser alvo, são os seus familiares. A minha família, os meus amigos, as pessoas que me apoiam têm sido xingados lá no meu estado”, já declarou.

As esposas dos presidenciáveis na campanha
Enquanto Tebet e Thronicke optam por não abrir mão da vida privada, é bem provável que a maior parte do eleitorado saiba, a essa altura da campanha, quem são as esposas dos três homens mais bem colocados na disputa.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT) têm aparecido com frequência ao lado das esposas e dado espaço para que participem ativamente da campanha eleitoral. Em parte das situações, as mulheres são acionadas para suavizar as imagens deles e tentar atrair votos do eleitorado feminino, que deverá ser decisivo.

Líder das pesquisas eleitorais, Lula aparece frequentemente com a esposa, Rosângela Silva, conhecida como Janja, em eventos e comícios. Além de ser citada em discursos do ex-presidente, a socióloga também participa de programas de campanha e promove interações com eleitores, com forte atuação nas redes sociais.

Em busca da reeleição, Bolsonaro tem a esposa, Michelle, ao lado em uma série de agendas oficiais e de campanha, especialmente quando envolvem evangélicos e mulheres. A primeira-dama ainda tem participado de inserções nas propagandas eleitorais numa tentativa de diminuir a rejeição das mulheres ao presidente.

Já Ciro contou com a presença da mulher, Giselle Bezerra, como coapresentadora em lives que promoveu no início da campanha e faz questão de tê-la ao lado em anúncios e eventos de campanha. Ela também aparece em propagandas eleitorais e ficou entre os termos mais buscados na web após ser citada pelo marido em sabatina.

A tentativa de transpor barreiras
Doutora em ciência política e professora da Universidade de Brasília (UnB), Marina Brito chama a atenção para a maneira como as mulheres costumam ser retratadas na política: de que teriam menos habilidade por supostamente serem mais ligadas à família.

“Elas têm que estar o tempo todo se desvinculando dessa imagem de família para parecerem capazes. Para conseguir passar uma imagem de poder e capacidade, elas precisam inviabilizar os outros aspectos. No caso dos homens, são vistos como capazes naturalmente de gerirem a coisa pública. Isso mostra como o mundo público ainda é desenhado no modelo masculino de vida”, critica.

Segundo ela, há uma “desvalorização do lugar do cuidado”, que é tratado como “algo menor”.

A cientista política Deysi Cioccari também reforça que a política ainda é compreendida como um espaço masculino. Portanto, toda vez que uma mulher entra nesse cenário, é vista “naturalmente como submissa”.

Ela avalia que, quando as mulheres conseguem entrar nesse espaço, a identificação é sempre feita com família, filhos e marido. Quem estiver fora disso não é bem-vinda, diz.

“Quando Tebet e Thronicke decidem não expor esse lado, que é praticamente exigido delas, elas também estão rompendo com essa barreira histórica de imposição do feminino o tempo todo em suas vidas. É como se elas dissessem: ‘Nós podemos entrar nesse espaço de dominação com as mesmas armas que vocês: as ideias’. É uma tentativa fantástica de transpor barreiras masculinas no centro do poder”, pondera.

Na avaliação da professora Marina Brito, no entanto, ao deixaram as famílias em segundo plano como parte da estratégia de campanha, há um movimento de masculinização, ainda que não passem uma imagem física semelhante à dos homens. Ou seja, em uma sociedade machista, as mulheres acabam tendo de abrir mão de um aspecto para se equiparar aos homens na visão do eleitorado.

Cioccari ressalta que os candidatos homens expõem suas mulheres pelo “politicamente correto, porque existe uma estrutura que reforça essa necessidade, apesar de a maior parte da sociedade ainda não ver isso”.

“As mulheres são a maioria do eleitorado, então a única forma de os homens, que não têm efetivamente propostas para as mulheres, fazerem com que elas pensem que estão representadas, é expor suas esposas e, no máximo, dizer: ‘Eu vou criar um ministério para as mulheres’. Tebet e Thronicke estão deliberadamente numa tentativa de fazer política de igual para igual”, complementa.

Brito considera que as esposas são usadas para conquistar o eleitorado feminino especialmente quando o candidato tem histórico negativo de violência moral e de gênero contra as mulheres. Mesmo assim, acredita que, atualmente, há um olhar mais crítico, e o candidato vender um papel de “princesa” não gera sentimento de representatividade automática, ainda mais em um país com população tão diversa como o Brasil.

 

 

 

 

Informações da CNN.

Política

Soraya Thronicke supera Lula e Ciro em gastos com jatinho na campanha

 

Com apenas 1% nas pesquisas, a senadora Soraya Thronicke (União Brasil) declarou ao TSE já ter gasto com aluguel de jatinho para campanha mais que o ex-presidente Lula, que lidera a corrida ao Palácio do Planalto.

A notícia é do Metrópoles, da coluna de Igor Gadelha. Segundo a prestação de contas da parlamentar à Justiça Eleitoral, ela já desembolsou R$ 1,75 milhão com fretamento de aeronaves para se deslocar pelo país durante a campanha.

Os jatos foram alugados da empresa “Rico Táxi Aéreo LTDA”, sediada em Manaus. Até agora, foram três transferências: duas de R$ 437 mil cada no início da campanha e outra de R$ 875 mil no final de agosto.

Para se ter uma comparação, Lula informou ter desembolsado R$ 717,8 mil com aluguel de aeronaves para viajar na campanha até o momento. Já Ciro Gomes (PDT) declarou R$ 702 mil com esse tipo de gasto.

Jair Bolsonaro, por sua vez, tem viajado apenas em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), por ser presidente da República. Os custos, porém, serão reembolsados pelo partido dele, o PL, que ainda não declarou os valores.

Simone Tebet (MDB) ainda não declarou gastos com transporte aéreo.

À coluna, a assessoria da candidata explicou que a contratação da empresa para prestação de serviço de transporte aéreo se deu no modelo “pré-pago” e que o valor total corresponde a 50 horas de voo para serem consumidas até o final do primeiro turno.

Com informações do Metrópoles