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TRF2 anula três condenações de Cabral e reduz penas em 40 anos

 

O Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF2), no Rio de Janeiro, anulou nesta quarta-feira (6), três condenações do ex-governador Sérgio Cabral na Operação Lava Jato. As penas somavam 40 anos e 6 meses. Com a decisão, as sentenças do ex-governador caem para um total de 335 anos, 8 meses e 29 dias. Ele está em liberdade.

Os advogados Patrícia Proetti e João Pedro Proetti, que defendem Cabral, afirmam que a decisão reconhece “atrocidades processuais”.

– Permanecemos batalhando para que estes danos irreparáveis da famigerada Operação Lava Jato sejam, ao menos, minimizados – informaram.

As sentenças anuladas eram referentes às ações penais das fases Unfairplay, Ratatouille e C’est Fini, desdobramentos de investigações conduzidas pela força-tarefa de procuradores do Rio.

No caso dos processos da Unfairplay e Ratatouille, os desembargadores concluíram que o juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio, não tinha preferência para julgar os casos.

Todas as decisões tomadas por Bretas, do recebimento da denúncia à condenação, foram anuladas. Os processos serão redistribuídos na Justiça Federal e deverão recomeçar do zero.

Marcelo Bretas está afastado das funções pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) até a conclusão de três processos administrativos sobre sua conduta na Lava Jato, o que não tem prazo para ocorrer.

Já em relação à Operação C’est Fini, o TRF2 entendeu que a Justiça Federal não tinha competência para julgamento. A ação será encaminhada à Justiça Estadual e também deverá ser retomada do início.

Veja o que dizem as denúncias das ações anuladas pelo TRF2:

– Unfairplay: compra de votos para a escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016;
– Ratatouille: propina em troca de contratos de merenda escolar e de comida para presídios do Rio;
– C’est Fini: propina em troca de contratos de obras públicas. O caso ficou conhecido porque atingiu protagonistas da “farra dos guardanapos”.

Deu no Estadão

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Toffoli anula provas de acordo de leniência da Odebrecht contra Cabral

Rio de Janeiro - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é levado preso na operação Lava Jato em viatura da Polícia Federal na sede na Praça Mauá

 

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, anulou as provas obtidas por acordos de leniência da Odebrecht contra Sérgio Cabral.

Condenado por corrupção passiva por recebimento de propina da empreiteira, Cabral foi ex-governador do Rio de Janeiro. Conforme as investigações, o político garantiu que a Odebrecht fosse beneficiada em diversas obras no estado. Dentre elas, a reforma do Maracanã e a construção da linha 4 do metrô carioca.

A decisão de Toffoli estende a Cabral entendimento do STF que já o uso das provas em processos contra Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), pela sua gestão no estado de São Paulo.

Deu no Conexão Política

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Escola de samba irá festejar Cabral, condenado a 435 anos por roubo

 

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, que foi condenado a mais de 435 anos de prisão no âmbito da Operação Lava Jato, será homenageado pela escola de samba União Cruzmaltina, da Série Prata e ligada aos torcedores do Vasco da Gama.

Cabral coleciona denúncias e processos por diferentes crimes na operação, incluindo corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, evasão de divisas, crimes contra o sistema financeiro, fraude em licitação e formação de cartel.

A escola desfilará na Intendente Magalhães, no Campinho, local das divisões de acesso à Marquês de Sapucaí.

A União Cruzmaltina divulgou um trecho do enredo nas redes sociais.

O presidente da escola, Rodrigo Brandão, afirmou que o desfile contará a história do ex-governador desde a infância. Ele explicou que a escolha do enredo foi baseada em “um novo olhar da escola, que busca trabalhar com temas atuais”.

Brandão disse ainda que a intenção é destacar “tudo de bom que o ex-governador já criou” e o defendeu de críticas.

Cabral foi preso em novembro de 2016 e teve condenações cujas penas somaram mais de 420 anos de prisão, mas foi solto no final do ano passado.

Fonte:DiárioDoPoder

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Após visita de Sérgio Cabral, bar no Rio faz lavagem de sal grosso no local para ‘tirar as energias negativas’

Sérgio Cabral

 

Após visita do ex-governador Sérgio Cabral no último sábado, 17, a Casa Porto, tradicional bar na Zona Portuário do Rio de Janeiro, realizou um banho de sal grosso nas escadarias do estabelecimento a fim de “tirar as energias negativas”.

“Pode subir as escadas tranquilo, diretor, que nós já realizamos o proceder correto”, diz a legenda de uma postagem que o bar fez sobre a lavagem.

Após seis anos preso, Cabral foi a Casa Porto com amigos e a sua atual namorada, Carul Passos. Segundo os donos do comércio, o político comeu feijoada, que é o prato do dia, e bebeu quatro caipirinhas de limão com caju.

Porém, ele recusou um drink especial da casa: o “mamata”, que é uma sátira aos inúmeros casos de corrupção no Estado fluminense.

Na legenda, o restaurante afirmou, em tom de brincadeira, que “não insistam: só temos guardanapos de papel”, em referência ao episódio conhecido por “Farra dos Guardanapos”. “Se até na casa da gente aparece aquela alma sebosa no churrasco, que dirá no boteco? Mas fica tranquilo que a mamata nunca acaba, e a harmonia está reestabelecida”, finaliza a legenda da postagem.

Deu na Jovem Pan

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TRF-4 reverte sentença de Cabral e critica juiz da Lava Jato

cabral lava jato

 

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) reverteu decisão que havia anulado uma sentença do ex-governador Sérgio Cabral na Lava Jato. A decisão havia sido tomada pelo juiz Eduardo Appio em 2 de maio com base em diálogos de autoridades da Operação Hackeados.

Em despacho na quinta-feira 11, o magistrado Carlos Eduardo Thompson Flores, da segunda instância, considerou que o juiz não poderia ter despachado no caso. Contra ele há questionamentos sobre sua imparcialidade.

A condenação a 14 anos de prisão de Cabral foi proferida em 2017 pelo ex-juiz Sergio Moro. Na época, o ex-governador foi acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Eduardo Appio, hoje responsável pela Vara Federal onde tramitam os casos da Lava Jato no Paraná, concordou com pedido da defesa de Cabral para considerar parcial a atuação de Moro no processo.

O Ministério Público Federal, então, recorreu, afirmando que Appio estaria impedido de despachar nesse processo, em virtude de decisão da segunda instância expedida em abril.

Naquele mês, o Tribunal Regional determinou que o juiz de primeira instância deveria parar de atuar em processos da operação nos quais haviam sido protocoladas exceções de suspeição contra ele — pedidos feitos pelas partes para que o juiz se declare impedido.

Em 8 de março, a procuradora Carolina Bonfadini de Sá solicitou que o juiz de primeira instância se declarasse suspeito para atuar na Lava Jato, por, segundo ela, ter emitido opiniões políticas e ideológicas a respeito da operação.

O TRF-4 considerou que Eduardo Appio estava ultrapassando o prazo para responder a esses pedidos de suspeição — que devem ser analisados por ele.

No despacho — que reverteu a condenação de Cabral —, Thompson Flores afirmou que Appio “descumpriu a decisão do tribunal”, ao despachar no caso do ex-governador.

Deu na Oeste

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Cabral chora, milita em pauta ideológica e diz que a direita é o ‘anticristo’

Conforme noticiou Oeste, recentemente, o ex-governador condenado criou um perfil no Instagram e decidiu virar 'blogueiro'

 

Durante uma entrevista ao portal Metrópoles, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral chorou, militou e chamou a direita de “anticristo”. Na ocasião, ele estava afirmando que foi pressionado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal para atingir com delações premiadas autoridades que eram consideradas desafetos da operação Lava Jato no Rio de Janeiro e no Paraná.

“Eles são de direita, são preconceituosos”, disse o ex-governador. “Eles têm horror à política de cotas e à vida progressista. Eles são de direita e ainda usam o nome de Deus. Eu sei o que é Deus. Se não fosse ele, eu não estaria vivo hoje. Eu sei o que é Deus estando sozinho em uma cela durante 22 horas por dia. Esses caras não sabem nada sobre o que é Deus. São anticristos. Quantas mulheres, filhos e irmãos eu vi dos presos da Lava Jato? Um método fascista.”

Cabral se referia a direita brasileira; a força-tarefa da Lava jato; ao senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da operação; ao deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-procurador da Lava Jato; e a Eduardo El Hage, ex-coordenador da operação no Rio de Janeiro.

Recentemente, o ex-governador condenado criou um perfil no Instagram e decidiu virar “blogueiro”. As publicações de Cabral, em maioria, podem ser resumidas em lacração ideológica. Ele fala sobre cotas raciais, racismo, políticas afirmativas para os LGBT’s e etc.

Condenado a mais de 400 anos de prisão, Cabral foi solto em fevereiro e poderá usar tornozeleira eletrônica. Segundo a Lava Jato, o ex-governador criou um esquema de cobrança de 5% de propina do valor de obras do Estado, como o Arco Metropolitano, o PAC das Favelas e a reforma do Maracanã para a Copa de 2014. Cabral era um dos últimos detidos da operação que continuava preso. Os demais conseguiram benefícios depois de o ex-juiz Sergio Moro ser considerado parcial pelo Supremo Tribunal Federal.

Deu na Oeste

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Em liberdade, Sérgio Cabral vira blogueiro

Condenado a mais de 400 anos de prisão, Cabral foi solto em fevereiro e poderá usar tornozeleira eletrônica

 

Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, virou blogueiro. O acusado de corrupção pela Operação Lava Jato criou um perfil no Instagram, na segunda-feira 6. A conta, que tem mais de 2,5 mil seguidores, possui duas publicações: um vídeo de apresentação e uma foto com os netos.

Na gravação, Cabral agradeceu a Deus e a família pelo apoio que recebeu durante os seis anos de prisão. O ex-governador ainda disse que a “fé” o manteve de pé, pois, em muitos momentos, se sentia sozinho.

“Agora quero dividir com vocês mais de 30 anos de vida pública, seis anos de prisão, experiências, memórias, opiniões e vivências. Espero que gostem”, concluiu Cabral. Nesta manhã, o ex-governador do RJ publicou um vídeo malhando no “story” do Instagram.

Deu na Oeste

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Cabral pede ao STF que suspenda processo em que foi condenado por Sérgio Moro

Sérgio Cabral sendo conduzido por policiais; ele já foi condenado a quase 400 anos de prisão

 

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenda uma ação penal em que ele foi condenado pelo ex-juiz Sergio Moro, hoje senador, a 14 anos e dois meses de prisão. Cabral, que confessou em juízo os crimes cometidos, também pede a anulação dos atos de Moro por uma suposta parcialidade.

O pedido foi feito dentro de uma ação que determinou que a defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tivesse acesso às mensagens obtidas pela Operação Spoofing. O material inclui trocas de mensagens do então juiz Sergio Moro com integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, que estavam com hackers suspeitos de invadir celulares.

Para a defesa, o conteúdo das mensagens indica a existência de “laços de conexão”, materializados no “uso político ” e na utilização das mesmas estratégias acusatórias “espúrias e ilícitas”.

“Os trechos dos diálogos entre procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato concernentes ao ora Requerente comprova cabalmente que o órgão acusatório sempre adotou estratégias subreptícias que prejudicavam a defesa”, afirmou a defesa.

Sérgio Cabral também solicitou acesso às mensagens entre Moro e os procuradores nos casos que o envolvem diretamente. Em dezembro do ano passado, a Segunda Turma do STF decidiu  conceder liberdade ao ex-governador. Ele está, atualmente, em prisão domiciliar.

Sérgio Cabral foi governador do Rio de Janeiro por dois mandatos, entre janeiro de 2007 e março de 2014. Antes, ele ocupou cargos de senador e de deputado estadual. O ex-governador foi preso em 2016, quando foi acusado de receber propina para beneficiar empresários em obras como a reforma do Maracanã e o PAC das Favelas. Ele responde a mais de 20 processos.

Deu no R7

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Felipe Santa Cruz publica foto com Sérgio Cabral, mas apaga

O ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz (esq) e o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (dir), durante um jantar - 03/03/2023 | Foto: Felipe Santa Cruz/Instagram

 

Felipe Santa Cruz, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), publicou uma foto com o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, acusado de corrupção pela Lava Jato. “Tantos anos de injustiças”, escreveu Santa Cruz, na imagem. “O prazer de tomar um vinho com meu amigo.”

A maioria dos comentários feitos na postagem criticavam Santa Cruz que, como ex-presidente da OAB, deveria ter um comportamento diferente, segundo esses posts. Um dos internautas disse que a imagem comprometia a idoneidade que se requer de um advogado.

Condenado a mais de 400 anos de prisão, Cabral foi solto em fevereiro e poderá usar tornozeleira eletrônica. Segundo a Lava Jato, o ex-governador criou um esquema de cobrança de 5% de propina do valor de obras do Estado, como o Arco Metropolitano, o PAC das Favelas e a reforma do Maracanã para a Copa de 2014. Cabral era um dos últimos detidos alvos da operação que continuava preso. Os demais conseguiram benefícios depois de o ex-juiz Sergio Moro ser considerado parcial pelo Supremo Tribunal Federal.

Depois do afastamento do juiz Marcelo Bretas nesta semana, a defesa de Cabral deve entrar com uma série de recursos para anular os processos em que o magistrado julgou o ex-governador, sustentando a argumentação segundo a qual as sentenças foram emitidos por um juiz parcial.

Deu na Oeste

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Ex-presidente da OAB posta foto com Sérgio Cabral: “anos de injustiças”

 

O ex-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz veiculou uma selfie ao lado do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, que saiu recentemente da cadeia.

Na publicação, Santa Cruz afirma que o político foi “injustiçado” e demonstra certo grau de afinidade com Sérgio Cabral. No registro, ambos aparecem sorridentes.

“Tantos anos de injustiças. O prazer de tomar um vinho com meu amigo Sérgio Cabral”, escreveu o advogado na legenda.

Apesar de o ex-presidente da OAB citar “injustiças” ao falar sobre o amigo, o ex-governador fluminense é réu confesso e já admitiu judicialmente ter recebido propina em seu mandato.

Trinta minutos após a publicação da imagem, e depois de dezenas de comentários críticos, Felipe Santa Cruz excluiu o post nas redes sociais.

Deu no Conexão Política