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‘Foram dois passos para frente’, diz filha de Pelé sobre recuperação do Rei

Pelé segue se recuperando da retirada de um tumor no cólon. Internado no hospital Albert Einstein, o Rei do Futebol foi filmado, neste sábado, por sua filha realizando atividades de fisioterapia. Pelé fez exercícios com um tipo de bicicleta ergométrica sem indicar maiores restrições.

O quadro de Pelé ainda inspira cuidados. Na madrugada de sexta-feira, teve uma instabilidade respiratória e foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por precaução. Com a situação estabilizada, os médicos autorizaram sua mudança para os cuidados semi-intensivos.
O eterno camisa 10 do Santos foi internado em 30 de agosto na capital paulista para a realização de exames de rotina. No entanto, foi encontrado um tumor no cólon, que precisou ser removido cirurgicamente. Depois de afirmar na sexta que foi dado um passo para trás, a filha Kely Nascimento, em nova publicação, garante que o quadro se alterou para melhor: “Hoje foram dois passos para frente. Obrigada por todo o carinho e todas as mensagens”, escreveu.

Saúde

Moderna é a mais eficaz contra Covid do que Pfizer e Janssen, diz estudo nos EUA

Foto: Eduardo Munoz

Um estudo comparativo das três vacinas contra o coronavírus autorizadas nos Estados Unidos descobriu que o imunizante da Moderna é ligeiramente mais eficaz do que o da Pfizer para manter as pessoas fora do hospital. O da Janssen, da Johnson & Johnson, vem em terceiro, mas ainda fornecendo alta proteção.

A vacina da Moderna proporcionou proteção de 93% contra hospitalização, a da Pfizer 88%, enquanto a Jannsen ficou em 71%. No Brasil, até agora, apenas as vacinas da Pfizer e Janssen tiveram usos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), junto à Coronavac e AstraZeneca.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doeças (CDC) dos EUA conduziram um estudo nacional de vacinação envolvendo mais de 3.600 adultos hospitalizados com Covid-19 entre março e agosto.

“Entre os adultos americanos sem condições imunocomprometidas, a eficácia da vacina contra a hospitalização por coronavírus durante 11 de março a 15 de agosto de 2021 foi maior para a vacina Moderna (93%) do que a vacina Pfizer-BioNTech (88%), e a vacina Janssen (71%)”, escreveu a equipe no relatório semanal do CDC sobre morte e doença (MMWR).

“Embora esses dados ‘do mundo real’ mostrem alguma variação nos níveis de proteção por vacina, todos os imunizantes contra a Covid-19 aprovados ou autorizados pela FDA [equivalente à Anvisa nos EUA] fornecem proteção substancial contra a hospitalização por coronavírus.”

Diferença entre vacinas

Segundo o estudo, a maior diferença entre a vacina feita pela Moderna e a vacina da Pfizer/BioNtech foi impulsionada por um declínio que começou cerca de quatro meses depois que as pessoas foram totalmente vacinadas.

“As diferenças na eficácia da vacina entre a vacina Moderna e Pfizer-BioNTech podem ser devido ao maior conteúdo de mRNA na vacina Moderna, diferenças no tempo entre as doses [três semanas para Pfizer-BioNTech contra 4 semanas para Moderna], ou possíveis diferenças entre grupos que recebeu cada vacina que não foi contabilizada na análise”, escreveu a equipe.

Sobre a vacina da Johnson & Johnson, os cientistas disseram que “uma única dose da vacina de vetor viral Janssen teve comparativamente menor resposta de anticorpos anti-SARS-CoV-2 e eficácia da vacina contra hospitalizações por Covid-19”, acrescentaram.

A equipe que conduziu o estudo explicou que entender as diferenças na eficácia da vacina pode orientar as escolhas individuais e elaboração de políticas públicas. Os responsáveis pela pesquisa ressaltaram, porém, que todos os três imunizantes fornecem proteção.

“Compreender as diferenças na eficácia da vacina por produto de vacina pode orientar as escolhas individuais e recomendações de políticas em relação aos reforços de vacina. Todas as vacinas COVID-19 aprovadas ou autorizadas pela FDA fornecem proteção substancial contra a hospitalização por Covid-19.”

O CDC trabalhou com pesquisadores de todo o país para estudar 3.689 pacientes em 21 hospitais em 18 estados para o estudo. Eles também analisaram anticorpos no sangue de 100 voluntários saudáveis ​​após terem sido vacinados com uma das três vacinas disponíveis.

CNN Brasil

Saúde

Ministro da Saúde entrega unidades fluviais a comunidades ribeirinhas

Moradores de comunidades ribeirinhas do Amazonas e do Pará passam a contar com novas unidades básicas de Saúde fluviais e reforço para as unidades que já existem. A ampliação das ações para essas regiões está em duas portarias assinadas neste sábado (11) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em Manaus.

O objetivo das portarias é garantir o acesso igualitário à rede pública para todos os brasileiros e o atendimento em locais de difícil acesso em todas as regiões do país.

O ministro visitou uma das unidades fluviais, na comunidade Bela Vista do Jaquiri, onde o acesso só é possível percorrendo duas horas de barco.

Nesses municípios, na maioria das vezes, a única forma de acesso é por via fluvial, inclusive para equipes de profissionais de saúde. Dessa forma, o Ministério da Saúde destina recursos federais para unidades básicas de Saúde Fluvial (UBSF). Ao todo, na primeira portaria, quatro municípios serão contemplados com as embarcações que comportam a estrutura para atendimentos básicos. São eles Caaparinga, Ipixuna e Manicoré, no Amazonas, e São Domingos do Capim, no Pará.

A transferência dos incentivos financeiros por parte do ministério dependerá da efetivação do cadastramento feito pelos gestores locais. O custeio mensal de cada UBSF é de R$ 90 mil. Ao todo, fazem parte da nova estrutura das UBSFs entregues pela pasta 15 embarcações, 12 unidades de apoio e 75 profissionais de saúde, entre agentes comunitários, auxiliares ou técnicos de enfermagem, auxiliares ou técnicos de saúde bucal, médicos e cirurgiões-dentistas.

A segunda portaria assinada hoje (11) credencia os municípios de Manicoré (AM), Tabatinga (AM), Juruti (PA) e Santo Antônio do Tauá (PA) a receberem incentivo para equipes de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR), unidades de Apoio Ribeirinha e embarcações. O investimento é suficiente para 32 embarcações e a contratação de 137 profissionais de saúde. A transferência dos incentivos por parte do Ministério da Saúde dependerá do cadastramento no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.

Em 2021, a pasta já repassou mais de R$ 56 milhões para equipes de saúde da família fluvial e família ribeirinha.

Adolescência

O Ministério da Saúde destinará cerca de R$ 11 milhões para os municípios e o Distrito Federal promoverem a prevenção e o combate a doenças. A portaria também foi assinada hoje, durante a visita do ministro a Manaus.

Mais de 32 milhões de adolescentes podem ser beneficiados pela portaria que implementa a medida. A iniciativa prevê investimento de R$ 1 mil a R$ 50 mil por município. Os valores serão distribuídos proporcionalmente, considerando a quantidade de adolescentes cadastradas no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab) em cada localidade.

 

Fonte: Agência Brasil

Saúde

Na adolescência, meninos vão três vezes menos ao médico do que meninas

Os adolescentes do sexo masculino vão três vezes menos ao médico do que as meninas, mostra levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) a partir de dados do Ministério da Saúde. Em 2020, segundo a SBU, acessaram o Sistema Único de Saúde (SUS), 6,9 milhões de meninas, com idades entre 16 e 19 anos, e 2,1 milhões de meninos na mesma faixa etária.

Para o presidente da seccional de São Paulo da SBU, Geraldo Eduardo de Faria, a falta de acompanhamento médico dificulta o acesso desses jovens a informações sobre a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.” É um adolescente abandonado, que não tem um apoio do serviço de saúde”, explicou.

De acordo com outra pesquisa feita pela SBU em 2020, 44% dos adolescentes não usaram preservativo na primeira relação sexual e 35% não usam ou usam raramente o item de proteção. Não sabem sequer colocar o preservativo, 38,5% dos meninos.

Faria explica que as crianças são acompanhadas por pediatras durante a infância e, na transição para a adolescência, as meninas passam a visitar o ginecologista. O mesmo não, acontece, segundo o especialista, com os meninos. “O menino fica sem nenhum outro profissional que possa seguir na sua adolescência. Tradicionalmente os homens se cuidam de uma forma pior que as mulheres. Isso já vem provavelmente da própria adolescência”, comenta o médico.

A SBU aponta ainda que os meninos se vacinam menos contra o HPV. A partir de dados do DataSUS, a entidade mostra que a cobertura vacinal para jovens entre 11 e 14 anos é de 65,8% para o sexo feminino e 35,6% para o masculino.

Para alertar sobre essa situação, a SBU lançou a 4ª edição da campanha #VemProUro, para conscientizar sobre a importância dos jovens visitarem regularmente o urologista. Segundo Faria, a entidade tem buscado diálogo com os pediatras para que eles orientem os pais sobre a importância de manter o acompanhamento médico dos meninos.

 

Agência Brasil

Saúde

Boa notícia : RN não registra mortes nas últimas 24h por covid-19

Foto: Aldo Vianna

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta quinta-feira (09). São 365.874 casos totalizados. Na quarta-feira (08) eram contabilizados 365.758, ou seja, 116 novos casos em comparação com o dia anterior, destes, 15 confirmados nas últimas 24h horas.

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 7.292 no total, sendo nenhum registrado nas últimas 24 horas. Na quarta-feira (08) eram 7.290 mortes. A Sesap registrou outras 02 mortes após resultados de exames laboratoriais de dias ou semanas anteriores. Óbitos em investigação são 1.347.

Recuperados são 257.178. Casos suspeitos somam 173.011 e descartados são 721.947. Em acompanhamento, são 101.400.

Saúde

RN não registra mortes por covid nas últimas 24 horas

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta segunda-feira (06). São 365.683 casos totalizados. No domingo (05) eram contabilizados 365.552, ou seja, 131 novos casos em comparação com o dia anterior, destes, 25 confirmados nas últimas 24h horas.

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 7.282 no total, nenhum óbito ocorrido nas últimas 24 horas. No domingo (05) eram 7.281 mortes. A Sesap registrou 01 nova morte após resultados de exames laboratoriais de dias ou semanas anteriores. Óbitos em investigação são 1.344.

Recuperados são 257.178. Casos suspeitos somam 172.680 e descartados são 720.178. Em acompanhamento, são 101.223.

Saúde

Caos Total: Hospital Walfredo Gurgel está com fila de pacientes por falta de fio de sutura e tubo para anestesia geral

Foto: Divulgação

O maior complexo hospitalar do Rio Grande do Norte , o Hospital Walfredo Gurgel, passa por uma das suas piores crises. E a crise chegou a tal ponto, que acreditem, está faltando até fio de sutura no maior pronto socorro do Estado.

Mas o desespero de funcionários e médicos plantonistas é ainda maior : falta até tubo para entubar pacientes que chegarem à unidade hospitalar. Com o caos instalado, o resultado de tudo isso é uma fila de pacientes no centro cirúrgico esperando a hora de operar desde o último domingo, e pelo que tudo indica, sem prazo para resolver. O Blog espera que a SESAP tome as providências necessárias para resolver esse problema que vem de longa data.

Ciências

Búzios se torna a primeira cidade do Brasil a liberar a Cannabis para uso medicinal

Foto: Divulgação
O município de Armação dos Búzios na Região dos Lagos do Rio de Janeiro é pioneiro e avança no tratamento das crianças autistas e aquelas que apresentam crises convulsivas recorrentes e aprovou a prescrição do canabidiol.
Segundo informações, a proposta de liberação do receituário para aquisição do medicamento foi aprovada na sexta-feira (20), durante a ‘VIII Conferência Municipal de Saúde’, realizada pelo município de Búzios no Espaço Cultural Zanine. O assunto foi pauta da conferência de 2019 e nesta edição foi aprovado por unanimidade.
Búzios saiu na frente e é a primeira cidade do Brasil a dar esse passo e ainda pretende incluir a cannabis medicinal na Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume), segundo fontes.
Procurada, a Secretária de Saúde confirma o atendimento e informa que uma das propostas aprovadas foi a inclusão do medicamento a base da CANABIS medicinal na REMUME do município, como não consta ainda na RENAME, a área técnica da SMS está preparando uma nota técnica referente aos benefícios do medicamento nas múltiplas clínicas, informa a Secretaria de Saúde do balneário.
Hoje temos no município de Armação dos Búzios cerca de 300 crianças autistas e não temos, ainda, o número total de crianças portadoras de transtorno mental, afirmam.
‘Não só as crianças autistas serão beneficiadas, mas também aquelas que apresentam crises convulsivas recorrentes’, reforçam a Secretaria de Saúde de Búzios.

Fonte : O Dia
Saúde

“Tomem vergonha na Cara” diz médica do Walfredo Gurgel para gestores da saúde do Estado

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Nada mudou na triste situação da maior unidade hospitalar do Estado: o Hospital Walfredo Gurgel continua enfrentando os mesmos problemas de lotação de pacientes nos corredores, além da falta de estrutura para o trabalho.

Segundo desabafo da médica Nicelle Candez nas redes sociais, o Hospital continua “sem atualização”, com pacientes sem realizar exames de rotina por conta da greve, além da falta de maqueiros na unidade. Segundo a profissional de saúde, apesar de toda a crise, os hospitais

regionais continuam superlotando o Walfredo e o acúmulo de pacientes pelos corredores é cada vez maior. “Tenham compaixão aos pacientes e compromisso com os seus servidores” cobrou a médica.

Saúde

Ministro Queiroga disse que a 3ª dose vai começar com idosos e profissionais da saúde

Foto: TV Globo/ Reprodução

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (18) que a terceira dose da vacina será aplicada, inicialmente, em idosos e profissionais da saúde. Entretanto, Queiroga não informou quando a dose de reforço começará no Brasil e disse que mais dados científicos são necessários.

“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, explicou o ministro.

Ele lembrou que o Ministério da Saúde já encomendou um estudo para verificar a estratégia de terceira dose em pessoas que tomaram a CoronaVac. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca no Brasil (veja mais abaixo).

“Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste”, disse Queiroga.

Diminuição do intervalo da Pfizer

Queiroga também disse que o Ministério da Saúde considera diminuir o intervalo entre doses da vacina da Pfizer para 21 dias em setembro. Segundo estimativas do governo, todos os brasileiros irão receber a primeira dose da vacina até o próximo mês.

Atualmente, o ministério recomenda o espaçamento de 90 dias entre doses. Na bula da vacina, o período previsto é de 21 dias.

“O intervalo da Pfizer no bulário é de 21 dias. Para avançar no número de brasileiros vacinados com a primeira dose, resolveu-se ampliar o espaço para 90 dias. Agora que nós já vamos completar a D1 [primeira dose] em setembro, estudamos voltar o intervalo para 21 dias para que a gente possa acelerar a D2 [segunda dose]. Se fizermos isso, em outubro teremos mais de 75% da população vacinada com a D2”, disse o ministro.

Em julho, Queiroga já havia sinalizado que a diminuição do intervalo entre doses da Pfizer só ocorreria após a aplicação de 1ª dose em todos os adultos vacináveis.

Estudos de 3ª dose no Brasil

Em julho, a Anvisa autorizou estudos de terceira dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer. Na ocasião, a agência esclareceu que “ainda não havia estudos conclusivos sobre a necessidade” de mais uma aplicação dos imunizantes disponíveis no Brasil.

Sobre os estudos de terceira dose no país:

Pfizer: investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina, a Comirnaty. O imunizante extra será aplicado em pessoas que tomaram as duas doses completas há pelo menos seis meses.

AstraZeneca (nova versão): a farmacêutica desenvolveu uma nova versão da vacina que está em uso no país, buscando proteção contra a variante beta. Parte do ensaio clínico prevê que uma dose da nova versão da vacina (AZD2816) seja aplicada em pessoas que receberam as duas doses da versão atual da AstraZeneca (AZD1222).

AstraZeneca (usada no país): avalia a segurança, a eficácia e a imunogenicidade de uma terceira dose da versão original da vacina da AstraZeneca (AZD1222) em participantes do estudo inicial que já haviam recebido as duas doses do imunizante, com um intervalo de quatro semanas entre as aplicações.

CoronaVac: o grupo será dividido em quatro: 25% vão receber como terceira dose a vacina da Pfizer, 25% da AstraZeneca, 25% da Janssen e 25% da CoronaVac. O objetivo é saber se a terceira dose vai aumentar o número de anticorpos. Os pesquisadores também vão avaliar a segurança dessa terceira dose, possíveis reações, como febre e dor, já que serão testadas vacinas diferentes em cada grupo.

Fonte : G1