Notícias

Ministério da Saúde diz que recuperou registros de vacinação, após ataque cibernético

 

O Ministério da Saúde informou, por meio de uma nota neste domingo (12), que “o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 foi finalizado, sem perda de informações”.

De acordo com a pasta, “todos os dados foram recuperados com sucesso”.

O site do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br/) sofreu um ataque hacker na madrugada de sexta-feira (10) e saiu do ar. Segundo a mensagem publicada no endereço, “dados internos dos sistemas foram copiados e excluídos”.

Todos os portais da pasta, como o “ConecteSUS” e o “Portal Covid” também foram afetados.

A nota do ministério da Saúde afirma que “a pasta trabalha para restabelecer o mais rápido possível os sistemas para registro e emissão dos certificados de vacinação”.

No sábado (11), o ministério havia informado que a expectativa era que os sistemas hackeados do site da pasta estejam disponíveis novamente para a população na próxima semana.

Investigações da Polícia Federal sobre o ataque hacker ao Ministério da Saúde  apontaram que o grupo também invadiu as plataformas do Ministério da Economia e de mais de 20 órgãos do governo federal.

 

Deu na CNN

Saúde

Beach Tennis: especialistas alertam para riscos à visão

O beach tennis é um esporte que conquistou os brasileiros em todos os cantos do país, incluindo os grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, e também as cidades litorâneas, como Natal. Apesar do benefício da atividade física, especialistas alertam para os perigos do Beach Tennis para a visão.
De acordo com a oftalmologista Dra. Tatiana Nahas, Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo, houve um aumento do número de pacientes que chegam ao consultório após um acidente em uma quadra de beach tennis.
“O grande problema é que a bola usada no beach tennis se encaixa perfeitamente na órbita ocular. Além disso, ela chega em alta velocidade ao olho e pode causar traumas importantes”, diz a médica.
De acordo com um estudo “The global impact of eye injuries”, mais de 1,6 milhão de pessoas em todo o mundo perderam a visão por trama ocular. Outras 2,3 milhões apresentam baixa visão bilateral e 19 milhões cegueira unilateral.
Risco de glaucoma
“Um dos principais riscos de uma bolada no olho é o desenvolvimento do glaucoma secundário. O glaucoma é uma série de condições que afetam o nervo óptico e que podem levar à cegueira. O principal fator de risco é o aumento da pressão intraocular (PIO).
O trauma da bolada pode causar a elevação da PIO. Isso, por sua vez, pode danificar o nervo óptico. A consequência, sem tratamento, é a perda definitiva da visão.
Urgência oftalmológica
“A recomendação é que logo após o acidente, a pessoa procure um oftalmologista ou ainda um pronto-socorro oftalmológico para avaliação. Não é uma situação em que a pessoa pode esperar para o atendimento”, ressalta Dra. Tatiana.
Alguns sintomas são importantes e devem servir como um sinal vermelho para socorro médico. Entre os principais estão dor no olho, sensibilidade à luz, visão turva e hemorragia ocular.
Fratura e queda da pálpebra
Uma bolada nos olhos também pode causar uma fratura da órbita ocular, o osso que suporta o globo ocular. Outra possível consequência é a ptose palpebral mecânica, causada pelo trauma.
Prevenção é simples
A boa notícia é que é perfeitamente possível prevenir esse tipo de acidente durante uma partida de beach tennis.
“A recomendação é sempre usar óculos de proteção para praticar o esporte. É um item que tem um preço acessível e pode ser encontrado em lojas de esporte e na internet. Esse tipo de óculos também é encontrado na versão com lentes UVA/UVB, que é o ideal para proteger os olhos dos raios nocivos do sol”, encerra Dra. Tatiana.
Saúde

Brasil já distribuiu mais de 350 milhões de vacinas contra a COVID-19

 

O Brasil ultrapassou, na manhã desta segunda-feira, 15,  a marca de 350 milhões de doses de vacina contra a covid-19 distribuídas para aplicação por estados, municípios e o Distrito Federal. A marca foi divulgada pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o painel informativo atualizado pela pasta, a vacina mais distribuída até o momento foi a desenvolvida pelo consórcio de laboratórios internacionais Pfizer/BioNTech, com 132,8 milhões de doses. Em seguida vêm os imunizantes de Fiocruz/AstraZeneca (118,2 milhões), Butantan/Sinovac (100,9 milhões) e Janssen (4,8 milhões).

Das doses distribuídas, 294,2 milhões já foram aplicadas, de acordo com os dados oficiais. Com isso, 156,7 milhões de pessoas receberam ao menos uma dose de vacina, o equivalente a 70% da população, informou a Saúde. Dessas, 126,2 milhões completaram o esquema vacinal com duas doses ou dose única (Janssen).

O ministério atribui aos números da vacinação a melhora no quadro epidemiológico da covid-19 no Brasil. Pelos dados oficiais, desde abril houve queda de 90% na média de casos, que se encontra em 10,4 mil (média de novas notificações dos últimos 14 dias).

Gastronomia

Queijos mais saudáveis do Planeta; Veja quais são

 

 

Parece impossível não amar queijos, um alimento de popularidade indiscutível. Somente nos EUA, os norte-americanos consumiram mais de 38 quilos de queijo per capita só em 2020, de acordo com dados do Departamento de Agricultura do país.

Agora, se comer queijo é saudável, isso é outra história.

Rico em proteínas, cálcio, vitaminas e aminoácidos essenciais, o queijo também é um alimento repleto de calorias e pode ter gorduras e sódio de sobra.

“Se você gosta de queijo, ele pode ser uma boa fonte de proteína. Pode ser uma boa fonte de cálcio. É bom comer sem exagero, porque você pode acumular muitas calorias rapidamente”, afirmou Lourdes Castro Mortillaro, nutricionista e diretora do NYU Food Lab.

A proteína encontrada no queijo é uma boa alternativa às proteínas derivadas da carne, pois é de origem animal e contém todos os aminoácidos essenciais que o corpo precisa, mas não consegue sintetizar por conta própria, segundo a nutricionista.

Por isso, o queijo é considerado uma proteína completa.

No entanto, como acontece com tudo relacionado à nutrição, é o equilíbrio geral do que você come no dia a dia que deve balizar a quantidade de queijo que você consome, explicou Castro Mortillaro.

“É preciso olhar de fato para o que mais está acontecendo em sua vida. E o que mais você está colocando no seu prato”, aconselhou. “Não é preciso ter grandes quantidades para obter os benefícios do queijo”.

E qual queijo é o mais saudável? A resposta depende do seu corpo e de suas necessidades nutricionais, mas aqui estão algumas dicas de especialistas.

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Ricota campeã

Tanto Castro Mortillaro quanto Emily Martorano, nutricionista especializada em gerenciamento de peso do programa NYU Langone, concorda que a ricota é uma vencedora no quesito saúde.

O nome do queijo pode ser traduzido como “cozido de novo” e Castro Mortillaro explicou que a autêntica ricota é produzida pelo tratamento do soro que sobra após a coagulação do leite (como o de ovelha) para a produção de queijo (como o pecorino).

A ricota possui uma alta concentração de proteína de soro de leite (ou whey protein), que é facilmente absorvida pelo organismo.

“A whey protein é uma das formas mais absorvíveis de proteína e contém uma ampla gama de aminoácidos”, explicou Martorano. “Portanto, ela é a melhor aposta para quem está procurando ganhar músculos, ganhar força e, ao mesmo tempo, perder gordura e peso”.

Castro Mortillaro também apontou os potenciais benefícios da sustentabilidade da ricota, uma vez que aproveita as sobras de subprodutos da fabricação de queijos.

“É um método bem toscano”, acrescentou ela.

Queijos duros (com cautela)

A diretora do NYU Food Lab acredita que queijos mais duros como parmesão, pecorino ou gouda também estão entre as opções mais saudáveis, quando consumidos com moderação.

Como eles contêm menos água e são mais concentrados, “os queijos duros têm mais cálcio e você provavelmente ficará saciado com quantidades menores, então tende a não consumir em excesso”, contou.

No entanto, por serem mais concentrados, os queijos mais duros também podem ter um teor de sódio mais alto do que os mais macios.

“Se você é hipertenso, precisa controlar a ingestão de sódio ou tem problemas renais, provavelmente é melhor optar por um queijo mais macio”, disse Castro Mortillaro.

Melhor queijo para controle de peso

Se você está controlando seu peso, a proteína é o xis da questão. Ela o mantém saciado por mais tempo e ajuda no ganho muscular.

Segundo Martorano, os queijos ricos em proteínas e com baixo teor de gordura são ótimas opções para quem quer controlar o peso.

Uma boa maneira de determinar quais queijos se enquadram nessa categoria é considerar uma proporção de 1:10 de proteína para calorias, de acordo com Martorano.

“Para cada 100 calorias, deve haver pelo menos dez gramas de proteína, e isso dirá se é o queijo uma boa fonte de proteína e, por sua vez, um queijo mais saudável”, explicou.

Alguns queijos que ela recomendou com base nisso são queijo suíço light, queijo cheddar light e ricota.

Queijos a evitar

Se possível, evite os produtos altamente processados, incluindo queijo em lata, fatias embaladas individualmente e aqueles blocos que nem precisam ser refrigerados.

“Queijo cremoso para espalhar, queijo americano e até mesmo cream cheese fornecem proteína mínima para um teor de gordura e sódio muito maior”, disse Martorano.

Algumas das variedades de queijo processado não são nem tecnicamente classificadas como “queijos” pela FDA, a agência reguladora de medicamentos e alimentos nos EUA, mas como “alimentos processados com queijo pasteurizado” ou “produtos com queijo processado pasteurizado”, dependendo da porcentagem de queijo real que eles contêm junto com outros ingredientes.

“Fresco é sempre melhor”, afirma Martorano.

As tendências dietéticas vêm e vão, e Castro Mortillaro se lembra da “fase sem gordura” nos anos 1990 e no início dos anos 2000.

“Tínhamos queijo e maionese sem gordura, produtos desse tipo, altamente processados”, recordou.

A diretora da NYU Food acha que, a menos que seu objetivo específico seja perder peso, o queijo gordo deve ter um lugar em sua dieta.

“É melhor ter uma quantidade menor de algo que seja apenas mais saudável, se você estiver nessa categoria neutra, e apreciar”, aconselhou.

Alguns queijos também podem ser uma boa fonte de probióticos, segundo Martorano, que apontou o feta, o queijo de cabra e o queijo de leite cru ou não pasteurizado como ótimas opções.

As variedades de queijo artesanal, no entanto, podem custar um bom dinheiro.

“Nem todo mundo pode comprar os queijos mais sofisticados. Quando se trata de queijos industrializados, tudo bem consumi-los desde que com moderação”, opinou a nutricionista.

Moderação em todas as coisas

É melhor pensar no queijo como uma espécie de agente aromatizante do que como uma refeição em si, de acordo com Martorano e Castro Mortillaro.

“Em vez de usar o queijo como principal fonte de nutrientes, ele deve entrar como coadjuvante”, disse Martorano à CNN.

“Ao combinar um certo queijo com outro alimento, como legumes ou grãos integrais, temos uma refeição mais satisfatória e farta”.

A ricota no café da manhã, combinada com aveia e frutas, pode ser um começo de dia saudável, sugeriu Martorano.

Um lanche da tarde com queijo suíço e alguma verdura ou legume, ou um biscoito integral, também seria uma boa ideia.

No final das contas, a menos que haja preocupações específicas, o queijo mais saudável é o seu favorito, apreciado com moderação, como o deleite ocasional delicioso que deveria ser.

“Em suma, se você tem um queijo favorito e quer consumi-lo com moderação, faça isso. Portanto, escolha sempre o que você mais gosta”, finalizou a especialista.

 

Deu na CNN

Saúde

Funasa/RN vai entregar obras em quase 100 municípios do RN, com recursos do Governo Federal que totalizam R$ 47 milhões

Foto : Divulgação

Após o sucesso do evento de entrega de obras realizado em Caicó em outubro passado, com a participação de 77 prefeitos dos mais diversos municípios do estado, a Funasa/RN já tem nova data para a realização de um terceiro evento de entregas em parceria, a ser realizado agora no mês de dezembro.

 Neste novo evento serão doados projetos de engenharia para 72 municípios potiguares, em valor estimado de R$ 14 milhões de reais, com a finalidade da construção de sistemas de abastecimento de água e sistemas de esgotamento sanitário. A doação desses projetos torna os municípios beneficiados como prioritários na distribuição de verbas da Funasa.
Também serão entregues nesta mesma solenidade, os certificados de conclusão de 5 obras de saneamento básico e acesso à água, no valor de R$ 12 milhões de reais.
Por fim, serão entregues os planos municipais de saneamento para 62 municípios, a um valor estimado de 10 milhões de reais e serão emitidas ordens de serviço para perfuração e instalação de poços artesianos no valor R$ 11 milhões, totalizando R$ 47 milhões de reais em entregas, em favor de cerca de 100 municípios norte-rio-grandenses.
O próximo evento da Funasa/ RN acontece  no dia 13 dezembro em Natal.
O evento em Caicó foi marcado pela organização e participação de prefeitos de 77 municípios do RN.        Vídeo : Divulgação
Polícia

Servidora da saúde confirma irregularidades em contratos de leitos de UTI investigados pela Polícia Federal; Veja o vídeo

 

O depoimento da servidora da saúde, Anna Clara da Cunha Torquato Rêgo, colocou ainda mais lenha na fogueira da apuração dos contratos firmados entre o Governo do Estado e a organização social Avante para a ampliação de leitos de UTI na rede pública de saúde. Isso porque a servidora, na condição de testemunha, reafirmou as irregularidades algumas encontradas nos contratos, que foram posteriormente alvo de investigação da Controladoria-Geral da União e do Ministério Público Federal, além do tema também ter sido alvo de operação da Polícia Federal.

Anna Clara era membro da Comissão de Fiscalização e explicou os trâmites burocráticos para os pagamentos do estado, confirmando que o Estado não pagou o que a empresa cobrava, por irregularidades na prestação de contas. Os problemas diziam respeito, principalmente, a questões ligadas aos recursos humanos. A servidora, inclusive, confirmou que constatou irregularidades nos contratos, ao ser questionada pelo deputado estadual Gustavo Carvalho.

Entenda: Glosas são faturamentos não recebidos ou recusados nas organizações de saúde, por problemas de comunicação entre clínicas e convênios.

A Polícia Federal deflagrou em agosto deste ano a Operação Lectus, com o objetivo de apurar irregularidades na implantação de 10 leitos de UTI nos hospitais Central Coronel Pedro Germano da PM e Dr. João Machado.

Paralelamente a isso, de acordo com reportagem da Tribuna do Norte em agosto, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) também é alvo de investigações por supostas irregularidades em um outro contrato de R$ 10,5 milhões assinado com o Instituto Jurídico para Efetivação da Cidadania e Saúde (Avante Social), sediado em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O caso está sob averiguação do Ministério Público Federal (MPF), segundo a Superintendência da Controladoria-Geral da União no RN (CGU/RN), e diz respeito a auditoria realizada sobre a execução da contratação da Avante pelo Governo do Rio Grande do Norte, visando a implementação e gestão de 30 leitos de UTI instalados no Hospital Colônia Doutor João Machado (20 leitos) e Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho (10 leitos), em Macaíba.

 

Com informações da 96 FM

Saúde

Direito a tratamento de saúde com Cannabis é aprovado em comissão da ALRN

Foto : Divulgação

A Comissão de Administração, Serviços Públicos, Trabalho e Segurança Pública aprovou nesta quarta-feira (27), na Assembleia Legislativa do RN, quatro matérias de interesse da sociedade potiguar. Dentre elas, está o Projeto de Lei 149/2021, proposto pela deputada Isolda Dantas (PT), que dispõe sobre o direito ao tratamento de saúde com produtos de cannabis e seus derivados, além do incentivo à pesquisa sobre seu uso medicinal e industrial.

Relator da matéria na comissão, o deputado Souza (PSB) afirmou que “a CCJ fez uma excelente análise meritória e, na ocasião, houve muitos relatos emocionantes de pessoas que precisam dessa medida, acerca do uso medicinal da cannabis”.

Também votando favorável à matéria, o Subtenente Eliabe (SDD) lembrou que participou da votação do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

“Eu busquei conhecer melhor o tema, conversando com pessoas que passam por situações complicadas com os filhos que têm problema de saúde, e aprendi que elas veem nessa iniciativa uma oportunidade de minimizar seu sofrimento. Então, é importante também esclarecer à população sobre os benefícios dessa medida”, disse.

Outro projeto aprovado na reunião foi o 257/2021, que trata da capacitação e treinamento das polícias militar e civil e do Instituto Técnico e Científico de Perícia do RN, para atuar nas ocorrências e medidas relacionadas à Lei Maria da Penha.

“Essa matéria passou pela CCJ com emendas aditivas e supressivas, e pretende implementar parcerias para treinamento e capacitação multidisciplinar dos órgãos mencionados, a fim de promover a sensibilização, o conhecimento jurídico, as técnicas de abordagem e o uso racional da força adaptadas ao contexto de violência doméstica, principalmente com relação à verificação do cumprimento de medidas protetivas deferidas pelos juízes”, explicou o relator, Subtenente Eliabe.

Ainda de acordo com ele, “sabe-se que a violência doméstica sofrida pelas mulheres é um problema que precisa ser enfrentado, e quanto mais mecanismos forem criados para o enfrentamento desse mal, melhor”.

Acompanhando o voto favorável do relator, Souza lembrou que “é preciso, sim, que todos tenham compromisso e se sensibilizem com a problemática, principalmente as autoridades”.

Na ocasião também foi aprovado o PL 179/2021, de iniciativa do deputado Jacó Jácome (PSD), que obriga a Administração Pública estadual a divulgar, em seu site institucional, a localização de todos os radares de fiscalização com os respectivos limites de velocidade.

“O propositor diz que o objetivo não é multar, mas evitar acidentes. E ele também diz que é necessário instalar mais radares pelas rodovias públicas estaduais, visto que há muitos acidentes. Como o radar tem caráter preventivo e educativo, ele entende que é relevante a divulgação”, disse o relator Souza.

Também votando favorável à aprovação, o Subtenente Eliabe frisou que o intuito dos radares deve ser a conscientização da população.

“Infelizmente, alguns são utilizados como verdadeiras ‘pegadinhas’, e essa não é a melhor forma de agir. É muito mais importante a orientação e a prevenção. Os mecanismos de repressão são importantes, sim, mas eles precisam vir precedidos de medidas educativas e pedagógicas”, disse.

Segundo o presidente da comissão, deputado Kleber Rodrigues (PL), “são inúmeros os radares que aparecem de forma repentina, e o pior: muitas vezes você não sabe nem qual é o limite de velocidade. Então é bastante oportuna e pertinente a aprovação desta matéria”.

Foi aprovado ainda o PL 212/2021, de propositura da deputada Isolda Dantas, que institui o projeto “Feira de Profissões” nas escolas do Estado do Rio Grande do Norte.

Uma nova reunião foi convocada para a próxima quarta-feira (03), no horário regimental.

Saúde

Brasil atinge a triste marca de 600 mil mortes por COVID-19

O Brasil chegou a 600.077 mortos pela Covid, divulgou o consórcio de veículos de imprensa em boletim extra na tarde desta sexta-feira 8. Em casos confirmados, são 21.893.752.

A marca é atingida num momento em que a pandemia está em desaceleração no país. A média de mortes diárias está em 438, o menor número desde novembro do ano passado, e em queda.

Essa desaceleração se expressa também no tempo que a doença levou para tomar mais 100 mil vidas ao Brasil desde que atingimos a trágica marca de 500 mil mortes: foram 111 dias, o dobro dos 51 dias que o país levou para passar de 400 mil para 500 mil óbitos.

Naquele o momento, morriam em média 2 mil brasileiros por dia – mais de quatro vezes a média atual. Em abril deste ano, pior momento da pandemia, a média passou de 3 mil mortos por dia.

Mas, apesar de o número de vítimas do vírus ter despencado nos últimos meses, o Brasil ainda é o 3º país com a maior média diária de novas mortes, atrás apenas de Estados Unidos e Rússia.

O país também mantém a marca de ser o que mais registrou vítimas da pandemia em 2021 no mundo: já foram registradas 405 mil mortes por Covid-19 neste ano, mais do que Estados Unidos e Índia e quase o mesmo que todos os 27 países da União Europeia somados.

Especialistas atribuem a melhora do cenário à vacinação (veja, no vídeo abaixo, como a média móvel de mortes variou à medida que a vacinação avançou).

O Brasil já tem 69% da população vacinada com ao menos uma dose e 45%, totalmente imunizada. Além disso: todos os estados e o DF estão com mais da metade da população parcialmente imunizada e três deles –Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo– têm mais de 50% de sua população com o esquema vacinal completo.

No contexto mundial, o país está em 59º no ranking proporcional (que leva em consideração o número de doses aplicadas em relação à população), com 113 doses aplicadas a cada 100 habitantes. Em termos relativos, estamos atrás de países como Cuba (190), Uruguai (181), Chile (170), El Salvador (119), Panamá (119), Equador (116) e Argentina (115).

“Apesar de 300, 400 mortes por dia ser muito abaixo do que vimos recentemente, ainda é um número muito elevado de óbitos diários. Nenhuma possibilidade pode ser descartada, mesmo com metade da população completamente vacinada ainda, podemos ter novas tragédias”, afirma Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Para Helena Brigido, vice-presidente da Sociedade Paraense de infectologia e mestre em Medicina Tropical, o controle viral que poderia trazer “controle” da pandemia, ocorrerá quando as possibilidades de infecção forem mínimas.

“Temos milhões de brasileiros ainda sem vacina nas diversas regiões do país. Além disso, ainda não ocorre vacinação ampla e as crianças também ainda não têm vacina. E mesmo em uma proporção menor, ainda estamos tendo muitos casos de Covid.”

Por conta disso e da variante delta, ela acredita que “é possível ocorrer infecções em idosos, profissionais de saúde, pessoas com comorbidades que ainda não fizeram a terceira dose e/ou naqueles que nunca foram vacinados”.

A queda de casos e mortes para Helena ocorre pela “combinação entre imunidade natural, ou seja, pessoas que já tiveram a doença e ainda têm anticorpos, e pela imunidade passiva, aquela ocorrida pela proteção da vacina.”

Por mais que números menores de mortes possam dar alento para retornarmos para a normalidade e pensar em encontrar a família e os amigos nas festas de final de ano, os especialistas alertam que ainda é muito cedo para começar a dispensar cuidados contra a Covid, como o uso de máscaras e o distanciamento social, por exemplo.

“A pandemia é dinâmica e tudo isso vai depender do momento em que estivermos vivendo quando essas festas chegarem. Podemos planejar essas festas, mas dependendo da situação epidemiológica do país no momento, essas festas podem não acontecer. Ainda estamos caminhando na cobertura vacinal e precisamos de uma cobertura vacinal forte de segunda dose, e ainda não é o caso”, explica Marcelo Otsuka, coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Weissman concorda: “A situação da pandemia no país é muito melhor do que em outros tempos, mas não se pode abusar. O vírus e as variantes de preocupação continuam em circulação e, dessa maneira, pessoas suscetíveis, que ainda não estejam totalmente protegidas, podem ser infectadas.”

Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal

Saúde

Vacina contra Diabetes apresenta resultados animadores

Vacina contra diabetes apresenta resultados iniciais promissores
Foto. Divulgação

Finalmente uma ótima notícia para milhões de pessoas que sofrem com a diabetes. Em um estudo inicial publicado recentemente no jornal científico Diabetes Care, uma vacina para diabetes tipo 1 ajudou a preservar a produção natural de insulina do corpo.

Os pesquisadores queriam testar se uma vacina seria capaz de parar ou retardar a destruição das células beta produtoras de insulina. E isso foi possível, ao menos em um subconjunto de pacientes recém-diagnosticados com a doença.

“Estudos mostram que mesmo uma produção extremamente pequena de insulina no corpo é altamente benéfica para a saúde do paciente”, disse, em comunicado, o autor principal, Johnny Ludvigsson, professor do Departamento de Ciências Biomédicas e Clínicas da Universidade de Linköping, na Suécia. “Pessoas com diabetes que produzem uma certa quantidade de insulina naturalmente não desenvolvem hipoglicemia, tão facilmente”, explicou.

Entenda a diabetes tipo 1

Na diabetes tipo 1, o sistema imunológico do corpo ataca células do pâncreas que produzem insulina – hormônio necessário para que as células absorvam a glicose da corrente sanguínea. Pacientes com a enfermidade precisam de injeções de insulina por toda a vida.

E como muitos fatores ocultos no corpo podem afetar a quantidade de insulina de que uma pessoa precisa, quem é insulinodependente geralmente apresenta níveis altos ou baixos de açúcar no sangue. Açúcar elevado no sangue, ou hiperglicemia, a longo prazo danifica os órgãos; já o nível baixo de açúcar, ou hipoglicemia, pode rapidamente causar convulsões e até levar à morte.

Pessoas com certas versões de genes do sistema imunológico – antígenos leucocitários humanos (HLA) – têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 1. Vários tipos de HLA aumentam o risco de doença autoimune, mas uma variante genética, a HLA-DR3-DQ2, expõe uma forma da proteína glutamato descarboxilase (DAG), a DAG65, ao sistema imunológico na superfície das células beta. Isso ativa o sistema – que produz anticorpos contra a proteína e envia as células beta para destruição.

Os pesquisadores queriam verificar se uma vacina que expusesse o corpo a mais DAG ajudaria o sistema imunológico a tolerar melhor o DAG65 natural do corpo e, assim, parar de atacar as células produtoras de insulina.

Como foi feito o estudo?

Ludvigsson e sua equipe desenvolveram uma vacina feita de DAG, a GAD-alum (GAD é a abreviatura para DAG em inglês). Para o estudo clínico de fase 2, eles recrutaram 109 pacientes, com idades entre 12 e 24 anos, que foram diagnosticados com diabetes tipo 1 nos seis meses anteriores à pesquisa. Cerca de metade dos participantes eram portadores da variante do gene HLA-DR3-DQ2.

Os pesquisadores dividiram os pacientes em dois grupos: metade, designada aleatoriamente, recebeu três injeções da vacina – aplicada nos nódulos linfáticos, cada uma com um mês de intervalo –, e a outra metade recebeu um placebo.

O estudo analisou quanta insulina natural os participantes produziram no início do estudo e após 15 meses. Também foram verificadas as mudanças nos níveis de açúcar no sangue a longo prazo e a quantidade de insulina suplementar que os pacientes precisavam tomar diariamente. Como um todo, não houve diferença nos grupos de tratamento e placebo, mas o subconjunto que tinha a variante HLA-DR3-DQ2 não perdeu a produção de insulina tão rapidamente quanto outros participantes.

“O tratamento com GAD-alum parece ser uma maneira promissora, simples e segura de preservar a produção de insulina em cerca de metade dos pacientes com diabetes tipo 1, aqueles que têm o tipo certo de HLA”, disse Ludvigsson. “É por isso que estamos ansiosos para realizar estudos maiores e esperamos que eles levem a uma droga que possa mudar o progresso do diabetes tipo 1”, encerrou.

Informações da TecMundo

Saúde

Pfizer entrega mais de 10,5 milhões de doses entre quarta e este domingo

Foto : Divulgação

O programa de vacinação continua de vento em popa no Brasil. Um nova remessa de vacinas contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech, com 1.140.750 doses, chegou ao país no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, na tarde deste sábado (2).

Esse é um dos lotes que a farmacêutica planejou entregar ao Ministério da Saúde entre os dias 29 de setembro (quarta-feira) e este domingo (3). Serão ao todo 10,5 milhões de doses.

Finalizadas essas entregas, terão sido enviadas ao país todas as doses do primeiro contrato de fornecimento da vacina, assinado em 19 de março, que corresponde a mais de 100 milhões de vacinas.

Já o segundo contrato, assinado, posteriormente, em 14 de maio, prevê a entrega de mais 100 milhões de doses entre outubro e dezembro.