Saúde

Tarcísio sanciona lei que permite distribuição de cannabis medicinal pelo SUS

 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou nesta terça-feira, 31, uma lei que permite a distribuição de cannabis medicinal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo.

No ano passado, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o projeto, de autoria do deputado estadual Caio França (PSB). O projeto também permite a distribuição de produtos à base de THC (tetrahidrocanabinol). Neste casos, a distribuição só é permitida em ocasiões excepcionais.

A nova lei visa democratizar o acesso, principalmente de famílias mais carentes, sem precisarem recorrer à Justiça, como ocorre atualmente. Ela será de responsabilidade da Secretaria de Saúde. Caberá ao órgão definir as diretrizes. Para isso, será criada uma comissão de trabalho, que contará com a participação de técnicos e representantes de associações sem fins lucrativos de apoio à pesquisa e aos pacientes e suas famílias. Após aprovação da Alesp, uma abaixo-assinado com mais de 40 mil assinaturas e um carta da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) cobravam a aprovação do projeto por parte do governador.

Durante uma cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, Tarcísio de Freitas disse que um sobrinho, portador da síndrome de Dravet, passou a ser tratado com canibidiol e os resultados foram positivos. Diversas pesquisas indicam que pacientes com síndromes raras, Parkinson, epilepsia, Alzheimer, autistas e outras doenças podem ser submetidas ao tratamento com esses tipos de medicamentos. “Você vê uma criança que, em vez de estar brincando, está convulsionando. Cada convulsão subtrai um bocadinho da vida. É duro ver uma criança que convulsiona o tempo todo. Os pais têm que ser muito resilientes. Não sabemos por que esses pais passam por isso, mas Deus sabe”, disse o governador. Ele frisou que São Paulo terá uma política pública direcionada ao medicamento.

“Não queremos que ocorra o mesmo [que houve] em outros estados, em que a lei foi sancionada, mas não está viva. Estamos convictos de que estamos fazendo a coisa certa. Queremos que o Estado de São Paulo seja o pioneiro na aplicação da política pública”, afirmou.

O evento ainda contou com a presença de mães de filhos portadores de síndromes raras e que apresentaram melhoras na saúde após iniciarem o tratamento com canabidiol.

Deu na JP News

Notícias

Manifestantes bloqueiam a Marginal Tietê, em São Paulo

O bloqueio começou por volta das 5h30 e afetou a pista local da via

 

Manifestantes bloquearam as pistas da Marginal Tietê, uma das principais vias da cidade de São Paulo, na manhã desta segunda-feira, 9. O grupo colocou fogo em entulhos e pneus para impedir a circulação de veículos. O bloqueio afeta a pista local da via, no sentido da rodovia Ayrton Senna, na altura da Vila Leopoldina, zona oeste da cidade.

Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que a manifestação ocorre na altura da Ponte dos Remédios. O bloqueio atrapalha quem chega à cidade pela rodovia Castelo Branco, que liga o interior do Estado à capital paulista.

Segundo a Polícia Militar, o ato começou por volta das 5h30 e, quando as equipes chegaram ao local já não havia mais nenhum manifestante. Ainda de acordo com a corporação, não há informações de quem bloqueou a via, nem por qual motivo.

Por volta das 7h30, a pista central, que chegou a ser bloqueada, foi liberada pela polícia. A via local continua com o trânsito impedido. Vídeos publicados nas redes sociais mostram o trânsito na região e carros tentando fugir do bloqueio na contramão. Segundo a CET, por causa da manifestação, o congestionamento na região afeta a rodovia Castelo Branco.

Deu na Oeste

Política

Tarcísio lidera com 57,5% dos votos válidos em São Paulo, 15 pontos à frente

 

Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira (21) aponta que o candidato do Republicanos Tarcísio Freitas é o preferido dos paulistas para vencer o segundo turno da disputa pelo governo estadual.

O ex-ministro do governo Bolsonaro teria 57,5% dos votos válidos se a eleição fosse hoje, contra 42,5% do candidato do PT Fernando Haddad.

 

 

Em relação à pesquisa da semana passada, Tarcísio ganhou 1,5 ponto percentual na disputa pelos votos válidos.

 

 

Levando em conta os votos brancos, nulos (6,4%) e indecisos (5%), Tarcíso tem 51% dos votos e Haddad, 37,7%.

 

 

Nesse cenário, o candidato apoiado pelo presidente Bolsonaro ganhou 1,1 ponto, enquanto o candidato petista perdeu 1,5 ponto desde a última pesquisa do instituto, da semana passada.

 

 

O Paraná Pesquisas ouviu 1.810 eleitores do estado de São Paulo entre 16 e 20 de outubro, em 77 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-01846/2022.

Política

URGENTE: Tarcísio lidera em São Paulo com 50,8% a 38,4%, aponta Paraná Pesquisas

 

 

O candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísi0 de Freitas, lidera com folga as intenções de voto no primeiro levantamento para segundo turno do Instituto Paraná Pesquisas.

De acordo com a pesquisa, Tarcísio tem 50,4% das intenções de voto, contra 38,4% de Fernando Haddad (PT), enquanto somam 5,3% estão indecisos e 5,9% prometem votar branco ou nulo, no próximo dia 30.

O Paraná Pesquisas mostra que o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro lidera em todas as faixas etária, mesmo entre os eleitores mais jovens, de 16 a 24 anos, onde o candidato petista tem seu melhor desempenho: 48,1% a 41,7%.

Também é majoritária a preferência dos eleitores de São Paulo por Tarcísio de Freitas em todos os níveis de escolaridade, sendo seu melhor desempenho entre os eleitores de nível superior (56,6% a 33,4%. Mas também lidera entre os que têm apenas o ensino fundamental: 45,5% a 43%.

O Paraná Pesquisas entrevistou 1.810 eleitores em 75 municípios do Estado de São Paulo, entre os dias 4 e 6 de outubro, e registrou o levantamento na Justiça Eleitoral sob o nº SP-00216/2022.

 

Veja os números para governador de São Paulo no 2º turno:

Esporte

Independiente Del Valle vence final, conquista Sul-Americana e frustra São Paulo

 

O São Paulo falhou na tentativa de encerrar o jejum de dez anos sem títulos internacionais. Neste sábado (1º), na decisão da Copa Sul-Americana perdeu por 2 a 0 para o equatoriano Independiente del Valle, em Córdoba, na Argentina, no Estádio Mario Alberto Kempes.

Campeão da Sul-Americana há 10 anos, em 2012, o São Paulo buscava o seu segundo título da competição, além de buscar iniciar uma nova fase vencedora, pois, desde então, só levantou uma taça, a do Campeonato Paulista no ano passado. Mas falhou na busca por esse objetivo.

Assim, o São Paulo viu o Del Valle vencer pela segunda vez a Sul-Americana – a outra conquista foi em 2019 – se igualando a Boca Juniors, Independiente e Athletico-PR como outros clubes com duas taças dessa competição.

Para isso, o Del Valle esbanjou seu bom toque de bola na decisão na Argentina. Após abrir o placar depois de um início fulminante, suportou a pressão do São Paulo no começo do segundo tempo e definiu a final com uma bela trama. E os gols do título foram marcados por dois jogadores argentinos: Lautaro Díaz e Lorenzo Faravelli.

Assim, frustraram os torcedores são-paulinos que foram para Córdoba – estima-se que 10 mil estiveram presentes -, sendo maioria nas arquibancadas do Estádio Mario Kempes. E após apoiarem o time durante praticamente todo o duelo, hostilizaram, em cânticos, o presidente Julio Casares.

O São Paulo também perdeu a cabeça nos minutos finais e terminou a decisão com dois jogadores a menos, pois Calleri e Diego Costa foram expulsos nos acréscimos.

Além disso, o São Paulo falhou em sua segunda decisão nesta temporada, pois caiu para o Palmeiras na final do Paulistão. Também foi eliminado da Copa do Brasil nas semifinais pelo Flamengo, só lhe restando agora, neste ano, a disputa da reta final do Brasileirão.

Deu na CNN Brasil

Esporte

Neste sábado, São Paulo enfrenta o Del Valle na final da Copa Sul-Americana

 

Neste sábado, 1º, São Paulo e Independiente del Valle disputarão a final da 22ª edição da Copa Sul-Americana em Córdoba, na Argentina, às 17h (horário de Brasília), em busca do bicampeonato e da retomada do protagonismo no continente, de maneiras diferentes. O time brasileiro reinou na América do Sul nos anos 90 e início dos anos 2000 com o tricampeonato da Libertadores.

Após o tricampeonato brasileiro de 2006/07/08, o São Paulo passou por anos sem nenhum título até a conquista da Sul-Americana em 2012. A final contra o Tigre-ARG foi polêmica, com uma grande confusão no fim do primeiro tempo e o abandono do time argentino durante o intervalo. O juiz encerrou a partida, e o título ficou no Morumbi.

O torcedor tricolor voltou a sorrir em 2021, com o título do Campeonato Paulista após 15 anos. Neste ano, o time de Rogério Ceni voltou a disputar a final, mas perdeu para o Palmeiras. A final do torneio continental é a chance de encerrar o ano com uma taça.

Deu na Jovem Pan

Guerra, Notícias

Para fugir do Afeganistão, famílias acampam em aeroporto de São Paulo

 

Júlia, de 7 anos, Maria, de 9, e Bianca, de 11, (nomes fictícios para proteger a identidade delas) chegaram ao Brasil na última semana. As irmãs desembarcaram com os pais no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Há sete dias, a família que morava no Afeganistão vive num espaço do terminal dois do aeroporto, no segundo andar, ao lado do Posto Avançado de Atendimento ao Migrante da prefeitura, enquanto aguarda vagas em uma instituição de acolhimento do Estado.

Outros 70 afegãos estão dividindo o mesmo espaço do aeroporto. No local, eles usaram cobertores suspensos nos carrinhos de viagem para criar uma espécie de acampamento. Cada espaço, de dois metros quadrados, abriga uma família. O chão foi forrado para que possam se proteger do frio e servir de cama. As horas intermináveis são preenchidas no celular, conectado ao wi-fi do aeroporto. As tomadas recarregam os aparelhos e até fervem água para o chá. As refeições são custeadas e fornecidas pela prefeitura de Guarulhos.

Desde maio, nas contas da prefeitura, cerca de 400 afegãos desembarcaram na cidade. Com o aumento da demanda, o Estado de São Paulo não possui vagas suficientes para acolher todas as pessoas. No município, foi criado um abrigo emergencial transitório com 27 vagas, mas já são 32 pessoas ocupando o espaço.

“A imprevisibilidade dessas pessoas chegarem é o que dificulta o trabalho, então a gente não sabe quando vão chegar. Existem quatro voos diários vindos de lá que só descem em Guarulhos e essas pessoas acabam chegando via demanda espontânea”, disse o secretário de Desenvolvimento e Assistência Social de Guarulhos, Fábio Cavalcante.

Ainda segundo ele, por se tratar de um problema humanitário, a situação é discutida nas três esferas de governo. “Todos os acolhimentos estão lotados devido a demanda, por isso, essas pessoas ficam no aeroporto até a possibilidade de vaga”, explicou o secretário.

Fuga do Afeganistão

A partir da autorização do governo brasileiro para a concessão de visto humanitário aos afegãos, em setembro do ano passado, a procura por viagens ao Brasil para fugir do regime extremista do Talibã disparou. Segundo uma fonte do Itamaraty, desde então, cerca de 4 mil vistos foram emitidos.

A reportagem de Oeste esteve no aeroporto e conversou com Paulo (nome fictício). Os afegãos têm medo de mostrar o rosto ou revelar a identidade porque deixaram parentes no país do oriente médio.

Paulo é advogado e por causa do regime resolveu tentar uma nova vida. “Atualmente, a situação é muito ruim, o país está muito violento”, contou. “As pessoas que discordam do governo extremista são mortas e não há opções”, contou.

Para deixar o país o caminho não é fácil. Os afegãos precisam viajar horas até o Irã ou o Paquistão. De lá, vão até a embaixada brasileira onde fazem o pedido de visto humanitário. Após a emissão do documento, eles usam o dinheiro que têm para comprar uma passagem aérea até o Brasil. O valor do bilhete pode chegar a R$ 20 mil.

“As famílias vendem tudo que conseguem e saem de lá só com as malas trazendo as roupas”, explicou Paulo. Ele veio sozinho. Deixou os pais e a esposa no Afeganistão e espera conseguir um emprego ou montar um negócio no Brasil para receber a família. “Precisamos de suporte no curto prazo para ter alguma oportunidade. Nós queremos ajuda, porque podemos oferecer nosso trabalho”, garantiu.

Tomada de poder

Com a saída das tropas dos Estados Unidos do Afeganistão, em agosto do ano passado, o Talibã retomou o poder no país. Inicialmente, com a formação do novo governo, o regime autoritário prometia “segurança ao povo” e uma versão mais tolerante do código de comportamento do regime. Mas com o passar do tempo, o grupo fundamentalista revelou sua intenção, impondo uma série de restrições ao comportamento dos cidadãos, como a proibição de que mulheres viagem sozinhas ou frequentem a escola, de que funcionários públicos usem barba, entre outras violações dos direitos humanos.

Antes de o regime se reinstalar no país, já havia problemas econômicos gerados pela seca, que dizimou o gado e devastou as plantações. Com a volta do Talibã, a situação econômica piorou ainda mais.

Em agosto, a Organização das Nações Unidas alertou para a situação de calamidade que o país enfrenta. “O Afeganistão está em uma crise humanitária. Mas não é só isso. É uma crise econômica; é uma crise climática; é uma crise de fome; é uma crise financeira”, afirmou o secretário Martin Griffiths.

O jornal Washington Post relatou que o “projeto de construção nacional” dos EUA no Afeganistão, ao invés de promover estabilidade e paz, “inadvertidamente construiu um governo corrupto e disfuncional”.

“As oportunidades de emprego são críticas para muitas famílias afegãs. A condição de meus parentes lá são ainda piores do que a minha aqui”, disse Paulo a Oeste. “Não há emprego, educação, saúde e meios de viver no Afeganistão.”

E no Brasil…

“Só queremos recomeçar e viver em paz”, disse rapidamente outro afegão que abordou a reportagem no aeroporto para pedir que não fosse revelado o rosto de ninguém ali.

Informações da Revista Oeste.

Política

Após provocações de Elvis no debate, Tarcísio responde com tranquilidade: “Deveria estudar mais”

 

Os convidados do Republicanos que acompanham o debate do SBT no estúdio 4 da emissora comemoraram a resposta do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, candidato do partido a governador de São Paulo, ao candidato do PDT, Elvis Cezar.

O pedetista atacou o concorrentre dizendo que ele “deveria ter vergonha de ser candidato a governador de São Paulo” porque, entre outras coisas, deixou o território paulista por último nos destinos de investimentos quando era ministro.

“Destinou mais dinheiro para o Acre e Roraima”, afirmou Elvis. De acordo com ele, é “inadmissível” e é “sabotar o direito do povo paulista” deixar o estado por último.

O pedetista acusou Tarcísio ainda de andar com “deputado que bate em mulher”. A fala foi aplaudida por convidados do PSDB e, inclusive, pela candidata a vice na chapa de Vinicius Poit (Novo), Doris Alves (Novo). A informação é do SBT News.

Em sua resposta, Tarcísio disse que é Elvis “quem deveria ter vergonha de ser candidato” e “deveria estudar mais”. Relembrou, entre outras coisas, que foi promovido o leilao da Nova Dutra quando era ministro. Quando terminou de falar, os convidados do Republicanos gritaram: “Uhuuuuul”.

Em entrevista ao SBT News, Felicio Ramuth (PSD), candidatro a vice na chapa de Tarcísio, afirmou que ele foi “muito bem” no primeiro bloco do debate. “Mostrou as proostas para o empreendedorismo, desenvolvimento. Acho que respondeu com muita tranquilidade a provocação do candidato Elvis.

Mostra cada vez mais que as nossas propostas estão consolidadas e que o Tarcísio não perde nenhuma oportunidade para que a gente possa levar ao cidadão que está acompanhando o debate, essas propostas, mostrando como nós vamos transformar o estado de São Paulo”.

Informações do Terra Brasil Notícias.

Política

Fundo do poço: Haddad paga anúncio no Google para dizer que foi “melhor prefeito de SP”

 

O candidato do PT ao governo paulista, Fernando Haddad, pagou uma publicidade no Google para que seu nome seja descrito como “o melhor prefeito de São Paulo”.

O anúncio custou até R$ 500 e remete ao site da campanha ao Palácio dos Bandeirantes. O Google não divulga com exatidão as informações sobre tráfego e valores de propagandas.

“Melhor prefeito de SP é Haddad. Hoje é indiscutível: nos quatro anos em que foi prefeito, Haddad deu aula de gestão”, afirma o texto que aparece na página de pesquisas, em referência ao mandato do petista do Executivo municipal entre 2012 e 2016.

No domingo (7), durante debate na Band, o postulante do Republicanos, Tarcísio de Freitas, fez uma provocação ao público, pedindo para que a audiência buscasse quem foi “o pior prefeito de São Paulo”, indicando que o resultado traria o nome de Haddad.

Conforme informações do site Metrópoles, que veiculou a notícia em primeira mão, “o anúncio entrou no ar no dia 4 deste mês, antes da provocação feita por Tarcísio, e continuava ativo nesta sexta-feira (12)”.

Deu no Conexão Política

Política

Tarcísio é lançado candidato ao governo de SP com presença de Bolsonaro e apoio de Kassab a distância

 

O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) é oficialmente candidato ao governo de São Paulo. Considerado o candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio dos Bandeirantes, o carioca de 47 anos também tem o apoio de Gilberto Kassab e seu PSD, mas só o primeiro esteve na convenção realizada no Expo Barra Funda, na zona norte de São Paulo. O chefe do Executivo inclusive discursou no evento, propalando os feitos de Tarcísio como ministro, mas também dizendo que “reza” para que o Brasil “nunca experimente as dores do comunismo”. Já Kassab apenas enviou seu correligionário Felipe Ramuth, ex-prefeito de São José dos Campos e candidato a vice na chapa. Embora apoie Freitas em São Paulo, o presidente nacional do PSD prefere se distanciar de Bolsonaro — ele já sinalizou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva em um eventual segundo turno entre os presidenciáveis do PT e do PL.

“Eu agradeço muito a presença de Jair Bolsonaro, que me abriu portas que eu nunca imaginava serem abertas. Uma pessoa com meu perfil jamais chegaria o ministério. O critério de escolha era outro. Mudou a minha vida. Hoje é um dia histórico, celebrou Tarcísio. A sequência de seu discurso foi marcada por exaltação de suas ações no Ministério da Infraestrutura e diversas críticas ao PSDB, que governa o Estado há 28 anos. Neste ano, o candidato tucano ao Palácio dos Bandeirantes será Rodrigo Garcia, que assumiu o governo após João Doria se licenciar, quando ainda aspirava concorrer ao Palácio do Planalto. “[O PSDB] É um partido que criou raízes profundas que impedem o Estado de andar. Um partido que deixou de olhar para as pessoas e não compreende mais o que o cidadão precisa. Um grupo que aumentou impostos, afastou crianças das escolas, fechou comércio, maltratou servidores públicos, aposentados. Ficou indiferente ao sofrimento das pessoas, dos moradores de rua, dos dependentes químicos, das pessoas com deficiência”, declarou Freitas. “Chega, acabou. Muda, São Paulo!”

“Esse Estado merece mais”, seguiu Tarcísio. “Pode mais. Nós vamos fazer a diferença. Esse Estado merece mais oferta de energia. O nosso empreendedor, o pequeno empeendedor, o microprodutor rural merecem respeito, merecem crédito. O Nosso Estado merece uma carga tributária menor, menos asfixia tributária. Merece menos fila para tratamentos, uma educação de qualidade. O Estado de São Paulo não pode ser quinto lugar no Idep, tem que ser o primeiro. Merece o maior programa de habitação da história, as pessoas precisam de teto. Quem não tem casa não tem saúde, não tem trabalho. O Estado de São Paulo merece ferrovias, que voltaram ao Brasil no governo Bolsonaro. Merece aeroportos regionais, rodovias duplicadas, a conclusão do Rodoanel.”

Último a discursar no evento de quase três horas, Bolsonaro contou que seu “colega na Academia de Agulhas Negras” titubeou quando foi convidado para disputar o governo de São Paulo. “Falei para ele: ‘Tarcísio, isso é uma missão. Você está muito bem no ministério, poderia estar bem também na iniciativa privada’. Mas ele atendeu o nosso apelo. Precisamos de aliados que levem avante essa nova política que começamos a implementar em Brasília: a política de resultados. Não existe qualquer acusação de corrupção orgânica em nosso governo”, declarou o presidente, que também destacou a “competência” de seu apadrinhado, as “questões de privatizações” das quais Tarcísio participou e, sobretudo, “a ressurreição” do modal ferroviário brasileiro. “Temos pedidos para mais de 20 mil quilômetros de ferroviais. Inclusive, a malha paulista está em vias de ser inaugurada.” Para marcar que estava em um evento paulista, o chefe do Executivo lembrou torcer para o Palmeiras. “Desculpem os corintianos, mas o Palmeiras será bicampeão mundial.”

O fim do discurso do presidente foi marcado pelo chamado a uma suposta “luta do bem contra o mal”. Bolsonaro não citou o nome de Lula em nenhum momento, mas fez diversas críticas ao seu principal concorrente na corrida eleitoral deste ano — e também ao vice na chapa petista, Geraldo Alckmin. “O pessoal reclamava do preço do combustível. A nossa Petrobras, entre 2003 e 2015, se endividou na casa dos bilhões de reais. Além de corrupção, foram três refinarias não concluídas. Também a entrega de duas refinarias para o governo da Bolívia no início do governo daquele cara, que agora quer voltar à cena do crime com outro criminoso, conhecido por suas falcatruas aqui no Estado de São Paulo. Os bandidos se unem para voltar a assaltar”, vociferou Bolsonaro. “Sabemos que o outro lado quer destruir a família brasileira, liberar as drogas, legalizar o aborto. O outro lado quer desarmar a população. Povo armado jamais será escravizado. O outro lado relativiza a propriedade privada. Não nos alinhamos de ditaduras pelo mundo. Não me aproximo de Cuba, da Venezuela.”