Mundo

“Fiz campanha como conservadora e vou governar como conservadora”, afirma Liz Truss

 

Liz Truss derrotou nesta segunda-feira, 5, por 81.386 a 60.399, o seu adversário, Rishi Sunak, e se tornou a terceira mulher a assumir como primeira-ministra do Reino Unido. A ex-ministra das Relações Exteriores aparecia como favorita para vencer a disputa, de acordo com as pesquisas. Ela estava 30 pontos à frente do ex-ministro das Finanças.

Durante seu discurso, após o anúncio do resultado da corrida por Downing Street, a premiê fez agradecimentos ao partido e ao seu adversário na campanha: “É uma honra ser eleita como a líder do Partido Conservador. Gostaria de agradecer minha família, amigos, meus colegas que ajudaram nesta campanha. Estou muito grata por todo o apoio. Gostaria de prestar um tributo ao meu caro candidato, Rishi Sunak. Foi uma campanha difícil, e nós mostramos a profundidade e o talento do nosso Partido Conservador”.

A premiê também exaltou a figura de Boris Johnson, que renunciou após escândalos no seu governo, e elogiou seus feitos à frente do governo britânico: “Quero também agradecer ao nosso líder, Boris Johnson. Boris, você conseguiu concluir o Brexit, você derrotou Jeremy Corbyn, você trouxe a vacina e se colocou contra Vladimir Putin”.

Na sequência, a nova primeira-ministra ressaltou os ideais do Partido Conservador: “Amigos e colegas, obrigado por colocarem sua fé em mim para liderar nosso grande Partido Conservador, o maior partido político da Terra. Eu sei que nossas crenças estão resignadas no povo britânico. Nossa crença na liberdade, na capacidade de se controlar sua própria vida, em impostos baixos e responsabilidade pessoal. Eu sei que é por causa disso que as pessoas votaram em nós em números tais como os de 2019. Como sua líder de partido, eu pretendo entregar o que nós prometemos aos eleitores ao redor do país. Durante a campanha pela liderança, eu fiz campanha como conservadora e eu vou governar como conservadora”. De acordo com Truss, redução tributária e energia serão suas prioridades de governo.

“Precisamos mostrar que vamos entregar, ao longo dos próximos dois anos, um plano ousado para cortar impostos e crescer a nossa economia. Na crise de energia, vamos lidar com as contas das pessoas, mas também vamos lidar com os problemas a longo prazo do fornecimento de energia. Eu tenho certeza que usaremos todos os talentos fantásticos do Partido Conservador, nossos membros brilhantes do parlamento… Porque, meu amigos, eu sei que vamos entregar, entregar e entregar!”, afirmou a política ao ser ovacionada pelo público. Ao fim do discurso, Liz Truss também prometeu entregar uma grande vitória para o Partido Conservador em 2024, ano das próximas eleições britânicas.

Deu na Jovem Pan

Mundo

[FOTOS] Navio ‘flutuando’ no céu do Reino Unido confunde em fenômeno raro

Foto: reprodução

A imagem de um navio “flutuando” no céu da Cornualha (Reino Unido) deixou muita gente confusa na última quinta-feira (28/7), quando foi feito o registro.

Trata-se, na verdade, de uma ilusão de óptica. O fenômeno é conhecido como fata morgana (nome que vem de uma bruxa da história do Rei Arthur) ou miragem superior, uma ilusão causada pelo ar quente encontrando água fria, criando uma inversão térmica.

O tipo fenômeno é comum no Ártico, mas raro no Reino Unido (geralmente ocorre no inverno, mas o país está no verão), como ocorreu na costa da Escócia, no ano passado.

“As miragens superiores ocorrem por causa da condição climática conhecida como inversão de temperatura, onde o ar frio fica perto do mar com ar mais quente acima dele”, explicou David Braine, meteorologista da BBC.


Navio ‘flutua’ no horizonte: ilusão de óptica Foto: Reprodução/Facebook(Mount Maunganui, New Zealand)

 

Com informações da Extra

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Londres 40°C: Reino Unido registra maior temperatura da história

Foto: Getty Images

Em meio à onda de calor que castiga o continente europeu, o Reino Unido atingiu, nesta terça-feira (19/7), a maior temperatura da história, após os termômetros marcarem 40,2°C nas proximidades do aeroporto de Londres Heathrow. A informação foi divulgada pelo Met Office, serviço nacional de meteorologia do país.

Esta é a primeira vez que a Grã Bretanha registra temperaturas acima dos 40ºC. Horas antes, os termômetros já haviam batido 39,1°C em Charlwood, ao sul da Inglaterra. O índice mais alto alcançado anteriormente foi em 2019, quando os termômetros da cidade de Cambridge marcaram 38,7°C.

Sob alerta de “calor extremo”, o recorde ainda é temporário — a expectativa é que os termômetros subam ainda mais, com previsões de até 42ºC. Em meio à falta de infraestrutura para lidar com altas temperaturas, o continente está em nível 4 de alerta, o que significa que há um risco potencial de morte.

Os perigos da onda de calor avançam, ainda, para além dos impactos na saúde, com consequências extremas para os sistemas de transporte, por exemplo. O calor extremo fez com que viagens de trem e de avião fossem canceladas. A pista do aeroporto de Luton, em Londres, se dobrou por causa das altas temperaturas, assim como trilhos por todo o país.

Com informações de Metrópoles

Mundo

Reino Unido tem o maior número de mortes por Covid-19 em 1 ano

Reino Unido tem maior nº diário de mortes por Covid em 1 ano

 

Nesta terça-feira (18), o governo britânico anunciou que o Reino Unido registrou 438 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas. Este é o maior número diário em mais de um ano, com o último pico registrado em 24 de fevereiro de 2021 (443 mortes).

Nas últimas semanas, o país europeu vinha registrando também um rápido aumento no número de novas infecções em decorrência da variante Ômicron do novo coronavírus, altamente transmissível.

O recorde de mortes acontece ao mesmo tempo em que o governo do premiê Boris Johnson avalia o relaxamento de medidas sanitárias impostas justamente para conter a nova variante.

Saúde

Sobe para 12 o número de mortos pela Ômicron no Reino Unido

Pedestres passeiam em Londres em meio ao aumento de casos da variante Ômicron

 

Subiu para 12 o total de mortos pela variante Ômicron do coronavírus no Reino Unido,  enquanto 104 pessoas com suspeita de ter a variante foram internadas, afirmou o vice-primeiro-ministro Dominic Raab, nesta segunda-feira (20).

“Se olharmos para a variante Ômicron, o que sabemos é que ela está se expandindo muito rapidamente. Atualmente temos 104 hospitalizações por conta da cepa e tivemos 12 mortes. Mas há uma incompatibilidade de tempo no nível de dados, então realmente não sabemos até que ponto será sério”, disse Raab, que também é ministro da Justiça, à Times Radio.

“A única coisa que sabemos é que quem recebeu reforço tem proteção efetiva superior a 70%”, acrescentou, justificando a aceleração da campanha da terceira dose contra a Covid-19 decidida pelo governo há oito dias.

Quase metade das pessoas com mais de 12 anos de idade recebeu uma dose de reforço anticovide no Reino Unido.

O número de casos confirmados da variante Ômicron no país aumentou em mais de 12 mil em 24 horas, segundo os números da Agência de Segurança de Saúde do país.

Nesta segunda-feira, o secretário de Saúde, Sajid Javid, disse que a cepa mutante é responsável por 60% dos casos na Inglaterra e 80% em Londres.

Na última segunda-feira (13), o Reino Unido confirmou a primeira morte causada pela variante. O primeiro-ministro britânico Boris Johnson alertou sobre a crença de que a nova cepa é menos mortal que as anteriores e fez um apelo em favor da vacinação. O país é um dos que mais sofrem na Europa por causa da pandemia, com mais de 147 mil mortes.

Saúde

Primeira morte provocada por variante Ômicron é confirmada no Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou nesta segunda-feira (13), que pelo menos uma pessoa morreu após ser infectada pela variante Ômicron no Reino Unido. A confirmação da morte pela nova variante foi revelada por Johnson durante uma visita a um centro de vacinação em Londres.

“Infelizmente, temos a confirmação de que pelo menos um paciente morreu com a Ômicron”, disse Johnson a repórteres durante a visita a um centro de imunização no bairro de Paddington, na capital inglesa. “Então, acho que a ideia de que esta é, de alguma forma, uma versão mais branda do vírus, é algo que precisamos deixar de lado – e apenas reconhecer o ritmo com que ela avança pela população.”
Desde que os primeiros casos de Ômicron foram detectados no Reino Unido, em 27 de novembro, Johnson voltou a impor restrições mais duras contra a propagação do vírus e, nesse domingo (12), pediu que as pessoas tomem doses de reforço para evitar que o serviço de saúde fique sobrecarregado. O secretário de Saúde britânico, Sajid Javid, disse que a nova cepa do coronavírus estava se espalhando a uma “taxa fenomenal” e agora era responsável por cerca de 40% das infecções em Londres.
Estadão Conteúdo com agências internacionais
Política

“Apunhalada nas costas”: Acordo dos EUA sem a França balança a relação entre Biden e Macron

Foto: Divulgação

Pintou um clima ruim na França. Depois de os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália celebrarem um acordo para dotar de submarinos a marinha australiana, o chanceler da França, Jean-Yves le Drian, disse que o presidente Joe Biden deu uma “apunhalada nas costas” de Macron. “Age como Trump”, disse o diplomata, na quinta-feira 16. Após a negociação multilateral, os franceses perderam o contrato de US$ 66 bilhões que tinham com a Austrália para o fornecimento dos veículos.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, tentou pôr panos quentes na situação. “Cooperamos de forma incrivelmente próxima com a França em muitas prioridades compartilhadas na região Indo-Pacífica e também em todo o mundo”, declarou, horas depois do pronunciamento do ministro do país europeu. “Vamos continuar fazendo isso. Colocamos um valor fundamental nessa relação, nessa parceria. A França, particularmente, é um aliado vital.”