Economia

Preço médio da gasolina cai 6,4% nos postos do Brasil, aponta ANP

 

Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) apontam que o preço médio da gasolina caiu 6,4%, nesta semana, nos postos de combustíveis do Brasil.

O valor encontrado pelos motoristas nas bombas, em média, foi de R$ 6,07 por litro, contra R$ 6,49 da semana passada. O atual preço representa uma queda de 17,8%, ou seja, R$ 1,32 por litro desde que os impostos começaram a cair nos estados.

No entanto, a expectativa do governo federal é chegar a uma queda acumulativa de R$ 1,55 por litro. O levantamento da ANP ainda mostra que o litro mais caro da gasolina foi encontrado em Tefé, no Amazonas, a R$ 8,10. Por outro lado, o valor mais barato foi localizado em Macapá, no Amapá, custando R$ 5,15 por litro.

Outros combustíveis como etanol e diesel recuaram 2,4% e 0,66% por litro, respectivamente. O álcool saiu de R$ 4,52 e foi para R$ 4,41. Já o valor médio do diesel despencou para R$ 7,58.

Informações do Estadão

Política

Lula vai à justiça contra decreto de Bolsonaro que obriga postos a exibir preço com redução do ICMS

 

A pré-campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá entrar com ação na Justiça contra o decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) que obriga postos a exibir como era o preço dos combustíveis antes da aprovação da lei que impôs teto do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 17%.

Além de ser vista como eleitoreira, a medida tem vícios formais, segundo a área jurídica da pré-campanha petista.

“O decreto impõe uma obrigação ao setor privado que não tem lastro na legislação”, diz o advogado Cristiano Zanin, que representa a pré-campanha.

Os aliados de Lula ainda avaliam se a ação poderá ser apresentada no Supremo Tribunal Federal ou no Tribunal Superior Eleitoral.

A redução do preço dos combustíveis é uma das principais apostas de Bolsonaro para tentar melhorar seus índices de popularidade.

Ao forçar os postos a colocar lado a lado os preços antigo e atual, o presidente busca ressaltar junto à população os efeitos práticos da redução do imposto.

Deu na 98 FM

Política

Bolsonaro vai a postos de combustíveis em SP, recebe apoio e é chamado de ‘mito’ em pizzaria

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve nesta sexta-feira, 8, em diferentes postos de combustíveis na cidade de São Paulo.

Ao lado do ex-ministro da Infraestrutura e pré-candidato ao governo do Estado, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), e da deputada federal Carla Zambelli (PL) e de outras autoridades, o chefe do Executivo foi recebido por apoiadores e conversou com frentistas sobre a redução dos preços nas bombas.

“Tem que colocar uma placa aqui: Baixou o preço dos combustíveis, é culpa do Bolsonaro”, disse um dos trabalhadores ao presidente da República, que riu do comentário e sugeriu valores diferentes para diferentes eleitores.

“Para quem é eleitor do Lula, cobrar o preço anterior”, mencionou o mandatário, antes de tirar uma foto com os funcionários e o ex-ministro. Sob gritos de “mito”, o  presidente também esteve em uma pizzaria na capital paulista, onde foi recebido por diversos apoiadores, que faziam fila para gravar e fotografar.

A redução no preço dos combustíveis aconteceu após Estados adotarem a limitação da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de 17% ou 18%, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

A estimativa do governo é que em alguns lugares do país a mudança signifique diminuição média de R$ 1,55 no valor do litro da gasolina. No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, no entanto, a redução chega a R$ 1,94 e 1,86 por litro do combustível.

Além disso, o  Ministério de Minas e Energia (MME) espera uma queda de R$ 0,31 no preço médio do litro do etanol hidratado.

Informações da Jovem Pan

Economia

“Governo não perde arrecadação com redução do ICMS”, afirma presidente do Sincopetro

 

Nesta terça-feira, 28, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, concedeu uma entrevista ao vivo para o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, para falar sobre a possibilidade de redução do preço dos combustíveis nas bombas após a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de 25% para 18%, sobre a gasolina, anunciada pelo governador paulista, Rodrigo Garcia (PSDB), na última segunda.

Segundo ele, “com certeza” os postos de combustíveis vão repassar a redução no preço para o consumidor final, nas bombas. Entretanto, a redução deve ser gradual e não de uma única só vez. Gouveia também criticou o pronunciamento do governo de São Paulo de que iria perder arrecadação. Segundo ele, o Estado só vai deixar de ganhar um valor extra que estava sendo computado no ICMS.

“Eu acho que faltou um pouquinho de atenção do governo, porque o preço alto significa muito mais imposto, então quando se vem para a televisão e se fala que vai perder arrecadação, é uma arrecadação que não era real, porque os preços que estão no mercado não são os preços reais, é um preço superalto, e o imposto vem junto. Quanto mais caro o produto, mais imposto se colhe. De repente o governador vem e diz que vai perder dinheiro, não, não vai. Ele vai deixar de receber um a mais que ele estava recebendo”, afirmou.

Questionado sobre o repasse da redução na ponta da linha, nos postos de combustíveis, para o consumidor, Gouveia disse acreditar que ela ocorrerá, mas explicou que deverá ser gradual.

“Com certeza os postos vão repassar esse valor de queda no ICMS. Existe uma cadeia que é desconhecida do consumidor, na maioria, onde primeiro a gente tem que ter a baixa da Petrobras para as distribuidoras e das distribuidoras para os postos de gasolina. Isso não é de imediato. Aí alguém pode questionar ‘e quando sobe?’. Não, quando sobe é de imediato. Elas aumentam no mesmo dia. Ninguém vende um produto tendo prejuízo. Se eu paguei mais caro, não tenho como vender tomando prejuízo. Senão, eu acabo com o meu capital de giro”, explicou.

“O valor de [redução nas bombas de] R$ 0,48, alguns falam até R$ 0,50, isso não existe. O número certo é R$ 0,41. Essa é a diferença correta. Se as coisas forem se acomodando aos poucos, o consumidor fica ávido pela redução, com toda razão, porque esse preço que está aí, realmente, é para ‘tirar o couro’ do consumidor e de quem usa produtos. Mas deve-se ter um pouquinho de paciência, porque não é no posto que se deve reclamar só. O posto vive de acordo com o mercado. E esse mercado não tem só o posto. O mercado tem a Petrobras, os  importadores, as distribuidoras, os governos e o dono do posto, no fim da fila. O dono do posto não mexe com preço, isso eu garanto, o dono do posto mexe com margem de lucro. Ele define qual é a margem de lucro que ele tem que trabalhar. Em média, os postos estão em R$ 0,45, o lucro bruto por litro de gasolina. Ele agrega esse valor e passa a vender o produto’, disse o presidente do Sincopetro.

Deu na Jovem Pan

Economia

Conselho da Petrobras recebe sinal verde para anunciar novo reajuste do combustível

 

O conselho de administração da Petrobras fez uma reunião de emergência na tarde desta quinta-feira, 16, para tentar resolver o impasse em torno do preço dos combustíveis.

O encontro pegou os dirigentes da estatal de surpresa, não apenas por ser feriado, mas porque o tema não é da competência do conselho. A reunião serviu para reafirmar que o reajuste dos combustíveis é de responsabilidade da diretoria executiva, que pode anunciar nesta sexta-feira um aumento nos preços.

O valor da alta não foi informado aos conselheiros. A gasolina está há quase cem dias com o preço congelado nas refinarias da Petrobras, enquanto o diesel teve o preço elevado pela última vez há 36 dias. Dados da Associação Brasileira dos Importadores e Combustíveis (Abicom) mostram que a defasagem chega a 18% no diesel e de 14% na gasolina frente às cotações internacionais.

Com os preços defasados em relação ao exterior, a Petrobras tem sofrido pressão do governo para manter a gasolina e o diesel congelados até as eleições, enquanto o mercado espera que a empresa prossiga com a sua política de preço de paridade de importação (PPI).

Convocada às pressas pelo presidente do conselho, Márcio Weber, e realizada de modo virtual, a reunião demorou pelo menos uma hora para conseguir quórum necessário para começar.

Nos últimos dias, o governo se reuniu duas vezes com a diretoria da Petrobras para tentar evitar o aumento. Segundo fontes, o governo teria pedido para a companhia segurar os preços até que as novas regras sobre ICMS surtam efeito para o consumidor.

O reajuste poderia anular o benefício do corte do imposto aprovado pelo Congresso. O presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, está sendo pressionado a renunciar ao cargo para apressar a troca pelo indicado de Bolsonaro, o secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade.

Com a renúncia, Paes não teria de esperar a realização de uma assembleia de acionistas, mas Coelho já afirmou que não vai renunciar.

A decisão do reajuste dos combustíveis é tomada pelo presidente da empresa, pelo diretor de Comercialização (Claudio Mastella), e pelo diretor Financeiro e de Relações com os Investidores (Rodrigo Araújo). Segundo fontes, os dois também serão demitidos após Paes de Andrade tomar posse.

Deu na Jovem Pan