Economia

Pessimismo: Declaração de Lula derruba bolsa e dispara dólar e os juros

 

Com apenas algumas frases, o presidente Lula (PT) conseguiu derrubar a Bolsa de Valores, que estava em alta, e fazer subir o dólar, que estava em baixa.

Ao se pronunciar nesta sexta-feira (27), o petista admitiu que sua determinação de não cortar gastos vai fazer com que a economia brasileira não atinja a meta de zerar o déficit fiscal este ano. “Eu sei da disposição do Haddad, sei da vontade do Haddad, sei da minha disposição. Quero dizer para vocês que nós dificilmente chegaremos à meta zero, até porque eu não quero fazer cortes em investimentos de obras.”

O presidente ainda fez pouco do déficit: “Se o Brasil tiver um déficit de 0,5% (do PIB) o que é? De 0,25%, o que é? Nada. Absolutamente nada”. O pronunciamneto de Lula também fez disparar dos juros futuros, que consideram o risco da economia brasileira para investidores.

Às 13h19 o Ibovespa ainda operava em alta em relação ao fechamento de ontem, até às 15h30 a queda passou de 1,25%. Já o dólar, que passou o dia em torno de R$4,94 disparou por volta do mesmo horário e agora já voltou à faixa de R$5,01.

Deu no DP

Mercado Financeiro

Bolsa despenca no 1° pregão do governo Lula e dólar dispara

Bolsa despenca no 1° pregão do governo Lula e dólar dispara 

 

Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa segue em queda livre no primeiro pregão do ano, nesta segunda-feira (2). Governo Lula revogou medidas que avançavam com a privatização de estatais como a Pré-Sal Petróleo e os Correios.

Às 16h38, o índice recuava 3,25%, aos 106.244,41 pontos. Na mínima do dia até aqui, o Ibovespa caiu para 106.163,87 mil pontos. O dólar comercial, por sua vez, operava em alta. A moeda americana era negociada a R$ 5,3430 na compra, e R$ 5,3436 para a venda.

Durante discurso de posse, Lula, por exemplo, definiu o teto de gastos como uma “estupidez”, reafirmou a visão do papel do Estado como indutor do crescimento, criticou a reforma trabalhista, assim como a postura de acionistas de estatais como a Petrobras.

Haddad, por sua vez, prometeu uma nova âncora fiscal até meados do ano, mas não deu detalhes. O mercado interpretou ainda a decisão do governo de desonerar os combustíveis por 60 dias como uma derrota do novo ministro da Fazenda. As declarações causaram preocupação no mercado, assim como a decisão de prorrogar a desoneração dos combustíveis.

Nos últimos dias, Haddad havia se posicionado contra a medida. Foi por isso que a bolsa e o dólar se movimentaram negativamente nesta segunda-feira (2).

Com informações do Gazeta Brasil.