Política

PT demite marqueteiro antes do começo da campanha

 

O PT decidiu, nesta quinta-feira (21), trocar a empresa responsável pela produção de vídeos e alegou “razões administrativas e financeiras” para cancelar a contratação. A desistência é uma derrota para o chefe da comunicação da campanha do ex-presidente Lula, o jornalista Franklin Martins, que vinha sendo pressionado pela comunicação do partido, liderada por Jilmar Tatto, para promover a troca da empresa.

A MPB pertence ao publicitário Augusto Fonseca, e sua contratação foi uma defesa do jornalista. A empresa produziu as primeiras inserções de TV para o PT.

Petistas chegaram a reclamar dos primeiros vídeos, e passaram a defender nos bastidores a contratação de Sidonio Pereira, da agência Leiaute. Sidonio foi responsável pela campanha de Fernando Haddad, em 2018, eleição vencida por Jair Bolsonaro.

A campanha de Lula, no entanto, ainda não confirma a contratação de outra empresa para prestar o serviço.

Confira a nota divulgada nesta quinta-feira pelo partido:

 

NOTA À IMPRENSA

O Partido dos Trabalhadores informa que, por razões administrativas e financeiras, não foi possível consolidar a contratação da produtora MPB para participar da campanha eleitoral deste ano.

A MPB foi selecionada, dentre outras conceituadas agências, pela alta qualidade da proposta apresentada, além de sua comprovada experiência em campanhas políticas vitoriosas. No entanto, não foi possível compatibilizar a proposta orçamentária com o planejamento dos recursos partidários.

O PT reconhece a qualidade dos serviços prestados pela MPB na criação e produção das inserções partidárias de rádio e TV e agradece a dedicação e o empenho de seus dirigentes e profissionais neste período.

 

São Paulo, 21 de abril de 2022

 

 

Política

Mesmo com manifestações em festivais musicais, PT aciona TSE por propaganda antecipada em motociata de Bolsonaro

O PT apresentou nesse domingo (17.abr.2022) uma representação ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por propaganda eleitoral antecipada na participação de “motociata” realizada na sexta-feira (15.abr), em São Paulo.

O partido pede que a Corte condene Bolsonaro e o pastor Jackson Vilar, organizador do evento, ao pagamento de multa, “dada a promoção de ‘motociata’, carreata e comício, com pedido de voto, a configurar campanha eleitoral antecipada”. A representação foi assinada por 10 advogados.

Bolsonaro saiu de São Paulo e percorreu de moto estradas do interior paulista até a cidade de Americana. Um trecho de 121 km da rodovia dos Bandeirantes foi bloqueado para o evento.

Além do chefe do Executivo, o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato ao governo do Estado, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, o ex-secretário da Pesca Jorge Seif, e deputados federais bolsonaristas participam da motociata. A representação do PT não cita os outros políticos.

Poder360

Política

PT vai ao TSE por propaganda eleitoral em motociata de Bolsonaro

 

O PT pretende acionar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta propaganda eleitoral antecipada. O partido, que deve protocolar representação, alega que a “motociata” realizada pelo mandatário nessa sexta-feira (15.abr.2022), em São Paulo, teve caráter eleitoreiro.

A sigla diz também que não é a 1ª vez que o chefe do Executivo participa desse tipo de ato com apoiadores, caracterizando reincidência. De acordo com o advogado Cristiano Zanin, a legenda acionará a Justiça Eleitoral até segunda-feira (18.abr.2022).

Bolsonaro saiu de São Paulo e percorreu estradas do interior paulista até a cidade de Americana. Em discurso, o presidente afirmou que o acordo firmado entre o TSE e o Whatsapp para barrar desinformação nas eleições deste ano é “inadmissível, inaceitável e não vai ser cumprido”.

Poder360

Política

Governo consegue assinaturas para abrir CPI sobre obras do PT

Senadores governistas conseguiram 28 assinaturas para a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre obras inacabadas da Educação e possíveis irregularidades no Fies de 2006 a 2018, período que abarca principalmente gestões do PT.

A abertura de uma comissão para investigar governos petistas é um contra-ataque do Palácio do Planalto à tentativa da oposição de criar uma CPI sobre as recentes suspeitas no MEC. O autor do pedido é o líder do PL no Senado, Carlos Portinho, que já apresentou formalmente o documento à Presidência da Casa.

De 2006 a 2018, o Brasil teve como presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

A lista dos governistas tem 1 nome a mais do que o número mínimo necessário para determinar a instalação de uma CPI no Senado, de 27 assinaturas.

Eis os senadores que apoiaram o pedido de abertura da CPI sobre obras inacabadas da Educação e possíveis irregularidades no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) de 2006 a 2018:

Carlos Portinho (PL-RJ), Marcos Rogério (PL-RO), Carlos Viana (PL-MG), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Rose de Freitas (MDB-ES), Wellington Fagundes (PL-MT), Carlos Fávaro (PSD-MT), Eduardo Gomes (PL-TO), Romário (PL-RJ), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Luiz do Carmo (PSC-GO), Reguffe (União Brasil-DF), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Zequinha Marinho (PL-PA), Eliane Nogueira (PP-PI), Mailza Gomes (PP-AC), Elmano Férrer (PP-PI), Marcio Bittar (União Brasil-AC), Telmário Motta (Pros-RR), Lucas Barreto (PSD-AP), Jorginho Mello (PL-SC), Giordano (MDB-SP), Soraya Thronicke (União Brasil-MS), Fernando Collor (PTB-AL), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Chico Rodrigues (União Brasil-RR) e Roberto Rocha (PTB-MA).

Para justificar a abertura da CPI sobre governos petistas, Portinho aproveitou-se do depoimento à Comissão de Educação do presidente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Marcelo Lopes da Ponte. Ele compareceu ao colegiado a pedido do líder da Oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

“O Sr. Marcelo Lopes da Ponte, Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, ligado ao Ministério da Educação afirmou que a maioria das obras não concluídas são de governos anteriores”, escreve Portinho no pedido de criação da CPI.

Com informações do Poder 360

 

Política

‘Bandidos do Brasil preferem e votam no PT; ética e PT não combinam’, afirma deputado Azevedo

 

O deputado estadual Coronel Azevedo participou na manhã desta segunda-feira (11) do programa Jornal 96, da 96 FM, e comentou sobre a polêmica envolvendo uma fala do ex-presidente Lula que pedia aos eleitores cobrassem os parlamentares na porta de suas casas. Coronel Azevedo, assim como alguns outros deputados, respondeu Lula em vídeo mostrando uma arma e desafiando o ex-presidente a ir a sua casa.

Ao ser questionado pelo jornalista Danilo Sá se teme alguma reação contra seu mandato, o deputado afirma que não é a primeira vez que o PT “atenta” contra ele e diz que “ética e PT não combinam”.

De acordo com Coronel Azevedo, a governadora Fátima Bezerra entrou com uma notícia crime no Ministério Público por ele ter afirmado os bandidos do Brasil preferem e votam no PT. Já a deputada Isolda Dantas iria acionar o conselho de ética por falas do deputado na assembleia legislativa.

“Ética e PT não combinam, taí a história para provar”, disse o deputado.

Deu na 96 FM

Política

Governos petistas são recordistas em nomear apadrinhados

Cargos comissionados (aqueles que independem de concurso) sempre existiram. Todos os presidentes (e também governadores e prefeitos) têm o direito de nomear profissionais (e outro tipo de gente) para dar cara e personalidade a seu governo. Faz parte do jogo.

O pré-candidato Lula anunciou que vai demitir 8.000 militares comissionados por Bolsonaro, caso retorne ao poder. Era de esperar esse tipo de retaliação. Mas uma olhada no retrovisor da história pode dar uma sinalização do que isso significa além de um ajuste de contas com desafetos.

Quando o ex-presidente assumiu, em 2003, eram 68.553 cargos em comissão. Ao sair, deixou 87.596 companheiros pendurados no cabide do Estado brasileiro. No primeiro ano de mandato de Dilma, 2011, esse número pulou para 88.339. No ano em que ela saiu, os apadrinhados atingiram o patamar de 100.317 pessoas.

No fim do governo Temer, houve um leve espirro, e a legião de agraciados escorregou para 99.833. Bolsonaro herdou esse contingente e, no fim de seu primeiro ano no cargo máximo da nação, tinha 88.092 comissionados. Neste ano de 2022, está em 90.043.

Os números estão aí. Divirtam-se em tirar conclusões sobre qual perfil de funcionário público teremos a partir de 2023, caso Lula esteja de volta ao Palácio do Planalto. E quantos amigos e companheiros já estão esfregando as mãos de ansiedade.

R7

Política

Lula critica classe média brasileira e defende aborto

 

O ex-presidente Lula participou nessa terça-feira, 5, de um debate promovido pela Fundação Perseu Abramo e a Fundação Friedrich Ebert, entidade alemã que promove iniciativas na área de desenvolvimento ambiental. No evento, ele criticou a classe média, a elite brasileira e ainda defendeu o aborto.

“Nós temos uma classe média que ela é muito, ela ostenta um padrão de vida que nenhum lugar do mundo a classe média ostenta. Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de vida que não tem na Europa, que não tem em muitos lugares, as pessoas são mais humildes. Aqui na América Latina, a chamada classe média ostenta muito um padrão de vida acima do necessário”, disse Lula.

O ex-presidente defendeu limites para o consumo da classe média. “É uma pena que a gente não nasce e a gente não tem uma aula: o que que é necessário para sobreviver? Tem um limite que pode me contentar como um ser humano. Eu quero uma casa, eu quero casar, eu quero ter um carro, eu quero ter uma televisão, não precisa ter uma em cada sala. Uma televisão já tá boa”, enfatizou o presidente. E prosseguiu: “Eu quero um computador, eu quero um celular, ou seja, na medida que você não impõe limite, você faz com que as pessoas comprem um barco de 400 milhões de dólares e comprem um outro para pousar o seu helicóptero”, disse o ex-presidente.

Em seguida, o ex-presidente comentou a a chamada pauta da família e dos costumes. Primeiro, defendeu o aborto: “Aqui no Brasil, as mulheres pobres morrem tentando fazer um aborto, porque é proibido, o aborto é ilegal”, disse . “Aqui ela (mulher) não faz porque é proibido, quando na verdade deveria ser transformado numa questão de saúde pública e todo mundo ter direito e não ter vergonha. Eu não quero ter um filho, eu vou cuidar de não ter meu filho”, ressaltou o ex-presidente.

Por fim, fez ressalvas a um dos temas que deve ser alvo de acaloradas discussões durante a campanha: “Essa pauta da família, a pauta dos valores é uma coisa muito atrasada — e ela é utilizada por um homem que não tem moral para fazer isso”, afirmou o petista, se referindo ao presidente Bolsonaro.

Veja

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Deputado revela ‘esquema fraudulento’ do PT para demarcar terras indígenas

Em entrevista reveladora, o deputado Alceu Moreira, ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), aborda diversos temas, entre eles como os governos petistas agiam de forma criminosa na demarcação de terras indígenas:

“Do ponto de vista legal, era uma subtração completa da ordem! Normalmente os governos petistas partiam de um laudo antropológico fraudulento. O antropólogo nunca foi chamado para esses processos por edital.

Quando ele vai fazer o laudo antropológico, já é uma encomenda e ele é ‘amiguinho’ de uma associação para fazer o que eles desejam. Nada pode ser mais ilegal ou absurdo. E por incrível que pareça, tinha assinatura tácita do Ministério Público Federal”, ressaltou.

O parlamentar falou também como a concorrência internacional joga sujo contra o agronegócio brasileiro.

Muitas vezes até mentem sobre a qualidade dos nossos produtos:

“Eles não querem que a gente venda o que produz, por isso colocam uma série de restrições. Quando o cidadão faz um discurso contrário o Brasil, é porque quer proteger os produtores do país dele.

Macron diz que temos problemas ambientais. Na verdade, ele não está falando contra o Brasil, está tentando proteger o cidadão que produzia frango na França e vendia para Londres, e não vende mais”, frisou.

Alceu Moreira comentou ainda como o MST funciona na prática, e o que há por trás dessas movimentações.

Veja no vídeo acima.

Com informações do Terra Brasil Notícias

 

Política

PL vai ao TSE contra o Lollapalooza após Pabllo Vittar exibir bandeira de Lula durante o festival

 

O Partido Liberal (PL), legenda de Jair Bolsonaro, ajuizou uma representação eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após manifestações de artistas no Lollapalooza contra o atual presidente e a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A sigla argumenta que houve propaganda eleitoral irregular em benefício do petista nas manifestações. Nessa sexta-feira (25/3), a cantora Pabllo Vittar segurou uma bandeira com o rosto de Lula, e gritou “fora, Bolsonaro”. Já a britânica Marina soltou um “f**a-se Bolsonaro”.

A advogada Caroline Lacerda, que representa o PL, disse que a lei veda manifestações eleitorais antecipadas em prol de um candidato e em detrimento de outro – ainda que os artistas, e não os candidatos, tenham se posicionado.

“Pela lei eleitoral, não é permitida nenhuma manifestação antecipada neste período do ano, então pedimos ao TSE para que notifique o Lollapalooza para que o evento instrua os artistas e não beneficiem nenhum candidato. O objetivo é de instruir para que o que ocorreu ontem não aconteça de novo”, afirmou.

Os advogados pedem concessão de uma decisão liminar com urgência para notificar o festival a instruir os artistas. Ao fim, pede que seja reconhecido o descumprimento da Lei Eleitoral, que só permite a propaganda após o dia 15 de agosto do ano da eleição, e seja aplicada multa. entre R$ 5 mil e R$ 25 mil.

Na representação, o PL afirma que “a manifestação política em mais de um show, uma em absoluto desabono ao pré-candidato Jair Bolsonaro e outra em escancarada propaganda antecipada em favor de Luiz Inácio, configuram propaganda eleitoral irregular – negativa e antecipada – além de promoverem verdadeiro showmício, sendo indiferente se o evento foi custeado pelo candidato ou se o mesmo esteve presente no ato”.

A legenda ainda argumenta que “a afronta à paridade de armas é evidente, notadamente diante da dimensão do evento artístico e do renome das cantoras que promoveram a propaganda antecipada”, e destaca que havia cerca de 100 mil pessoas no festival na última sexta.

Política

Cotado para ser vice de Lula, Alckmin recebeu R$ 3 milhões em caixa 2 da Ecovias, diz executivo em delação

A Polícia Federal investiga um suposto pagamento de R$ 3 milhões em caixa 2 ao ex-governador Geraldo Alckmin (ex-PSDB, hoje sem partido), provável vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Ecovias é a concessionária responsável pelo sistema Anchieta-Imigrantes, principal ligação da cidade de São Paulo com o litoral sul do estado.

A afirmação sobre o caixa 2 foi feita em delação pelo ex-presidente da Ecovias, Marcelino Rafart de Seras. O ex-executivo teve acordo de não persecução cível homologado pelo Ministério Público paulista nesta terça-feira (15), com relato de cartel entre as concessionárias de rodovias paulistas.

A apuração relativa ao caixa 2 também é investigada pela Delinst (Delegacia de Defesa Institucional), da PF, que apura questões eleitorais. De acordo com o relato do ex-presidente da concessionária, os valores foram pagos a título de caixa 2, primeiro, em 2010, em um total de R$ 1 milhão. Na ocasião, pelo PSDB, Alckmin foi eleito governador. O valor, segundo o depoimento, foi pago em dinheiro ao cunhado do ex-governador, Adhemar Ribeiro.

A segunda parte, no valor de R$ 2 milhões, teria sido pago em uma operação do ex-tesoureiro de Alckmin, Marcos Monteiro, em 2014, ainda segundo o relato. Naquele ano, Alckmin se reelegeu ao governo paulista.

A reportagem procurou a assessoria do ex-governador, que ainda não se manifestou.
Marcos Monteiro ocupou diferentes papéis nos quatro mandatos do tucano à frente do governo paulista e e foi citado por suposta negociação de quase R$ 10 milhões em repasses de caixa dois da Odebrecht para o PSDB.

Em 2010, um ex-executivo da Odebrecht disse em seu acordo de delação que Alckmin acertou pessoalmente o repasse de R$ 2 milhões para sua campanha ao governo em 2010. Carlos Armando Paschoal, o CAP, que era à época diretor da Odebrecht em São Paulo, disse que Alckmin entregou a ele o cartão de visitas de seu cunhado Adhemar Ribeiro, que viria a ser o responsável por receber os recursos.

Em 2010, o ex-governador se tornou réu sob a acusação de corrupção e lavagem de dinheiro, além de receber caixa dois da Odebrecht.

Nesta terça-feira, o Conselho Superior do Ministério Público fez a homologação final de acordos com a Ecovias e com o ex-presidente.

O acordo de não persecução penal da empresa com a Promotoria do Patrimônio Público foi fechado em R$ 638 milhões -valor que a Ecovias deverá bancar parte em obras e parte em dinheiro como compensação pelas irregularidades.
O ex-presidente da empresa Marcelino Rafart de Seras terá de pagar R$ 12 milhões ao Tesouro.

O acordo da concessionária já havia tido uma homologação inicial, mas precisou de correções. Agora, tanto a empresa quanto o executivo não serão processados.
O Ministério Público investigará ainda outras concessionárias de rodovias de São Paulo não contempladas pelo acordo. Antes, porém, será preciso fazer a homologação na Justiça.

Como noticiou a Folha na segunda (14), na parte criminal da delação à qual a reportagem teve acesso, são atingidos diversos políticos de partidos como PSDB, PT e União Brasil.

As acusações envolvem a concessão responsável pelas rodovias que abrigam as praças de pedágios com a tarifa individual mais alta do estado: R$ 30,20 para carros.
O valor cobrado dos motoristas na malha rodoviária paulista é alvo de seguidos embates políticos ou eleitorais desde a década de 1990, quando os primeiros contratos foram firmados, inclusive com a Ecovias, pelo governo Mario Covas (PSDB).

Segundo Marcelino, 12 grupos formados por 80 empresas que participaram de licitações em 1998 e 1999 para concessão de rodovias estaduais paulistas, na gestão Covas, fizeram cartel para conseguir os contratos.

A estimativa é que os prejuízos possam chegar a R$ 10 bilhões em valores atualizados.
O acerto foi possibilitado devido à nova lei anticrime, que possibilitou esse tipo de medida em casos de improbidade administrativa.

O órgão que aprovou o acordo é o Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo, que é um colegiado da cúpula da instituição paulista (com 11 integrantes) formado por procuradores que atuam em processos de segunda instância na Justiça.

Com informações do Terra Brasil Notícias.