Educação

Deputado cobra ao Governo do RN pagamento do reajuste do Piso Nacional dos professores para 2022

 

 

O deputado federal Benes Leocádio (Republicanos) usou a tribuna da Câmara dos Deputados para cobrar da governadora Fátima Bezerra (PT) o reajuste de 33,24% para professores da rede estadual de ensino. O parlamentar também apresentou requerimento ao Ministério da Educação, sugerindo que acione a Advocacia Geral da União (AGU) para editar Ato Normativo que recomende ao Governo do Estado efetivar o reajuste do Piso Nacional do Magistério para 2022.

 

De acordo com o deputado Benes, o reajuste é um direito da classe dos professores e deve ser garantido integralmente, como já está sendo feito nos estados vizinhos: Paraíba e Ceará. “A professora Fátima Bezerra, quando sindicalista, deputada e senadora, defendeu e cobrou veementemente esta pauta, ignorando qualquer tipo de impacto financeiro que o reajuste poderia ocasionar, tanto aos governos estaduais, quanto às prefeituras. Como municipalista, entendo as limitações financeiras dos municípios potiguares e as dificuldades de cumprir a lei. Porém, a cada dia, estamos vendo os esforços dos gestores municipais e o anúncio da concessão do reajuste ao magistério na grande maioria dos municípios. Por que o Governo do RN não faz o mesmo?”, questionou o deputado Benes.

 

Fonte: Portal Grande Ponto

Notícias

Policiais e professores definem se entram em greve nesta segunda-feira

 

Com forte tendência de paralisar suas atividades, os policiais civis do Rio Grande do Norte estarão reunidos em assembleia na manhã da próxima segunda-feira (7). Eles reivindicam a não retirada do Adicional por Tempo de Serviço (ADTS) da categoria, que é alvo de ação do Ministério Público e pode ser extinto, segundo os sindicatos dos policiais. No mesmo dia, professores estaduais também vão se reunir em assembleia, de modo virtual, para deliberar se manterão o indicativo da greve prevista para o dia 14 de fevereiro, em virtude do não cumprimento do piso salarial pelo Governo do Estado. O agendamento das assembleias ocorreu após audiências realizadas entre as categorias e o governo nesta sexta-feira (3) na Governadoria do Estado.

 

Na reunião de ontem, o Comitê Gestor do Estado recebeu os dados técnicos feitos pela Secretaria de Administração referente à proposta que havia sido protocolada pelas entidades representantes de classe da Polícia Civil. O controlador-geral do Estado, Pedro Lopes, que faz parte do Comitê, se encarregou de apresentar esses dados aos demais secretários, deixando pré-agendada uma reunião entre o secretariado e os representantes das entidades para o final da tarde da segunda-feira para que o governo possa dar uma resposta sobre a proposta.

 

Contudo, os policias ficaram inseguros. Não há certeza de que essa reunião aconteça na segunda-feira com eles, até porque na terça-feira (8) o governo terá um encontro com o Ministério Público, que moveu ação na Justiça contra o Estado para retirar o ADTS. Os representantes do Sinpol/RN e associações foram convidados a participar dessa reunião. Com a incerteza, a categoria decidiu pela continuidade da assembleia permanente externando a intenção de decidir por uma paralisação. O pleito dos policiais, de acordo com a diretora executiva da Adepol/RN, Taís Aires, não é por reajuste salarial, mas pela não redução de 35% na remuneração.

 

Educação

 

Os professores do Estado também estão em negociação com o governo para o cumprimento do piso salarial. Ontem (4) eles se reuniram com o secretário de Educação do Estado, Getúlio Marques, que lhes apresentou uma proposta de implantar um reajuste de 13% em março, mas a diretoria do sindicato considerou a ideia insuficiente, embora signifique o início das negociações. Por isso, está convocada uma assembleia virtual para a próxima segunda-feira (7), quando a categoria vai avaliar o que foi apresentado pelo secretário e deliberar sobre a manutenção do indicativo de greve.

 

De acordo com a proposta apresentada, o percentual de 13% (1ª parcela) seria implantado em março. Sobre o retroativo e os 20,24% restantes, o Governo afirmou que buscará as condições para aplicar o retroativo para toda categoria e para implantar o reajuste em sua totalidade ao longo do ano.

 

Porém, o sindicato reclama que não foram apresentadas datas para a quitação e que este pagamento foi condicionado ao aval da justiça, já que 2022 é ano eleitoral. “É desejo da Governadora que o Piso dos professores seja implantado. Então, buscaremos as formas disso acontecer, de acordo com o limite financeiro do Estado”, disse o Secretário de Educação. O impacto dos 33,24% na folha do funcionalismo deve ser de R$ 1.014 bilhões ao ano (R$84 milhões/mês), segundo apresentou o Governo do Estado.

Educação

Professores contrariam decisão judicial, mantêm greve e fazem protesto em frente à Prefeitura de Natal

 

Professores em greve montaram um acampamento e iniciaram um protesto na manhã desta segunda-feira (27) em frente ao Palácio Felipe Camarão, sede da Prefeitura de Natal, no centro da capital.

A categoria decidiu manter a greve, mesmo com uma decisão liminar da Justiça que determinou o retorno imediato dos profissionais ao trabalho. Segundo representantes do sindicato dos professores, a categoria decidiu recorrer da decisão.

“Decidimos manter a greve e iremos recorrer. Ela não decreta a greve ilegal, mas determina que os professores retornem ao trabalho. Estabeleceram multa caso desobedecesse, mas o sindicato está disposto inclusive a pagar a multa e a greve permanece até que o prefeito aceite voltar às negociações”, afirmou Thelma Farias, diretora de comunicação do Sinte.

Os professores começaram a greve no dia 10 de dezembro cobrando reajuste salarial de 12,84% em relação ao piso salarial de 2020, redução do número de alunos por sala de aula e reformas nas unidades de ensino. Eles alegam que estão sem aumento de salários há dois anos.

A Prefeitura de Natal informou que vai realizar uma reunião com representantes da categoria nesta terça-feira (28).

g1 RN

Educação

Professores de Natal decidem nesta quarta-feira (15) sobre continuidade da greve

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) decidirá nesta quarta-feira (15) em assembleia se continua ou encerra a greve iniciada na última sexta-feira (10).

Na tarde desta terça-feira (14), o Sindicato esteve reunido com o prefeito Álvaro Dias, a secretária de Educação, Cristina Diniz Barreto, o secretário Adjunto de Administração Geral, Aldo Fernandes, e secretário de Governo, Joham Xavier, para negociação de reajuste salarial dos professores.

Os trabalhadores cobram atualização do piso em 12,84%, relativo ao ano de 2020. Também participaram da discussão vereadores de Natal com o objetivo de mediar as negociações.

A SME propôs um reajuste de 6,42%, metade do valor devido aos trabalhadores. De acordo com o Sinte, aceitar esse valor, seria ‘rasgar uma lei municipal’ que assegura o reajuste anual. Em vídeo públicado nas redes sociais, o Sinte afirma estar mobilizado e organizado para continuar com a reivindicação.

De acordo com dados da SME, durante os primeiros dias da greve 87% das unidades de ensino estão funcionando e apenas 13% estão paralisadas.