Economia

Mercado já sofre com Lula e fala de petista gera impacto negativo de R$ 156 bilhões no Ibovespa

 

O Ibovespa, índice que reúne as maiores empresas listadas na B3, a bolsa de valores brasileira, perdeu R$ 156,269 bilhões em valor de mercado nesta quinta-feira (10), depois que um discurso do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva criticando políticas de controle fiscal fez as ações desabarem.
O cálculo foi feito pela consultoria TradeMap e considera a variação no valor de mercado de cada uma das companhias que integram o índice. Em dois dias de quedas seguidas, as perdas totais do Ibovespa chegaram a R$ 247,8 bilhões.

O principal índice da bolsa brasileira registrou baixa de 3,35%, aos 109.775,46 pontos, na maior queda diária desde setembro de 2021.

A queda acentuada ocorreu desde a abertura do mercado, às 10h, mas foi intensificada após discursos de Lula pela manhã. O petista questionou a concentração do debate econômico em torno de temas como a estabilidade fiscal e afirmou que há gastos do governo que precisam ser observados como investimento.

“Por que as pessoas são levadas a sofrerem por conta de garantir a tal da estabilidade fiscal nesse país? Por que que toda hora as pessoas falam que é preciso cortar gastos? É preciso fazer superávits? É preciso fazer tetos de gasto? Por que as mesmas pessoas que discutem com seriedade o teto de gasto não discutem a questão social do país?”, questionou Lula.

As perdas do dia foram lideradas pela B3, que viu uma perda de R$ 11,4 bilhões em seu valor de mercado, de R$ 90,0 bilhões para R$ 78,6 bilhões.

Foi seguida pela Eletrobras (-R$ 7,9 bilhões), a Ambev (-R$ 7,7 bilhões) e o banco BTG (-R$ 7,4 bilhões).

Em sexto lugar entre as maiores quedas, a Petrobras perdeu R$ 7,1 bilhões em seu valor total, que foi de R$ 374,4 bilhões para R$ 367,3 bilhões.
Informações da CNN

Economia

39% dos bares e restaurantes do RN fecharam abril no vermelho

Dos bares e restaurantes do Rio Grande do Norte, 39% fecharam o mês de abril no vermelho e 30% registram lucro. No entanto, para 58% dos empreendimentos do Estado o faturamento do mês passado foi até maior do que o registrado em abril de 2021.

Já 20% tiveram resultados abaixo, considerando o mesmo período. É o que mostra pesquisa da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel), em levantamento feito com associados entre os dias 4 e 16 de maio, que revelou um cenário preocupante: os estabelecimentos viram sua margem de lucro diminuir consideravelmente, enquanto outros sequer conseguiram registrar balanço positivo no quarto mês do ano.

A explicação está no alto índice de endividamento do setor: 46% dos empreendimentos revelaram estar com parcelas do Simples Nacional em atraso e 39% têm parcelas de empréstimos atrasadas. Outro dado desequilibra o setor: entre os que tiveram prejuízo, 93% não reajustaram os preços em consonância com a inflação média. Entre os que tiveram lucro, o percentual é menor: 73%.

Com informações da Tribuna do Norte

Economia

Prejuízo acumulado do Aeroporto Internacional de Natal ultrapassa R$ 1,1 bilhão

 

De acordo com o boletim,  a operadora teve um aumento na receita operacional líquida, passando de R$ 30,5 milhões para R$ 36,4 milhões, bem como registrou diminuição de encargos, como os salários que passaram de R$ 2,09 milhões para R$ 1,9 milhões.
“O prejuízo que a reportagem cita é o valor amortizado. Ele leva em consideração os encargos dos 27 anos de pagamento anual de outorga, que é atualizada anualmente. Os índices macroeconômicos, como SELIC, vêm aumentando ao longo dos anos e isso reflete nos índices de reajuste”, diz a Inframerica em nota enviada à imprensa.
Boletins anteriores da Inframerica mostram que o prejuízo acumulado do aeroporto inaugurado em maio de 2014 vem crescendo ao longo dos anos. Até 2018, esse prejuízo já ultrapassava a casa dos R$ 676,3 milhões. No primeiro ano de operação, em 2014, esse prejuízo acumulado era de R$ 177 milhões. A Inframerica precisou fazer aportes financeiros ao longo dos anos, injetando R$ 294 milhões entre a assinatura do contrato e 2015. Somente em 2016 foram outros R$ 93,6 milhões.
Na seção “impactos da Covid-19”, o balanço indica que o aeroporto teve quase 2 milhões de passageiros em 2021, 22,1% inferior a 2019 e 53,8% maior que 2020. Quanto ao tráfego aéreo, foram 14.997 pousos e decolagens, 48,4% a mais que 2020, porém, ainda 16,7% menor que no ano anterior, especialmente por conta dos voos internacionais.
“A pandemia fez com que o movimento do Aeroporto de Natal regredisse uns anos, mas, mesmo com um fluxo abaixo, o terminal potiguar vem crescendo e o Rio Grande do Norte se destacando como um dos pontos turísticos mais procurados do Nordeste. Atualmente, devido a alta temporada, o terminal está com voos regulares, charters e extras diretos para 15 cidades brasileiras. Os voos diretos da TAP já foram retomados e as frequências ampliadas”, diz nota inclusa no boletim.
Ainda segundo a Inframerica, entre as justificativas para a devolução amigável é em relação ao tráfego de passageiros que foi negativamente impactado principalmente pela severa e longa crise econômica enfrentada pelo país, ocorrida justamente no período inicial da concessão e que impactou diretamente o turismo na região.
Deu no Tribuna do Norte