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Jean Paul chama executivo afastado da Petrobras por esquema de desvio para reassumir cargo

 

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, convidou Luís Fernando Nery a voltar à estatal. Prates o indicou para ocupar a função de gerente-executivo de comunicação.

O cargo é o mesmo desempenhado por Nery até maio de 2019. Na ocasião, ele foi demitido em meio a investigações sobre desvio de dinheiro na petrolífera. O caso, que ficou conhecido como “farra dos ingressos”, envolveu gastos de R$ 1 milhão no Carnaval de 2016, quando foram comprados ingressos para políticos e auxiliares da então presidente Dilma Rousseff em camarotes de Salvador. Além disso, a companhia patrocinou o trio elétrico de um parente de José Sergio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras.

As denúncias de desvio de dinheiro contra Nery seguiram mesmo depois de sua saída da estatal. Em maio de 2020, o relatório final da investigação revelou que ele foi responsável pelas irregularidades e, assim, deveria ser demitido por justa causa — a demissão não ocorreu, pois ele já havia deixado a empresa.

Apesar de investigação interna da Petrobras revelar que Nery foi protagonista da “farra dos ingressos”, as regras da estatal não impedem o retorno de funcionário — mesmo que envolvido em denúncia —, para desempenhar funções de alta gestão, que não necessitam de aprovação em concurso público.

Com o relatório de 2020, o comitê de conformidade pode sugerir o veto ao retorno de Nery ao cargo de gerente-executivo de comunicação. A nomeação, contudo, pode seguir ativa por parte de Paul Prates.

Informação do jornal O Globo

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Lula está insatisfeito com Jean Paul na presidência da Petrobras: “potiguar está na corda bamba”

 

Ao que parece, durou pouco a lua de mel do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um dos seus principais aliados durante a campanha, o então senador potiguar Jean-Paul Prates, do PT. Indicado pelo Governo Federal para a presidência da Petrobras, Jean Paul não estaria agradando Lula, e a relação entre ambos já não estaria “em seus melhores momentos”.

Segundo o portal InfoMoney e a colunista d’O Globo, Malu Gaspar, pessoas próximas do governo apontam que Lula está insatisfeito com o quadro geral da estatal nos seus três primeiros meses de mandato. O presidente tem cobrado para que Prates dê uma “guinada” na empresa.

O motivo disso seria, basicamente, três omissões de Jean Paul:
– Lula cobra Prates sobre uma alteração da política de preços da estatal para os combustíveis e um programa de conteúdo nacional para equipamentos;

– A distribuição recorde de dividendos a acionistas;

– E o reajuste salarial aprovado pelo conselho de administração da Petrobras de 43,88% para conselheiros e diretores, poucos dias depois de Lula criticar duramente, em entrevista ao Brasil 247, o salário dos presidentes e diretores das estatais; 

Outro problemas, porém, pode agravar ainda mais a relação:
– A orientação de rejeitar duas indicações para compor o conselho por parte dos comitês da Petrobras;

– A falta de resposta ao pedido do Ministério de Minas e Energia para rever os contratos de venda de campos da Petrobras, como o acordo bilionário com a 3R Petroleum, com relação aos campos do RN. 

“Com isso, Prates está na corda bamba em agradar o governo e não passar por cima dos controles internos da empresa”, afirmou a reportagem do InfoMoney.

“Um episódio que chamou a atenção e que pode comprovar o desgaste na relação é o fato de Lula não ter convidado diretamente Prates para compor a sua delegação para a viagem para a China, que contava com cerca de 200 empresários e 40 autoridades”, acrescentou.

No final de semana, Jean-Paul tentou limpar a imagem se manifestando publicamente contra a acusação de assédio envolvendo pessoas da Petrobras.

Com informações de InfoMoney e Malu Gaspar

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Petrobras dá aumento para diretoria e salário de Prates pode subir para mais de R$ 165 mil

Petrobras dá aumento de 43,88% para diretoria e salário de Prates pode subir  para mais de R$ 165 mil - Blog do BG

 

A remuneração do presidente, diretores e conselheiros da Petrobras pode ser reajustada em 43,88%, segundo apurou o Estadão/Broadcast. O aumento foi aprovado na quarta-feira, 22, em reunião do Conselho de Administração da estatal, no mesmo dia em que os nomes dos sete indicados pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, foram aprovados para um mandato de dois anos. A proposta será submetida à Assembleia Geral de Acionistas, que está prevista para 27 de abril.

Se aprovado, o aumento será sobre a remuneração fixa. Atualmente, o salário do presidente da Petrobras é por volta de R$ 116 mil. Com o reajuste, passará para quase R$ 167 mil por mês. No comunicado ao mercado sobre a aprovação dos diretores, no fim da noite de quarta-feira, a aprovação do aumento salarial foi omitida.

Segundo o Relatório Agregado das Empresas Estatais Federais (RAEEF) de 2022, que traz informações sobre o exercício de 2021, a remuneração anual da diretoria e do presidente da empresa ficou pouco acima de R$ 3 milhões por ano, equivalente a quase R$ 250 mil reais por mês se considerado o salário fixo, gratificações, participação de lucros e resultados.

Procurada pela reportagem, a Petrobras confirmou a aprovação do reajuste salarial e afirmou que a remuneração fixa dos administradores da empresa “estava congelada desde 2016″.

Segundo a estatal, a decisão “considerou os resultados positivos obtidos pela companhia e a defasagem da remuneração dos administradores em relação ao mercado”. A empresa menciona “pesquisas” apontando que a atual remuneração do presidente da Petrobras equivale a 19% da mediana da remuneração total anual de seus pares no mercado. No caso dos diretores, a remuneração atual equivaleria a 55% do que é percebido pelos pares de outras empresas.” Cabe esclarecer que os conselheiros eventualmente beneficiados pelo reajuste se abstiveram de votar.

Assim como, votaram favoravelmente aqueles em vias de deixar o Conselho de Administração, com base em percepção de oportunidade de melhoria dos valores de remuneração atualmente praticados, à luz de referências de empresas com as mesmas características”, afirmou a Petrobras em nota.

A empresa ainda informou que a defasagem salarial de administradores ante o mercado foi ampliada nos últimos anos em função do congelamento da remuneração da diretoria, o que não ocorreu com o restante da força de trabalho, que teve sua remuneração atualizada ao longo deste período. Entre 2017 e 2021, o corpo de funcionários da Petrobras teve os salários reajustados em 19,72%, segundo dados divulgados pelo governo.

Conforme apurou a reportagem, o congelamento da remuneração da alta administração da empresa por oito anos foi o argumento usado para justificar a decisão. Um interlocutor de Prates disse à reportagem, sob a condição de anonimato, que os vencimentos do conselho de administração e fiscal ficaram congelados por cerca de oito anos sem ajuste sequer da inflação e o cálculo que resultou na proposta de aumento foi para encerrar essa defasagem.

Estadão Conteúdo

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Prates diz que vai definir preços do petróleo como achar melhor: “PPI é uma abstração’”

Prates diz que Petrobras vai definir preços do petróleo ‘como achar melhor’: ‘PPI é uma abstração’ 

 

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta quinta-feira (2) que a empresa pode seguir outros referenciais fora da Paridade de Preços e Importação (PPI) para definir seus preços.

Segundo Prates, a PPI é uma “abstração”, e a Petrobras vai “praticar preços competitivos como achar melhor”.

“O PPI é uma referência e, se julgar necessário, terá mais de uma referência para ter o melhor preço para o consumidor”, explicou, em sua primeira entrevista coletiva à frente do cargo, no Rio de Janeiro.

“O próprio PPI é uma abstração. O PPI mesmo, ele difere. Quando fala em PPI parece que virou um dogma esse negócio, criaram esse nome e isso parece que dominou tudo. Não é necessariamente assim, o mercado brasileiro é diferente.”

Questionado sobre as possíveis referências, o presidente da companhia disse: “Pode ser uma política transversal, pode ser uma política de referência de preços, pode ser uma política de monitoramento de estoques estratégicos. Eu, particularmente, defendia – digo isso no passado porque, hoje, estamos em outra dimensão – que não existe bala de prata, não existe um dogma, não existe um preço só de referência no Brasil todo”.

Deu no G1

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Oposição pede que CGU apure conflito de interesses do chefe da Petrobras

Oposição pede que CGU apure conflito de interesses do chefe da Petrobras

 

Oito parlamentares da oposição ao governo Lula pediram à CGU para investigar suposto conflito de interesses na indicação do ex-senador Jean Paul Prates (PT-RN) como presidente da Petrobras. O grupo suspeita que o petista tenha relações com ao menos duas empresas privadas do setor de óleo, gás e petróleo.

Prates teria participação na Carcará Petróleo, que extrai petróleo e gás natural, e Bioconsultants Consultoria em Recursos Naturais e Meio Ambiente Ltda, especializada em recursos naturais e meio ambiente, na qual o ex-Senador é sócio por meio de uma holding. No pedido à CGU, os parlamentares dizem que matérias veiculadas na imprensa mostram as relações.

“É importantíssimo apurar se há conflito de interesses, por uma questão de governança e para proteger a Petrobras do risco de ser utilizada em benefício de interesses ou grupos privados, como ocorreu no passado”, disse o ex-promotor que denunciou Lula na Lava-Jato e deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), um dos autores do pedido.

“Nossa obrigação como parlamentares é solicitar a apuração de possíveis incompatibilidades e/ou conflitos de interesse tendo em vista o que a Petrobras já sofreu em governos anteriores do PT”, acrescentou.

Além de Dallagnol, assinaram o ofício Luiz Lima (PL/RJ) , Adriana Ventura (Novo/SP), Maurício Marcon (Podemos/RS), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL/SP), Joaquim Passarinho (PL/PA), Alfredo Gaspar (União/AL), Marcel Van Hatten (Novo/RS) e Alexandre Guimarães (Republicanos/TO).

Deu na Revista Veja

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Prates promete transparência na Petrobras, palco de corrupção em governos petistas

Jean Paul Prates, presidente da Petrobras | Foto: Agência Brasil

 

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que tomou posse na semana passada, se reuniu na segunda-feira 6 com o presidente e o vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) e prometeu transparência na estatal, palco de um dos maiores esquemas de corrupção do mundo, o Petrolão, investigado entre 2014 e 2021 pela Operação Lava Jato.

Depois do encontro com os ministros Bruno Dantas e Vital do Rêgo, na sede empresa no Rio de Janeiro, do qual também participaram o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, Prates disse que sua gestão tem um compromisso com o diálogo transparente e construtivo com os órgãos de controle.

“Estamos desde já construindo um canal direto com o Tribunal de Contas da União, visando a uma gestão transparente e adotando uma postura proativa perante o TCU. Levaremos de forma antecipada os assuntos relevantes da Petrobras para dirimir dúvidas e criar uma cultura de confiança e colaboração entre as instituições”, afirmou.

O Tribunal de Contas da União é responsável pela fiscalização de órgãos e entidades públicas em aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, entre outros. Como sociedade de economia mista, a Petrobras é regularmente fiscalizada pelo órgão.

Além do TCU, diversas outras instituições, como a Controladoria-Geral da União (CGU), a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), constituem o sistema de controle e fiscalização ao qual a companhia está submetida.

Deu na Oeste

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Prates indica cinco nomes para compor diretoria da Petrobras; veja os nomes

A Petrobras anunciou um novo aumento nos combustíveis

 

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prattes, realizou na noite nesta quinta-feira, 2, suas cinco primeiras indicações para compor a diretoria executiva da estatal. No entanto, os nomes ainda deverão passar pela análise de conformidade da empresa estatal. Ainda faltam três diretorias e uma nova pasta de Transição Energética para serem escolhidos.

Segundo o documento obtido pela equipe de reportagem da Jovem Pan, Claudio Schlosser deverá gerir a área de Comercialização e Logística; Carlos Travassos, no Desenvolvimento da Produção; Joelson Falcão, na Exploração e Produção; William França, no Refino e Gás Natural; e Carlos Augusto Barreto, na Transformação Digital e Inovação.

Ainda restam três indicações para cargos de diretores da Petrobras: Relacionamento Institucional e Sustentabilidade, Financeira e de Relacionamento com Investidores e Governança e Conformidade.

Uma pasta ainda deverá ser criada pela nova gestão que comanda a estatal brasileira, voltada à transição energética. Um dos cotados para o cargo é o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro – e também ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.

Deu na Jovem Pan