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Polícia diz que pelo menos quatro pessoas estão envolvidos no assassinato da advogada interior do RN

 

O assassinato da advogada Brenda dos Santos Oliveira, de 26 anos, e do cliente dela, Janielson Nunes de Lima, de 25, mais conhecido como “Gordinho da Batata”, teve a participação de pelo menos quatro pessoas. A informação foi divulgada pelo delegado Thyago Batista, da Polícia Civil, nesta quarta-feira (31), que investiga o envolvimento destas pessoas no crime, além da possível participação de outros veículos na ação.

O crime aconteceu na tarde da terça-feira (30) em Santo Antônio, no Agreste potiguar. O delegado aponta que, mais três pessoas estavam no carro de Brenda além dela e Janielson e que foram atingindas durante o ataque. “A mãe, irmã e uma amiga do cliente sofreram lesões leves e foram socorridas ao hospital, sendo posteriormente liberadas”, contou Thyago Batista.

Na tarde de segunda (29), Janielson foi a delegacia prestar depoimento sobre o caso em que era investigado como suspeito do assassinato de João Victor Bento da Costa, de 18 anos, morto no último domingo (28), durante a vaquejada de Santo Antônio. No entanto, Janielson foi intimado a retornar à unidade para prestar novos esclarecimentos. No retorno, o suspeito foi interrogado com a presença da advogada. Ao fim das perguntas, Janielson foi liberado.

“Como não havia nenhum mandafo de prisão contra ele, nada que tivesse um motivo pelo qual ele pudesse ficar preso, tampouco estar em flagrante porque não havia indícios concretos de que ele seria o homícida, ele saiu daqui acompanhado de sua advogada, liberado”, esclareceu Thyago Batista.

O delegado afirma que, ao sair da delegacia, cerca de 500 metros do local, quatro indivíduos interceptaram o veículo de Brenda, atacando tanto a advogada quanto Janielson, que morreram na hora. De acordo com a Polícia Militar, durante os disparos, o carro acabou colidindo com um ônibus na pista.

Deu na Tribuna do Norte

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Caso Jessica: administrador da página ‘Choquei’ deve virar alvo da polícia e MP

 

O perfil de fofocas Choquei, conhecido por disseminar desinformação nas redes sociais, já enfrenta representações no Ministério Público, conforme anunciado por advogados, políticos e diversas autoridades, e pode virar caso de polícia nas próximas semanas.

Os pedidos de investigação visam examinar a conduta do administrador do perfil, Raphael Sousa Oliveira, residente em Goiás, resultando em uma notícia de fato no MP local, ingressada pelo advogado Mizael Izidoro Bello, e no âmbito do Ministério Público Federal (MPF), de autoria do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Além disso, há solicitações direcionadas à Mynd8, empresa responsável por agenciar perfis como Choquei.

Na última semana, o perfil Choquei replicou uma difamação envolvendo uma jovem de 22 anos, sugerindo um suposto envolvimento dela com o humorista Whindersson Nunes, conhecido nacionalmente. Jessica Canedo, que sofria de profunda depressão há vários anos, foi a óbito após a intensa repercussão do caso.

Amigos próximos à família responsabilizaram páginas de fofoca, incluindo Choquei, pela contribuição para a tragédia, conforme declarações obtidas pelo Conexão Política. Jessica, que enfrentava fobia social, teve seu nome injustamente associado a uma polêmica na qual nunca esteve envolvida. Ela não era famosa nem aspirava ser conhecida.

Em nota no sábado (23), Choquei negou culpa pela morte de Jessica, alegando atuar “com base nos dados disponíveis no momento”. Não houve um pedido de desculpas formal nem correção, evidenciando não apenas amadorismo injustificável para um perfil que se autodenomina “principal fonte de notícias e atualidades”, mas também falta de sensibilidade e responsabilidade.

Deu no Conexão Política

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Caso Eliel: acusados são condenados a mais de 20 anos de prisão

 

Após dois dias de julgamento, o júri do caso Eliel foi concluído na noite desta quarta-feira (13) com uma condenação superior a 20 anos dos acusados de assassinar o jovem advogado. A sentença final proferida no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal, determinou o cumprimento em regime fechado para os três homens.

A Justiça condenou Ialamy Gonzaga, Francisco de Assis Ferreira da Silva e Josemberg Alexandre da Silva pelo homicídio de Eliel Ferreira Cavalcante Júnior com acréscimo de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Além da morte do advogado, os três acusados também foram condenados pela tentativa de homicídio contra Lucas Emanoel Pereira, namorado de Eliel.

Os jurados reconheceram Ialamy Gonzaga, que é acusado de atirar na vítima, como o envolvido de maior atuação no crime, porém, como não tinha antecedentes criminais e confessou o crime, o homem teve a pena reduzida. Ele foi condenado a 23 anos de prisão. Já Josemberg Alexandre foi condenado a 22 anos e Francisco de Assis recebeu a maior pena, de 25 anos de prisão.

Eliel Ferreira Cavalcanti Júnior, de 25 anos, foi morto no dia 9 de abril de 2022, no Bairro Aeroporto, em Mossoró. O jovem advogado conversava com o namorado, Lucas Emanoel, na calçada do condomínio em que Lucas morava. Eliel foi atingido com nove disparos de arma de fogo, e Lucas sofreu uma tentativa de homicídio.

Fonte: Novo Notícias

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Polícia vai investigar ‘moradores justiceiros’ que se uniram para punir criminosos no RJ

Polícia vai investigar ‘moradores justiceiros’ que se uniram para punir criminosos no Rio de Janeiro 1

 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga imagens de um grupo de moradores de Copacabana que saíram às ruas para ir atrás de criminosos acusados de roubo no Rio de Janeiro.

De acordo com imagens que circulam nas redes sociais, como mostrou o Conexão Política, moradores decidiram reagir a onda de violência e de insegurança generalizada que toma conta de diversos bairros da capital fluminense.

Vídeos publicados mostram diversas pessoas prometendo espancar os acusados de roubo. Em um dos vídeos, um suposto brandido aparece ensanguentado.

Também é possível ver uma correria registrada entre os bairros de Botafogo e Laranjeiras, segundo publicações nas redes sociais. Conversas em redes sociais também mostram pessoas prometendo levar paus e até mesmo um soco-inglês para espancar os criminosos.

À imprensa, a Polícia Civil afirmou que tomou conhecimento do caso e informou que faz diligências para identificar os envolvidos e esclarecer os fatos.

Deu no Conexão Política

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Polícia pede quebra de sigilos de médico e mulher suspeitos de golpe milionário no RN

Médico é processado por supostas irregularidades em investimentos de terceiros

 

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte encaminhou à Justiça o inquérito que investiga a atuação do médio Diego Sampaio na administração de investimentos de terceiros. Ao todo, 15 pessoas aparecem como vítimas no inquérito comandado pela Delegacia Especializada na Defesa do Consumidor. A Polícia pede dilação de prazo para a investigação e também a quebra do sigilo bancário do médico, que não teve bens rastreados para arcar com os prejuízos dos investidores. A Polícia apura se a mulher do médico também tem envolvimento no caso, que teve a própria mãe como vítima.

Diego Sampaio está sendo processado e investigado por supostas irregularidades no gerenciamento de investimentos de terceiros. O médico prometia rendimentos de aproximadamente entre 1,25% e 1,5% ao mês, além de renda variável, na maioria dos casos, e também prometia a devolução imediata dos valores investidos caso fosse da vontade dos investidores. Porém, uma enxurrada de ações surgiram contra a atuação do médico e sua empresa que trata sobre os investimentos. Somente entre as 15 vítimas apontadas no inquérito, o valor global do possível golpe é de R$ 11.336.759,89. O médico, contudo, sequer tinha autorização do Banco Central e da comissão de Valores Monetários para realizar as operações.

“O público-alvo para suas ações criminosas, captando aquelas com grande poder aquisitivo, da alta sociedade natalense, notadamente, as da classe médica, tendo em vista que o investigado é médico – oftalmologista bastante renomado na cidade e assim poder praticar os crimes a ele atribuídos”, descreveu o delegado.

No inquérito da Polícia Civil, o delegado Stênio Pimentel ouviu vítimas e reuniu comprovantes dos depósitos bancários, além de conversas entre as vítimas e Diego Sampaio. As ações judiciais resultaram em determinações de bloqueios superiores aos R$ 7,4 milhões. Nas contas do médico, entretanto, só foram encontrados R$ 605,17.

“Ocorre que, mesmo com a repetição das ordens de bloqueio e com a imposição de outras restrições, não foi possível identificar e bloquear nem mesmo uma parte dos valores devidos, denotando que a conduta praticada pelo Noticiado pode ter extrapolado o âmbito cível, caracterizando-se como penalmente relevante diante da possibilidade de caracterização de vários crimes”, disse o delegado no inquérito.

Ainda no inquérito, a Polícia Civil aponta também que Diego Sampaio sonegou imposto de renda. Apesar de ter recebido altos valores na venda de parte societária de clínica e outros aportes financeiros, o médico disse que o rendimento total em 2021 foi de R$ 88 mil.

“Verifica-se indícios da prática de crimes fiscais e de sonegação de impostos, haja vista que, apesar de Diego Sampaio haver recebido milhões de reais em sua conta pessoa física, declarou apenas uma renda anual de pouco mais de R$ 80 mil, a título de rendimentos recebidos, todavia, apresentou, como bens e direitos, investimentos pessoais superiores a R$ 500 mil, além de dívidas superiores a R$ 1,6 milhão, levando-nos a concluir que o investigado que, além de gostar muito de dinheiro, associados a prática dos crimes a ele atribuídos, somado a crimes fiscais e de sonegação, tem tentado, a todo custo, esconder o dinheiro produto do crime e das transações realizadas, além de prática dos crimes investigados, o que, de fato, justifica a medida ora buscada”, apontou o delegado.

Pela investigação, o delegado afirma que “não se pode desconsiderar que há uma aparente atuação de Diego Sampaio no intuito de ocultar a localização e disposição de valores provenientes de infração penal”, ainda que os recursos tenham sido convertidos na aquisição de ativos lícitos, “que pode ensejar uma responsabilização até mesmo pela tentativa”. Por isso, o delegado pede a quebra dos sigilos para seguir “o caminho do dinheiro”.

Suspeita

Outro fato que está sendo investigado pela Polícia Civil é a possível participação da mulher de Diego Sampaio nos supostos crimes e na ocultação dos recursos que o médico conseguiu para supostamente gerenciar investimentos de terceiros. A Polícia Civil apontou a abertura de duas empresas em nomes da mulher do médico, em abril e novembro deste ano, que “podem também estar sendo utilizadas para a movimentação financeira e lavagem do dinheiro oriundo do crime, razão pela qual se faz necessária também a quebra dos sigilos bancários”.

No inquérito, o delegado afirma que, pelo desenrolar dos fato, é possível deduzir que a mulher do médico “tem pleno conhecimento dos fatos e tem colaborado” para ocultar o dinheiro das vítimas, assim como também teria supostamente permitido a utilização de sua conta pessoal para as movimentações financeiras de Diego Sampaio.

O delegado também ressaltou o prejuízo causado à sogra de Diego Sampaio, de aproximadamente R$ 4,08 milhões, pode ter ocorrido com a participação da própria filha da vítima, “haja vista que, além de haver cortado relações pessoais com sua genitora, ainda tem permitido que Diego Sampaio faça uso de sua conta pessoa física para realização de transações bancárias”, já que ocorreu a determinação de bloqueio judicial das contas dos investigados, em consequência de diversas decisões judiciais acostadas aos autos. Por isso, a Polícia Civil solicitou também a quebra do sigilo bancário da mulher de Diego Sampaio, que segue casada com o médico.

Até o momento, de acordo com algumas das vítimas, o médico não apresentou a comprovação da aplicação dos recursos que supostamente seriam investidos e não disse onde estariam os recursos.

Deu na Tribuna do Norte

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Prefeito que disparou 15 vezes contra casa da ex se entrega à polícia

 

Oprefeito de Naçoitan Araújo Leite (sem partido), de Iporá, em Goiás, cidade a cerca de 225km de Goiânia, se entregou à polícia na manhã desta quinta-feira (23). Ele estava foragido desde sábado, quando a Justiça determinou a prisão do político por  invadir a casa da ex-namorada e atirar 15 vezes contra o quarto onde ela estava com o atual namorado.

A defesa de Naçoilan ainda tentou um habeas corpus alegando que o político está sofrendo constrangimento ilegal e que a prisão é uma medida extrema, já que há possibilidade de aplicação de medidas protetivas, além de alegar foro especial por prerrogativa de função.

O desembargador Anderson Máximo de Holanda, do Tribunal de Justiça de Goiás, negou o pedido do prefeito. Na decisão, destacou que as suspeitas que pesam contra o político “não guardam pertinência com exercício do cargo”.

Deu no Diário do Poder

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Sob gestão petista, polícia da Bahia é a que mais mata negros no Brasil

 

A polícia da Bahia é a que mais mata pessoas negras entre todas as corporações do Brasil. Só em Salvador, capital baiana, das 438 pessoas mortas por agentes policiais em 2022, 394 eram negras.

O relatório “Pele alvo: a bala não erra o negro” foi elaborado pela Rede de Observatórios e divulgado nesta quinta-feira (16).

Atualmente governada por Jerônimo Rodrigues (PT), a Bahia viu o índice de letalidade da polícia subir ainda sob gestão de outro petista, Rui Costa, atual ministro da Casa Civil de Lula.

Com Rui Costa no executivo baiano, houve aumento de 300% na letalidade policial.

Esta é a primeira vez que a Bahia supera o Rio de Janeiro em registros de mortos por policiais.

Deu no Diário do Poder

Racismo

A cada 100 mortos pela polícia em 2022, 65 eram negros, segundo estudo

 

O número de pessoas mortas pela polícia em apenas oito estados brasileiros chegou a 4.219 em 2022. Desse total, 2.700 foram considerados negros (pretos ou pardos) pelas autoridades policiais, ou seja, 65,7% do total. Se considerados apenas aqueles com cor/raça informada (3.171), a proporção de negros chega a 87,4%.

Os dados são do estudo Pele Alvo: a Bala não Erra o Negro, realizado pela Rede de Observatórios da Segurança, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), e divulgado nesta quinta-feira (16), com base em estatísticas fornecidas pelas polícias do Rio de Janeiro, de São Paulo, da Bahia, de Pernambuco e do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI).

Dos oito estados, apenas o Maranhão não informou a cor/raça de qualquer um dos mortos. Já nos estados do Ceará e Pará, há um grande número de mortos sem identificação de cor/raça: 69,7% e 66,2% do total, respectivamente.

Os dados mostram que a polícia baiana foi a mais letal no ano passado, com 1.465 mortos (1.183 tinham cor/raça informada). Desse total, 1.121 eram negros, ou seja, 94,8% daqueles com cor/raça informada, bem acima da parcela de negros na população total do estado (80,8%), segundo a pesquisa, feita com base em dados do Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE).

Aliás, isso ocorre em todos os sete estados que informaram a cor/raça de parte das vítimas. No Pará, por exemplo, 93,9% dos mortos com cor e raça identificadas eram negros, enquanto o percentual de negros na população é de 80,5%, de acordo com o estudo.

Os demais estados apresentaram as seguintes proporções de mortes de negros entre aqueles com cor/raça informada e percentuais de negros na população: Pernambuco (89,7% e 65,1%, respectivamente), Rio de Janeiro (87% e 54,4%), Piauí (88,2% e 79,3%), Ceará (80,43% e 71,7%) e São Paulo (63,9% e 40,3%).

Racismo
“Os negros são a grande parcela dos mortos pelos policiais. Quando se comparam essas cifras com o perfil da população, vê-se que tem muito mais negros entre os mortos pela polícia do que existe na população. Esse fator é facilmente explicado pelo racismo estrutural e pela anuência que a sociedade tem em relação à violência que é praticada contra o povo negro”, diz o coordenador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), Pablo Nunes.

Nunes também destaca que há falta de preocupação em registrar a cor e raça dos mortos pela polícia em estados como Maranhão, Ceará e Pará. “A dificuldade de ser transparente com esses dados também revela outra face do racismo, que é a face de não ser tratado com a devida preocupação que deveria. Se a gente não tem dados para demonstrar o problema, a gente ‘não tem’ o problema e, se ‘não há’ problema, políticas públicas não precisam ser desenhadas.”

O estudo mostrou ainda que, neste ano, a Bahia ultrapassou o Rio no total de óbitos (1.465 contra 1.330). Em terceiro lugar, aparece Pernambuco, com 631 mortes. “Isso significa um cenário de degradação das forças policiais baianas e um processo de falta de políticas públicas de ação do governo estadual para lidar com essa questão, elencando-a como prioridade e estabelecendo metas e indicadores de redução dessa letalidade por parte das forças policiais”, afirma Nunes.

Segundo a Rede de Observatórios, a quarta edição do estudo demonstra o crescente nível da letalidade policial contra pessoas negras. “Em quatro anos de estudo, mais uma vez, o número de negros mortos pela violência policial representa a imensa maioria. E a constância desse número, ano a ano, ressalta a estrutura violenta e racista na atuação desses agentes de segurança nos estados, sem apontar qualquer perspectiva de real mudança de cenário”, afirma Silvia Ramos, pesquisadora da rede.

Segundo ela, é preciso entender esse fenômeno como uma questão política e social. “As mortes em ação também trazem prejuízos às próprias corporações que as produzem. Precisamos alocar recursos que garantam uma política pública que efetivamente traga segurança para toda a população”, completa.

Posicionamentos
A Secretaria de Segurança de São Paulo informou, por meio de nota, que as abordagens da Polícia Militar obedecem a parâmetros técnicos disciplinados por lei, que criou a Divisão de Cidadania e Dignidade Humana e que seus protocolos de abordagem foram revisados. Além disso, oferece cursos para aperfeiçoar seu trabalho – nos cursos de formação, os agentes estudam ações antirracistas.

Uma comissão analisa todas as ocorrências por intervenção policial e se dedica a ajustar procedimentos. A Polícia Civil paulista busca “estabelecer diretrizes e parâmetros objetivos, racionais e legais, sem qualquer tipo de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, origem, onde o policial civil, no desempenho da sua atividade”.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informa que, de janeiro a outubro de 2023, o estado alcançou redução de 22% nas mortes por intervenção de agentes do Estado, se comparado ao mesmo período de 2022, quando foram registrados, respectivamente, 440 e 569 casos em todo o Pará. A Segup ressalta que as ocorrências são registradas no Sistema Integrado de Segurança Pública pela Polícia Civil e que o campo “raça/cor” não é de preenchimento obrigatório, sendo a informação de natureza declaratória por parte de parentes ou da vítima no momento do registro.

Na Bahia, a Secretaria da Segurança Pública ressalta que as ações policiais são pautadas dentro da legalidade e que qualquer ocorrência que fuja dessa premissa é rigorosamente apurada e todas as medidas legais são adotadas. A secretaria informa que investe constantemente na capacitação dos efetivos e também em novas tecnologias, buscando sempre a redução da letalidade e a preservação da vida.

Para tanto, foi criado um grupo de trabalho voltado para a discussão e criação de políticas que auxiliem na redução da letalidade policial, promovendo uma análise mais aprofundada das informações provenientes dessas ocorrências, como o perfil das pessoas envolvidas, contextualização e região, entre outros dados que possam colaborar para a redução desses índices. A secretaria destaca ainda que a maioria dos acionamentos policiais se dá a partir dos chamados via 190 (Centro Integrado de Comunicações) e 181 (Disque Denúncia), além das operações para cumprimentos de mandados determinados pela Justiça.

No Rio de Janeiro, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, em todos os cursos de formação e aperfeiçoamento de praças e oficiais, a corporação insere nas grades curriculares como prioridade absoluta disciplinas como direitos humanos, ética, direito constitucional e leis especiais. A questão racial perpassa, de forma muito incisiva, por todas essas doutrinas na formação dos quadros da corporação.

De acordo com a assessoria, internamente, a Polícia Militar do Rio de Janeiro tem feito a sua parte para enfrentar o desafio do racismo estrutural ao longo de mais de dois séculos. Foi a primeira corporação a oferecer a pretos uma carreira de Estado, e hoje mais de 40% do seu efetivo é composto por afrodescendentes.

A instituição orgulha-se também de seu pioneirismo em ter pretos nos postos de comando. O coronel PM negro Carlos Magno Nazareth Cerqueira comandou a corporação durante duas gestões, nas décadas de 1980 e 1990, tornando-se uma referência filosófica para toda a tropa, ao introduzir os conceitos de polícia cidadã e polícia de proximidade. No decorrer dos últimos 40 anos, outros oficiais negros ocuparam o cargo máximo da corporação.

Deu na Agência Brasil

Polícia

Integrantes de facção criminosa são presos em operação em Sítio Novo

 

Uma ação conjunta dos Policiais civis da Divisão Especializada em Investigações e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), com a 80ª Delegacia de Polícia (Santa Cruz) e a 81ª Delegacia de Polícia (Tangará), resultou na prisão de cinco pessoas envolvidas com o crime de tráfico de drogas. A ação deflagrada na manhã desta quarta-feira (1º)  aconteceu em Natal, na Região Metropolitana e no interior do RN, e foi nomeada de “Operação Tapuia”.

Durante as diligências, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão nos municípios de Natal, Santa Cruz e Sítio Novo. Dois homens e três mulheres, suspeitos de integrarem uma facção criminosa e realizarem tráfico de drogas no município de Sítio Novo/RN foram presos.

A prisão foi realizada no âmbito da Operação “Paz”, deflagrada simultaneamente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em doze estados brasileiros em setembro de 2023. O objetivo da operação é o combate a Mortes Violentas Intencionais, agindo contra o tráfico de drogas e organizações criminosas, dentre outras ações.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

Deu no Novo

Notícias

Parece filme: Veja imagens da operação que prendeu suspeito de tráfico em Ponta Negra

 

Policiais civis da Delegacia Especializada de Narcóticos de Natal (DENARC/Natal) deram cumprimento, nesta sexta-feira (06), a dois mandados de prisão contra um homem, de 26 anos, no bairro de Ponta Negra, Zona Sul de Natal. Na ocasião, foi encontrada pequena quantidade de entorpecentes e um segundo suspeito também foi conduzido.

Através de diligências investigativas, a equipe da DENARC conseguiu localizar o indivíduo que estava foragido da justiça com dois mandados de prisão. Um mandado de prisão é pela condenação por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, com pena já fixada em 12 anos em regime fechado. O outro é por um processo em andamento pelo crime de roubo majorado.

O foragido, que estava em uma residência no bairro de Ponta Negra, ao avistar a presença policial tentou fugir e pulou por uma janela de uma residência, sendo surpreendido, entretanto, por outra equipe da DENARC que estava fazendo o cerco do local.

Já em relação ao entorpecente apreendido em sua posse, foi lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O conduzido, juntamente com o material apreendido, foi encaminhado para a DENARC/NATAL e depois levado ao sistema penal.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.