Educação, Política

Governo Fátima (PT) atrasa retroativo do piso dos professores

O Governo da Professora Fátima Bezerra (PT) é o pior do Brasil em Alfabetização

 

Os professores da rede estadual do Rio Grande do Norte não irão receber o valor referente a 6º parcela do retroativo do piso salarial de 2022 dentro da data inicialmente prevista. De acordo com a Secretaria de Administração do Estado (Sead/RN) e a Secretaria de Educação (Seec/RN), devido a ‘divergências no fechamento da folha suplementar’, o pagamento da parcela vai ocorrer no dia 10 de outubro.
Segundo a Sead, a liberação do valor estava prevista para ocorrer na próxima sexta-feira (30), data em que serão pagos os salários da categoria.
O valor da parcela corresponde ao retroativo do piso do magistério de 2022, que foi reajustado em 33, 4%, elevando o salário para R$ 3.845,63.
Na época, conforme já apurado pela TRIBUNA DO NORTE, a categoria chegou a entrar em greve reivindicando a implementação do valor. O movimento só encerrou após o Executivo assegurar o pagamento do piso e garantir o acerto dos retroativos.
De acordo com informações do Sinte-RN, o retroativo do percentual restante ficou acordado para ser pago em 12 parcelas ao longo de 2023, desde que o pagamento mensal do retroativo fique abaixo de 2,5% da receita corrente líquida do Estado. Para o caso do percentual ultrapassar os 2,5%, o retroativo será quitado em até 18 parcelas, de janeiro de 2023 a junho de 2024.
 Desta vez, um novo atraso ocorreu para pagamento do retroativo. “Por divergências no fechamento da folha suplementar referente a 6º parcela do acordo dos 2,5% da RCL [Receita Corrente Líquida], decorrente do retroativo do reajuste do magistério de 2022, o pagamento da referida irá ao banco no dia 10 de outubro. O pagamento salarial segue confirmado para o dia 30 de setembro”, diz a nota conjunta das pastas da Sead e Seec.
O Coordenador Geral do SINTE/RN, professor Bruno Vital, disse que a informação que o Sindicato tem até o momento sobre o atraso é de que a SEEC está fazendo ajustes na folha de pagamento. “Já há alguns meses que vêm ocorrendo erros na folha”, afirma.
Atualmente, além do piso de 2022, o Governo do Estado paga o retroativo referente ao ajuste para 2023. O percentual de aumento, de 14, 95%, aumentou o salário do magistério de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. No RN, a mudança foi regulamentada por meio da Lei Nº 737, sancionada em 6 de junho, que prevê o reajuste em três parcelas de 7,21%, 3,61% e 3,41%. Os valores seriam pagos, respectivamente, em maio, novembro e dezembro, mas a primeira parcela também foi paga em atraso para quem ganha acima de R$ 4.420,5.
O pagamento do reajuste, como aponta a norma, contempla trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas. No que se refere aos valores retroativos a 1° de janeiro, o pagamento vai ocorrer de maneira parcelada entre maio e dezembro de 2024.
Informações da Tribuna do Norte
Política

Governo Fátima precisa de R$ 490 milhões para quitar o piso dos professores

 

Serão necessários R$ 490 milhões, aproximadamente, para o Governo do Estado do Rio Grande do Norte concluir a implementação do piso dos professores até 2024, nos moldes em que foi acordado em abril passado. Naquele mês, os educadores acataram a proposta apresentada pela gestão da governadora Fátima Bezerra e encerraram a greve que se aproximava dos 40 dias.

“O impacto anual da implantação do percentual do piso 2023 (14,95%)  na carreira do magistério (professor e especialista de educação) do Governo do RN foi de R$ 587,3 milhões. Segundo o acordo, serão executados em 2023 R$ 310 milhões e a diferença será paga em 2024 em oito parcelas a partir do mês de maio”, informou o secretário estadual de administração, Pedro Lopes.
Pelo formato do acordo, os valores mensais variam. Lopes diz que, com base efetiva na implantação do piso, o que é pago até o momento por mês, representa R$ 25 milhões na folha. “É porque a aplicação para quem ganhava abaixo do piso começou em janeiro de 2023. Em maio implementou 7,21% para os demais integrantes da carreira”, explica o secretário.
O cronograma segue com o pagamento de mais 3,61% em novembro e outros 3,41%  em dezembro. “Esses percentuais foram estabelecidos no acordo  negociado com a categoria e passou constar na Lei Complementar nº 737/2023”, reforça o secretário.
Ele relata que a origem dos recursos para quitar o piso da educação não se limita aos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), principal fonte dos salários dos professores. Isso porque, mesmo que o pagamento dos ativos tenham origem nesta fonte, o 13º desses já está sendo pago pelo tesouro estadual.
“Os valores destinados aos ativos serão custeados pelo Fundeb, devendo haver aporte do tesouro para o pagamento do 13º salário, como ocorreu nas últimos pagamentos desta verba. Já os inativos e pensionistas são custeados pelo tesouro”, diz o secretário.
As aposentadorias e pensões da Educação saem diretamente da arrecadação, ao invés do  Fundo Financeiro (Funfirn) do Instituto de Previdência do Estado (Ipern), porque, este fundo já foi esvaziado nas gestões passadas. Foram sacados  cerca de R$ 1 bilhão que estavam disponíveis no Fundo Financeiro.

Neste cenário, o secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, divulgou que os gastos com pessoal no Estado  cresceram  19,82% no primeiro semestre deste ano em comparação com igual período de 2022. A alta, segundo ele, se deu principalmente pela implantação do reajuste do piso para os trabalhadores da Educação (em 2022 e 2023), categoria que responde pelo maior número de servidores da folha estadual.

Xavier destacou que, ano passado, foram R$ 4,7 bilhões para o pagamento de pessoal e que a maioria do montante pago foi direcionado à Educação, que retém a maior base da folha. “Em 2022 e 2023, nós tivemos, na nossa maior base, que é a Educação, dois aumentos no piso – um de 33%, no ano passado, e outro de 14,95% neste ano – que provocaram um incremento de quase 50% nos salários dos servidores dessa pasta, a maior folha do Estado. Foram dois percentuais muito significativos”, detalhou o secretário da Fazenda.
Reação
A explicação dada pelo secretário Carlos Eduardo Xavier de que os reajustes concedidos aos profissionais da rede estadual de educação, foram o principal fator que desequilibrou as finanças do Estado, gerou indignação entre os servidores da área.
O Sindicato da categoria (Sinte/RN) se manifestou alegando que a “a educação não aceita levar a culpa”.
A coordenadora geral do sindicato, professora Fátima Cardoso, diz que a categoria tem tido não só responsabilidade, como compreensão na hora de buscar seus direitos. “Quando a gente negocia um piso de 14.95% em três parcelas, é porque a gente está reconhecendo que o estado não está é tão bem das pernas financeiras como a gente desejaria”.
Ela confirmou que o Fundeb nem sempre é suficiente para quitar a folha dos professores. “Nós já constatamos em prestações de contas do Fundeb que tem mês que não dá para pagar, quando tem um extra da categoria, como férias e 13º, por exemplo. Mas os demais meses está dando para pagar o pessoal da ativa, sem o governo precisar tirar da da arrecadação própria, o que não justifica a fala do secretário”, frisou.
Outros fatores, segundo a coordenadora geral do Sinte, interferem mais nas finanças, como o baixo crescimento da receita em virtude da redução da alíquota do ICMS, que saiu de 29% para 18% em julho do ano passado e, embora reajustado para cima no último mês de abril (foi a 20%), não retomou à alíquota inicial.
“A gente lembra que o Estado deve ser promotor do bem social para a sociedade e a educação é um bem social. Então, investir no número e salário dos profissionais não é nenhum gasto, não é nenhum desperdício. Ainda mais que, mesmo sendo um contingente grande de servidores, os salários não são tão altos”, argumenta.
Ao observar as tabelas salariais divulgadas pelo Sinte/RN, tem-se que ao final de 2022, um professor com carga horária de 30 horas que estava no Nível I Magistério, Classe A, recebia R$ 2.884,59. Com a aplicação integral do reajuste do piso 2023, no índice de 14,95%, esse mesmo professor passa a receber R$ 3.315,84. Estando nos últimos nível (VI Doutorado) e classe (J) sai dos R$ 10,292 para R$ 11.831,00 com o novo piso.

 Já um professor com carga horária de 40 horas na mesma classe A Magistério e nível 1, recebia R$ 3.845,63 e passa para R$ 4.420,55. No último nível (VI Doutorado) e Classe (J) sai dos R$ 13.721,42 para R$ 15.772,77 com o reajuste completo do piso em dezembro.

Deu na Tribuna do Norte
Educação, Política

Tomba Farias cobra ao Governo do Estado pagamento do piso aos professores

 

 

A necessidade de melhoria nos serviços públicos de educação e saúde deram o tom no pronunciamento do deputado Tomba Farias (PSDB) na sessão plenária desta terça-feira (28), na Assembleia Legislativa. O parlamentar citou a questão das filas para as cirurgias e também cobrou o pagamento do piso do magistério ao governo estadual.

“Foi divulgado que não há mais filas para as cirurgias, mas temos conhecimento de um caso de um paciente de Santa Cruz que está há 22 dias com fraturas no braço, em casa, esperando atendimento”, lamentou Tomba.

Em seguida o parlamentar abordou a situação do magistério e cobrou o pagamento do piso dos professores do Estado. “A governadora se diz a madrinha da lei que gera o piso salarial dos professores, mas há um acordo de 2022 que não foi concluído ainda. E se for pago, já existe um novo acordo para 2023”, observou o deputado.

Tomba afirmou que o Sinte, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN “está amordaçado”. Segundo ele, em anos anteriores os sindicatos dos trabalhadores se deslocavam à Assembleia para fazer cobranças. “Agora sumiu todo mundo, não vejo mais os sindicatos e é coisa de se estranhar”, afirmou.

Tomba Farias destacou que sexta-feira tem indicativo de greve dos professores e que espera que as negociações prosperem no final de semana. “A gente espera que dentro dessa nova rodada saia um acordo para que seja respeitado o direito do pagamento do piso, já que a governadora, quando era deputada, cobrava tanto dos outros gestores, inclusive prefeitos e não era uma tarefa fácil honrar esse compromisso”, finalizou.

Educação

Deputado cobra ao Governo do RN pagamento do reajuste do Piso Nacional dos professores para 2022

 

 

O deputado federal Benes Leocádio (Republicanos) usou a tribuna da Câmara dos Deputados para cobrar da governadora Fátima Bezerra (PT) o reajuste de 33,24% para professores da rede estadual de ensino. O parlamentar também apresentou requerimento ao Ministério da Educação, sugerindo que acione a Advocacia Geral da União (AGU) para editar Ato Normativo que recomende ao Governo do Estado efetivar o reajuste do Piso Nacional do Magistério para 2022.

 

De acordo com o deputado Benes, o reajuste é um direito da classe dos professores e deve ser garantido integralmente, como já está sendo feito nos estados vizinhos: Paraíba e Ceará. “A professora Fátima Bezerra, quando sindicalista, deputada e senadora, defendeu e cobrou veementemente esta pauta, ignorando qualquer tipo de impacto financeiro que o reajuste poderia ocasionar, tanto aos governos estaduais, quanto às prefeituras. Como municipalista, entendo as limitações financeiras dos municípios potiguares e as dificuldades de cumprir a lei. Porém, a cada dia, estamos vendo os esforços dos gestores municipais e o anúncio da concessão do reajuste ao magistério na grande maioria dos municípios. Por que o Governo do RN não faz o mesmo?”, questionou o deputado Benes.

 

Fonte: Portal Grande Ponto

Educação

Bolsonaro libera aumento de 33% para piso de professores

O presidente Jair Bolsonaro determinou ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, que conceda o reajuste máximo para o piso salarial de professores, conforme estabelece a Lei do Piso do Magistério (11.739/2008). Isso levará o valor mínimo dos vencimentos de R$ 2.886,24 para R$ 3.845,34, uma alta de 33,23%.

O Poder360 apurou que no final da tarde desta 4ª feira (26.jan.2022) Bolsonaro determinou diretamente a Milton Ribeiro que a “missão” é conceder o aumento, contrariando entendimento de alguns técnicos da área financeira do Ministério da Educação, e, sobretudo, de governadores e de prefeitos que terão suas finanças pressionadas.

Confirmada a decisão do Ministério da Educação, o reajuste do piso salarial dos professores da rede pública será de 33,2%. O custo para Estados e cidades com esse aumento será na casa de R$ 30 bilhões neste ano, de acordo com cálculos divulgados em nota pela Confederação Nacional de Municípios. Para o governo federal, segundo apurou o Poder360, o valor seria de R$ 3,8 bilhões neste ano. “Podemos cortar esse valor de outros ministérios”, disse Bolsonaro a seus ministros que acompanham o tema.

Poder 360