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Fátima atrasa pagamento do piso da enfermagem no RN

 

O fracasso da administração pública segue a passos largos no Rio Grande do Norte.

O Governo da petista Fátima Bezerra alegou que a ordem bancária enviada ao Banco do Brasil ontem, sexta-feira (29), para o repasse da primeira parcela do piso da enfermagem, foi recusada pela instituição financeira. O depósito na conta dos servidores, que deveria acontecer neste sábado (30), não aconteceu.

“As secretarias pedem desculpas aos servidores pelo ocorrido”, comentou a Sesap, em nota.

Além do pagamento do piso, ainda neste sábado (30), o Governo Fátima deveria finalizar o pagamento salarial referente ao mês de setembro para ativos, aposentados e pensionistas. Na conta dos servidores, seriam creditados os 70% restantes para quem recebe acima de R$ 4 mil, juntamente com o salário integral dos trabalhadores da Educação e daqueles lotados em pastas com recursos próprios.

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Piso da Enfermagem: novo prazo para gestores atualizarem banco de dados é aberto

 

Ministério da Saúde abriu novo prazo para que os gestores municipais preencham a base de dados dos profissionais da enfermagem nas redes próprias e conveniadas. Embora todos os estados já tenham atualizado as informações, 2% dos municípios ainda precisam concluir o levantamento na plataforma InvestSUS. Esses gestores terão, como último prazo, o dia 4 de agosto – próxima sexta-feira.

A funcionalidade foi lançada pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde (FNS), em junho para subsidiar o cálculo da assistência financeira complementar prestada pela união aos entes subnacionais.

A perda do prazo inicial não significa que os municípios restantes perderão o direito ao auxílio federal. Entretanto, eles passarão a receber os recursos apenas a partir da rodada de pagamento subsequente à atualização do sistema. Feito isso, as parcelas retidas serão repassadas de forma retroativa.

O Piso Nacional da Enfermagem será pago em nove parcelas neste ano incluindo as retroativas a maio de 2023 e o 13º salário.

Como funciona a atualização de dados no InvestSUS

Partindo das informações pré-carregadas, os responsáveis têm dois caminhos: fazer a atualização individualmente, modificando as informações de cada colaborador, ou por lote, carregando uma planilha com todos os dados a serem renovados. O prazo para isso é a próxima sexta-feira (4).

Essa solução foi ofertada pelo FNS a partir do diálogo do Ministério da Saúde com os representantes de estados e municípios, em especial o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS).

Fonte: Tribuna do Norte

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Chefona: Janja repreende internautas que cobram piso da enfermagem

 

A primeira-dama Janja da Silva repreendeu internautas que estavam cobrando o Governo Federal pelo pagamento do piso da enfermagem, em uma live que realizou com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, na noite desta quinta-feira (27). A transmissão, feita no perfil pessoal da primeira-dama, buscava explicar mais sobre a nova versão do programa Mais Médicos, mas recebeu uma enxurrada de comentários pedindo informações sobre o início do pagamento do benefício.

No final da transmissão, Janja disse que iria, contra a recomendação das suas assessoras, falar sobre os comentários dos internautas e afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um governo que respeita os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), fazendo uma comparação, sem citar nominalmente, com a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A primeira-dama sugeriu que havia pessoas na transmissão “querendo semear o ódio e a discórdia”, e citou uma necessidade de cultivar o sentimento de união entre os brasileiros.

– Eu só vou dar um toque para o pessoal que está falando da enfermagem, da enfermagem. Eu acho que, se tem um governo que respeita o SUS e respeita todos os profissionais do SUS, médicos, enfermeiros, atendentes de enfermagem, todo mundo que trabalha na área da saúde, é o presidente Lula, é este governo. Não caio nesse… a gente sabe que tem muito pessoal aí querendo semear o ódio e a discórdia, mas, se a gente tem o governo que respeita realmente os profissionais do SUS e todos os profissionais da área da saúde é este governo – disse Janja.

No encerramento da live, a primeira-dama mudou o tom, e disse que os comentários na sua live eram de brasileiros que estavam fazendo uma cobrança ao Governo Federal. Janja disse ainda que o piso da enfermagem “vai acontecer”, mas não deu mais detalhes sobre prazos para a distribuição do benefício.

– Como o presidente Lula diz, é isso mesmo, estão aqui, estão acompanhando, estão cobrando. Cadê o piso? É isso aí. Vai acontecer, muita calma nessa hora gente. Tem um país enorme para reconstruir – afirmou.

Deu no Pleno News

Emprego, Saúde

STF retoma julgamento do piso salarial da enfermagem nesta sexta (23)

 

Supremo Tribunal Federal (STF)retomará nesta sexta-feira (23), em plenário virtual, o julgamento sobre a decisão que liberou a aplicação do piso nacional salarial da enfermagem. A medida será analisada até o dia 30 de junho.

A apreciação foi paralisada em 16 de junho, após pedido de vista do ministro Dias Toffoli. O magistrado fez a devolução do processo na última terça-feira (20).
A interrupção foi feita logo após o julgamento ter sido retomado com a apresentação inédita de voto conjunto do relator, Luís Roberto Barroso, e de Gilmar Mendes.

Os ministros votaram para confirmar a decisão que liberou o pagamento do piso. Entretanto, estabeleceram novas regras como a abertura de crédito suplementar a partir do dinheiro destinado a emendas parlamentares para custear o piso na rede pública de estados e municípios.

Ao liberar a aplicação do piso da enfermagem, em decisão individual, Barroso determinou que a medida fosse aplicada por estados, municípios e autarquias só nos limites de valores repassados pela União. Para profissionais da iniciativa privada, o ministro previu a possibilidade de negociação coletiva.

Barroso ainda definiu que o início dos pagamentos a trabalhadores do setor público seria feito a partir de maio e de acordo com portaria do Ministério da Saúde. No setor privado, os valores devem ser pagos pelos dias trabalhados a partir do 1º de julho de 2023.

O magistrado também revogou parcialmente sua liminar que suspendia o piso, mas manteve suspenso trecho da lei que instituiu o piso da enfermagem que trata do impedimento para negociação coletiva.

Também foram estabelecidas as seguintes medidas:

  • Em caso de insuficiência no repasse financeiros a estados, municípios e Distrito Federal, a União deve providenciar crédito suplementar, cuja fonte são recursos inicialmente destinados a ações e serviços públicos de saúde por meio de emendas parlamentares individuais ao Orçamento, ou “direcionadas às demais emendas parlamentares (inclusive de Relator-Geral do Orçamento)”;
  • O pagamento do piso salarial deve ser proporcional nos casos de carga horária inferior a 8 (oito) horas por dia ou 44 horas semanais;
  • Para funcionários privados, necessidade de negociação coletiva para implementação do piso, com a possibilidade de adoção de valores diferentes do mínimo estabelecido na lei. Em caso de não haver acordo, será aplicado o valor do piso, num prazo de 60 dias (contados a partir da publicação da ata de julgamento do caso).

Divergência

Em maio, na primeira tentativa de julgamento, Edson Fachin divergiu do relator. O ministro votou para que o piso nacional salarial da enfermagem seja aplicado de forma imediata e integral aos trabalhadores da categoria, sem distinção entre servidores públicos e funcionários da iniciativa privada.

Em seu parecer, Fachin disse que a discussão envolve negociação sobre piso salarial, “cuja previsão constitucional está expressa” e, sem reserva legal, “tem-se a impossibilidade de que a negociação coletiva sobreponha-se à vontade do legislador constituinte e ordinário, no particular”.

“Ora, o destinatário do direito é o próprio trabalhador e, se o espírito do legislador constituinte foi o de garantir a ampliação da melhoria de suas condições sociais e de conferir maior segurança à negociação coletiva, não se afigura admissível interpretação literal que, ao invés de garantir o cumprimento da Constituição, subscreva a sua própria desconstitucionalização”, afirmou.

Entenda a decisão analisada

Barroso liberou, em decisão proferida em 15 de maio, o pagamento do piso, mas fixou algumas regras de aplicação. Essa decisão segue válida, independentemente das suspensões do julgamento pelos ministros.

O piso estava suspenso desde setembro de 2022, por decisão provisória de Barroso, depois confirmada pelo restante do STF.

Em 12 de maio, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sancionou a lei que libera recursos para o pagamento do piso salarial de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras.

O crédito especial autorizado é de R$ 7,3 bilhões, valor que será distribuído por meio do Fundo Nacional da Saúde (FNS) para estados e municípios. O montante foi aprovado pelo Congresso Nacional no fim do mês passado para destravar a aplicação do piso para as categorias.

Segundo o último levantamento do Conselho Federal de Enfermagem, há mais de 2,8 milhões de profissionais do setor no país, entre 693,4 mil enfermeiros, 450 mil auxiliares de enfermagem; 1,66 milhão de técnicos de enfermagem e cerca de 60 mil parteiras.

Segundo o Ministério da Saúde, a despesa anual com a assistência financeira da União aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios é estimada em R$ 10,6 bilhões. No entanto, a contar de maio até o fim deste exercício financeiro, são necessários R$ 7,3 bilhões.

Deu na CNN

Notícias

Barroso diz que proposta para bancar piso da enfermagem ainda precisa de regulamentação

Barroso diz que proposta para bancar piso da enfermagem ainda precisa de regulamentação 

 

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou ao Congresso Nacional que a emenda constitucional que indica a fonte de recursos para o pagamento do piso salarial nacional da enfermagem precisa de uma lei para ser regulamentada.

Na semana passada, o Congresso tinha pedido ao STF que anulasse a suspensão do piso, que está congelado desde setembro por uma decisão de Barroso. Como justificativa, o parlamento citou a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que direciona recursos do superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social para financiar o piso no setor público, nas entidades filantrópicas e de prestadores de serviços com um mínimo de atendimento de 60% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Contudo, Barroso disse que só vai reavaliar a suspensão do piso depois de o Congresso informar se há algum projeto de lei em tramitação que busque regulamentar as normas estabelecidas pela PEC. O ministro pediu “máxima urgência” para que o Legislativo apresente uma resposta.

Segundo o ministro, “considerando que a redação da EC [emenda constitucional] sugere que a prestação da assistência financeira complementar — aprovada como a principal medida apta a permitir a aplicação do piso da enfermagem — depende de regulamentação por lei federal, antes de decidir sobre a manutenção dos efeitos da cautelar, entendo relevante ouvir o Senado Federal e a Câmara dos Deputados quanto à tramitação do projeto de lei regulamentadora e às condições de possibilidade da efetiva transferência de recursos da União para as entidades mencionadas no texto constitucional”.

“A exigência de regulamentação legal para a concretização da mencionada assistência financeira, ademais, parece estar em linha com a necessidade de definição, pelo legislador federal, dos critérios para distribuição dos valores entre tais entidades, da quantificação da assistência financeira, da forma e periodicidade dos repasses e dos mecanismos de controle”, acrescentou Barroso.

O piso da enfermagem foi instituído a partir de um projeto de lei posteriormente sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a lei, enfermeiros passam a receber um salário mínimo inicial de R$ 4.750, a ser pago em todo o país por serviços de saúde públicos e privados.

A remuneração mínima de técnicos de enfermagem será de 70% do piso nacional dos enfermeiros (R$ 3.325), enquanto o salário inicial de auxiliares de enfermagem e parteiras corresponderá a 50% desse piso (R$ 2.375).

Com informações do Portal R7.

Notícias

Câmara aprova PEC que viabiliza pagamento do piso da enfermagem

 

A Câmara dos Deputados aprovou a proposta de Emenda à Constituição 390/14, conhecida como PEC da Enfermagem. O texto garante as fontes de recursos para o pagamento do piso salarial da categoria.

Com o aval dos deputados, o texto passa a tramitar no Senado, onde também precisará ser aprovada em dois turnos para ser promulgada.

Pelo texto, a União terá que conceder suporte financeiro aos estados, ao Distrito Federal, aos municípios e às entidades filantrópicas ao efetuar o pagamento dos pisos salariais do enfermeiro, do técnico de enfermagem, do auxiliar de enfermagem e da parteira

O matéria aprovada é o substitutivo apresentado pela relatora, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que adota a maior parte da PEC 27/22, de autoria do deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE).

Economia

Proposta do Senado libera recursos para piso salarial de enfermagem

Segundo a Lei 14.434/2022, o piso salarial para enfermeiros deve ser de R$ 4.750

 

Um projeto de Lei Complementar do Senado adia para 2023 a liberação de recursos dos fundos municipais e estaduais de saúde e assistência social. Agora, o projeto está sendo analisado na Câmara dos Deputados e pode ser uma alternativa para o financiamento do piso salarial da enfermagem.

De autoria do senador Luiz Heinze (PP-RS), a proposta atualiza duas leis que autorizavam, até o final de 2021, a transposição de saldos financeiros dos fundos para combater a pandemia de covid-19. Com o projeto, o dinheiro pode ser usado na saúde e na assistência social para finalidades diferentes.

Aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), o piso nacional de enfermagem foi suspenso, em 15 de setembro deste ano, pelo Supremo tribunal Federal (STF), até que novos cálculos sobre o orçamento fossem refeitos.

Conforme o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator da proposta, o projeto iria disponibilizar cerca de R$ 4 bilhões para os Estados, municípios e Distrito Federal. Desse modo, seria apenas uma solução temporária para o pagamento do piso, segundo o parlamentar.

Segundo a Lei 14.434/2022, o piso salarial para enfermeiros deve ser de R$ 4.750. Para os técnicos de enfermagem, por sua vez, R$ 3.325. No caso dos auxiliares e das parteiras, o salário será de R$ 2.375.

Deu na Oeste

Saúde

Senado aprova uso de recursos do SUS para bancar piso da enfermagem

 

O Senado aprovou nesta terça-feira (4) um projeto de lei que permite a estados e municípios que transfiram recursos originalmente destinados ao SUS (Sistema Único de Saúde) para o pagamento do piso salarial da enfermagem. A proposta segue para análise na Câmara.

Segundo o projeto de lei, governadores e prefeitos poderão realocar verbas ociosas dos fundos de saúde e de assistência social para bancar o salário de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. De acordo com a matéria, a proposição tem um alcance financeiro de R$ 27,7 bilhões para a área de saúde e R$ 402,2 milhões para a assistência social.

Melhora da economia ajuda Bolsonaro no segundo turno
O projeto foi apresentado pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) em março deste ano. À época, ele formulou a proposta para garantir que os recursos ociosos dos fundos fosse liberado para bancar o tratamento de pacientes com sequelas da Covid-19. A matéria, contudo, foi alterada para garantir também que parte das verbas seja utilizada com o piso da enfermagem.

Além desse projeto de lei, o Congresso vai analisar mais propostas que oferecem fontes de financiamento ao piso. Entre as opções está a repatriação de recursos mantidos fora do Brasil e que não foram declarados à Receita Federal. Segundo o projeto que será discutido pelos parlamentares, brasileiros que tenham dinheiro fora do país poderão legalizá-lo mediante o pagamento de 40% sobre o valor total a ser declarado.

Outras alternativas cogitadas são a desoneração da folha de pagamento dos hospitais, a correção da tabela do SUS, a compensação de dívidas dos estados com a União, a atualização patrimonial de bens ou cessões de direitos de origem lícita referentes a bens móveis ou imóveis e a prestação de auxílio financeiro pela União às santas casas e hospitais filantrópicos, sem fins lucrativos, que participam de forma complementar do SUS.

Deu no R7

Notícias

Senado deve votar antes das eleições projeto para sustentar piso da enfermagem

 

O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou ontem, que o Senado votará na próxima semana um projeto que permite a Estados e municípios realocar recursos recebidos originalmente para o combate à covid-19 para programas na área da Saúde. Essa é uma das medidas encontradas para assegurar o piso salarial nacional da enfermagem.

“Nossa ideia é aprovar já na próxima semana. Antes das eleições. O PLP já dá um sustento, um reforço ao orçamento dos estados e municípios”, disse o senador em entrevista coletiva à imprensa.

A sessão para votação ainda não foi marcada e a proposta ainda precisaria do aval dos deputados para começar a ter impacto. Contudo, não há previsão de nenhuma sessão da Câmara antes do primeiro turno das eleições.

A afirmação de Marcelo Castro ocorreu após um encontro de mais de uma hora com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem buscado nas últimas duas semanas formas de garantir o piso da enfermagem, suspenso por uma decisão liminar do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), no início de setembro, confirmada pelo plenário virtual nesta quinta-feira, 15.

A lei que estabeleceu o piso salarial dos profissionais de enfermagem entre R$ 2.375 e R$ 4.750 foi sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no início de agosto.

Ao suspender a lei, Luís Roberto Barroso alegou risco à empregabilidade e possibilidade de fechamento de leitos.

Com informações da Tribuna do Norte
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Profissionais de enfermagem paralisam atividades no RN por 24 horas amanhã (21)

 

Os profissionais em enfermagem vão paralisar suas atividades, nesta quarta-feira (21), no Rio Grande do Norte e em todo o Brasil. Uma manifestação pela manutenção do piso da categoria está prevista para às 9 horas, na Praça 7 de Setembro, em Cidade Alta. Antes aprovada, a lei que garantia um novo valor a ser pago aos trabalhadores foi suspensa pelo ministro do Supreto Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

O julgamento no Supremo Tribunal Federal foi votado na sexta-feira (16) e obteve a maioria necessária dos votos para sua suspensão da legislação. O relator, Roberto Barroso, foi acompanhado pelos ministros Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Luiz Fux no voto para suspender a remuneração mínima nacional. Votaram contra a suspensão André Mendonça, Nunes Marques e Edson Fachin.

A recém-criada Lei nº 14.434 estipula um salário mínimo nacional de R$ 4.750 para enfermeiros, 70% desse valor para técnicos e 50% para parteiras e auxiliares de enfermagem.

Mobilização

Em nota, o Fórum Nacional da Enfermagem explica a paralisação de advertência: “A orientação das entidades que integram o Fórum é que a paralisação seja pelo período de 24 horas. Os profissionais que não conseguirem fazer a paralisação durante todo o dia, que realizem, ao menos, em períodos do dia; foi proposto que a partir do dia 21 de setembro, os profissionais vão promover vigílias constantes e montar acampamentos permanentes em local a ser definido pelas entidades sindicais regionais. É importante ressaltar que os atendimentos de urgência/emergência serão mantidos, de modo a não causar qualquer tipo de falta de assistência aos pacientes”.

A categoria cobra que o Congresso Nacional aprove as fontes de financiamento para o pagamento do novo piso.

Como os trabalhadores vão atuar durante a paralisação no Rio Grande do Norte?

Segundo o Sindsaúde, todos os profissionais da enfermagem podem paralisar os serviços. Porém, é preciso manter na unidade o percentual de 30% estabelecido por Lei. Da mesma forma funcionam os serviços 24 horas, em hospitais e urgências. Nas unidades básicas que param 100%, todos os serviços devem ficar fechados.

Decisão da categoria

A enfermeira, Indira Araújo, em assembleia unificada da enfermagem, em Natal, realizada na manhã de quarta-feira (14) estava indignada e defendeu a luta imediata pelo piso. “Chega de uma enfermagem pacífica, já dialogamos por mais de 30 anos”.

Cerca de 400 trabalhadores e trabalhadoras da enfermagem lotaram o auditório do Sinpol na capital potiguar e aprovaram o estado de greve e a participação do Dia Nacional de Paralisação da Enfermagem, no dia 21 de setembro.

Deu na 96 FM