Notícias

PEC alternativa prevê gasto de R$ 70 bilhões fora do teto

 

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Gastança foi apresentada pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). Essa é uma alternativa à minuta entregue na semana passada pelo governo de transição que libera quase R$ 200 bilhões fora do teto de gastos.

O senador limitou as despesas a R$ 70 bilhões no Orçamento de 2023. Segundo Vieira, esse é o valor necessário para a ampliação do programa de transferência, garantindo o pagamento de R$ 600 do Bolsa Família aos beneficiários e de R$ 150 por criança de até 6 anos, por meio do Benefício da Primeira Infância.

“Entendemos que a proposta apresentada está bastante genérica e abrangente, podendo colocar em risco a estabilidade e credibilidade fiscal do futuro governo”, disse o senador. Ele afirma também que a PEC da Gastança pode aumentar o custo da dívida.

Deu na Oeste

Economia

PEC da Transição é “cheque em branco” e deixará dívidas impagáveis, dizem economistas

Geraldo Alckmin

 

Os gráficos da Bolsa de Valores brasileira mostram o mau humor do mercado com os últimos anúncios da equipe da transição de governo e as recentes manifestações do presidente eleito Lula (PT) sobre o futuro econômico de sua terceira gestão à frente do país.

As sucessivas quedas nas cotações das principais empresas de capital aberto contrastam com o tamanho do impacto orçamentário que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelos petistas para manter o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, em R$ 600.

No dia 11 de novembro, em primeira manifestação como próximo chefe do Executivo aos políticos apoiadores da sua candidatura, Lula chamou o mercado de “sensível” e afirmou que a sua regra de ouro é “garantir que nenhuma criança vá dormir sem tomar um copo de leite”.

Ao atacar o teto de gastos e a principal regra constitucional que proíbe o aumento de gastos para despesas correntes, o Ibovespa registrou quase 4% de queda – com uma desvalorização de R$ 156,269 bilhões em valor de mercado –, também com uma disparada no dólar, que passou a ser cotado em R$ 5,40.

Sem ministro da Fazenda definido para explicar os planos da economia para os próximos meses, o coordenador da equipe de transição e vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB) esteve no Senado Federal e na Câmara dos Deputados na última quarta-feira, 16, para entregar uma sugestão de PEC que prevê um rombo orçamentário de quase R$ 200 bilhões para cumprir promessas de campanha, fora do teto de gastos e sem data para que o aumento nas despesas tenha fim.

Deu na Jovem Pan

Economia

Senado pode enxugar PEC do estouro; relator prevê votação para 29 de novembro

Senador Marcelo Castro, relator da PEC do estouro, em entrevista exclusiva ao R7

 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do estouro, apresentada pela equipe de transição do novo governo para resolver a falta de dinheiro especialmente para o Auxílio Brasil, deve ser votada no Senado em 29 de novembro. É a previsão do relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), que concedeu uma entrevista exclusiva ao R7 sobre o assunto.

De acordo com o parlamentar, o texto final, que está sendo costurado pelos parlamentares, deve ficar longe do esperado pela equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele avalia que, em meio a críticas do mercado financeiro e divergências políticas no Senado e na Câmara quanto aos valores e à durabilidade da PEC, o Congresso Nacional pode enxugar a proposta.

Gargalos e divergências sobre a PEC do estouro podem travar aprovação no Senado

O novo valor negociado seria de R$ 130 bilhões. A cifra é suficiente para completar a quantia necessária para a continuidade do Bolsa Família de R$ 600, mais os R$ 150 destinados a crianças de até 6 anos das famílias que recebem o benefício, além de recompor parte do Orçamento e abrir espaço para investimentos.

“Embora eu tenha um histórico de boa relação com o PT, em alguns momentos, quando estou defendendo uma causa que acho justa, evidentemente eu não abandono essa causa porque alguém pensa de maneira diferente, mesmo que esse alguém seja o presidente ou a presidenta da República.” Ele faz referência a 2012, quando era deputado federal. Na época, defendeu uma proposta de emenda à Constituição para redistribuir entre estados e municípios os royalties do petróleo. Presidente da República na época, Dilma Rousseff (PT) foi contra a proposta, que acabou não sendo votada.

Desta vez, Marcelo Castro é a favor da permanência da PEC, ou seja, transformar o Bolsa Família em um programa fora do teto de gastos de vez, assim como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), uma das principais fontes de financiamento da área no país. A vontade do senador está em linha com a da equipe de Lula, mas não agrada à maioria dos parlamentares.

O caráter permanente amarra a negociação, assim como a liberação do valor de R$ 175 bilhões, custo total do Bolsa Família. Segundo o relator, boa parte dos parlamentares não quer que a PEC do estouro tire do teto de gastos o valor total. “Se Bolsonaro tivesse ganhado a eleição, nós estaríamos debruçados discutindo a mesma PEC que estamos discutindo. Não tem como fazermos o país continuar existindo com esse Orçamento que temos aqui hoje. Então, eu espero que a gente chegue a um bom termo.”

Nos bastidores do Congresso, fala-se que, em troca da aprovação da PEC do estouro, Lula ignoraria a promessa de acabar com o chamado “orçamento secreto”. O senador, no entanto, diz que essa proposta não chegou a ele. “Eu lhe digo aqui com toda a segurança: nunca ouvi ninguém sobre esse assunto como moeda de troca. E acho que Lula tem se posicionado várias vezes contra as emendas de relator.”

Informações do Portal R7.

Economia

Rogério Marinho acredita que PEC da Gastança vai explodir contas públicas e prejudicar os mais pobres

Rogério Marinho apelou para que parlamentares avaliem riscos de aprovação de PEC da Transição

 

Senador eleito pelo PL, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho foi às redes sociais fazer duras críticas à PEC da Transição, conhecida como PEC da Gastança, que teve a minuta apresentada na quarta-feira (16) pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. Com a posse somente em 2023, Rogério pediu que os senadores “protejam o Brasil”.

Ao fim de quatro três dias do segundo turno da eleição presidencial, Marinho alertava sobre os projetos de gastos do PT. “Finalmente apareceu o projeto que Lula escondeu durante a campanha: gastar como se não houvesse amanhã”, postou. “Teremos muito trabalho para preservar o equilíbrio fiscal, duramente conquistado nos últimos seis anos”. Ontem, porém, as críticas foram ainda mais pesadas.

No Twitter, Rogério Marinho fez críticas ao modelo econômico adotado pelo governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva, sobretudo com relação aos gastos públicos e a responsabilidade fiscal. No entendimento de Rogério Marinho, a proposta sobre os gastos acima do teto de gastos proposto pelo governo eleito traz prejuízos a todo o país, mas principalmente aos mais pobres.

O ex-ministro Rogério Marinho também repostou um post em que é apresentada uma projeção alarmante: que a PEC trará gastos ao longo de quatro anos que corresponderiam à economia de 10 anos com a Reforma da Previdência. “Espero que o Congresso atual proteja o Brasil e nosso futuro da avidez dos companheiros”. “O PT ainda não aprendeu que irresponsabilidade fiscal prejudica principalmente os mais pobres. E o pior: não vai aprender nunca! Faz o L”.

Economia

Após PEC do Estouro, dólar fecha a R$ 5,41 e atinge maior cotação desde julho

 

O dólar encerrou esta quinta-feira (17) em alta de 0,45%, negociado a R$ 5,406, com o mercado reagindo a um discurso do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e ao anúncio da versão prévia da chamada PEC do Estouro.

Mais cedo, a moeda norte-americana chegou a disparar 2,76%, a R$ 5,5308 na venda, pico desde janeiro deste ano, e operando acima de R$ 5,50 pela primeira vez desde julho.

Embora tenha moderado as perdas ao longo da sessão, o real foi uma das moedas de pior desempenho no dia entre seus pares globais.

O Ibovespa opera em queda na negociação. Por volta de 17h05, o principal índice da bolsa caía 1,24%, aos 108.872 pontos.

O mercado reagiu negativamente após Lula dobrar a aposta e fazer uma declaração contra a responsabilidade fiscal, criticando o teto de gastos e contrapondo o pagamento dos juros da dívida pública aos gastos com educação e saúde.

Deu no Conexão Política

Notícias

Ex-diretor do Banco Central: “PEC da Gastança é um desastre”

O petista Lula e seu vice, Geraldo Alckmin

 

O novo governo que irá assumir o Planalto em 1º de janeiro está provocando turbulência no mercado financeiro ao pôr a estabilidade fiscal em xeque. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Gastança, entregue na quarta-feira 16, prevê um estouro do teto de gastos que pode chegar a R$ 198 bilhões.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende que “não adianta pensar só em responsabilidade fiscal sem pensar no social”.

No entanto, para Luiz Fernando Figueiredo, o ex-diretor do Banco Central (BC), a visão do petista está errada, pois as duas coisas não são compatíveis. “É um enorme equívoco”, disse em entrevista à CNN. “Todos os países que acharam isso acabaram indo para o buraco, temos muitos exemplos na América Latina,” alertou.

Segundo o ex-presidente do BC, a estabilidade é um pressuposto para criar um ambiente para que o país possa crescer e atacar as necessidades. “Num país instável a inflação é muito alta. Quem mais perde com a inflação alta são os mais carentes, os desprotegidos”, explicou. “Não adianta vir um gasto fiscal grande suficiente para gerar instabilidade que, no final das contas, é ruim para os mais necessitados”, disse Figueiredo.

Ele ainda criticou a PEC da Gastança, classificando o novo arcabouço fiscal do governo petista como “um desastre”, por ir além do mínimo razoável.

Deu na Oeste

Economia

PEC da Transição: tamanho da “licença para gastar” preocupa mercado financeiro

 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, defendida pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nem sequer foi apresentada e já levantou uma série de críticas no mercado financeiro e no Congresso Nacional. As dúvidas em torno da PEC e as entregas que o petista terá de fazer para aprovar a medida pressionam o futuro governo.

A falta de nomeação da equipe econômica do governo eleito e a necessidade de negociar a eleição das presidências da Câmara e do Senado estão entre as principais críticas de agentes econômicos e líderes políticos. Lula deve bater o martelo sobre o texto na próxima segunda-feira, 7, e estará em Brasília no dia seguinte para liderar as negociações da transição.

O mercado não gostou da forma como a equipe de Lula começou a discussão do Orçamento de 2023. A preocupação maior é de descontrole dos gastos sem que a equipe do próximo governo esteja definida e o ministro da Fazenda, escolhido. “Precisamos saber quem é o responsável que vai assinar as coisas”, afirmou Jeferson Bittencourt, economista da Asa Investments e ex-secretário do Tesouro Nacional. “Foi um sinal ruim a discussão ser conduzida de uma maneira apenas política sem ver as restrições técnicas.”

Preocupação do mercado financeiro diz respeito ao descontrole de gastos

Um dos principais questionamentos do mercado financeiro é a ausência de um limite estabelecido para o chamado “waiver” – licença para gastar – que abrigará as promessas de campanha do presidente eleito. No Congresso, a avaliação é de que dificilmente um “cheque em branco” seria aprovado. Articuladores do PT prometeram definir um valor para o gasto extra em 2023, mas ainda não se comprometeram a colocar esse limite definitivamente no texto da PEC.

“Não se está discutindo waiver temporário para despesas temporárias. Estamos discutindo um waiver temporário para despesas permanentes. Consequentemente, a regra que virá a ser proposta para substituir o teto de gastos acaba de largada tendo que absorver um waiver que foi negociado sem parâmetros técnicos”, disse Bittencourt. Na avaliação do especialista, R$ 80 bilhões é “mais do que suficiente” discutindo apenas o Auxílio Brasil e a recomposição das despesas mais urgentes do Orçamento.

Para o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, o futuro governo deveria estabelecer um valor para 2023, algo em torno de R$ 70 bilhões, e depois discutir uma solução permanente. “Não colocar um limite é o equivalente a tirar o programa do teto. As ideias vão aparecendo. Uma vez que sai do teto, o céu é limite.”

A cúpula do PT calcula que a PEC deve custar R$ 160 bilhões, podendo chegar a R$ 200 bilhões fora do teto. Além do Auxílio Brasil – que voltará a se chamar Bolsa Família – de R$ 600 e do reajuste real do salário mínimo, a equipe de Lula também quer dobrar o volume de investimentos e gastos em programa habitacional usando o espaço da proposta. “Me parece que se está pedindo além dos gastos prioritários. Um waiver de R$ 200 bilhões é aumentar demais o escopo de gastos. Tem que ser algo mais às claras”, disse o economista-chefe da Garde Asset, Daniel Weeks.

PEC DA TRANSIÇÃO: SAIBA O QUE SERÁ CONTEMPLADO NA PROPOSTA

No Congresso, a PEC deve passar pelas negociações em torno da presidência das duas Casas. Lula foi alertado de que precisa definir agora se vai apoiar a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara ou já costurar uma candidatura de oposição ao deputado. A equipe do presidente eleito foi criticada por apresentar a PEC e já ter de se render às condições do Centrão.

O plano B do governo de transição, que é liberar o recurso com a abertura de um crédito extraordinário, também enfrenta impasses. A edição de uma medida provisória, que passa a valer antes de passar pelo Congresso, atenderia um número menor de programas, mas precisaria cumprir os requisitos da Constituição, que só autoriza esse tipo de recurso para despesas “imprevisíveis e urgentes”.

Apesar de ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) apontarem precedente para o uso de crédito extraordinário em programas que já estão em curso, o Supremo Tribunal Federal (STF) já derrubou esse tipo de medida ao rejeitar a tese de imprevisibilidade e urgência em despesas que o governo sabe que precisará custear.

No Senado, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também quer o apoio do PT para a reeleição no cargo. Ele sinalizou disposição em votar a PEC, mas disse preferir a edição de um crédito extraordinário. “Se houver alternativa que seja Medida Provisória através de crédito extraordinário, para que tudo isso seja implementado, evidentemente que não mexer na Constituição seria melhor”, disse em entrevista à GloboNews, nesta sexta-feira, 4. “Mas, se a técnica nos recomendar que a segurança jurídica necessária é a alternativa constitucional, infelizmente, nós reputaremos como necessária mais essa mudança constitucional para o bem do povo brasileiro.”

Informações da Revista IstoÉ.

Economia

Com PEC, gasolina cairia de R$ 7,21 para R$ 5,56, diz relator

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Cálculos do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator do projeto que limita o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, transportes e telecomunicações, indicam que os preços da gasolina e do diesel sofreriam uma redução, caso a proposta seja aprovada. Eis a conta do congressista:

  • preço do diesel – redução de R$ 0,76, iria de R$ 6,88 para R$ 6,12 o litro;
  • preço da gasolina – redução de R$ 1,65, iria de R$ 7,21 para R$ 5,56 o litro.

Os valores médios são baseados no sistema de levantamento de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), no período de 29 de maio de 2022 a 4 de junho de 2022.

O texto de Bezerra diz, no entanto, que é possível que o cenário internacional de combustíveis piore e os preços aumentem mesmo com a aprovação de medidas – além do PLP 18, relatado por Bezerra, o governo de Jair Bolsonaro (PL) apresentou uma PEC que estima um repasse de R$ 29,6 bilhões aos Estados que zerarem o ICMS sobre diesel, gás natural e gás de cozinha.

O PLP 18 deve ser votado no plenário do Senado na segunda-feira (13.jun.2022).

Com informações do Poder360

Educação

Deputados suspendem tramitação de PEC que pode cobrar mensalidades em universidades públicas

 

A tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretendia cobrar mensalidade de alunos das universidades públicas foi suspensa através de um acordo de parlamentares governistas e oposicionistas na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 31.

O texto corria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – a mais importante da Casa – e não foi votada pela ausência do relator, Kim Kataguiri(União Brasil-SP). Os congressistas optaram em realizar audiências públicas antes de colocar o projeto em votação e, com isso, todos os requerimentos protocolados para realização de audiências foram retirados de pauta.

A ação ‘trava’ o andamento da PEC na comissão, o primeiro passo para que qualquer proposta que vise alterar a Constituição. Em meio a sessão, o deputado Rubens Pereira Junior (PT-MA) elogiou o acordo e ressaltou que a base do governo concordou com a paralisação. “Acordo bom é quando concordam a base de oposição e a base do governo. Já uma é unanimidade na CCJ pela retirada da pauta da PEC 206 e também de todos os requerimentos. A audiência pública só volta em outro momento”, alegou o parlamentar.

Política

Daniel Silveira toma posse como titular na CCJ, comissão mais importante da Câmara

 

O deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) foi indicado pelo PTB para ser titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. O colegiado é um dos mais importantes da Casa, sendo uma das suas principais funções analisar as Propostas de Emenda Constitucional (PEC), deliberando sobre a constitucionalidade das medidas. Se a Comissão considerar um texto inconstitucional ou injurídico, ele não segue para plenário da Câmara, por exemplo. Na sessão desta quarta-feira, 27, Arthur Oliveira Maia (União-BA) foi eleito presidente da CCJ.

Foram escolhidos para a primeira, segunda e terceira vice-presidências, respectivamente, os deputados Darci de Matos (PSD-SC), João Campos (Republicanos-GO) e General Peternelli. A presença de Silveira na sessão como titular incomodou alguns parlamentares, como a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), que usou suas redes sociais para mostrar o que chamou de “escárnio”. “Estamos instalando a CCJ e eis que, na minha frente, vejo Daniel Silveira. É ou não é um escárnio? Um deputado condenado por ameaçar a democracia como titular da Comissão de Constituição e Justiça. Nosso Congresso e nossa política merecem muito mais”, escreveu Tabata.

Silveira foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta, 20, pelos crimes de incitar a tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes da União e por coação no curso do processo, isto é, quando o cidadão usa de violência ou ameaça para obter vantagem em um processo judicial. O deputado virou réu pela publicação de um vídeo no qual ele defende o AI-5, ato mais repressivo da ditadura militar, e incita a população a invadir o STF e agredir os ministros.

A sentença dada foi de oito anos e nove meses de prisão, mas acabou suspensa pelo indulto presidencial concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia seguinte. Silveira também foi condenado a perder o mandato de deputado e a ficar inelegível, mas punição deve ser revista pela Casa. Nesta quarta-feira, 27, Silveira também foi eleito, por unanimidade, como primeiro vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. Aluísio Mendes (PSC-MA) foi o escolhido para presidir o colegiado, enquanto Junio Amaral (PSL-MG) foi eleito segundo o vice-presidente da comissão.

Deu na Jovem Pan