Economia

Passagens de avião em voos domésticos atingem o maior preço médio da história; VEJA NÚMEROS

 

Sabe aquela “conversa bonita” de Lula de que o pobre ia voltar a viajar no governo dele ???

Pode esquecer, que é mais uma mentira plantada para enganar os eleitores mais ignorantes. Nunca antes na história desse País as passagens aéreas estiveram tão caras.

As passagens de avião em voos domésticos atingiram o preço médio mensal de R$ 747,66 em setembro, o maior valor já registrado desde o início da série histórica da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), iniciada em 2010, segundo dados da própria entidade. São considerados nos cálculos os preços de todos os assentos comercializados no período, descontadas as taxas aeroportuárias.

Os dados de setembro são os mais recentes divulgados pela Anac, que se baseia nas vendas efetivadas em todo o país. Esses valores são corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial brasileira.

No cálculo do IPCA, o levantamento de preços feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) parte de uma amostra e da simulação de compras de bilhetes em um determinado período. Nos últimos três meses, o índice mostra altas seguidas no preço das passagens aéreas.

Em novembro, o aumento no preço dos bilhetes foi de 19,12%, sendo esse o subitem que deu a maior contribuição individual à alta do IPCA. No mês anterior, o salto no valor das passagens havia sido de 23,7%, após a elevação de 13,47% em setembro.

Já na apuração feita pela Anac, no acumulado de 2023, considerando o intervalo de janeiro a setembro, as tarifas aéreas no Brasil ficaram 8,5% mais baixas do que em 2022.

A série histórica da agência mostra uma grande variação mensal, assim como deixa claros os efeitos do mercado externo no setor da aviação, amplamente afetado pelo câmbio, já que o dólar está em 60% das negociações de custos de uma companhia aérea. Outra grande despesa, o combustível, representa 40% dos gastos.

Por isso, o preço médio recorde de setembro deve ser superado nos meses seguintes, como antecipou o IPCA de outubro e de novembro, já que é o período de planejamento e reservas das viagens de fim de ano e férias. Até novembro, de acordo com o IBGE, a alta acumulada das passagens aéreas era de 35,24% no ano.

Na comparação com 2019, ano anterior à pandemia da Covid-19, a tarifa doméstica mensal média de 2023, considerando os meses de janeiro a setembro, teve alta de 14%. Na mesma comparação, o preço do QAV (querosene de aviação) aumentou 86%. Outra razão para o aumento dos valores seria, segundo especialistas, o endividamento das empresas aéreas.

Incentivos e resultados

O MTur (Ministério do Turismo) tem se reunido com as companhias aéreas, em busca de um acordo para a redução das tarifas. Uma das ações foi uma reunião, realizada em 20 de novembro, com a participação dos ministros do Turismo, Celso Sabino, de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que teve o objetivo de discutir a redução do preço do QAV.

Na ocasião, Costa Filho disse que a alta no preço do combustível prejudica o crescimento da aviação civil e o turismo nacional, pois “o impacto do QAV nas passagens é de quase 40% no Brasil, enquanto no restante do mundo ele representa entre 18% r 22% no preço médio”.

A Petrobras é o único importador de QAV do país e detém, atualmente, 93% da produção nacional. Apesar disso, a estatal estaria praticando valores acima do PPI (Preço de Paridade de Importação).

Mesmo com o alto custo das viagens de avião, o brasileiro está viajando mais. A movimentação no setor aéreo do país está crescendo mês a mês e registrou 7,8 milhões de passageiros em outubro, número 7,7% maior que o verificado no mesmo mês de 2022, como mostra o Relatório de Demanda e Oferta da Anac.

Só em outubro, os turistas estrangeiros que visitaram o Brasil deixam R$ 3,19 bilhões no país, contribuindo para o melhor resultado para o mês dos últimos dez anos, como mostra um levantamento divulgado em 4 de dezembro pelo BC (Banco Central). Considerando o período de janeiro a outubro, os gastos de viajantes vindos de outros países alcançaram R$ 27,8 bilhões, superando os R$ 24,4 bilhões do mesmo período de 2019, antes da pandemia.

Ainda em outubro, o setor de turismo gerou mais de 20,7 mil postos de trabalho com carteira assinada no Brasil, enquanto o segmento de eventos empregou mais de 3.600 pessoas, valor quatro vezes maior que o de setembro. Os números são do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado em 28 de novembro.

Em 2023, no acumulado de janeiro a outubro, as viagens corporativas renderam mais de R$ 11,37 bilhões, superando os ganhos de todo o ano anterior, de acordo com a Abracorp (Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas). O valor quase se iguala ao resultado de 2019, antes da pandemia.

O que dizem as companhias aéreas

A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), que representa companhias como Gol e Latam, defende o nível de preços das passagens aéreas no Brasil. Em nota publicada em seu site oficial, a entidade afirma que os preços praticados no país seguem política semelhante à dos demais mercados do mundo.

Alega que a aviação comercial global ainda sofre impactos negativos na cadeia de suprimentos decorrentes da pandemia da Covid-19 e do atual cenário de instabilidade na geopolítica mundial.

“Em todo o mundo, as companhias aéreas ainda buscam neutralizar os impactos gerados pela maior crise de sua história. Nos Estados Unidos, por exemplo, a tarifa aérea média do segundo trimestre de 2023 segue 10% acima do mesmo período em 2019. Enquanto isso, no Brasil, o valor médio dos bilhetes não teve aumento”, diz o comunicado da associação.

A entidade informa que a comparação foi feita com dados do DOT (Department of Transportation). “Estudo da empresa de análise de aviação Cirium revela que os preços médios dos bilhetes para centenas das rotas mais populares do mundo aumentaram 27,4% desde o início de 2022.”

“A Abear segue em defesa de uma agenda ampla e consistente para enfrentamento dos custos e aumento da competitividade no Brasil e em diálogo permanente com o governo federal sobre medidas conjuntas que combatam os entraves ao crescimento do transporte aéreo no país”, finaliza.

Deu no R7

 

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Com forte alta no IPCA do ano, preço médio de passagens aéreas atinge novo valor recorde em 2023

 

O preço médio das passagens de avião para voos domésticos em setembro, de R$ 747,66, foi o maior já registrado desde o início da série histórica, segundo levantamento feito pelo g1 com base em dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O cálculo da agência considera a média de preço de todos os assentos comercializados no período, sem contar taxas aeroportuárias, com valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esta metodologia começou a ser adotada em junho de 2010, e o último dado disponível se refere a setembro deste ano.

E a tendência é de piora para os próximos meses: as passagens aéreas foram o item de maior peso no IPCA de outubro e novembro. Já considerando os resultados do mês passado, divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE, a alta acumulada das passagens aéreas é de 35,24% no ano.

Segundo especialista, o endividamento das empresas é o principal fator que explica os preços altos, uma vez que houve uma estabilização do dólar e queda no preço da Querosene de Aviação (QAV) em relação a 2022. (leia mais abaixo)

Em meio às negociações para o lançamento do programa “Voa Brasil”, que pretende oferecer passagens a R$ 200, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reuniu em novembro com as companhias aéreas para que elas se comprometam a apresentar um plano para a redução dos preços das tarifas.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa empresas como Gol e Latam, disse que a aviação comercial global ainda sofre com impactos negativos na cadeia de suprimentos devido ao efeito pandemia e ao atual cenário de instabilidade na geopolítica mundial.

“A aviação é um setor fortemente afetado pelo câmbio do dólar, que representa 60% dos custos de uma companhia aérea. O dólar aumentou 19% de 2019 a 2022 e o preço do querosene de aviação (QAV), que corresponde por 41% dos custos das empresas aéreas, subiu 145% em 10 anos”, diz a Abear.

Nos cálculos da associação, a tarifa média doméstica em 2023, de janeiro a setembro, teve alta de 14% em relação a 2019 (pré-pandemia), e o QAV subiu 86%.

A Azul afirmou que “os preços praticados variam de acordo com alguns fatores importantes, como trecho, sazonalidade, compra antecipada, disponibilidade de assentos, entre outros. Fatores externos, como a alta do dólar, o preço do combustível e conflitos internacionais são elementos que também influenciam nos valores das passagens.”

Fonte: g1

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Preço das passagens aéreas dispara no Brasil e registra aumento de 19,03% em novembro

RCP

 

O preço das passagens aéreas no Brasil registrou um aumento de 19,03% em novembro, enquanto o setor de transportes como um todo teve um acréscimo de 0,18%.

O subitem passagem aérea destacou-se como o principal responsável pela elevação do índice no mês, contribuindo com 0,16 ponto percentual. O IPCA-15, indicador que antecipa a inflação, apresentou um avanço de 0,33% em novembro, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira, 28.

Com esse resultado, o índice acumulou uma alta de 4,30% no ano e de 4,84% nos últimos 12 meses. Em novembro de 2022, a prévia da inflação ficou em 0,53%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito apresentaram aumento em novembro. A maior variação foi observada no grupo de alimentação e bebidas, com um avanço de 0,82%, seguido por despesas pessoais, que registrou alta de 0,52%, e transportes, com um aumento de 0,18%.

Deu no Conexão Política

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Comissão do Senado aprova passagens aéreas gratuitas para pessoas com deficiência

 

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou uma proposta que prevê a reserva e a gratuidade de passagens no transporte aéreo para pessoas com deficiência que possuam baixa renda. O projeto de lei foi aprovado no colegiado em deliberação terminativa, ou seja, com valor de decisão do Senado. Se não houver recurso para a votação em plenário, a proposta segue para a Câmara dos Deputados.

O direito já era assegurado em ônibus interestaduais pela Lei do Passe Livre (Lei 8.899, de 1994), regulamentada pelo Decreto 3.691, de 2000, e outras três portarias. Também entravam os transportes coletivos ferroviários e aquaviários interestaduais. Com o novo projeto de lei, além dessas passagens, também serão garantidas vagas em voos e em ônibus leitos e semi-leitos.

O texto, aprovado em segundo turno de votação da comissão, prevê que se em 90 dias não houver regulamentação da lei, as empresas devem passar a ofertar compulsoriamente dois assentos por veículo em todas as categorias de transporte coletivo (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo). Para impedir um “vácuo legal”, a Lei do Passe Livre só será revogada depois da regulamentação entrar em vigor.

O PL 1.252/2019 é de autoria da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) e recebeu substitutivo do senador Romário (PL-RJ). O texto prevê que, quando não houver mais vagas disponíveis para PCDs, a empresa deverá emitir um documento reconhecendo que não havia assentos disponíveis e apresentar os próximos horários e datas disponíveis para a viagem. As vagas não solicitadas em até 48 horas antes da partida do veículo poderão ser vendidas aos demais passageiros.

O total dos gastos com a nova lei foram estimados pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado em R$ 1,5 bilhão em 2023, R$ 2,7 bilhões em 2024 e R$ 2,8 bilhões em 2025. Os valores, entretanto, não sairão do Orçamento do governo. O texto prevê que a gratuidade será suportada pelas próprias empresas de transporte, uma vez que esses valores são “uma pequena fração de seu faturamento”, afirmou Romário.

Fonte: Estadão

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Preço de passagens áreas no Brasil aumenta 37% em dois meses

 

O expressivo aumento nos valores das passagens aéreas destacou-se como o principal fator de impacto no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, a medida oficial da inflação no Brasil, conforme revelado em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10).

A inflação geral de outubro atingiu 0,24%, abaixo das projeções do mercado financeiro. Já esse componente específico do índice registrou um acréscimo de 23,7% em outubro em comparação ao mês anterior, acumulando um aumento de 37,17% nos últimos dois meses.

Após uma queda de 11,69% em agosto, seguindo um aumento de 4,97% em julho, as passagens aéreas foram marcadas por essa significativa alta. No acumulado de 2023, os preços dessas passagens subiram 13,53%, apresentando um aumento de 3,31% nos últimos 12 meses. Embora figure entre os 30 itens que mais aumentaram neste ano, as passagens não demonstraram um acréscimo considerável nos últimos 12 meses, evidenciando a volatilidade nos preços ao longo dos últimos meses.

André Almeida, gerente do IBGE, sugere que o aumento pode estar vinculado aos custos dos combustíveis e a fatores sazonais. Ele afirma: “É o segundo mês seguido de alta das passagens aéreas. Essa alta pode estar relacionada a alguns fatores como o aumento no preço de querosene de aviação e a proximidade das férias de fim de ano.”

Deu no Conexão Política

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Pedido de abertura de CPI das passagens aéreas é protocolado na Câmara

Movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos

 

O deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA) protocolou nesta quarta-feira, 30, um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) para investigar casos de cancelamento de passagens aéreas e pacotes de turismo promocionais vendidos por agências de viagem.

O pedido foi motivado pelo caso mais recente de suspensão da 123milhas. A empresa cancelou a venda de produtos promocionais com embarque entre setembro e dezembro de 2023. O requerimento do parlamentar, com 172 assinaturas, cita ainda as empresas Booking e Hurb como objetivo da investigação.

“Todas essas empresas que prometem entregar o sonho ao consumidor, mas na verdade entregam o pesadelo. Vamos garantir que o consumidor possa receber uma indenização por danos morais, materiais e a restituição do valor pago atualizado monetariamente. É uma causa de defesa do consumidor”, destacou Duarte Jr. durante sessão na Câmara.

“Atualmente quatro CPIs estão em funcionamento na Câmara dos Deputados. Pelo regimento interno, podem funcionar cinco comissões de inquérito paralelamente. Caso o presidente Arthur Lira (PP-AL) defira o pedido, a CPI poderá ser instalada na sequência”, afirmou o deputado no requerimento.

Para a comissão ser instalada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), precisa fazer a leitura do requerimento em plenário e marcar uma data para a instalação da CPI. Após isso, os blocos e partidos indicam os membros para a comissão com base em uma regra de proporcionalidade.

A primeira reunião é presidida pelo deputado mais velho, e nela, os integrantes do colegiado votam para os que se candidatam para a presidência e relatoria. Geralmente, os integrantes são definidos por acordo entre as bancadas.

Deu na Jovem Pan

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Projeto autoriza a transferência de titularidade de passagens aéreas

 

Um projeto em discussão no Senado altera o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565, de 1986) para permitir que um comprador de passagem aérea possa transferir a titularidade do bilhete até 72 horas antes da data da viagem. Apresentado pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), o PL 2.175/2022 ainda não tem relator designado.

A proposta determina também que as informações pessoais registradas no sistema da empresa no ato da compra do bilhete de passagem sejam alteradas para fazer constar os dados pessoais do passageiro.

No texto, o senador destaca a necessidade de criar uma legislação que faça frente às políticas específicas de cancelamento de cada companhia aérea, pois, apesar da promessa de reembolso total ou parcial da passagem, a maioria dos casos resulta em prejuízo para o passageiro, que perde o dinheiro gasto na compra do bilhete. Tais políticas se baseiam na Resolução 138/2010 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que proíbe a transferência de passagem aérea por ser considerada pessoal e intransferível.

Mecias ressalta que a resolução da Anac é um ato administrativo, norma infralegal, que não pode prevalecer sobre o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078, de 1990).

Para o senador, os motivos de segurança alegados pela Anac e pelas companhias aéreas para proibir a troca do nome do passageiro podem ser resolvidos durante o check-in e o embarque no aeroporto.

“Penso que a proposta de alterar a regra de troca de bilhete de passagem é possível de ser operacionalizada pelas empresas aéreas sem que isso afete as normas de segurança do voo. O fato é que, hoje, só as empresas aéreas saem ganhando, prejudicando o necessário equilíbrio que deve existir na relação de consumo para evitar os abusos. Esse é certamente um dos motivos pelos quais as companhias aéreas estão entre as campeãs de reclamações no Procon por frequentemente desrespeitarem os direitos dos consumidores”, afirma o parlamentar.

Deu no AgoraRN

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Entenda mudança nas regras para remarcar passagens aéreas

Reprodução

As antigas regras para alteração e cancelamento de voos por passageiros e companhias aéreas votaram a valer no dia 1º de janeiro deste ano. Com o término da validade da lei nº 14.174/2021, as regras que estavam em vigor durante o auge da pandemia de covid-19 não serão mais aplicadas em função do fim da flexibilização.

Durante a pandemia, o consumidor que cancelasse uma passagem para viagens entre 19 de março de 2020 e 31 de dezembro de 2021 estava isento da cobrança de multa, e o valor pago era convertido em crédito para próxima viagem. Quem optasse pelo reembolso, teria até um ano para receber o valor, que seria corrigido pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Com a volta da vigência da Resolução nº 400/2016, da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o passageiro que fizer o cancelamento pode ter que pagar multas previstas no contrato de prestação de serviços e ter o restante do valor restituído em sete dias ou creditado de acordo com as regras da empresa.

No caso de cancelamento por parte da companhia aérea, os passageiros têm direito de optar pelo reembolso total ou reacomodação em outro voo, além da prestação do serviço por outras modalidades.

No site da Anac é possível tirar dúvidas sobre as regras de reembolso e remarcações de passagens aéreas.

Poder 360

Economia

Passagens aéreas sobem 56,8% nos últimos 12 meses no Brasil

Avião despeja 'chuva de excrementos' em jardim de inglês que vive perto de  aeroporto - BBC News Brasil

 

Quem é que não está com vontade de viajar? Afinal, são quase dois anos sem usufruir uma das melhores coisas da vida, que é viajar. Acontece que agora ficou mais caro, bem mais caro.

No momento em que cerca de 70% da população brasileira está vacinada contra a Covid-19 ao menos com a primeira dose e se sente mais à vontade para retomar viagens aéreas, um fator deve complicar os planos de voar: o preço dos bilhetes. A inflação generalizada pesou sobre o setor de aviação. No acumulado de 12 meses, as passagens aéreas tiveram alta de 56,81%, ficando atrás apenas de quatro itens, três deles do grupo de alimentos, além do etanol. A diferença é considerável se comparada ao índice geral da inflação acumulada de 12 meses, que ficou em 10,25%, o maior desde fevereiro de 2016.

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta dos combustíveis está diretamente ligada a essas tarifas salgadas, outro pesadelo do brasileiro. O setor aéreo é extremamente sensível a esse produto, porque o querosene de aviação é um dos principais custos para as companhias. Relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ressalta esse peso. Na média do segundo trimestre, o valor do litro do querosene de aviação ficou 91,7% superior ao verificado em igual período de 2020.
A reabertura da economia e o aumento da demanda devido ao avanço da vacinação são outros fatores que explicam o aumento no preço dos bilhetes. A busca pelos destinos nem sempre é acompanhada por uma oferta suficiente por parte das companhias.