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Citando gestão Bolsonaro, editorial do O Globo reprova rumo econômico com Lula

Foto: Reprodução

 

Um editorial publicado pelo jornal O Globo, na terça-feira (16), critica a gestão econômica do governo Lula (PT) e destaca a irresponsabilidade fiscal praticada pelo petista.

O artigo, que traz o título Mudança na meta fiscal dificulta rota do crescimento, observa que “no ano passado, o governo aprovou no Congresso um novo arcabouço fiscal, com o compromisso de zerar o déficit público neste ano, entregar um superávit de 0,5% no ano que vem e de 1% em 2026. Nesta semana, menos de um ano depois, as metas foram afrouxadas. A de 2025 agora é zero. Para 2026, 0,25%. A deste ano segue sendo zero, mas ninguém sabe se será mesmo mantida ou cumprida”.

– Em resumo, o governo empurrou o problema de estabilizar a dívida pública para a próxima administração – diz o texto do jornal carioca.

O periódico coloca de forma clara e irrefutável a derrota fiscal de Lula ante o governo de Jair Bolsonaro (PL), citando números que não deixam qualquer dúvida.

– (…) Em 2022, a dívida correspondia a 71,7% do PIB. Hoje está em 75,6%. Desde a posse de Lula, o Brasil já deve quase R$ 1,1 trilhão a mais, praticamente o triplo da alta no primeiro ano sob Jair Bolsonaro.

De maneira incisiva, o editorial diz que “o histórico do governo desde que assumiu, não dá margem a otimismo” e condenou a gastança desenfreada da atual gestão, que agora cobra mais impostos para conseguir fechar a conta de sua aventura pródiga.

A análise política e econômica prevê dias bem difíceis para Lula e seus asseclas, já que “de agora em diante, dificilmente haverá apoio político para o governo criar mais impostos ou aumentar os existentes”.

– Diante disso, era esperado que apresentasse um plano consistente para cortar gastos na medida necessária – lamenta.

Deu no Pleno News

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O Globo ataca Lula após fala sobre voto secreto no STF

 

Nesta terça-feira (5), após declaração antidemocrática do presidente Lula (PT), defendendo que os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sejam mantidos em segredo, uma enxurrada de críticas ao chefe do Executivo tomaram conta das redes sociais e do noticiário. O jornal O Globo, por sua vez, divulgou um editorial condenando a declaração do político.

“Transparência nas decisões do STF é inegociável” é o título do artigo que, de cara, mostra o posicionamento do veículo de imprensa sobre o tema. O jornal torna evidente que a “sugestão de sigilo feita por Lula é incompatível com o papel dos tribunais numa democracia”.

A publicação observa que Lula indicou seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, para ocupar uma cadeira na mais alta Corte do país, nutrido de esperança de que ele fosse satisfazer aos seus interesses, o que não não aconteceu em um primeiro momento. Deste desalinhamento político e ideológico com os progressistas, demonstrado nos votos de Zanin, Lula passou a ser pressionado por seus aliados para que enquadrasse o recém-nomeado ministro, o que pode ter motivado no presidente declarações como esta, objeto deste referido editorial.

– Se eu pudesse dar um conselho, é o seguinte: a sociedade não tem que saber como é que vota um ministro da Suprema Corte – disse Lula.

Para o petista, “o cara [ministro do STF] tem que votar, e ninguém precisa saber”. A fala, ainda que descabida, revela uma intenção ainda mais temerária: a de relativizar a democracia ao seu bel prazer.

– A sugestão de Lula não merece prosperar. Não é remédio para ataques e pode até acirrá-los, na hipótese remota de que vá adiante. A transparência nas decisões do Supremo é um valor que deve ser inegociável. Cada país tem sua forma de lidar com ela, mas nenhuma democracia pode pôr em questão a essência desse valor. A sociedade tem direito a saber como pensa e como vota cada ministro do Supremo. Nos Estados Unidos, as decisões da Suprema Corte são tomadas em reuniões fechadas, mas seus votos são públicos. No Brasil, as sessões do STF são abertas, e a leitura dos votos é transmitida pela TV Justiça – observou o editorial.

O texto conclui condenando a sugestão de Lula e advertindo que ela “vai muito além de tentar preservar a imagem do Supremo ou de impor regras para o uso da televisão”.

– É uma ideia incompatível com o papel dos tribunais numa democracia.

Deu no Pleno News

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Presidente da Petrobras ataca jornalista de O Globo após vazamento

 

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, usou sua conta pessoal no Twitter nesta quarta-feira, 31, para atacar a jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo.

Prates atacou a jornalista ao negar uma informação publicada por Gaspar em sua coluna em O Globo. A colunista afirmou que Prates teria dito a conselheiros da estatal que a exploração da foz do Amazonas será realizada em um prazo de seis meses.

No entanto, o presidente da Petrobras enfatizou que essa notícia não é verdadeira e afirmou haver uma necessidade de resolver o problema dos vazamentos de informações e da disseminação de notícias falsas atribuídas a fontes do Conselho da empresa.

“Conselheiros serão alertados mais uma vez sobre isso, e medidas já estão sendo tomadas para investigar esse tipo de prática”, disse Prates. “Colunistas que se alimentam dessas fontes, e cultivam o hábito de divulgar sem checar, também terão mais dificuldades a partir das medidas que serão tomadas.”

Prates expressou preocupação com o hábito de fazer informações discutidas no Conselho vazarem para determinados colunistas. Para ele, isso diz respeito a práticas de desinformação, falsidade ideológica, difamação e distorção intencional de informações privilegiadas.

Ele anunciou que os conselheiros serão alertados novamente sobre essa questão. ”Não é possível que um Conselho de Administração de uma empresa como a Petrobras funcione com esse tipo de hábito, hoje naturalizado.”, disse.

Deu na Oeste

ELEIÇÕES 2022

“Erro no sistema”: O Globo publica infográfico com “Lula eleito” e pede desculpa

 

O jornal O Globo veiculou nesta quinta-feira (27), em seu site oficial, um infográfico com os “resultados” das disputas de segundo turno das eleições de 2022.

Na corrida presidencial, o veículo publicou que Lula (PT) teria vencido o pleito com 51,2% dos votos válidos, ante 48,8% de Jair Bolsonaro (PL). Ao lado da imagem do petista, aparecia o carimbo com a palavra “eleito”.

Como o 2º turno está marcado para domingo (30), diversos internautas passaram a questionar o jornal. Após capturas de tela viralizarem nas redes sociais, o portal divulgou uma nota oficial em que pede desculpa e atribui a situação a um erro interno de sistema.

“Os números que foram ao ar nesta manhã apresentavam resultados hipotéticos para candidatos de todos os campos políticos, tanto na disputa presidencial quanto nos 12 estados em que haverá segundo turno”, diz o comunicado.

“Perfis bolsonaristas publicaram o resultado dos testes em redes sociais e questionaram como o jornal teria tido acesso a resultados com antecedência. O GLOBO reafirma que trata-se de dados hipotéticos exibidos por erro no sistema”, acrescenta a nota.

Ainda de acordo com o veículo, “a área de tecnologia do jornal precisa realizar testes que assegurem que o sistema funcione a contento no dia da eleição”. Para isso, alguns dados foram inseridos a nível de teste, mas foram expostos ao público, “o que infelizmente ocorreu”.

ÍNTEGRA DA NOTA

Perfis publicaram nas redes sociais nesta quinta-feira (27/10) o link dos mapas de apuração do GLOBO para as eleições a presidente e governador no segundo turno. O infográfico exibia todos os candidatos que disputam o pleito com número de votos, percentuais e a chancela de “Eleito” para os primeiros colocados. Os dados apresentados não são reais, obviamente, uma vez que as eleições só ocorrem no próximo domingo, mas, sim, fruto de um teste.

O GLOBO, assim como fazem diversos veículos de comunicação, realizou testes em seu ambiente de apuração como faz em todas as eleições com dados hipotéticos. Não houve captação de qualquer informação da base de dados do TSE.

Os números que foram ao ar apresentavam resultados hipotéticos para candidatos de todos os campos políticos, tanto na disputa presidencial quanto nos 12 estados em que haverá segundo turno.

Os dados mostravam Lula à frente de Bolsonaro na disputa presidencial. O mesmo ocorreu com correligionários do presidente, como Onyx Lorenzoni (PL), que apareceu à frente de Eduardo Leite (PSDB) no Rio Grande do Sul, e Marcos Rogério (PL), à frente de Marcos Rocha (União) em Rondônia.

Perfis bolsonaristas publicaram o resultado dos testes em redes sociais e questionaram como o jornal teria tido acesso a resultados com antecedência. O GLOBO reafirma que trata-se de dados hipotéticos exibidos por erro no sistema.

Para facilitar o acesso do leitor às informações, O GLOBO, como outros veículos de imprensa, desenvolveu uma plataforma especial, com desenho, apresentação e mecanismo de busca próprios, o que implica em desenvolvimento e programação do sistema. O sistema do GLOBO não interfere na contagem de votos do TSE e portanto em seus resultados.

Antes das eleições, no entanto, a área de tecnologia do jornal precisa realizar testes que assegurem que o sistema funcione a contento no dia da eleição. Para isso, dados são inseridos para verificar se o sistema está funcionando. No entanto, eles não deveriam ser exibidos publicamente, o que, infelizmente, ocorreu. O GLOBO pede desculpas pelo erro.

Notícias

Jornal O Globo acusa TSE de praticar censura e diz que Corte ‘foi longe demais’

 

Em editorial, publicado e difundido nesta terça-feira (11), o jornal O Globo condena a censura imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na semana passada contra os veículos O Antagonista, Jovem Pan e Gazeta do Povo.

Na ocasião, a campanha de Lula acusou as mídias de divulgarem conteúdos que maculam a imagem do candidato do PT e, entre outras coisas, de publicarem fake news contra o postulante.

“Está cada vez mais evidente que, no afã de combater a desinformação, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem cometendo exageros que configuram censura descabida a veículos de imprensa, proibida pela Constituição”, diz O Globo.

De acordo com o veículo da família Marinho, o combate à desinformação não se confunde com a intromissão indevida no trabalho de jornalistas.

“Não é papel da Corte julgar a qualidade dos veículos de imprensa, muito menos censurá-los preventivamente apenas por causa de um título malfeito, nem mesmo pela eventual publicação de informações erradas, que podem perfeitamente ser corrigidas. As partes que se sentirem ofendidas deveriam acionar a Justiça comum, onde os veículos têm o direito de se defender, caso já não tenham reparado o próprio erro. O inaceitável é confundir o trabalho jornalístico — mesmo ruim — com a desinformação deliberada que em geral emana das campanhas eleitorais”, acrescentou o jornal.

Deu no Conexão Política

Economia

Globo faz editorial elogiando a Reforma Trabalhista

Imagem : Reprodução

 

 

A economia será tema central no embate entre os candidatos a presidente, e o emprego será sem dúvida questão de destaque. Um alvo já foi escolhido: a reforma trabalhista feita em 2017 no governo Michel Temer, torpedeada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT). Enquanto o ex-presidente diz que “a mentalidade de quem fez a reforma trabalhista é escravocrata”, Ciro afirma que foram dados “golpes profundos” contra o trabalhador e, embora reconheça que tenham sido feitas atualizações necessárias na legislação, defende “diálogo” para “corrigir distorções”.

Os termos são vagos, não passam de chavões e revelam, sobretudo, desinformação. A reforma quebrou a rigidez histórica da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de herança varguista, para trazer avanços como a validade jurídica dos acordos fechados entre empregado e empregador à margem da legislação (precedência do “negociado” sobre o “legislado”). Se forem consultadas as estatísticas, é inequívoca a constatação do êxito. Com exceção dos meses afetados pelo efeito paralisante da pandemia, a nova regulamentação do mercado contribuiu de modo decisivo para a criação de empregos formais.

Um bom exemplo é o ano de 2018, quando a reforma entrou em vigor: foram criadas 529.554 novas vagas formais, já descontadas as demissões, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foi o primeiro saldo positivo em quatro anos e o melhor resultado desde 2013. De 2018 até maio passado, o saldo de novas vagas formais alcançou 4.798.117.

Em 2020 houve um baque negativo, com perda de 192.555 vagas em razão da pandemia. Naquele ano, a metodologia do Caged também ficou mais abrangente, dificultando comparações com períodos anteriores. Mesmo com o efeito da pandemia, de 2020 até maio de 2022, o saldo foi de 3.624.484 novas vagas preenchidas (277.018 só em maio). No acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, as contratações líquidas chegaram a 1.051.503. O total de empregados com carteira assinada alcançou um recorde: 41,72 milhões.

A melhora do mercado de trabalho é confirmada pela queda no índice de desemprego medido pelo IBGE. De abril a maio, ele recuou de 10,5% para 9,8%. Foi a primeira vez que ficou em um dígito em mais de seis anos. Os 10,6 milhões de desempregados sem dúvida representam um problema social grave. A mão de obra informal também continua em nível inaceitável, acima de 40%. Mas a taxa de desemprego estrutural que os economistas avaliam como não inflacionária para um país com as características do Brasil não está muito distante da atual. E sem dúvida a reforma trabalhista contribuiu para deter a alta que a pandemia provocou na informalidade.

Um dos pontos mais controversos da reforma é a regra que transfere ao reclamante na Justiça do Trabalho — o empregado — o custo do advogado do empregador, se derrotado na causa. A intenção é reduzir os casos em que o empregado sabe não ter direito à reclamação, mas instaura o processo mesmo assim, confiando no histórico pró-trabalhador da Justiça Trabalhista. Antes da reforma, se perdesse, nada aconteceria. Agora, é obrigado a desembolsar entre 5% a 15% dos honorários dos advogados. O efeito da regra foi o previsto. Despencaram os processos. Em 2017, as varas trabalhistas receberam 2,63 milhões de novas causas. No primeiro ano de vigência das novas regras, o volume caiu para 1,73 milhão. No ano passado, foi de 1,53 milhão.

Menos processos, custo menor para as empresas e maior segurança jurídica para contratação. Pesquisadores da USP e do Insper cruzaram dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e de processos no Tribunal Regional do Trabalho da Grande São Paulo entre 2008 e 2013. Usando técnicas para simular como se comportariam empresas e empregados sem a reforma, concluíram que o fim da litigância descabida permitiu criar 1,7 milhão de novos empregos e reduzir o desemprego em 1,7 ponto percentual. Tal resultado não é surpresa. Um dos principais motivos para a bancarrota de pequenas e médias empresas são justamente as dívidas trabalhistas, que diminuíram com a reforma. “Os grandes beneficiários da reforma são aqueles que ganharam um emprego que não existiria sem as mudanças e as pequenas e médias empresas, que passaram a ter maior segurança jurídica para contratar”, diz o economista Raphael Corbi, da USP, um dos autores do estudo.

Duas razões impedem o emprego de crescer ainda mais. A primeira é circunstancial: a alta dos juros, necessária para conter a inflação há mais de um ano em dois dígitos e ainda perto de 12%. A contração monetária inevitavelmente afeta o crescimento da economia, no momento em que o mercado de trabalho demonstra vitalidade.

A segunda razão é estrutural. A economia brasileira é fortemente dependente de atividades de baixa produtividade, e nem sempre há mão de obra capacitada para ocupar os postos de trabalho mais valorizados. É, por isso, necessariamente alto o desemprego estrutural (em torno de 9% ou mais). Aquecer o mercado de trabalho artificialmente para derrubar a taxa abaixo desse nível aumenta a pressão inflacionária. Superar o desafio do desemprego estrutural exige investimento em produtividade e qualificação profissional. É com isso que o próximo presidente deveria se preocupar, em vez de apostar no retrocesso ou de tentar revogar uma reforma trabalhista que comprovadamente deu certo.

Informações: O Globo