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Falta de transparência marca viagem de ministros do STF e PGR a Europa

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

 

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e Dias Toffoli, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet, devem participar de eventos jurídicos na Europa em um intervalo de duas semanas, mas não divulgam informações sobre as viagens, custeio e período fora do Brasil.

Eles participaram de um fórum jurídico em Londres, no Reino Unido, que se encerrou na sexta-feira (26) —este contou com a presença de Alexandre de Moraes. Nesse caso, os ministros também não informaram os responsáveis pelo custeio da hospedagem e transporte.

Toffoli e Gilmar aparecem como confirmados para um debate em Madri, na Espanha, no dia 3 de maio.

Um terceiro evento, também na capital espanhola entre os dias 6 e 8 de maio, prevê a presença de Gilmar, Toffoli, Kassio Nunes Marques e do presidente da corte, Luís Roberto Barroso, além de ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e de Gonet.

As autoridades não informaram quem arca com os gastos com passagens áreas e hospedagens. Tanto o Supremo quanto os organizadores do evento na Espanha afirmam não serem os responsáveis por essas despesas.

Neste domingo (28), Gilmar avisou no X (ex-Twitter) que participa de um debate na segunda (29) na Fiesp, em São Paulo. A entidade afirma que a agenda é presencial. Não há confirmação se o ministro depois retorna para Madri.

Deu na Folha de S. Paulo

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Governo de palhaços: Ordem de Lula para ministros ‘acelerarem’ foi uma piada

Lula
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Pimenta, iniciou o café da manhã de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na terça-feira (23) reclamando da mídia por ter dado destaque a uma suposta “brincadeira” do chefe do Executivo ao cobrar publicamente o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro da Fazenda Fernando Haddad em evento na segunda-feira (22).

Pimenta disse achar “curioso” que o evento de lançamento do programa Acredita, voltado para a liberação de crédito para micro e pequenas empresas, tenha ficado “secundarizado” por conta da fala do presidente. “Como se aquela brincadeira tivesse sido uma crítica, uma bronca, uma reprimenda do presidente Lula insatisfeito com a sua equipe”, declarou Pimenta ao iniciar o café.

ENTENDA
As declarações de Pimenta fazem referência ao discurso de Lula na segunda-feira (22), durante o evento de lançamento do Acredita, programa de crédito para micro e pequenas empresas. Na cerimônia, o petista disse ser difícil fazer política quando não se tem maioria no Congresso e afirmou que seus ministros precisam conversar mais com o Legislativo.

“Eu acho que a gente tem que gostar de fazer isso, quem não gostar, não entra na política. Agora, é importante vocês terem clareza que a política é a arte que permite a gente conviver na adversidade com as pessoas com quem a gente tem divergência”, declarou.

Deu no Estadão

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Senado banca apartamentos para ministros de Lula

 

O Senado banca a moradia de quatro ministros de Lula (PT) que se licenciaram, mas mantêm a regalia. Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Carlos Fávaro (Agricultura), Renan Filho (Transportes) e Camilo Santana (Educação) ocupam belos cargos no executivo federal, mas não largaram o osso e continuam nos espaçosos apartamentos. Senadores têm direito a imóvel funcional ou a auxílio-moradia de R$5,5 mil, que podem ser usados em despesas como aluguel ou diárias de hotel.

Se economia fosse uma preocupação de suas excelências, a turma de Lula poderia ocupar um dos 288 imóveis funcionais que estão vazios.

A regalia estende a quem assume. Janaína Farias (PT-CE), suplente de Santana, garantiu disputado apartamento, outros dois recebem o auxílio.

Jussara Lima (PSD-PI) é a única que, até agora, entre os suplentes de ministros, não tem imóvel funcional e nem auxílio-moradia.

Por ato da Mesa, Augusta Brito, secretária de Estado no Ceará, deveria ter devolvido o apê. A Casa proíbe cessão do imóvel para casos assim.

Deu no Diário do Poder

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Crise no governo Lula: PT lista ministros com ‘déficit de desempenho’

 

Com o declínio na popularidade do governo Lula, todo mundo briga e todos têm razão, trocando acusações de falta de resultados ou por falhas grotescas de atuação.

Entre os mais criticados no PT e no Planalto estão os titulares do Empreendedorismo e Microempresa, Márcio França (PSB) que petistas chamam impiedosamente de “microministro”, e Ricardo Lewandowski (Justiça), pela incapacidade de resolver a fuga vexatória do presídio federal de “segurança máxima” de Mossoró, de sua jurisdição.

Padrinho de Márcio França, o vice e ministro Geraldo Alkmin (Indústria) é acusado de “inércia” por petistas paulistas ligados a Fernando Haddad.

A lista de ministros criticados é longa e inclui Waldez Goes (Integração) e André de Paula (Pesca), desconhecidos até dentro do governo.

Deputados do PT dizem que também que o Brasil ignora o que fazem Renan Filho (Transportes) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).

O PT se divide quanto a Sonia Guajajara, recordista no uso de jatinhos: pouco faz, mas o cocar grudado na cabeça a torna “midiática” no exterior.

Deu no Diário do Poder

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Mas e a picanha? Lula reúne ministros para discutir preços dos alimentos

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer encontrar formas de reduzir preços dos alimentos - Foto: Ricardo Stuckert / PR

 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comanda nesta quinta-feira (14) uma reunião com ministros para discutir formas de reduzir os preços dos alimentos. A tão prometida picanha, usada como atrativo simbólico em diversos discursos na campanha do petista, nem chega perto da mesa do brasileiro. Assim, o jeito é focar na alimentação básica.

“Alimentação e bebida” foi um dos grupos cujos preços subiram em fevereiro, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação geral do país foi de 0,83% em fevereiro.

Conforme o IBGE, a alimentação no domicílio teve nova alta forte (1,12%), por influência das temperaturas mais elevadas neste início de ano e um maior volume de chuvas que prejudica a safra de produtos.

No contexto mais complexo de colheita, subiram os preços da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%). O leite longa vida também é destaque (3,49%). Houve, porém, uma desaceleração no subgrupo Alimentação no domicílio em relação ao mês anterior, quando havia subido 1,81%.

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17 ministros de Lula integram conselhos de empresas e fundações; maioria é do PT e remuneração extra pode chegar a R$ 36 mil

 

Quase metade dos 38 ministros do governo Lula (PT) ocupam cargos em conselhos de empresas e fundações e acumulam salários. A maioria deles é filiada ou ligada ao PT. Pelo menos 17 ministros (45% do total) têm funções em conselhos administrativos ou fiscais de empresas e fundações privadas e públicas. As indicações geralmente são das próprias pastas que comandam ou do governo federal. O levantamento foi feito até o final de fevereiro por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).

Dos 17 nomes, 12 são filiados ou têm ligação direta com o Partido dos Trabalhadores. Outros três indicados compõem a base e apenas dois são do chamado centrão.

Procurada, a Secom (Secretaria de Comunicação) indicou que as indicações respeitam a legislação vigente. A remuneração extra pode chegar a R$ 36 mil.

Maioria petista

Os ministros ocupam cargos em conselhos de entidades públicas, mistas e privadas. As atividades geralmente envolvem reuniões mensais, com carga horária variada.

Só três dos indicados são de outro partido que não o PT: Alexandre Silveira (PSD), de Minas e Energia; Carlos Lupi (PDT), da Previdência Social; e Juscelino Filho (União Brasil), das Comunicações. Em entrevista, Anielle Franco (Igualdade Racial) sinalizou que vai se filiar ao PT para concorrer como vice à Prefeitura do Rio na chapa de Eduardo Paes (PSD).

Ministro acumulador de conselhos

Vinicius Carvalho, da CGU (Controladoria-Geral da União), ex-filiado ao PT, participa de dois conselhos. Lupi e Esther Dweck (PT), de Gestão e Inovação, também chegaram a acumular duas funções, mas deixaram o conselho fiscal do Sesc no ano passado.

Veja a relação

Alexandre Padilha (PT), Secretaria de Relações Institucionais: Conselho Fiscal do Sesc
Alexandre Silveira (PSD), Minas e Energia: Conselho de Administração da Itaipu Binacional
Anielle Franco, Igualdade Racial: Conselho de Administração Tupy S.A.
Camilo Santana (PT), Educação: Conselho Fiscal do Senac
Carlos Lupi (PDT), Previdência Social: Conselho de Administração Tupy S.A.
Esther Dweck (PT), Gestão e Inovação: Conselho de Administração Itaipu Binacional
Fernando Haddad (PT), Fazenda: Conselho de Administração Itaipu Binacional
Jorge Messias, AGU: Conselho de Administração Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
José Múcio, Defesa: Conselho de Administração Companhia
Juscelino Filho (União Brasil), Comunicações: Conselho Deliberativo da Sistel
Luiz Marinho (PT), Trabalho e Emprego: Conselho Fiscal do Sesc
Márcio Macêdo (PT ), Secretaria-Geral: Conselho Fiscal do Senac
Mauro Vieira, Relações Exteriores: Conselho de Administração Itaipu Binacional
Paulo Pimenta (PT), Secom: Conselho Fiscal do Senac
Rui Costa (PT), Casa Civil: Conselho de Administração Itaipu Binacional
Silvio Almeida, Direitos Humanos e Cidadania: Conselho de Administração da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro – CEG
Vinícius Carvalho, CGU: Conselho Fiscal da Brasilcap Capitalização S.A. e Conselho de Administração da Tupy S.A..

Ex-ministro da Justiça, Flávio Dino (então PSB) também integrava o conselho fiscal do Senac. Com sua indicação ao STF, ele foi substituído em dezembro por Márcio Macêdo.

A participação de ministros em conselhos é prática comum adotada pelos governos desde a ditadura militar. Instituições mistas, como Itaipu e Sesc, geralmente têm o titular da pasta à qual estão ligadas como representante do governo.

As indicações são usadas geralmente para garantir posições do governo junto a instituições-chave, além de ter um ganho extra para os ministros. Em Itaipu, por exemplo, dos sete conselheiros do lado brasileiro, cinco são ministros de Estado e uma é a ex-tesoureira do PT Gleide Oliveira. A empresa atualmente é copresidida pelo deputado federal Enio Verri (PT-PR).

A Secom preferiu não comentar sobre a maioria dos indicados estar ligada ao partido do presidente. Ao UOL a secretaria apenas reforçou que “requisitos e vedações” para indicação de conselheiros estão previstos na Lei das Estatais e no Decreto nº 8.945, de 2016, assinado por Michel Temer (MDB), que trata de empresas públicas e de capital misto.

O Ministério da Saúde, de Nísia Trindade, foi o único a não responder. Por LAI, o pedido foi prorrogado e, depois, ignorado. A reportagem também não teve resposta por email. Não foi encontrado, contudo, registro da participação da ministra em conselhos.

Deu no UOL

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URGENTE: Moraes manda PF cumprir mandados contra Bolsonaro e três ex-ministros

 

Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Teribunal Federal (STF), a Polícia Federal deflagrou nova operação nesta quinta-feira (8) com objetivo de investigar e até prender mais pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Estão entre os alvos o próprio Bolsonaro, em cuja residência foram cumpridos mandados de busca e apreensão, inclusive de passaporte, e os ex-ministros Anderson Adauto (Justiça), Braga Netto (Casa Civil) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e o presidente nacional do PL, ex-deputado Valdemar Costa Neto.

Segundo nota divulgada pela PF, a operação Tempus Veritatis se destina a “apurar organização criminosa” que supostamente “atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.”

Estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

Nesta fase, diz a PF, “as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.”

Deu no Diário do Poder

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Ministros de Lula torram R$8,5 milhões em passagens e diárias

 

Além de bancar uma infinidade de regalias aos ministros de Lula, como gasolina, motoristas, moradia e um exército de assessores, o pagador de impostos também tem que sustentar luxos como passagens e diárias para os inquilinos da Esplanada dos Ministérios.

Em 2023, o inchado time de Lula torrou exatos R$8.531.049,89 em passagens e diárias. Lidera o ranking da gastança o chanceler de enfeite Mauro Vieira, R$1.335.423,00; sendo R$1,1 milhão só com passagens.

Carlos Fávaro (Agricultura) vem em seguida, R$621,1 mil. Nísia Trindade (Saúde) gastou R$123,9 mil em diárias e R$393,4 mil com passagens.

Juscelino Filho (Comunicações), que adora leilões de cavalos, gastou R$497,4 mil. Logo depois aparece Vinicius Carvalho (CGU), R$365,8 mil.

Os demitidos Gonçalves Dias (GSI), Ana Moser (Esportes) Daniela do Waguinho (Turismo) deixaram amarga fatura: R$270,5 mil.

Deu no Diário do Poder

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Lula aumenta em até 42% valores de diárias de ministros em viagens

 

Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), implementou um aumento nos valores máximos das diárias destinadas às viagens dos ministros do governo federal pelo país. Esses recursos, destinados a despesas como hospedagem, alimentação e transporte, podem atingir, em determinados casos, a quantia de R$ 900 diários.

Conforme a medida anunciada na sexta-feira (29), o reajuste, que pode alcançar até 42%, entrará em vigor a partir de 15 de fevereiro de 2024, seis meses antes do início do período eleitoral. Este representa o primeiro ajuste nas diárias de viagens nacionais para servidores públicos durante o terceiro mandato do presidente Lula. Os valores haviam sido atualizados em 2022, sob a gestão do então presidente Jair Bolsonaro (PL), quando houve um reajuste de até 15%.

Os novos incrementos também se aplicarão, em diferentes proporções, aos servidores públicos em viagens a trabalho por todo o Brasil. Os novos montantes são distribuídos em três categorias: para deslocamentos a Brasília, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo, a diária passará de R$ 668,15 para R$ 900; para viagens a outras capitais, o valor aumentará de R$ 598 para R$ 800; e para outros deslocamentos no país, a diária subirá de R$ 527,84 para R$ 750.

Conforme estabelecido pelo decreto de Lula, as diárias serão concedidas a cada dia de afastamento da sede do serviço. Além disso, a nova norma prevê uma redução de 25% quando o servidor permanecer por mais de 120 dias em uma localidade. Os pagamentos não serão efetuados em casos de ausência de pernoite, retorno do funcionário ao local de trabalho, hospedagem em imóvel da União ou custeio da União na hospedagem.

Deu no Conexão Política

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Erro de geografia: ministros de Lula trocam nomes de Estados durante evento oficial

 

Dois ministros de Lula cometeram erros ao referir-se ao estado de Mato Grosso do Sul durante a cerimônia realizada nesta terça-feira (19) em Campo Grande (MS) para celebrar a promulgação da Lei do Pantanal, programada para entrar em vigor em fevereiro de 2024.

Durante seu discurso, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, equivocou-se ao mencionar estar contente por estar no Mato Grosso. Embora os nomes Mato Grosso e Mato Grosso do Sul se assemelhem, há diferenças substanciais entre eles, já que deixaram de formar um único estado há quase 50 anos, e confundir essas duas localidades é considerado um erro básico de geografia.

As capitais Cuiabá e Campo Grande, por exemplo, estão separadas por mais de 700 quilômetros, além das notáveis distinções de sotaque entre uma região e outra.

Posteriormente, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também confundiu os nomes dos estados durante uma coletiva de imprensa. Ela se equivocou ao mencionar “Aqui no Mato Grosso…” e foi corrigida pela plateia presente na cerimônia, que prontamente gritou: “Do Sul, ministra”. Após a correção, Marina pediu desculpas, ajustou a frase e prosseguiu com seu pronunciamento.

A confusão entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul é desaprovada pelos sul-mato-grossenses, refletindo uma identidade regional forte e o desejo de preservar as características únicas de seu estado. Trata-se de duas unidades federativas distintas, cada uma com sua história, cultura, economia, sotaque e particularidades. Ser erroneamente associado ao estado vizinho é percebido como falta de reconhecimento e compreensão das singularidades, gerando descontentamento entre os moradores desses estados.

Deu na CNN