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Ministro da Defesa diz que manifestações nos quartéis são democráticas e gera incômodo entre aliados do PT

EXTRA: Ministro da Defesa nomeado por Lula disse que manifestações nos quartéis são democráticas e gera incômodo entre aliados do PT

 

As declarações feitas pelo novo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, durante a cerimônia de posse, nesta segunda-feira (2), geraram mal-estar entre aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Múcio afirmou que as Forças Armadas sempre se posicionaram a favor da democracia, que os militares têm senso de responsabilidade e avaliou como legítimas as manifestações de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em frente aos quartéis do Exército em vários estados do país.

“Aquelas manifestações, no acampamento, falo com autoridade porque tenho parentes lá, na do Recife. Tenho alguns amigos aqui, e é uma manifestação da democracia. Aos pouquinhos aquilo vai se esvair e vai chegar ao lugar que todos nós queremos”, afirmou Múcio.

“Apesar de sua relevante dimensão geopolítica, o Brasil e nossas Forças Armadas sempre se posicionaram a serviço da paz, da democracia, do respeito às instituições e da cooperação com seus vizinhos… São instituições de Estado, respeitáveis e ciosas de seus papéis constitucionais, regidas pelos princípios da hierarquia e da disciplina, nelas profundamente arraigados”, completou Múcio.

O episódio gerou incômodo entre aliados de Lula, uma vez que o grupo avalia as manifestações em frente aos quartéis como antidemocráticas por pedirem intervenção militar em resposta ao resultado das eleições.

A própria presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, afirmou publicamente que o direito de manifestação não se aplica em relação a atos contra a democracia, “que devem ser tratados pelo nome: golpismo; e [que devem ser] combatidos, não são [atos] pacíficos nem ordeiros”.

Informações do Terra Brasil.

Notícias

Mendonça é definido relator de ação que pede impeachment do ministro da Defesa

André Mendonça

 

O ministro André Mendonça foi definido nesta quinta-feira, 17, como o relator da ação impetrada por um grupo de advogados no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro Paulo Sérgio Nogueira, que comanda a pasta da Defesa. Na petição, a acusação afirma que o general cometeu um crime de responsabilidade ao divulgar uma nota na qual as Forças Armadas argumentam que o relatório com os dados da votação – que confirmam as informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – “não exclui a possibilidade da existência de fraude” nas urnas eletrônicas.

No documento, o militar ressalta que, “ainda que tenha se afirmado, de forma ambígua, que não havia sido apontada nenhuma fraude, o objetivo foi claro e foi sentido nas ruas, inflamado vários protestos de caráter golpista país afora”.

Os advogados pedem não somente o afastamento de Nogueira de suas atividades à frente do ministério, mas também que sejam realizadas buscas e apreensões no gabinete do general e em sua residência oficial, para que seja evidenciada a participação de Nogueira em “tratativas entre o requerido Ministério e as Forças Armadas na prática de atos atentatórios à democracia brasileira”.

“Essa hostilização leviana contra o trabalho desempenhado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) configura crime de responsabilidade contra os direitos políticos. Infelizmente, não é de hoje que integrantes do comando das Forças Armadas Brasileiras colocam em dúvida o sistema eleitoral brasileiro, base da democracia do país”, afirmam o grupo de juristas em seu pedido.

Paulo Sergio foi indicado ao cargo em abril deste ano, soba gestão de Jair Bolsonaro (PL), e Mendonça, que será o relator do requerimento no STF, também foi uma indicação do atual chefe do Executivo à Suprema Corte.

Deu na Jovem Pan

Judiciário

URGENTE: Alexandre de Moraes envia a PGR pedido para afastar o Ministro da Defesa General Paulo Sérgio

 

Nesta quarta-feira (16), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, encaminhou à Procuradoria Geral da República (PGR) um pedido para afastar o general Paulo Sérgio Nogueira do cargo de ministro da Defesa.

pedido foi protocolado pelo deputado federal Marcelo Calero (PSD) no dia 11 de novembro.

O parlamentar alega que o general tem feito declarações sobre possível fraude nas eleições, supostamente agindo em benefício do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

Na ação, Calero diz que o próprio Ministério da Defesa não apontou a existência de fraude eleitoral.

De acordo com ele, a permanência do general no cargo põe em risco a integridade física dos cidadãos que seriam “incentivados quase que involuntariamente” a apoiar a ruptura constitucional brasileira.

“A preocupação maior é que haja alguém num órgão como o ministério da Defesa insuflando essa atitude golpista. Ele faz questão de alimentar isso essa movimentação de desmoralização da democracia“, disse o parlamentar ao site O Antagonista.

“Vamos ver como vão estar esse militares nas próximas eleições municipais, se não sairão candidatos. Segui o caminho de Pazuello. Tem meia dúzia de oportunistas aí querendo se beneficiar dessas narrativas de estavam nas FA e ‘defenderam’ a democracia e o que eles chamam de ‘liberdade’. O ministro age com esse viés eleitoreiro“, afirmou.

Sem sombra de dúvidas, mais uma ação de Moraes que põe mais lenha nesse fogo autoritário que tomou conta do STF.

Vamos ver até onde isso vai !

Deu na Gazeta Brasil

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Segredo de Lula: poucos sabem o nome do novo ministro da defesa que será um civil

Segredo de Lula: poucos sabem o nome do novo ministro da defesa que será um civil: “nem a própria mulher dele sabe”

 

Prego batido e ponta virada. Lula avisou a quem interessar possa que o Ministério da Defesa voltará a ser comandado por um civil ou paisano, como os militares se referem aos civis, que por sua vez se referem aos militares como milicos.

Foi o presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que criou o Ministério da Defesa e indicou um civil para chefiá-lo. Antes, havia um ministro do Exército, outro da Marinha, e o terceiro da Força Aérea, que os generais tratam como se fosse uma ONG.

No governo Michel Temer, um general voltou a comandar o ministério, e assim permanece até hoje. Nem para Janja, sua mulher, Lula adianta o nome que convidará para o posto, mas ele já tem um nome na cabeça. E uma alternativa a esse nome.

Informações do Metrópoles.

Guerra

Ministro da Defesa Ucraniano prevê o término da guerra até o fim do ano

 

O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, declarou, durante o fórum Globsec-2022, em Bratislava, na Eslováquia, ser difícil prever quando a guerra com a Rússia acabará, mas que de maneira otimista, observa o término até o final do ano.

Ele disse que as forças de defesa ucranianas ainda “precisam de armas pesadas, principalmente MLRS, bem como outra artilharia, tanques, sistemas antinavio, sistemas não tripulados, mísseis e defesas aéreas”.

“Precisamos deles rapidamente e em quantidades proporcionais à escala das ameaças. A Ucrânia se viu em estado de guerra sem o apoio adequado do mundo democrático”, afirmou Reznikov.

“A situação está mudando agora, mas lentamente. Agradecemos a contribuição de cada país que está atualmente com a Ucrânia, que se comprometeu a aumentar a eficácia do apoio internacional”, continuou.

Ele acrescentou: “a Ucrânia mudou sua filosofia no fornecimento de armas. Se no primeiro mês da guerra nos concentramos em obter sistemas portáteis antitanques e antiaéreos, agora a natureza da guerra mudou e precisamos de mais armas.”

“Na região de Kherson, o exército russo está construindo uma defesa profundamente escalonada. Nosso objetivo é impedir que os cenários russos sejam realizados e libertar nossos territórios o mais rápido possível”, finalizou.

Informações da CNN