Judiciário, Mordomia

STJ vai bancar reforma de R$950 mil para o Ministro Benedito Gonçalves morar em bairro nobre

 

Edital aberto pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) prevê gastar até R$950.868,81 para reformar um imóvel funcional do tribunal localizado no Lago Sul, área nobre do Distrito Federal que costuma ser o endereço de ricaços e autoridades no topo da República.

A belíssima casa era ocupada pelo ministro Felix Fischer. De acordo com o portal Uol, fonte da informação, depois da repaginada, o imóvel deve ser ocupado por Benedito Gonçalves. O nome do ministro não foi confirmado ou negado pela assessoria do STJ.

A reforma do casarão inclui a troca de bancadas, instalação hidráulica e elétrica, instalações para TV e ar-condicionado, troca da calçada, do muro e do portão, pintura do teto e das paredes, impermeabilização do piso e da piscina, além da reforma do teto.

À reportagem, o STJ informou que “a casa não passa por manutenção desde 1997 e é uma rotina fazer reparos e reformas nos imóveis quando eles são desocupados pelos ministros”.

Ministro Benedito Gonçalves deve ser o novo inquilino da belíssima casa. Informação não é confirmada ou negada pelo STJ (Foto: Antonio Augusto/TSE)

Deu no Diário do Povo

 

Política

Cassação recoloca Benedito Gonçalves no páreo para vaga no STF

 

 

Após garantir grandes alegrias ao presidente Lula (PT) e apoiadores durante o ano eleitoral de 2022 e ao conduzir a cassação do deputado Deltan Dallagnol (Pode-PR), o ministro Benedito Gonçalves reassumiu a “pole position” na corrida pela vaga aberta com a aposentadoria de Ricardo Lewandowski. Conta em seu favor o fato de ser agora ou nunca: atualmente na idade-limite para indicação, Gonçalves poderá finalmente realizar o sonho de assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.

A cassação deixou Lula feliz pelo ódio que cultiva por Dallagnol, talvez mais agudo do que todo ressentimento que nutre contra Sérgio Moro.

Zanin pode esperar

O advogado Cristiano Zanin tem o mesmo perfil para assumir o posto de “líder da bancada lulista” no STF, mas é jovem e pode esperar.

Informações do Cláudio Humberto

 

Judiciário

Relator de ação contra Deltan no TSE foi alvo de delação na Lava Jato

 

O ministro do TSE e do STJ Benedito Gonçalves (foto), relator da ação que resultou na cassação do mandato do deputado Deltan Dallagnol (Podemos), tem histórico de problemas com a Lava Jato, registra a Folha de S. Paulo. O magistrado entrou na mira da operação — da qual foi Deltan foi coordenador — por suas relações com Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS.

“Antes mesmo da homologação da delação de Léo Pinheiro, em 2019, houve a abertura de um procedimento de investigação sobre o ministro,mas a então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu arquivamento por extinção da punibilidade e prescrição. […] O magistrado chegou a ter contra si um pedido de providências no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em 2015, que também acabou arquivado, no ano seguinte”, afirma o jornal.

Léo Pinheiro relatou, durante acordo de delação, que conheceu Benedito em 2013 e que teve um encontro com ele para discutir disputas judiciais envolvendo a construtora no STJ. Também disse que, até o início de 2014, o ministro julgou favoravelmente em duas causas que a empresa pleiteava. Segundo o ex-presidente da OAS, Benedito pediu apoio na disputa por uma vaga no STF. “Na época, o ministro buscava angariar apoio no meio empresarial para a sua candidatura ao STF e, durante os nossos encontros, trocamos algumas impressões sobre os caminhos que ele deveria seguir na sua candidatura”, afirmou Léo Pinheiro.

Ainda de acordo com o ex-presidente da OAS, Benedito lhe pediu “empenho e dedicação” ao seu “projeto”. Também foi solicitado, segundo o relato, que elefalasse com políticos com quem tinha proximidade.

“Em determinado trecho do relato, o empreiteiro afirmou que, em 2014, a construtora contratou o cartório onde um filho do magistrado trabalhava no Rio de Janeiro, para serviços de autenticação e reconhecimento de firma, compagamentos mensais da OAS de R$ 5.000 a R$ 7.000.Também afirmou que o ministro pediu que atendesse sua esposa, que é advogada e queria oferecer serviços profissionais para a construtora. A contratação não se concretizou, de acordo com o delator, que também mencionou pedido de ingressos para a final da Copa do Mundo de 2014 —o que não foi atendido”, diz a Folha.

A proposta de delação na qual consta o relato de Léo Pinheiro foi compartilhada no Telegram entre procuradores do Ministério Público Federal da Lava Jato, que sofreram ataque hacker. Ao analisar o conteúdo das conversas, a Polícia Federal disse, em relatório, que “Léo Pinheiro mantinha contatos frequentes com o ministro Benedito Gonçalves, a ponto de o mesmo solicitar atendimento para seu filho, tendo Léo Pinheiro escalado para tal tarefa o advogado da OAS, Bruno Brasil”.

Léo Pinheiro fechou acordo de delação depois de ter ficado mais de três anos preso em regime fechado no Paraná. Após mudanças nos relatos apresentados pela OAS, foi assinado um termo de confidencialidade com os advogados, que possibilitou o andamento das negociações.

Não houve acusações formais públicas contra Benedito em decorrência das investigações da Lava Jato. Procurado pela Folha por meio das assessorias do STJ e do TSE, Benedito Gonçalves não se pronunciou sobre os relatos de Léo Pinheiro.

Deu no Antagonista

Notícias

Ministro corregedor do TSE promete agilizar processos contra Bolsonaro: “O último corregedor estava lento”

Ministro corregedor do TSE promete agilizar processos contra Bolsonaro: “O último corregedor estava lento”

 

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, tem sinalizado a interlocutores que dedicará energia a investigações contra Jair Bolsonaro e aliados por ataques sem provas ao sistema eleitoral. No limite, as apurações podem tornar Bolsonaro inelegível.

No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a avaliação é que o último corregedor-geral, ministro Mauro Campbell, não investiu o tempo necessário a esses processos, o que fez com que pouco avançassem. Campbell ficou no posto de novembro do ano passado até setembro de 2022.

O antecessor de Campbell foi Luís Felipe Salomão, que mandou desmonetizar páginas bolsonaristas e pediu que o STF compartilhasse provas do inquérito das fake news, que tem entre os alvos Bolsonaro e aliados próximos.

Na última quarta-feira (14/12), o ministro Benedito Gonçalves abriu investigações contra Bolsonaro e aliados por ataques às eleições e concessão ilegal de benefícios durante a campanha presidencial. Entre os investigados estão o vice na chapa do presidente, o general Walter Braga Netto, e dois filhos de Bolsonaro: o senador Flávio Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro. O grupo terá de se explicar ao tribunal até a próxima semana.

Informações do Metrópoles.