Saúde

Governadores do Nordeste pedem retomada do uso de máscaras

 

Governadores do Nordeste se manifestaram contra o fim do estado de emergência instaurado para conter a pandemia de covid-19. Portaria que reduz o status da doença no país foi assinada na sexta-feira (22.abr.2022) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Com o fim da Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional) da covid-19, autorizações emergenciais concedidas a vacinas e remédios contra a doença, como a CoronaVac, e até compras públicas podem ser afetadas.

Normas municipais e estaduais atreladas ao estado de emergência, como contratações temporárias de profissionais, ampliação de serviços e aquisição de insumos, também precisarão ser revistas.

Foi estabelecido o prazo de 30 dias para as administrações se adequarem.

O Consórcio do Nordeste – autarquia formada por todos os Estados da região – emitiu um documento com críticas à medida. Eles consideram a “flexibilização exagerada” e classificam a mudança no status da covid como precipitada e equivocada.

Sobre a dispensa do uso de máscaras em ambientes fechados (adotada por vários Estados), o Consórcio avalia como “uma medida precipitada, desnecessária e equivocada”.

 

Poder360

Saúde

Governo federal anuncia fim da emergência sanitária por Covid-19 no Brasil

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou em pronunciamento de rádio e TV, na noite deste domingo 17, o fim da emergência de saúde pública em decorrência da pandemia. Segundo o ministro, o anúncio foi possível por causa da melhora do cenário epidemiológico, da ampla cobertura vacinal e da capacidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ainda segundo o ministro, nos próximos dias será editado um ato normativo sobre a decisão. Queiroga afirmou que a medida não significa o fim da covid-19. “Continuaremos convivendo com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal.”

Vacinação

No pronunciamento, o ministro falou que o país realizou a maior campanha de vacinação de sua história, com a distribuição de mais de 476 milhões de doses de vacina. Foi ressaltado que mais de 73% dos brasileiros já completaram o esquema vacinal contra a covid-19 e 71 milhões receberam a dose de reforço.

O ministro também destacou os investimentos feitos na área nos últimos dois anos. “O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, fortaleceu o SUS, com a expansão da capacidade de vigilância, ampliação na atenção primária e especializada à saúde. Foram mais de R$ 100 bilhões destinados exclusivamente para o combate à pandemia, além dos mais de R$ 492 bilhões para o financiamento regular da saúde desde 2020”, disse Queiroga.

Emergência sanitária

O Brasil identificou a primeira contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de covid-19. No dia 3 de fevereiro de 2020 o ministério declarou a covid-19 como uma emergência de saúde pública de importância nacional..

A declaração de transmissão comunitária no país veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença no país. Segundo último balanço, divulgado pelo Ministério da Saúde neste domingo, o Brasil registrou, desde o início da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes. Há 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doença, o que representa 96,6% dos infectados. Há ainda 363.607 casos em acompanhamento.

Saúde

Ministério da Saúde converte leitos de UTI para covid-19 em permanentes do SUS; Medida amplia 6,4 mil leitos na rede pública

 

O Ministério da Saúde publicou uma portaria nesta quinta-feira (14) que converte 6,4 mil leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) exclusivos para covid-19 em leitos convencionais de UTI para o Sistema Único de Saúde (SUS), que serão usados no tratamento de enfermidades diversas.

Na prática, segundo a pasta, a medida amplia o número de leitos de UTI na assistência médica de alta complexidade no Brasil. A mudança foi oficializada no Diário Oficial da União (DOU).

A iniciativa foi acertada entre o governo federal e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), com foco no aumento da oferta aos demais pacientes que necessitam de outros cuidados intensivos não relacionados à covid-19.

A mudança também ocorre “após a queda expressiva no número de casos e internações pela doença, causando uma baixa ocupação desses leitos para pacientes com covid-19, em função do sucesso e ampla adesão da população à campanha de vacinação contra a doença”, informou o ministério.

Durante outros momentos da pandemia, cerca de 26 mil leitos chegaram a ser habilitados com recursos financiados do orçamento extraordinário de enfrentamento à covid-19.

 

Agência Brasil

Saúde

Queiroga anuncia doação brasileira de US$ 86,7 milhões para Covax

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, nesta sexta-feira (8/4), que o Brasil vai doar US$ 86,7 milhões para a iniciativa Covax Facility. A quantia corresponde a cerca de R$ 407 milhões.

“Essa doação reitera nosso compromisso com o acesso justo e equitativo a vacinas contra a Covid-19 para todos os países”, afirmou o ministro, pelo Twitter.

As doações serão direcionadas para a Gavi, uma aliança de vacinas que atua internacionalmente pela imunização de populações vulneráveis. “Ajudamos a vacinar quase metade das crianças do mundo contra doenças infecciosas mortais e debilitantes”, explica o site da iniciativa.

A nova contribuição pode ser utilizada para compra de qualquer imunizante, aprovado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de combate à doença. As quantidades recebidas e os países que se beneficiarão com os donativos serão definidos pela OMS.

Em dezembro, o Brasil anunciou a doação de 30 milhões de vacinas contra a Covid para o consórcio internacional. As doses seriam destinadas a países de baixa e média renda.

 

Metrópoles

 

 

 

 

 

 

 

Saúde

Governo avalia nesta semana fim de testes de covid para viajantes

O ministro Marcelo Queiroga afirmou que a exigência de testes negativos para a covid-19 a viajantes vindos do exterior  pode acabar nesta semana. Disse que o Ministério da Saúde avalia a decisão em conjunto com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e os ministérios da Justiça, Infraestrutura e Casa Civil.

O ministro afirmou ainda que algumas medidas de combate ao coronavírus estão sendo revistas. “É possível que daqui até o final do mês [de março] já tenhamos uma posição unificada”, disse.

A ideia do governo é eliminar nos próximos dias parte das exigências implantadas para reduzir a transmissão do Sars-CoV-2. Em 1º lugar, deixariam de ser exigidos testes para viagens. Também acabaria a obrigatoriedade do uso de máscaras em algumas situações, o que se sobrepõe a regras estaduais.

Mais para frente, o governo determinaria o fim da emergência em saúde pública de importância nacional. Isso extinguirá a maioria das medidas contra à covid-19.

“Eu não quero cravar uma data aqui porque a decisão depende de vários órgãos. Temos que fazer isso de uma forma tranquila para sair desse cenário de emergência sanitária de forma segura”, disse.

Com informações do Poder 360

 

Saúde

Ministério da Saúde recomenda 4ª dose em idosos a partir de 80 anos

 

O Ministério da Saúde confirma a recomendação para aplicar a quarta dose de vacina contra a covid-19 em idosos a partir de 80 anos. Como O Globo antecipou, o intervalo mínimo será de quatro meses a partir do reforço, com preferência para a vacina da Pfizer. A nota técnica, obtida pela reportagem, será publicada no site da pasta na tarde desta quarta-feira.

Além da Pfizer, vacinas de vetor viral poderão ser aplicadas. São os casos da AstraZeneca e da Janssen. A Coronavac não figura entre as opções recomendadas por induzir uma menor produção de anticorpos. Com a publicação do documento, a pasta dá aval à aplicação dessa segunda dose de reforço em estados e em municípios.

A nota técnica é assinada pela secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, e pelo diretor de Programa da Secovid, Danilo de Souza Vasconcelos.

 

O Globo

Saúde

Ministério da Saúde repassa R$ 160 milhões para tratar sintomas pós-covid

O Ministério da Saúde repassará R$ 160 milhões para tratamentos de sintomas pós-covid na atenção primária dos municípios. A verba poderá ser usada para contratar profissionais, construir espaços para atendimentos e adquirir materiais. O anúncio foi realizado nessa quarta-feira (16.fev.2022), quando foi assinada portaria sobre o tema.

Conhecidas como sequelas, as condições pós-covid mais comuns são cansaço, falta de ar, tosse, dores no tórax ou na cabeça, alterações na memória, perda de paladar ou olfato, tontura, ansiedade e depressão. Esses sintomas persistem depois da fase aguda da infecção pelo coronavírus.

O ministério estima que de 30% a 75% dos pacientes apresentem alguma dessas condições depois de contraírem a covid-19. Avalia que 8,5 milhões de indivíduos devem estar com esses sintomas –mas diz que o número é subestimado.

“A vacinação sozinha não resolveu todos os problemas da pandemia, há pessoas que precisam ainda ser atendidas e precisam de reabilitação pelas condições pós-covid”, disse o ministro Marcelo Queiroga. Ele também afirmou que Estados e municípios também “tem obrigações constitucionais” de alocar recurso.

O governo também assinou uma 2ª portaria nesta quarta-feira. Destina repasse de R$ 263 para centro de referência para enfrentamento da covid-19. Essa medida é focada no tratamento de casos de covid-19 na fase aguda.

Poder360

Saúde

COVID: Ministério da Saúde desiste de 4ª dose em idosos e profissionais de saúde

 

O Ministério da Saúde decidiu que não irá aplicar a 4ª dose da vacina contra a covid-19 em idosos e profissionais de saúde. O governo chegou a avaliar a possibilidade, mas desistiu.

 

“Por enquanto, não será aplicada. Precisamos de mais dados”, afirmou Rosana Leite, secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde. A declaração foi feita nesta 6ª feira (28.jan.2022) ao Poder360.

 

O ministério teve reunião com a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 sobre o tema. O encontro foi realizado na tarde desta 6ª feira. Participaram integrantes do governo, representantes dos secretários estaduais e municipais de saúde e especialistas em imunização.

 

“No momento, ainda não há indício de necessidade. Apenas a população imunocomprometida é que possui indicação”, afirmou Marcelo Gomes, pesquisador de saúde pública na Fiocruz e integrante da câmara técnica.

 

Gomes disse que o tema está sendo acompanhado. Afirmou que a indicação pode ser revisada caso os dados apontem necessidade de uma nova dose.

 

Com a decisão do governo, só imunossuprimidos acima de 18 anos podem receber a 4ª dose. Desde dezembro de 2021, a aplicação é feita no grupo 4 meses depois da 3ª injeção.

 

A possibilidade de ampliar a 4ª dose para mais grupos foi avaliada durante o recrudescimento da pandemia. Impulsionado pela variante ômicron, o patamar de infectados pelo coronavírus nunca foi tão elevado. Sistemas de saúde voltaram a ficar sobrecarregados. Também há alta de óbitos.

 

4ª dose

 

Israel e Chile já aplicam a 4ª dose em suas populações. Reportagem do Poder360 mostrou que o governo de São Paulo deve começar a 4ª aplicação ainda no 1º semestre de 2022.

 

Um estudo realizado em Israel mostra que a 4ª injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou 3 vezes mais resistentes a doenças graves. A comparação é com idosos vacinados com 3 doses.

 

O 2º reforço também previne duas vezes a contaminação por covid-19 na comparação. A análise foi feita com dados de 400.000 israelenses já imunizados com a 4ª dose em relação a 600.000 que receberam só um reforço.

 

Poder 360

Saúde

Ministério da Saúde confirma que criança de Lençóis Paulista-SP não teve reação adversa à vacina


O Ministério da Saúde confirmou na sexta, 21, que o caso de uma menina que teve uma parada cardíaca no mesmo dia em que tomou a primeira dose de uma vacina contra a Covid-19 não ocorreu por um efeito adverso do imunizante.

A pasta corroborou a informação divulgada pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo (CVE-SP), de que a garota de 10 anos tem uma doença rara, a síndrome de Wolff-Parkinson-White, que causa pré-excitação no eletrocardiograma, uma condição congênita que leva o coração a ter crises de taquicardia.

“A síndrome de Wolff-Parkinson-White, até então não diagnosticada e desconhecida pela família, levou a criança a ter uma crise de taquicardia, que resultou em instabilidade hemodinâmica”, disse a pasta federal, citando a investigação do CVE.

O caso levou a prefeitura de Lençóis Paulista a interromper temporariamente a vacinação de crianças no município, até que fossem esclarecidas as razões que causaram a parada cardíaca. A menina foi visitada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e pela ministra dos Direitos Humanos e da Família, Damares Alves, no hospital em que esteve internada, em Botucatu, e o presidente Jair Bolsonaro (PL) telefonou para a família.

O Sistema de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-vacinação informou que a criança foi imunizada com dosagem e técnica corretas. Ela teve o quadro revertido, está hospitalizada tem estado de saúde estável.

Jovem Pan

Saúde

Queiroga: Não queremos obrigar, mas convencer pessoas a tomarem vacina contra a Covid-19

 

Em evento na capital do Amazonas, Manaus, na manhã deste sábado (22/1), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que não é a favor da obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19.

 

Equipes do Ministério da Saúde realizaram ações em todas as capitais da região para promover a imunização e a testagem em massa contra a doença. De acordo com a pasta, os estados têm baixos índices de imunização.

 

Durante o evento, Queiroga incentivou a população a buscar as unidades de saúde para receber a segunda dose e a dose de reforço. O ministro também afirmou que não concorda com a obrigatoriedade do imunizante, mas disse acreditar que convencer as pessoas a se protegerem é o melhor caminho.

 

“Não queremos obrigar as pessoas a tomar vacina, queremos convencer as pessoas a tomar a vacina. Não precisamos de tanto tensionamento, de discutir tantas questiúnculas pequenas e laterais, quando na verdade precisamos nos unir em torno de um objetivo em comum, que é acabar a pandemia”, defendeu.

 

Queiroga também criticou a obrigatoriedade do cartão de vacina para entrada em estabelecimentos e participação em eventos, o chamado passaporte sanitário.

 

“Quando eu assumi o Ministério da Saúde, as pessoas chegavam lá quase chorando por vacina. E hoje as vacinas estão aí, essas vacinas têm que estar aplicadas no braço dos brasileiros. Precisa um esforço nosso, não é só querer criar passaporte disso, passaporte daquilo, achando que vai ampliar a cobertura de vacina”, afirmou.

 

O ministro, que é médico cardiologista, também disse que sempre convenceu, sem imposições, os pacientes a realizarem tratamentos. “Nunca consegui nada com meus paciente obrigando por lei eles a fazerem as coisas. Sempre foi pelo convencimento”, ressaltou.

 

Metrópoles