Saúde

Queiroga diz que Ministério da Saúde vai comprar 50 mil vacinas contra varíola dos macacos

 

Nesta terça-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo fará a compra de 50 mil doses da vacina contra a varíola dos macacos. O imunizante será adquirido por meio da Organização Pan-americana da Saúde (Opas). Ainda não há prazo para a chegada das doses e elas serão destinadas aos profissionais de saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lamentou relatos de ataques contra macacos no Brasil devido ao medo da Monkeypox. A porta-voz da entidade, Margaret Harris, reforçou que o surto atual se dá somente entre humanos. O repúdio da OMS ocorre por conta de primatas encontrados com sintomas de intoxicação em São José do Rio Preto, interior de São Paulo.

Os ataques começaram a ser registrados após a confirmação de um caso de varíola dos macacos na região. A denominação da doença nasceu em função da descoberta do vírus, que foi identificado inicialmente em macacos em 1958. Depois disso o vírus foi encontrado em outros animais e em 1970 também em humanos.

A OMS diz que analisa trocar a denominação para um nome que traga menos estigma para esses animais. Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, o Brasil tem 2.293 casos confirmados e uma morte pela doença. As regiões Norte e Nordeste ainda têm estados sem casos confirmados. Nas outras a doença já está presente em todos os estados.

Deu na Jovem Pan

Saúde

Brasil tem mais de 200 casos confirmados de varíola dos macacos

Foto: Reprodução

O Brasil já tem 219 casos confirmados de varíola dos macacos. O total de casos foi contabilizado pela Agência Brasil, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.

Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo tem o maior número de casos: 158. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, que, de acordo com a Secretaria de Saúde do estado, soma 34 confirmações da doença.

O Ministério da Saúde informa que os outros casos foram registrados nos estados de Minas Gerais (14), Paraná (três), Rio Grande do Sul (três), Ceará (dois), Rio Grande do Norte (dois), Goiás (dois) e Distrito Federal (um).

Com informações da Agência Brasil

Saúde

Brasil tem 36 milhões de vacinas da gripe paradas em postos de saúde

 

Duas semanas após o Ministério da Saúde prorrogar a campanha de vacinação contra a gripe para toda a população, os postos de saúde acumulam 36,4 milhões de doses paradas.

Das 79,9 milhões de unidades distribuídas pelo governo federal, somente 43,5 milhões foram aplicadas. Isso equivale a 54,4% do total.

Os dados foram analisados pelo Metrópoles, com base em material publicado pelo LocalizaSUS, plataforma de prestação de contas do Ministério da Saúde. A reportagem considerou dados publicados até a última sexta-feira (8/7).

O maior problema do adoecimento por gripe nesse período é que o acúmulo de enfermos pode pressionar os serviços de saúde do país devido aos casos de Covid-19, doença causada pelo coronavírus.

Da população-alvo – crianças, trabalhadores na saúde, gestantes, puérperas, indígenas, idosos e professores –, somente 57,9% receberam a proteção. O grupo é composto por 54,7 milhões de pessoas.

As gestantes, puérperas (mulheres que deram à luz recentemente) e crianças sequer atingiram a marca de metade do público imunizado.

Veja o percentual de vacinação, subdividido por categoria do público-alvo:

  • Puérperas – 42,2%
  • Povos indígenas – 59,3%
  • Gestantes – 41,1%
  • Crianças – 48,3%
  • Trabalhadores da saúde – 63,5%
  • Idosos – 62,7%
  • Professores – 52,7%

A campanha, desde o início, segue em ritmo lento. O Ministério da Saúde, na tentativa de alavancar os números, prorrogou a iniciativa até 24 de junho (inicialmente, terminaria em 3 de junho). Com a baixa procura, a pasta liberou a imunização de toda a população.

Informações do Metrópoles

Saúde

“Matar bebês dentro da barriga não é normal”, diz secretário da Saúde

 

O secretário de Atenção Primária à Saúde do governo federal, Raphael Câmara Parente, afirmou, nesta terça-feira (28), que “matar bebês de 7, 8, 9 meses dentro da barriga” não é normal.

A declaração foi dada durante a audiência pública que discute o manual do Ministério da Saúde para atendimento e conduta de profissionais em casos de aborto.

O tema ganhou repercussão na última semana, após a publicação do documento elaborado pela equipe de Câmara. O texto recebeu críticas de grupos de ativistas e defensores da saúde materna, por anunciar que “todo aborto é um crime” e por enfatizar, em diferentes trechos, a posição “pró-vida” do governo federal.

Nesta terça, o secretário criticou os comentários negativos sobre o documento. Ele citou um artigo que lista benefícios legais, éticos e emocionais da assistolia fetal (procedimento que induz o óbito do feto) em situações especiais.

“Peguei algumas críticas feita em relação ao nosso manual – algumas interessantes, outras não. Isso, como obstetra, não dá. Essa sociedade que acha que é normal matar bebês na barriga com 7, 8, 9 meses. Não quero fazer parte dessa sociedade. Em nenhum momento a gente falou em benefício de saúde. Sabe por quê? Não tem. Mostrei diversos artigos dizendo que há o ‘feticídio’, o termo que a gente utiliza. Ele não melhora a progressão do procedimento de interrupção da gravidez”, pontuou Câmara.

O secretário contestou a teoria de que o aborto constitui um problema de saúde pública no Brasil. Ele mencionou outros problemas que motivam mortes maternas, como hemorragias e infecções — que podem ou não ocorrer em procedimentos de interrupção da gravidez.

Câmara continuou: “Muitas das mulheres que morrem por aborto morrem por hemorragia, por não ter acesso adequado a uma maternidade. Com isso, a gente vai resolver – não como foi durante anos, que só se falava sobre aborto, aborto, aborto, e não sobre infecção, hipertensão, que é o que realmente mata as mulheres no nosso país”, disse.

Conhecido por suas opiniões antiaborto e pró-vida, o médico defende que, a depender da idade gestacional, o procedimento ideal seria um parto, a fim de que a criança fosse encaminhada para a adoção. Segundo Câmara, levar a gravidez indesejada a termo não faria diferença para a mulher vítima de violência. O secretário afirma ainda que o aborto ilegal não deve ser considerado um problema de saúde pública.

Deu no Metrópoles

Saúde

Em 6 meses, mortes por dengue neste ano já superam todos os óbitos de 2021

 

2022 ainda está na metade, mas já registrou mais que o dobro de mortes por dengue do que 2021, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (24).

De 1º de janeiro a 20 de junho, foram 585 óbitos no país. No mesmo período do ano passado, foram registradas 246 mortes, o que representa um aumento superior a 130%.

O índice também é maior do que em 2020, quando a doença matou 574 pessoas. Em 2019, foram 840 mortes.

O número de casos este ano aumentou 196% em relação a igual período do ano passado, chegando a 1.143.041 no Brasil. A incidência é de 550 casos por 100 mil habitantes.

O estado de São Paulo lidera em número de mortes, com cerca de 200. O número é quatro vezes maior que os 52 óbitos registrados no mesmo período do ano passado e quase o triplo do total de mortes em 2021, quando houve 71.

Deu no Conexão Política

Saúde

Número de casos confirmados de varíola dos macacos no Brasil sobe para 11

 

O Ministério da Saúde notificou mais dois novos casos de varíola dos macacos no país, totalizando 11 confirmações da doença.

As novas detecções de contaminados pelo vírus monkeypox foram feitas pelo Laboratório Adolf Lutz em São Paulo por meio do método de isolamento viral.

Os dois pacientes são brasileiros, do sexo masculino, têm entre 36 e 38 anos, são residentes no estado de São Paulo e com histórico de viagem para a Europa.

Os dois apresentam quadro clínico estável, não tem complicações e estão sendo monitorados pelas Secretarias de Saúde do estado e do município.

Segundo o ministério, todas as medidas de contenção e controle da doença foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de varíola dos macacos, com o isolamento dos pacientes e rastreamento dos seus contatos.

O Ministério da Saúde, por meio da Sala de Situação e do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS) Nacional, segue em articulação direta com o estado de São Paulo para o monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos.

No momento, o Brasil registra 11 casos confirmados, sendo sete em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro.

Mais dez casos suspeitos permanecem em investigação. Dois dos casos confirmados receberam alta e os outros seguem isolados e em monitoramento.

Deu na Jovem Pan

Saúde

Ministério da Saúde confirma sétimo caso de varíola dos macacos no Brasil

 

O Ministério da Saúde confirmou o sétimo caso de varíola dos macacos no Brasil. Trata-se de um homem de 34 anos, residente de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com histórico de viagens ao continente europeu.

O paciente tem quadro clínico estável, sem complicações e está em isolamento domiciliar. Todas as pessoas que estiveram contato com ele estão sendo monitoradas por equipes de saúde.

De acordo com a pasta, são quatro diagnósticos em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Outros nove casos, no entanto, seguem sendo investigados. O primeiro registro no país aconteceu em 12 de junho, no último domingo.

O Ministério da Saúde também demonstra preocupação com outra doença: a raiva humana. Um menino de apenas 4 anos morreu na zona rural de Bertópolis, interior de Minas Gerais, após ser infectado pelo vírus.

Antes dele, um garoto de 5 anos e outros dois de 12 anos também morreram pelo mesmo motivo.

A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais monitora outro caso suspeito da doença. Trata-se de um adolescente de 17 anos, morador de zona rural de Teófilo Otoni.

Saúde

Ministério da Saúde confirma terceiro caso de varíola dos macacos no Brasil

 

O Ministério da Saúde confirmou na noite deste domingo, 12, ter detectado o terceiro caso de varíola dos macacos no Brasil.

O paciente é um homem de 51 anos, que mora em Portugal e está em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Segundo a Secretaria da Saúde do RS, o caso estava em monitoramento desde o dia 27 de maio. Ele está em isolamento domiciliar com contas, tem quadro clinicamente estável e sem complicações.

O caso foi notificado às Secretarias de Saúde estadual e municipal pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do Rio Grande do Sul após a confirmação laboratorial por um teste RT-PCR, realizada pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo (IAL/SP).

No momento, o Brasil tem três casos confirmados de varíola dos macacos, sendo que os dois anteriores foram em São Paulo.

Outros seis casos suspeitos são monitorados e já estão em isolamento. Os principais sintomas da doença — que já teve casos positivos em países da África Ocidental e Europa, além de Estados Unidos, Canadá e Argentina — aparecem de 7 a 21 dias após a infecção.

Os pacientes costumam apresentar febre, dores de cabeça e musculares, inchaço dos gânglios linfáticos e erupções cutâneas. As feridas iniciam-se no rosto e depois se espalham por outras partes do corpo.

O contato próximo entre seres humanos costuma ser a principal via de transmissão da varíola dos macacos, mas pode ocorrer através do compartilhamento de roupas pessoais, roupas de cama, tosses e espirros.

Não há tratamento específico, mas de forma geral os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.

Deu na Jovem Pan

Saúde

Brasil confirma 1º caso de varíola dos macacos em São Paulo

 

O primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil foi confirmado nesta quarta-feira (8) em São Paulo (SP). O paciente é um homem de 41 anos que retorno da Espanha e agora está em isolamento.

Em nota oficial, a Secretaria de Saúde paulista se limitou a dizer que “as amostras do caso ainda estão em análise pelo Instituto Adolfo Lutz” para contraprova e que os sintomas iniciaram em 28 de maio.

Além deste registro, a prefeitura monitora a situação de uma mulher de 26 anos que está hospitalizada e, segundo investigação preliminar, não tem histórico recente de viagem.

O Ministério da Saúde, por sua vez, declarou que 8 casos estão em investigação nos estados do Ceará, de Mato Grosso do Sul, do Rio Grande do Sul, em São Paulo, em Rondônia e em Santa Catarina.

Saúde

Marcelo Queiroga descarta volta do uso obrigatório de máscara

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que não há preocupação na pasta a respeito da nova alta de casos confirmados da Covid-19 nos últimos dias.

De acordo com Queiroga, há um preparo do Sistema Único de Saúde e, por isso, não há preocupação. “A gente vive a época do outono-inverno. É uma sazonalidade, não só aumenta os casos de Covid-19, como pode aumentar outras viroses respiratórias: influenza, adenovírus, vírus sincicial respiratório, e isso causar pressão. O Ministério da Saúde tem acompanhado e quando a gente compara em relação à 2020, 2021, o que acontece agora, mesmo em relação à terceira onda, temos cenário de equilíbrio”, afirmou, reforçando que o sistema de saúde está preparado.

O ministro afirmou que não há motivo para a obrigatoriedade de uso de máscaras e evitou falar sobre uma possível nova recomendação do ministério. Segundo ele, a utilização da proteção facial é uma decisão pessoal, que traz um bem coletivo. Marcelo Queiroga também comentou sobre a falta de alguns medicamentos considerados básicos, como a dipirona e o soro fisiológico.

Ele argumentou que o governo federal analisa a situação e estuda estratégias. “Vamos flexibilizar alguns preços de medicamentos, porque há um controle. Vamos flexibilizar alguns preços, porque o setor alega que o preço de produção é maior do que o de venda e aí vamos deixar o mercado livre, em relação a esses medicamentos justamente para garantir o abastecimento.”