Economia

Ministro da Cidadania afirma que empréstimo consignado do Auxílio Brasil deve começar em setembro

 

O empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil deve começar em setembro. Essa é a previsão dada pelo ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, durante entrevista coletiva, nesta quarta-feira, 16, no Palácio do Planalto. No início de agosto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou uma lei que permite esse tipo de ação.

O decreto regulamentando as concessões foi publicado na última semana. No entanto, os beneficiários ainda não têm acesso ao empréstimo. De acordo com a pasta, as normas complementares para que os bancos possam começar às operações de crédito ainda serão editadas e, na sequência, serão publicadas.

“A lei foi aprovada, sancionada pelo presidente, logo em seguida o presidente assinou um decreto. A portaria, o sistema para concessão, habilitação, homologação dessas empresas, uma série de documentos também. Acredito que até início do mês que vem seja tudo regulamentado. Em setembro deve estar operacional”, explicou o ministro.

Até o momento, há 17 instituições financeiras homologadas pelo Ministério da Cidadania aptas à concessão do empréstimo consignado. “É um número que mostra o interesse do mercado em estar disponibilizando o crédito consignado a essa população”, comentou Bento.

Após a sanção da lei, bancos privados descartaram a possibilidade de oferecer a linha de crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil. Entre eles o Itaú Unibanco. Para o presidente da instituição financeira, Milton Maluhy Filho, o produto não é o certo para o público vulnerável.

“Dessa forma, o banco decidiu não operar”, disse. De acordo com Maluhy Filho, esta modalidade está disponível apenas para o público do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ele afirmou que a decisão de não operar com beneficiários do Auxílio Brasil se deve pelo caráter temporário do benefício. Além do Itaú Unibanco, o banco Bradesco também não tem a intenção de operar os empréstimos consignados para os beneficiários do Auxílio Brasil.

A informação foi confirmada, também no início deste mês, pelo presidente do banco, Octávio de Lazari Junior. Na época, Bolsonaro pediu aos bancos que os juros cobrados na linha de crédito consignado sejam reduzidos.

“Faço um apelo para vocês. Vai entrar o pessoal do BPC no empréstimo consignado. Isso é garantia, desconto em folha. Se puderem reduzir o máximo possível, porque ainda estamos no final da turbulência, para que todos nós possamos cada vez mais mostrar que o Brasil não é mais um país do futuro, é do presente”, comentou na sede da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.

Deu na Jovem Pan

Economia

Bolsonaro sanciona MP do Auxílio Brasil, tornando o valor de R$ 400 permanente

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a medida provisória (MP) do Auxílio Brasil. Assim, o valor de R$ 400 pago aos beneficiários torna-se permanente. Antes batizado de Bolsa Família, os valores mínimos do benefício social ficavam entre R$ 70 e R$ 80 e o máximo entre R$ 175 a R$ 180.

O governo federal só conseguiu caixa para pagar o novo valor porque o Congresso Nacional aprovou em dezembro do ano passado a PEC dos Precatórios, abrindo uma brecha financeira no teto de gastos. Com o resultado, será desembolsando R$ 90 bilhões anualmente com o programa social. Inicialmente, o governo se dispôs a pagar apenas um valor de R$ 224, mas o Congresso conseguiu aumentar o valor para R$ 400. O governo ainda não informou se Bolsonaro vetou ou não algum trecho do texto.

De acordo com dados do Ministério da Cidadania, cerca de 18 milhões de famílias recebem o Auxílio Brasil. A Bahia é o Estado com o maior número de famílias beneficiárias, com 2 milhões e 25 mil famílias beneficiadas. Na sequência, aparecem São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Ceará.

 

Economia

Recursos para programas sociais triplicaram, diz ministro da Cidadania

 

Os recursos destinados aos programas sociais foram triplicados, informou o ministro da Cidadania, João Roma, em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, feito na sexta-feira (28). Roma falou dos avanços trazidos pelo Auxílio Brasil e destacou que este se tornou o maior programa de transferência de renda da história do país.

 

O novo benefício garante o valor mínimo de R$ 400 para mais de 17 milhões de brasileiros. Segundo o ministro, a pasta conseguiu zerar a fila incluindo no programa todos que estavam aguardando. Ele destacou os auxílios inclusos no novo programa como o Auxílio Inclusão Produtiva, no valor de R$ 200, um valor de transição pago aos beneficiários que arranjarem emprego e o Auxílio Iniciação Científica: “Um estímulo ao pleno desenvolvimento de nossa juventude”, disse.

 

Roma também citou o a redução de 65% na tarifa de energia elétrica para as 24 milhões de famílias que fazem parte do Cadastro único para Programas Sociais (CadÚnico) e o Auxílio Gás, criado, segundo o ministro, “para ajudar as famílias que mais precisam”.

 

No pronunciamento, o ministro da Cidadania também falou sobre o trabalho do governo para remediar os danos causados pelas chuvas na Bahia e em Minas Gerais. Segundo ele, a força-tarefa envolveu vários ministérios e contou com a solidariedade de muitos voluntários.