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Deputado que agrediu fisicamente Messias e chamou Nikolas de ‘viadinho’ é vice-presidente do PT

Deputado que agrediu fisicamente Messias e chamou Nikolas de ‘viadinho’ é vice-presidente do PT 1

 

Durante a sessão de promulgação da reforma tributária, uma confusão tomou conta do Congresso Nacional na última quarta-feira (21). Enquanto a oposição externava insultos a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estava presente na Câmara dos Deputados, o deputado Washington Quaquá (PT-RJ), vice-presidente do PT, dirigiu-se aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usando termos provocativos, como o termo “viadinho”, proferido contra Nikolas Ferreira.

A situação ficou ainda mais tensa quando Messias Donato (Republicanos-ES) buscou intervir para conter a discussão. Durante a tentativa de pacificação, Quaquá agrediu seu colega com um tapa no rosto. Nikolas Ferreira, alvo das ofensas iniciais, denunciou imediatamente Washington Quaquá ao Conselho de Ética, buscando a cassação do mandato do deputado do PT. Enquanto isso, Donato anunciou o registro de um boletim de ocorrência sobre o episódio.

Washington Quaquá, por sua vez, justificou sua atitude, alegando ter sido agredido primeiro e reagido em legítima defesa. “Se me empurrar, dou de novo. A esquerda é muito passiva diante da violência da direita. Comigo bateu, levou”, afirmou Quaquá após o ocorrido.

O esquerdista, que também é vice-presidente do PT, não recebeu pronunciamento do Conselho de Ética do Congresso Nacional até o momento. Em 2023, todos os 19 casos analisados pelo conselho foram arquivados.

Deu no Conexão Política

Judiciário, Política

Jorge Messias ordena ação contra Alexandre Garcia alegando desinformação

 

Advogado-Geral da União (AGU) no governo Lula, Jorge Messias acionou Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia, na noite deste domingo (10/9), contra o jornalista Alexandre Garcia, da revista Oeste. A ação foi motivada por um comentário sobre a tragédia que deixou ao menos 46 mortos no Sul.

“Determinei à Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia a imediata instauração de procedimento contra a campanha de desinformação promovida pelo jornalista [Alexandre Garcia]. É inaceitável que, nesse momento de profunda dor, tenhamos que lidar com informações falsas”, afirmou Messias.

O AGU se referiu a um comentário de Alexandre Garcia sugerindo possível culpa do governo federal na tragédia que matou mais de 46 pessoas no Sul. Disse o comentarista:

“É preciso investigar, porque não foi só a chuva. A chuva foi a causa original. Mas no governo petista foram construídas, ao contrário do que recomendavam as medições ambientais, três represas pequenas que aparentemente abriram as comportas ao mesmo tempo. Isso causou uma enxurrada parecida com aquelas que acontecem aqui perto de Brasília, na Chapada dos Veadeiros, e que levam as pessoas e que matam pessoas porque a água vem de repente”.

A fala de Alexandre Garcia ganhou grande repercussão na internet e gerou revolta em aliados de Lula.

Deu no Metrópoles

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Cotado para o STF, Messias cria força-tarefa para investigar Lava Jato e prender Moro e Deltan

Cotado para STF, Messias cria força-tarefa para investigar Lava Jato e pode pegar Moro e Deltan

 

No páreo para a vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, o advogado-geral da União Jorge Messias anunciou na manhã desta quarta-feira, 6, a criação de uma força-tarefa para ‘apurar desvios de agentes públicos e promover a reparação de danos causados’ pela Operação Lava Jato.

A iniciativa se dá após o ministro Dias Toffoli anular todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht e do ‘departamento de propinas’ da empreiteira. Toffoli afirmou que a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no bojo da Lava Jato foi um dos ‘maiores erros judiciários da história do País’.

Segundo Toffoli, indicado por Lula ao Supremo em 2009, a detenção do petista foi ‘uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado’. A ponderação de Toffoli sobre a prisão de Lula foi ponto de destaque na nota divulgada pela AGU.

Jorge Messias afirmou que dará cumprimento à decisão do ministro do STF, ressaltando que a AGU vai analisar tanto a conduta de procuradores da extinta força-tarefa da Lava Jato quanto de integrantes do Judiciário que participaram da instrução e julgamentos de casos da Operação. A investigação deve atingir em especial o ex-juiz Sérgio Moro, hoje senador, e o ex-chefe da força-tarefa em Curitiba, o ex-deputado Deltan Dallagnol.

“Uma vez reconhecido os danos causados, os desvios funcionais serão apurados, tudo nos exatos termos do que foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal”, indicou Messias em nota.

Ainda de acordo com a AGU, após a apuração, ‘poderão ser cobrados dos agentes públicos, em ação regressiva, o ressarcimento à União relativo às indenizações pagas, sem prejuízo da oportuna apuração de danos causados diretamente à União pelas condutas desses agentes’.

Em seu despacho, Toffoli oficiou a AGU, a Procuradoria-Geral da República, o Ministério da Justiça e outros órgãos para a apuração de ‘responsabilidades’ de agentes que atuaram na celebração do acordo de leniência da Odebrecht. Segundo o ministro do STF, as tratativas para obtenção das provas se derão sem a ‘necessária concorrência de órgãos oficiais como a Advocacia-Geral da União, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Justiça e Segurança Pública’.

‘Bessias’

No páreo para uma cadeira no STF, Messias ficou conhecido em março de 2016, quando o então juiz Sérgio Moro tornou público grampos da Operação Lava Jato que interceptaram uma conversa entre Lula e a entã presidente Dilma Roussef. “Seguinte: eu ‘tô’ mandando o ‘Bessias’ junto com o papel, pra gente ter ele. E só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?”.

FONTE: CP