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Médicos alertam para o ‘assustador’ crescimento do câncer colorretal em pessoas de até 50 anos

Casos de câncer colorretal preocupa médicos
Foto RCP/Medea

 

Médicos do mundo inteiro estão preocupados com o crescente número de casos de câncer colorretal em pessoas com menos de 50 anos. Profissionais de saúde entrevistados pela BBC News Brasil relataram o cenário global como ‘assustador’, ‘preocupante’, ‘problema global’ e ‘alerta mundial’.

O câncer colorretal, que afeta o intestino grosso e o reto, tem sido uma das doenças mais pontuais na saúde e na qualidade de vida. Nas últimas décadas, especialistas observaram uma tendência preocupante: embora os casos entre os mais velhos tenham permanecido relativamente estáveis, representando a maioria dos pacientes, as taxas entre os mais jovens aumentaram expressivamente.

O oncologista clínico Paulo Hoff, presidente da Oncologia D’Or, relata que, em comparação com as taxas de 30 anos atrás, alguns estudos indicam um aumento alarmante de até 70% na incidência de câncer colorretal em pacientes jovens. A tendência levanta sérias preocupações sobre a saúde dessa faixa etária e requer uma análise aprofundada das causas subjacentes.

Em um relatório recente da Sociedade Americana de Câncer, é apontado um aumento alarmante nos casos de câncer colorretal entre pacientes com menos de 55 anos nos Estados Unidos. Em 2019, 20% dos diagnósticos desse tipo de tumor ocorreram nessa faixa etária, representando o dobro do registrado em 1995. Os dados foram acompanhados por um crescimento anual de cerca de 3% na detecção de casos avançados.

As estatísticas americanas projetaram 19,5 mil novos casos e 3,7 mil mortes por câncer colorretal entre os mais jovens em 2023. Tendências semelhantes foram observadas em vários países europeus, incluindo o Reino Unido.

Para entender se o Brasil enfrentava uma situação semelhante, a BBC News Brasil consultou o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A epidemiologista Marianna Cancela, pesquisadora titular da Vigilância e Análise de Situação da Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev) do Inca, analisou as taxas de incidência de câncer colorretal no país entre 2000 e 2017. Ela confirmou um aumento nos casos desse tumor em todas as faixas etárias, especialmente entre homens de 20 a 49 anos. Cancela destacou que, embora ainda não seja estatisticamente expressivo entre mulheres mais jovens, também há uma tendência de crescimento.

Além disso, pesquisas recentes de Marianna apontam que o Brasil pode não cumprir as metas da ONU de redução das mortes prematuras por câncer, com exceção do câncer colorretal, que continua a projetar um aumento nas taxas de mortalidade futura, tanto para homens quanto para mulheres. Um segundo estudo da pesquisadora demonstrou como esse tipo de câncer vem ganhando cena no país, passando de uma posição menos relevante para uma das principais causas de anos de vida produtiva perdidos. Em um levantamento publicado em 2019, foi evidenciado um aumento de aproximadamente 15% na incidência do câncer colorretal entre os mais jovens ao longo de 10 anos, embora ele suspeite que esse número possa ser subestimado.

Diante da escalada, os especialistas brasileiros estão agora empenhados em uma análise mais detalhada das estatísticas disponíveis no país, visando avaliar se são necessárias medidas adicionais para proteger essa população mais jovem contra o câncer colorretal.

Para o oncologista Samuel Aguiar Jr., líder do Centro de Referência de Tumores Colorretais do A.C. Camargo Cancer Center, em São Paulo, a realidade é preocupante e assustadora. “Já virou normal ver pessoas jovens, de 35 ou 40 anos, chegarem no consultório com o diagnóstico desse tumor”, relata ele.

O profissional frisa que o que preocupa mais não é apenas a frequência dos casos, mas também o impacto que o câncer colorretal tem em pessoas jovens, como observa Alexandre Jácome, membro do Comitê de Tumores Gastrointestinais Baixos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Sboc).

“Estamos falando de indivíduos que estão na idade de se estabilizar no emprego, de casar, de ter o primeiro filho… Ou seja, há uma série de sonhos que ainda não foram realizados”, ressalta Jácome.

Diante desse assunto tão sério, surge a pergunta: o que está por trás desse aumento alarmante de casos entre os jovens? Embora haja várias hipóteses, nenhuma delas foi confirmada até o momento, conforme explica Paulo Hoff. Uma das teorias sugere que as mudanças drásticas no estilo de vida, como a transição de uma sociedade agrária e rural para uma urbana, contribuíram para o aumento do câncer colorretal, com dietas baseadas em produtos ultraprocessados e menos alimentos naturais, além de um estilo de vida mais sedentário.

“Sabe-se que o sobrepeso e a obesidade são fatores relacionados a esse tumor, e os quilos extras são um problema cada vez mais comum”, complementou Aguiar Jr. Além disso, o uso indiscriminado de antibióticos, tanto em tratamentos médicos quanto na produção pecuária, também é levantado como uma possível influência nesse cenário preocupante, reiterou Alexandre Jácome.

A incidência veloz entre os mais jovens está modificando os programas de detecção precoce em várias partes do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, as autoridades de saúde começaram a recomendar exames preventivos para pessoas com mais de 45 anos, em vez dos 50 anos anteriores.

No Brasil, embora não haja um programa público de rastreamento específico para o câncer colorretal como o existente para o câncer de mama ou de útero, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) está debatendo a implementação de um programa para essa doença, previsto para ser lançado nos próximos meses.

Na avaliação de Marianna Cancela, esse debate é mais do que necessário. “Observamos um aumento na incidência e uma necessidade de rastreamento”, diz ela.

No caso do câncer colorretal, dois testes principais são utilizados: o exame de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. O primeiro investiga a presença de sangue nas fezes, indicando a necessidade de investigação adicional, enquanto a colonoscopia permite uma visualização direta do interior do intestino. A colonoscopia é considerada o padrão ouro devido à sua alta sensibilidade na detecção de lesões, mas sua disponibilidade e o desconforto associado a ela podem ser limitantes. Por outro lado, o exame de sangue oculto nas fezes é mais acessível e fácil de realizar, servindo como uma triagem eficaz.

Para os especialistas, um modelo de triagem combinada, em que o exame de sangue oculto nas fezes é realizado como primeira etapa e a colonoscopia é reservada para casos positivos, pode ser uma abordagem eficiente e econômica. Isso permitiria o uso mais eficaz dos recursos, direcionando testes mais invasivos apenas para aqueles que realmente necessitam. Enquanto os casos de cancerígenos avançam entre a juventude, respostas apresentadas pela medicina oferecem esperança. Cirurgias mais avançadas e novos medicamentos estão melhorando significativamente o prognóstico dessa doença.

“As técnicas cirúrgicas e os medicamentos têm desempenhado um papel crucial no tratamento do câncer colorretal”, pontua Paulo Hoff. “Com detecção precoce, as chances de cura ultrapassam 95%.” Mesmo em casos avançados, onde a doença se espalhou, conhecida como metástase, as taxas de sobrevivência melhoraram drasticamente. “Houve uma mudança notável nas últimas décadas”, sustenta o profissional.

“O diagnóstico de câncer colorretal metastático, que costumava ser uma sentença de morte, agora tem uma perspectiva muito mais positiva. A expectativa de vida aumentou três a quatro vezes desde os anos 1990”, reitera.

Ao falar sobre os sinais, Samuel Aguiar Jr. frisou a importância da conscientização sobre os sintomas intestinais. “Sangramento nas fezes, alterações no ritmo intestinal, cólicas abdominais – qualquer sinal de desconforto digestivo deve ser investigado, independentemente da idade”, explica o oncologista. “Não ignore esses sintomas”, adverte Aguiar Jr. “A saúde intestinal é fundamental e merece atenção, independentemente da idade”, adverte.

Informação da BBC

Justiça

Justiça Federal homologa acordo para pagamentos das faturas atrasadas da classe médica

 

Na manhã desta quarta-feira (08), após audiência na Juíza Federal, conduzida pela Juíza Gisele Leite, foi celebrado acordo para que o Estado resolva os recorrentes atrasos de pagamentos nos repasses de contratos de prestação de serviços médicos.

Na oportunidade, o acordo foi no sentido de que seja efetuado o pagamento dos atrasados existentes junto a COOPMED e SAMA, compreendido até o mês de junho/2023, em 7 (sete) parcelas (outubro/23 a abril/24), ficando ainda o compromisso do pagamento do mês corrente ser efetuado no prazo legal.

A mediação aconteceu a partir da Reclamação Pré Processual proposta pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Norte-CREMERN.

O número da Reclamação Pré Processual que tramita perante a Justiça Federal é o nº 0807908-16.2023.4.05.8400.

Notícias

Fátima descumpre acordo com médicos que estão há seis meses sem receber salários

 

A petista Fátima Bezerra está deixando os médicos da UTI do Hospital Regional de Assú em uma situação insustentável. Os profissionais da saúde estão há 6 meses com salários atrasados (último mês que receberam foi Abril 2023).

A Sesap, semana passada, realizou reunião pedindo um voto de confiança. Pagariam o mês de maio e parcelariam o restante do débito progressivamente nos demais meses. Contudo, hoje (31), informaram que não irão cumprir o acordo.

E também não deram mais perspectiva de quitação dos débitos. Devido a isso, todos os médicos decidiram deixar a escala de trabalho. Sendo assim, aquele serviço não terá mais escala médica.

Notícias

Fátima não paga salários e médicos ameaçam paralisação já nesta semana

 

Mais de 60 médicos que prestam serviço nas UTIs dos hospitais Walfredo Gurgel, Maria Alice Fernandes e Santa Catarina podem paralisar as atividades nesta semana em virtude falta de pagamento do governo da petista Fátima Bezerra.

A informação é da Cooperativa dos Médicos do RN. Os profissionais ainda aguardam pagamento salarial do mês de junho de 2023 e uma reunião deve ser feita hoje (10) com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) para negociar o pagamento.

Ainda segundo a cooperativa, todos os contratos com o Governo do Estado estão em atraso. Isto é, profissionais da alta e média complexidade, médicos plantonistas, aqueles que atendem no SAMU, urgência e emergência, além daqueles atendem em UTIs pediátricas. Caso não ocorra o pagamento, a paralisação pode ser feita “a qualquer momento”, pontuou também.

Segundo diretor do Walfredo Gurgel, Tadeu Alencar, os médicos cooperados atuam na “porta do hospital”, ou seja, atendendo pacientes que chegam ao local por alguma emergência. Ele assegura, no entanto, que a população não sofreria com a paralisação, mas que os demais profissionais que assumissem a demanda extra ficariam sobrecarregados.

Com informações da Tribuna do Norte

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Médicos executados no Rio levaram 19 tiros, apontam laudos

 

O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro concluiu a perícia nos corpos dos três médicos ortopedistas assassinados na madrugada de quinta-feira (5), em um quiosque, na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.

As vítimas participavam de um congresso internacional de ortopedia.

As vítimas, que participavam de um congresso internacional de ortopedia, receberam um total de 19 disparos no total. A maioria dos tiros foi pelas costas.

Veja a seguir, parte da análise feita pelos peritos do IML:

  • Diego Ralf de Souza Bomfim, 35 anos – o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) levou 8 tiros. Desses, foram dois nas costas (escápula direita), um no ombro posterior direito, um no punho direito, um na coxa direita, um na lateral direita, um no peito direito e um no trapézio direito. Ele chegou a ser socorrido, mas chegou morto ao hospital.
  • Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos – Levou 5 tiros e morreu na hora. Dois disparos de raspão atingiram a mão esquerda e o braço direito. Outros três disparos: um atingiu a mão direita e outros dois o corpo – um na escápula direita (com saída no lado direito do peito), um na lombar (lado direito).
  • Marcos de Andrade Corsato, 62 anos – Levou 6 tiros sendo dois na cabeça, um na nuca, um costas, um braço esquerdo e um na barriga. Morreu na hora.

A quarta vítima dos disparos, o médico Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, está internado, em um hospital na Zona Oeste do Rio. Seu estado é considerado estável. O g1 apurou que ele foi atingido por 14 disparos, sendo 2 de raspão.

Deu no g1

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Entenda como vingança motivou morte por engano de médicos no Rio e gerou reação de facção

 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue investigando o assassinato dos três médicos que estavam em um quiosque na Barra da Tijuca (zona oeste), na madrugada de quinta-feira, 5. Mas já concluiu que eles foram mortos por engano porque um deles foi confundido com o verdadeiro alvo dos criminosos.

Enquanto a polícia procurava os autores, os próprios comparsas são suspeitos de terem julgado o grupo pelo erro, condenado e matado quatro pessoas. Ao comentar o caso nesta sexta-feira, o governador Cláudio Castro classificou milícias e facções como “verdadeiras máfias” com seus “próprios tribunais”. Entenda a seguir os capítulos dessa história ainda sob investigação policial.

1. ‘Vin Diesel’ é assassinado na zona oeste

Segundo a investigação, em 16 de setembro milicianos que atuam na zona oeste do Rio mataram o traficante Paulo Aragão Furtado, conhecido como Vin Diesel. Esse assassinato, praticado no bairro Gardênia Azul, na zona oeste, teria sido cometido sob as ordens de Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, o líder dessa milícia.

2. Grupo arma vingança contra miliciano

Furtado era aliado de Philip Motta Pereira, o Lesk, que já foi miliciano e aderiu à facção criminosa Comando Vermelho. Lesk então passou a planejar a morte de Taillon, como vingança. Taillon havia sido preso em dezembro de 2020 e de março a setembro deste ano cumpriu prisão domiciliar em sua casa na Avenida Lucio Costa, na Barra da Tijuca. Desde 29 de setembro, quando ganhou liberdade condicional, passou a ser procurado pelo grupo adversário.

3. Médicos são atacados em quiosque da Barra

Na noite de quarta-feira, 4, um criminoso viu o médico Perseu Ribeiro Almeida com três amigos em um quiosque na Avenida Lucio Costa e o confundiu com Taillon – eles são parecidos fisicamente, e o médico estava muito próximo da casa de Taillon.

Os médicos tinham ido ao Rio para um congresso de medicina e se hospedaram no mesmo hotel da Barra da Tijuca onde o evento ocorreria a partir da quinta-feira, 6.

Na noite de quarta-feira, saíram do hotel, foram até o quiosque, comeram sardinhas e já haviam pago a conta quando quatro homens chegaram e mataram Almeida e dois de seus três colegas – o quarto médico sobreviveu e está internado em um hospital do Rio.

Segundo aponta a apuração policial, os matadores haviam sido acionados supostamente por Lesk, que imaginava se tratar de Taillon e não de um médico que nada tinha a ver com a vingança.

4. Punição do crime e ‘call’ de Bangu

Diante do engano e da repercussão do crime, líderes do Comando Vermelho, a quem Lesk era subordinado, teriam feito uma reunião horas depois do crime para “julgar” Lesk e os demais criminosos que mataram os médicos, aponta a apuração.

Líderes da facção criminosa presos na penitenciária Gabriel Ferreira Castilho, conhecida como Bangu 3, no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu (zona oeste), teriam participado por videoconferência, usando telefones celulares. O grupo decidiu matar os executores dos médicos.

5. Corpos encontrados

Na noite de quinta-feira, a Polícia Civil encontrou quatro pessoas mortas – pelo menos duas delas suspeitas pelo crime – em dois carros abandonados na zona oeste. Seriam justamente os autores dos assassinatos dos médicos, punidos pelos próprios comparsas.

Até a tarde desta sexta-feira, a polícia havia divulgado o nome de dois dos quatro mortos: Lesk, que estava no porta-malas de um Toyota Yaris abandonado na Gardênia Azul, e Ryan Soares de Almeida, que estava com outros dois corpos em um Honda HR-V abandonado no bairro Camorim. Agora, a polícia tenta identificar os autores da morte desses quatro homens.

Investigação continua, diz governador

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou nesta sexta-feira, 6, que a investigação sobre o assassinato de três médicos na Barra da Tijuca, na madrugada de quinta-feira, 5, vai continuar, embora um grupo de suspeitos tenha sido morto supostamente por seus próprios comparsas e superiores hierárquicos, como castigo por terem se enganado ao identificar a vítima.

O governador classificou as facções criminosas e milícias que agem no Estado do Rio como “máfia”: “Estamos falando de uma verdadeira máfia, que tem entrado nas instituições, nos poderes, nos comércios, nos serviços e no sistema financeiro nacional. (Ela) tem seus próprios tribunais e vem atuando nas mais diversas esferas”, afirmou, ressaltando que o problema não é exclusivo do Rio, mas nacional.

“Nós estávamos preparados para prender esses criminosos quando fomos surpreendidos por esse pseudo tribunal do tráfico. Mas ainda assim as investigações continuam. Se eles acharam que iam punir os próprios (comparsas) e (a investigação) ia acabar, não é isso que vai acontecer”, disse.

“As investigações continuam inclusive para que elas cheguem nessa guerra do tráfico com a milícia. Se a motivação foi essa, mais ainda a gente vai ter que investigar e combater. Da parte das forças de segurança estaduais não há alteração alguma do planejamento. Nós agimos rapidamente na elucidação desse crime bárbaro e vamos continuar o trabalho, não retrocederemos em nada. Todo o planejamento está mantido”, afirmou Castro.

Sobre a suposta participação de integrantes do Comando Vermelho presos no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, no “julgamento” que determinou a morte dos comparsas que teriam se enganado ao matar os médicos, o governador afirmou que foram apreendidos celulares na penitenciária e haverá investigação.

“O que nos parece é que até eles se indignaram com a ação dos seus próprios (comparsas) e eles fizeram essa punição interna. Temos que achar, inclusive, quem cometeu esse segundo assassinato. É óbvio que eles já sabiam quem tinha sido (o autor das mortes supostamente por engano), foram à frente e puniram eles. Tem que ver se foram todos, se tinha mais gente envolvida, a investigação não muda em nada”, disse.

Fonte: Estadão

Polícia

Polícia localiza corpos de suspeitos de matar médicos no Rio de Janeiro

 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro localizou, na noite desta quinta-feira, 5, na Zona Oeste, corpos de traficantes que são suspeitos de executar três médicos.

Eles estavam dentro de dois carros. No total, quatro corpos foram achados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. Destes, três estavam dentro de um veículo na Rua Abrahão Jabour, nas proximidades do Riocentro, Já o quarto estava no segundo carro, na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na Gardênia Azul.

Segundo a Polícia Civil, dois dos quatro corpos localizados são de suspeitos de terem participado do ataque a tiros contra os médicos: Philip Motta Pereira, o Lesk e Ryan Nunes de Almeida, o Ryan. Já os outros dois corpos ainda não foram identificados. Além disso, a investigação apurou que outros dois suspeitos de participação nas execuções – Bruno Pinto Matias, o Petro Fosco, e Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, não estão entre os mortos.

O ataque ocorreu na madrugada de quinta-feira, em um quiosque na orla da Barra da Tijuca. Três médicos morreram e um quarto está internado. A polícia acredita que as vítimas foram baleadas por engano. Uma das hipóteses é de que os suspeitos tinham como alvo Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste do Rio. Para a polícia, o miliciano se parece com uma das vítimas, além de morar próximo ao local do ataque. No entanto, a polícia também trabalha com outras linhas de investigação.

Deu na JP News

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CENAS FORTES: Médicos são assassinados em quiosque de praia no Rio; um deles era irmão de Sâmia Bomfim

 

Três médicos de São Paulo foram assassinados a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, durante a madrugada desta quinta-feira (5/10). Outro profissional também ficou ferido e se encontra em estado grave. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), da Polícia Civil do Rio (PCERJ), instaurou um inquérito para investigar o homicídio.

Os criminosos atiraram, ao menos, 20 vezes contra os profissionais, em um período de 20 segundos. Um dos homens ainda voltou no estabelecimento, depois que uma das vítimas tentou se abrigar.

O caso ocorreu na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, próximo a um quiosque na altura do Posto 4, quando um grupo saiu de um carro e atirou contra os médicos. Os profissionais de medicina mortos são especializados em ortopedia e foram identificados como Perseu Ribeiro de Almeida, 33; Marcos Andrade Corsato, 63; e Diego Ralf Bonfim, 35.

Corsato era diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Há, ainda, uma quarta pessoa alvejada: Daniel Sonnewend Proença, 33, que está internado em estado grave no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

As vítimas estariam no Rio de Janeiro para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva de Pés e Tornozelos (Mifas, na sigla em inglês), que começa na tarde desta quinta-feira e vai até sábado (7/10).

Um dos três médicos ortopedistas mortos a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5), é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Diego Ralf de Souza Bomfim foi alvo de disparos que partiram de dentro de um carro que passava pela Avenida Lúcio Costa, na praia da Barra. Ele, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida morreram no local.

Veja o momento em que os atiradores executam os profissionais:

Fonte: Metrópoles / CNN

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Um mês depois, não há cubanos no Mais Médicos

 

Não está no horizonte do governo federal contratar organizações internacionais para vitaminar as contratações do programa Mais Médicos, como ocorreu no passado com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

O reflexo é a desidratação na expectativa do número de médicos cubanos contratados. Até o momento, no 28º ciclo do programa, não houve chamamento de nenhum profissional de Cuba.

Questionado pela coluna, o Ministério da Saúde afirmou que eventual contratação de cubanos será feita diretamente com o profissional.

Cerca de 11 mil cubanos chegaram a atuar no programa. Os profissionais só ficavam com cerca de R$3 mil dos R$11,5 mil de salário.

O contrato acabou quando o ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou que ia rever o acordo Cuba/OPAS, que garfava o salário dos médicos.

A pasta da Saúde informou que nada tem a ver com a “rachadinha” do salário. Colocou na conta da OPAS, que fez o contrato com a ditadura.

Fonte:DiáriodoPoder

Greve, Saúde

Médicos de Natal entram em greve a partir da próxima terça-feira 25

Greve está prevista para começar na próxima terça-feira (25)

 

O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN) anunciou, através de nota, a deflagração de uma greve por parte dos médicos de Natal. A greve está prevista para começar na próxima terça-feira (25).

A decisão foi tomada após assembleia realizada na terça-feira. Os médicos se reuniram e, em votação, com 95% dos votos favoráveis, decidiu-se a favor da greve. Desta forma, fica suspensa a realização de consultas ambulatoriais e a realização de cirurgias eletivas. No atendimento de urgência, apenas 30% do quadro de profissionais estarão em serviço.

De acordo com o Sinmed RN, a categoria defende que a Prefeitura do Natal se propôs apenas a rever (junto a Câmara Municipal) os pareceres da Procuradoria Geral do Município (PGM), que mandou retirar gratificações nas férias, licença prêmio e licença gestante sem qualquer contra proposta ao documento elaborado pelo sindicato e apresentado a prefeitura, o qual sugere a incorporação da gratificação de urgência e emergência (GEAUE) ao salário dos médicos do município, no valor de R$ 2.750.

Nesta quarta-feira (19), o Sinmed RN enviou um oficio à prefeitura, reiterando a proposta apresentada que previa a incorporação da gratificação ao salário base e, com relação às gratificações, foi enviada uma nova tabela com uma proposta de reajuste que contempla o período inflacionário onde não houve reajuste dessas gratificações.

Ainda de acordo com o Sinmed RN, a estratégia de greve será discutida entre os médicos e o sindicato e não constará de paralisação por tempo indeterminado, mas de paralisações pontuais com manifestações de rua e mobilização das comunidades.