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SMS transfere serviços de hospital pediátrico para maternidade

 

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal) iniciou a transferência de todos os serviços do Hospital Pediátrico Nivaldo Júnior, em Candelária, para o Hospital Maternidade Araken Irerê Pinto, em Petrópolis.

A medida, segundo a pasta, se deu “em função da necessidade de racionalizar recursos humanos, estruturais e financeiros”. Sem divulgar a quantidade de crianças internadas no hospital, a SMS disse que “todos os pacientes” serão encaminhados à Araken.

A Secretaria informou que a mudança é para que o “Município possa manter sua política de alto investimento no setor, que hoje corresponde a mais de 33% do orçamento da Administração” própria, “mais que o dobro do índice obrigatório constitucionalmente (de 15% do orçamento)”. A pasta disse que o prédio era alugado e será devolvido.

De acordo com a SMS, a medida adotada “garante a integralidade na prestação de todos os serviços que até então estavam sendo realizados no Hospital Nivaldo Júnior”, sem o comprometimento das atividades pediátricas na rede municipal de saúde. O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde), informou que estavam previstas 12 transferências para a Araken durante esta terça-feira.

O Sindicato afirmou que serão 35 leitos lotados na maternidade, mas não soube informar se essa seria a quantidade exata de internações no Hospital Nivaldo Júnior quando as transferências foram autorizadas.

Ninguém da direção falou com a reportagem. Alguns funcionários disseram que o hospital, que realiza atendimentos apenas com porta regulada (só recebe pacientes encaminhados), mantinha algumas crianças internadas, as quais aguardavam vagas na Araken ou em outras unidades de saúde da capital.

Conforme mencionado por uma funcionária, as crianças que serão encaminhadas a outras unidades são aquelas que precisam de uma UTI. Questionada, a SMS não respondeu. A reportagem também tentou apurar como fica a situação dos funcionários que atuam no hospital, mas a pasta reservou-se a informar apenas que não haveria descontinuidade de nenhum serviço.

A medida da Prefeitura foi duramente criticada pelo Sindsaúde. Marcelo da Silva, presidente do Sindicato, disse que a mudança significa uma “perda incalculável” para o atendimento pediátrico da capital. “É uma perda incalculável para o município de Natal, que já vem sofrendo com os fechamentos de serviços de saúde. Temos muitos ataques da Prefeitura em relação a fechamentos, e na saúde é agravante, porque Natal não dispõe de um hospital municipal ou geral. Só temos unidades de pronto atendimento, uma mista e unidades básicas de saúde”, lamentou.

Marcelo da Silva também reprovou a transferência de leitos para o Hospital Maternidade. “Estão pegando crianças com sintomas de doenças respiratórias em sua maioria, e jogando dentro de uma maternidade onde o recém-nascido não deveria ter contato com essas doenças. Os pacientes não têm nenhum tipo de imunidade para ajudar as patologias do dia a dia”, disse.

Fonte: Tribuna do Norte

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Maternidade e menopausa se aplicam a todos os gêneros, afirma universidade

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A Universidade de Artes de Londres (UAL, na sigla em inglês), uma das mais prestigiadas do Reino Unido, reviu as suas políticas internas de trabalho e declarou que a maternidade, assim como a menopausa, se aplicam a todos os gêneros.

A alteração ocorreu no ano passado, mas chamou a atenção só agora, depois de a instituição publicar as regras nas redes sociais, recentemente, e receber uma série de críticas.

Em outubro de 2022, o vice-chanceler da universidade, James Purnell, escreveu no LinkedIn: “Na UAL, estamos introduzindo licença parental igual. Todo ‘novo pai’ terá direito a seis meses de salário integral. É justo para todo tipo de pai, de qualquer gênero ou sexo ou orientação sexual, adotando ou não”.

Em outro comunicado, a UAL disse que suas políticas de maternidade e menopausa se aplicam “independentemente de gênero, orientação sexual ou como as pessoas se tornam pais”.

“Afirmamos, em nosso uso da linguagem nesta carta, que nem todas as pessoas grávidas são mulheres, e, portanto, reconhecemos as pessoas grávidas e os pais trans, não binários, de gênero queer e de gênero fluido”, disse a instituição.

Sobre a menopausa, a universidade afirmou que “também pode ser experimentada por colegas que não se identificam como mulheres”.

“A UAL reconhece que a menopausa também pode ser vivida por colegas que não se identificam como mulheres, portanto, este conteúdo de orientação e suporte destina-se a apoiar qualquer pessoa que esteja passando pela menopausa, independentemente de sua identidade de gênero”, disse a universidade.

Deu na Oeste