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Apresentador das lives de Lula deixa a EBC após fracasso na audiência

Lula e Marcos Uchôa

 

O jornalista Marcos Uchôa, que apresentava a live semanal de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deixou a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). A exoneração foi publicada nesta terça-feira, 21, nos atos internos da empresa.

Uchôa foi contratado pela EBC em março do ano passado e a partir de junho começou a comandar o “Conversa com o Presidente” todas às terças-feiras, às 8h30, espaço institucional para entrevistar Lula sobre os “principais acontecimentos do governo”.

No dia 19 de dezembro o programa teve a sua última exibição e não há perspectiva de retorno, tendo em vista o fracasso.

Deu na Jovem Pan

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As mentiras e o fracasso de Lula em seu 1º mês de lives

Lula

 

O primeiro mês de lives do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi marcado, sobretudo, por discursos vazios, promessas requentadas e distanciamento com os espectadores. Batizada de “Conversa com o Presidente”, a transmissão ao vivo, ainda que tenha bebido da fonte das tradicionais lives semanais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está longe de ser um sucesso da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom).

Isso porque, embora tenha como objetivo aproximar o presidente dos eleitores e trazer uma prestação de contas aos espectadores, na prática, o mês de estreia do programa com Lula teve como destaque contradições sobre o agronegócio, omissão do pagamento de emendas e poucas dados concretos do terceiro mandato do petista.

Nas cinco primeiras transmissões, o chefe do Executivo federal concentrou suas falas, principalmente, em temas como salário-mínimo, Amazônia, economia, meio ambiente e agricultura, mostra levantamento da agência Lupa. Além desses assuntos, que figuram entre os cinco mais citados pelo presidente, as falas se concentraram em termos como negociações, com destaque para a antecipação do programa Desenrola Brasil; Minha Casa Minha Vida; e fake news.

Diferente do modelo usado na gestão Bolsonaro, que era mais informal e até “caseiro”, o tom da conversa com Lula se assemelha ao modelo de podcast, mas com discursos habituais de campanhas. “O povo brasileiro tem que ter paciência”, “estou extremamente satisfeito” e “vamos trabalhar muito” foram algumas das frases emblemáticas do presidente na primeira entrevista, de 13 de junho, quando ainda disse que “nunca teve problemas com o agronegócio”, embora tenha, dias antes, criticado a Agrishow, maior feira do agronegócio do país, e chamado seus organizadores de “facistas” e “negacionistas”.

As transmissões seguintes não foram diferentes. Embora Lula tenha chegado a falar sobre suas próximas viagens ao exterior e projetos de leis sancionados, em mais de uma ocasião ele perdeu a oportunidade de adotar o tom de prestação de contas aos espectadores, como citando o resultado das viagens internacionais para o país, por exemplo. As “conversas com Lula” também abordaram, em “tom diplomático”, temas como meio ambiente, críticas à gestão anterior e ao 8 de Janeiro, a aprovação da reforma tributária e a relação com o Congresso Nacional, mas não houve a menção às seguidas liberações recordes de emendas parlamentares, nas vésperas das votações. “Não é a política que é dando que se recebe”, chegou a dizer Lula.

No total, as cinco transmissões ao vivo, se somadas, chegam a pouco mais de 570 mil visualizações. Sendo que a primeira soma 183 mil visualizações e a última, 77 mil – o que, além de tudo, mostra um evidente declínio na audiência. Ainda que as lives tenham sofrido mudanças de cenário para reverter o fracasso inicial, a avaliação é que, por mais que Lula fale bem, o formato aparenta uma propaganda política e não atrai a população.

“Isso diverge muito do que o Bolsonaro fazia, porque apesar dos cenários precários, ele apresentava uma imagem mais espontânea na forma e nos conteúdos, nas falas, nas explosões que ele tinha. Lula, ao contrário, está sempre muito simpático, falando que quer ajudar a população. É um processo de aprendizado por parte do Partido dos Trabalhadores, que tem um problema de comunicação histórico com a população”, explica o cientista político Paulo Niccoli Ramirez.

Deu na Jovem Pan

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Copiando Bolsonaro? Lula agora quer fazer live semanal nas redes sociais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva coordena reunião de balanço dos 100 dias de governo. Todos os ministros participam do encontro.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deseja realizar uma live semanal nas redes sociais para abordar assuntos de interesse do governo federal, segundo o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT).

Após a divulgação da notícia, a ideia começou a ser comparada com as transmissões feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tinha o costume de entrar ao vivo na internet às quintas feiras. No entanto, de acordo com Pimenta, ainda não há um formato definido para a iniciativa.

“O presidente quer fazer, a gente está ainda discutindo formato, a ideia, a frequência, o dia… Vamos conversar quando ele voltar da China”, afirmou. “Ele gosta da ideia de em determinados momentos ele se dirigir diretamente à população. Ele já fez isso em muitos momentos”, completou.

Em seus dois primeiros mandatos, Lula tinha um programa semanal gravado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) chamado “Café com o Presidente” em que falava de temas específicos e respondia a perguntas previamente combinadas com o apresentador.

Ainda conforme o ministro, dessa vez a intenção não é usar a estrutura da EBC, que é uma estatal do governo, mas fazer a transmissão via redes sociais do mandatário e da Presidência da República.

“Lula vai continuar falando com a imprensa, vai continuar fazendo coletivas e, eventualmente, para tratar de algum tema que ele está a fim de falar, alguma coisa mais específica que ele queira, ele pode fazer. Estamos discutindo o formato. Não é para substituir o papel da coletiva ou o contato com a imprensa”, esclareceu.

Informação do Conexão Política

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Bolsonaro questiona Moraes: “Vai dar uma canetada e me prender?”

 

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) voltou a dizer que quer “eleições limpas e transparentes”, a criticar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a atacar o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). As declarações foram feitas durante uma live nesta terça-feira (27).

“O primeiro turno existe exatamente para votar em quem você acha que deve votar. E o segundo turno é ter opção, e sempre tem, o melhor ou menos ruim. E eu peço a você: não anule, não se abstenha, não vote em branco”, disse Bolsonaro.

Em outro momento, Bolsonaro atacou o candidato petista ao Palácio do Planalto. “Essa semana o Lula declara que vai entrar na Justiça e requerer indenização pelo período que esteve preso. Se o Lula entrar na Justiça, e se cair no Supremo, a gente sabe que o Supremo, a princípio, vai dar causa para ele. Ele tem a maioria lá dentro, então, tem tudo para ganhar uma indenização bilionária”, afirmou o presidente.

Local não divulgado

O TSE proibiu Bolsonaro de gravar e de transmitir lives que promovam sua campanha eleitoral e de aliados que usem recursos públicos ou as dependências dos palácios da Alvorada e do Planalto. Bolsonaro não disse de onde gravou a live desta terça. Procurada, a Secretaria de Comunicação também não informou.

Deu no R7

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TSE proíbe Bolsonaro de fazer lives de teor eleitoral no Planalto e Alvorada

 

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proibiu o presidente Jair Bolsonaro (PL) de gravar e realizar lives de cunho eleitoral nas dependências internas do Palácio do Planalto (sede do governo) e do Palácio da Alvorada (residência oficial).

O magistrado atendeu a um pedido da campanha de Ciro Gomes (PDT). Segundo a coordenação jurídica do PDT, o mandatário do país tem utilizado as lives para pedir voto, valendo-se “da estrutura da administração pública para satisfazer finalidades eleitorais”, o que é proibido.

“Os elementos presentes nos autos são suficientes para concluir, em análise perfunctória, que o acesso a bens e serviços públicos, assegurado a Jair Messias Bolsonaro por força do cargo de Chefe de Governo, foi utilizado em proveito de sua campanha e de candidatos por ele apoiados. O alcance do vídeo na internet ultrapassa 316.000 (trezentas e dezesseis mil) visualizações”, escreveu Gonçalves.

Na quarta-feira, 21, Bolsonaro disse, em uma das lives, que faria transmissões ao vivo diariamente, justamente em razão da proximidade do primeiro turno da eleição, marcado para o dia 2 de outubro.

Na decisão, o corregedor do TSE também manda o YouTube, o Instagram e o Facebook retirarem do ar a transmissão da última semana. “Assim, faz-se necessário tanto determinar a remoção do material potencialmente irregular quando vedar que seja reiterada a conduta – especialmente em razão do anúncio de que as lives poderão ser veiculadas diariamente até a véspera do pleito”, diz outro trecho da decisão.

Em seu perfil no Twitter, o ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten, chefe de comunicação da campanha à reeleição, criticou o despacho de Benedito Gonçalves. “Proibir o presidente Jair Bolsonaro de fazer lives da sua própria casa é o maior absurdo jurídico que já testemunhei em toda a minha vida. Vou propor para fazermos as lives da calçada da rua. Venceremos mesmo assim”, afirmou.

Deu na Jovem Pan.

Política

PDT pede que TSE proíba lives de Bolsonaro no Planalto

 

Partido Democrático Trabalhista (PDT), de Ciro Gomes, solicitou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíba que o presidente Jair Bolsonaro (PL) realize lives dentro do Palácio do Planalto para fins eleitorais.

No entendimento do PDT, o uso da estrutura pública para fazer propaganda eleitoral configura abuso de poder político na disputa.

O partido de Ciro Gomes pede que o TSE barre as lives uso do aparato estatal, incluindo ao auxílio de profissional de libras. Além disso, a ação do PDT também solicita que as redes sociais removam o conteúdo de Bolsonaro.

Na última semana, Bolsonaro anunciou que passaria a fazer lives diárias até o dia da eleição, com intenção de divulgar candidaturas de aliados pelo país. Geralmente as transmissões do presidente começam às 19 horas, de Brasília.

“Não constitui demasia reafirmar que a finalidade da live — que originariamente ostenta o escopo de publicizar os atos desse governo — foi desvirtuada para veicular pedido de votos para o primeiro investigado e para os seus aliados políticos, o que denota a utilização da estrutura da administração pública para satisfazer finalidades eleitorais”, diz a ação do PDT.

Deu no Terra Brasil

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Instagram bloqueia Eduardo Bolsonaro de iniciar lives

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O Instagram bloqueou temporariamente as transmissões ao vivo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O parlamentar foi notificado quando tentou iniciar uma live, na noite desta terça-feira. Com a restrição, a plataforma informou que a ação havia sido bloqueada porque publicações de sua conta foram removidas recentemente, já que violaram as diretrizes da rede social.

“As publicações de sua conta foram removidas recentemente por irem contra nossas Diretrizes da Comunidade, portanto, o compartilhamento de vídeos ao vivo foi temporariamente bloqueado”, diz o aviso que apareceu para o parlamentar.

Eduardo compartilhou uma captura de tela com a notificação em um de seus grupos no WhatsApp.

Eduardo Bolsonaro foi bloqueado temporariamente de iniciar transmissões ao vivo no Instagram

Mais cedo, também nas redes sociais, o deputado havia questionado o selo exibido pela Justiça Eleitoral em publicações relacionadas às eleições. Em seu perfil no Twitter, Eduardo lembrou de outro aviso, exibido em posts relativos à pandemia, e ironizou a iniciativa. “Só Deus sabe aonde vai parar toda essa boa vontade”, escreveu.

Em tom de ironia, Eduardo afirmou que as “tarjas” relacionadas à Covid-19 “eram para trazer informações supostamente verdadeiras da pandemia”, antes de sinalizar o selo da Justiça Eleitoral. O deputado também escreveu que a ferramenta não é utilizada na versão norte-americana da rede social.

 

Com informações de O Globo