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Governo Bolsonaro: Exploração de lítio pode atrair R$ 15 bilhões em investimentos ao Brasil

 

O Brasil pode se tornar um dos grandes produtores mundiais de lítio. As ações do governo federal para retirar as limitações existentes desde 1997 ao comércio exterior devem contribuir com a exploração do mineral.

O presidente Jair Bolsonaro revogou, no mês passado, as medidas que mantiveram por 25 anos a obrigatoriedade de autorização prévia da Comissão Nacional de Energia Nuclear para a realização de exportações do material.

Então considerado “de interesse para a energia nuclear”, o lítio ganhou novos usos com o passar das décadas e hoje é estratégico para a transição energética, com destaque para sua ampla utilização na fabricação de baterias para veículos elétricos.

Com a desburocratização desse mercado, a perspectiva é que o Brasil tenha melhores condições de competir com outros produtores globais de lítio.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, o fim das restrições à exportação do lítio brasileiro promove abertura que pode “posicionar o Brasil de forma competitiva na cadeia global e atrair investimentos para pesquisa e produção mineral”.

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Baterias de Cânhamo são melhores que lítio ou Grafeno e muito mais sustentáveis

 

Parece mentira, mas é verdade: baterias de cânhamo funcionam oito vezes melhor do que as de lítio e grafeno. A novidade foi descoberta por um experimento conduzido por Robert Murray Smith, da FWG Ltd, em Kent.

Ele observou o comportamento das baterias de cânhamo e lítio e como elas se comportavam em funcionamento. O termo comparativo foi volts por amps. O pesquisador percebeu que as baterias à base de cânhamo geravam uma potência de 31, enquanto a de lítio ficava em apenas 4.

A descoberta apenas confirma algo que cientistas americanos já haviam apresentado em 2014. Eles identificaram que as fibras residuais das plantações de cânhamo têm um potencial impressionante para a geração de energia e são “melhores que o grafeno”.

As pessoas me perguntam: por que cânhamo? Eu digo, por que não?”, questionou o Dr. David Mitlin, da Clarkson University, em Nova York, em entrevista à “BBC”. “Estamos produzindo materiais semelhantes ao grafeno por um milésimo do preço – e estamos fazendo isso com resíduos.

Ao serem transformadas em supercapacitores, as fibras de cânhamo conseguem descarregar sua carga completa de forma muito rápida ao objeto alimentado. Essa opção é uma luz no fim do túnel para melhorar a performance de máquinas que exigem altas doses de energia de forma rápida.

Você pode fazer coisas realmente interessantes com bio-resíduos”, afirma Mitlin. Com cascas de banana, por exemplo, “você pode transformá-las em um denso bloco de carbono – chamamos de pseudo-grafite – e isso é ótimo para baterias de íons de sódio. Mas se você olhar para a fibra de cânhamo, sua estrutura é oposta: ela produz folhas com alta área de superfície – e isso é muito propício para supercapacitores.

 

Deu no Hypeness