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Milei proíbe uso da linguagem neutra na Argentina

 

Na última terça-feira (27), o porta-voz da Presidência da Argentina, Manuel Adorni, comunicou que o presidente Javier Milei tomou a decisão de vetar o uso da chamada “linguagem neutra” em todos os setores da administração pública nacional.

Essa medida implica que documentos emitidos pelos ministérios e órgãos públicos federais não poderão mais conter o uso de símbolos como o “@” ou letras como “X” ou “E” em substituição a outras letras. Além disso, fica proibido o emprego de termos no feminino quando as palavras masculinas já incluírem todos os gêneros.

Na semana passada, o Ministério da Defesa da Argentina já havia emitido uma resolução similar, determinando que os órgãos da pasta e as Forças Armadas utilizassem exclusivamente o idioma espanhol conforme as normas da Real Academia Espanhola (RAE) e manuais internos das forças de segurança, vedando assim o uso da linguagem neutra.

A justificativa apresentada pelo governo Milei foi que as comunicações militares precisam ser “concisas, claras e diretas” e que uma interpretação equivocada poderia comprometer o desenvolvimento das operações e causar confusão.

“Iremos iniciar ações para proibir a linguagem inclusiva e tudo o que for referente à perspectiva de gênero na administração pública nacional”, declarou o porta-voz. “A linguagem que abrange todos os setores é o castelhano, a língua espanhola”, acrescentou.

Deu no Conexão Política

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Lei que proíbe uso da linguagem neutra em escolas de Natal é sancionada

 

Foi sancionada nesta sexta-feira (19) a lei que proíbe o uso da denominada linguagem neutra ou dialeto não binário, ou de qualquer outra que descaracterize a norma culta da Língua Portuguesa, nas escolas públicas e privadas no âmbito de Natal. A sanção do prefeito Álvaro Dias foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM).

“Precisamos proteger nossas crianças e sermos intransigentes quanto ao uso correto da língua portuguesa, sobretudo no âmbito escolar. Essa anomalia linguística é reprovável e não pode prosperar. Fico muito feliz e parabenizo a gestão municipal pela sanção da lei”, disse o vereador Felipe Alves, propositor da matéria.

Pela norma, fica proibida a utilização da linguagem neutra na matriz curricular, material didático, atividades e exercícios escolares avaliativos ou não, impressos ou digitais, bem como em editais de concursos públicos e seleções simplificadas e seus respectivos programas e avaliações, convocações, instruções normativas, circulares, notas técnicas e documentos oficiais, na capital potiguar.

A lei estabelece como linguagem neutra toda e qualquer modificação da partícula e/ou do conjunto de padrões linguísticos determinantes do gênero das palavras na Língua Portuguesa, seja na modalidade escrita ou falada, modificação essa que vise anular e/ou indeterminar, na linguagem, o masculino e/ou feminina.

Política

Câmara aprova proibição de linguagem neutra em órgãos públicos

 

Durante a votação de um projeto de lei que visa a utilização de uma linguagem mais clara no setor público, a Câmara dos Deputados aprovou uma sugestão de modificação que impede o uso de linguagem neutra em instituições públicas. O texto agora seguirá para avaliação do Senado.

Somente os partidos PT/PCdoB/PV e Psol/Rede, juntamente com o governo e a maioria, foram contrárias à medida.

Palavras como “todes”, “todxs”, “amigues” e “amigxs” são incluídas na nova agenda política de esquerda progressista.

A intenção de usar o “e” como substituto do artigo masculino genérico é tornar a linguagem neutra em relação ao gênero, de forma que indivíduos que não se identificam com os gêneros masculino ou feminino, ou que são intersexo, possam sentir-se inclusos.

Inicialmente, a proposta da Casa Legislativa consistia em simplificar e facilitar a interação entre os indivíduos e as instituições governamentais.

Durante a votação dos destaques, os parlamentares aprovaram uma emenda proposta pelo deputado Junio Amaral para proibir o uso de novas formas de flexão de gênero e número das palavras da língua portuguesa, que vão contra as regras gramaticais já estabelecidas. A emenda foi aprovada com 257 votos a favor e 144 contra.

“Não é porque é simples que ela vai ser deturpada e nem ser um campo fértil para que a esquerda utilize mais uma vez essas pautas ideológicas para destruir nosso patrimônio e a língua portuguesa”, disse o parlamentar.

Deu no Folha Destra

Política

Projeto que proíbe linguagem neutra em escolas públicas no RN é aprovado

 

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou nesta quinta-feira (9) um projeto de lei de autoria do deputado Coronel Azevedo que propõe a proibição para o uso da linguagem neutra em salas de aula das escolas públicas no RN. Nove deputados votaram a favor do projeto: Coronel Azevedo, Tomba Farias, Cristiane Dantas, Luiz Eduardo, Ivanilson Oliveira, José Dias, Terezinha Maia, Adjuto Dias e Neilton Diógenes.

Quatro deputados votaram contra:  Eudiane Macedo, Divaneide Basílio, Francisco do PT e Isolda Dantas. “Em suas relações pessoais, qualquer cidadão pode usar as expressões que quiser. Somos livres e vivemos em uma democracia, e eu respeito e trabalho pela liberdade. Mas o uso da linguagem neutra em escolas ou ambientes da administração pública em geral fere a linguagem formal brasileira e essa lei protege o avanço desses modismos contra os alicerces da cultura de um povo. A língua brasileira formal é um alicerce da cultura do povo brasileiro”, justificou o autor.

Durante a sustentação oral do seu projeto no plenário da Assembleia, o deputado citou argumentos contra a linguagem neutra. “A Academia Brasileira de Letras é contra a linguagem neutra. O Brasil é signatário de um tratado para a defesa do idioma oficial português. O idioma é uma ferramenta de desenvolvimento econômico e social do Brasil”, argumentou.

Ele disse ainda que ‘a linguagem neutra prejudica os cegos, prejudica os surdos, prejudica os disléxicos, prejudica o funcionamento dos aplicativos de celular”. “A França proibiu a linguagem neutra. A Espanha, o Uruguai e a Argentina proibiram o uso da linguagem neutra. Os modismos e a lacração não podem acabar com uma ferramenta tão importante de desenvolvimento econômico como é o nosso idioma.”, enfatizou o coronel.

Proibição de linguagem neutra já foi julgada no STF e derrubada

Em fevereiro deste ano o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional uma lei do Estado de Rondônia que proíbe a denominada linguagem neutra em instituições de ensino e editais de concursos públicos. Por unanimidade, a Corte entendeu que a norma viola a competência legislativa da União para editar normas gerais sobre diretrizes e bases da educação.

O tema foi objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7019. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) sustenta, entre outros pontos, que a Lei estadual 5.123/2021, a pretexto da defesa do aprendizado da língua portuguesa de acordo com a norma culta e as orientações legais de ensino, apresenta preconceitos e intolerâncias incompatíveis com a ordem democrática e com valores humanos.

Em fevereiro deste ano, em voto no mérito, Fachin explicou que os estados têm competência concorrente para legislar sobre educação, mas devem obedecer às normas gerais editadas pela União. O relator citou as manifestações apresentadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pela inconstitucionalidade da norma, que estabeleceu regra específica sobre o modo de utilização da língua portuguesa na grade curricular de escolas públicas e privadas de Rondônia. Para Fachin, a lei estadual que, a pretexto de proteger os estudantes, proíbe modalidade de uso da língua portuguesa viola a competência legislativa da União.

O ministro Nunes Marques acompanhou o relator pela inconstitucionalidade da norma, mas acrescentou que qualquer tentativa de impor mudanças ao idioma por meio de lei será ineficaz. Para ele, são inconstitucionais tanto as leis estaduais que proíbam o uso de determinada modalidade da língua portuguesa quanto as que as impõem. O ministro André Mendonça também seguiu o relator, mas fez uma ressalva de entendimento ao assentar que norma estadual ou municipal que disponha sobre a língua portuguesa viola a competência legislativa da União.

Deu no Novo Notícias

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Ana Paula Padrão abre MasterChef com saudação em linguagem neutra: ‘Bem-vindes’

ana paula padrão

 

A jornalista Ana Paula Padrão, apresentadora do Masterchef Brasil, saudou os 18 participantes do programa em linguagem neutra. “Olá”, disse, na noite da terça-feira 23. “Agora, sim, de forma definitiva: sejam muito bem-vindas, bem-vindos e bem-vindes à cozinha do MasterChef.”

Nas redes, o uso da linguagem neutra incomodou internautas. “Onde já se viu uma jornalista prestar esse desserviço à população?”, interpelou um seguidor do MasterChef. “Vergonha o programa permitir a exibição de um dialeto que não existe no português”, escreveu outra pessoa.

Em entrevista ao site do MasterChef, Ana Paula Padrão disse que cumprimentou os cozinheiros em linguagem neutra para fins de inclusão. O participante Wilton se identifica como “não-binário”, e foi nesse contexto que a apresentadora usou a linguagem neutra.

Deu na Oeste

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Proibir linguagem neutra é inconstitucional, diz STF

Proibir linguagem neutra é inconstitucional, diz STF

 

O Supremo Tribunal Federal (STF), seguindo parecer do Ministério Público Federal (MPF), declarou inconstitucional uma lei de Rondônia (Lei 5.123/2021) que proibia a chamada “linguagem neutra” na grade curricular e no material didático de escolas públicas ou privadas, bem como em editais de concursos públicos.

A Corte considerou que a norma apresenta vício formal por violar a competência legislativa da União para editar regras sobre o uso da Língua Portuguesa. A decisão se deu no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.019.

De acordo com o procurador-geral da República, Augusto Aras, a proibição se mostra desnecessária, pois existem regras nacionais vigentes vinculadas ao uso da norma culta da Língua Portuguesa, que seguem preservadas.

“Assentada a competência normativa em escala nacional para tratar da adoção da Língua Portuguesa, não é dado aos entes estaduais adentrar nesse domínio. Proibições haverão de ser discutidas e promovidas, se for o caso, também em âmbito nacional”, observou o procurador-geral.

Deu no Terra Brasil

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Veículo de comunicação do governo, Agência Brasil adota linguagem neutra: ”Eleites”

Veículo de comunicação do governo, Agência Brasil agora usa linguagem neutra: ”Eleites”

 

Depois de mudanças na diretoria, a Agência Brasil publicou uma reportagem com trechos em linguagem neutra. A manchete informa logo de cara: “Parlamentares eleites reúnem-se pela primeira vez em Brasília”. O texto exalta o 1º Encontro de LGBT+eleites”, que ocorreu entre 20 e 21 de janeiro deste ano.

Segundo a notícia, a cerimônia reuniu parlamentares eleites para a Câmara dos Deputados e também para as assembleias legislativas dos Estados. O encontro antecede ao Dia Nacional de Visibilidade Trans, lembrado em 29 de janeiro.

A jornalista entrevistou alguns congressistas trans. Um deles criticou o perfil do Parlamento, chamado de “conservador”. “Eu acho que nós teremos um Congresso duro, difícil, mas que nos permitirá provocar a sociedade e trabalhar, junto com o governo eleito, para que a gente avance em pautas de dignidade, de direito, de cidadania”, disse Érika Hilton (Psol-SP). “Que não são pautas de identidade, não são pautas de ideologia. São pautas que devem ser tratadas como aquele que é o papel do Congresso: levar dignidade para o povo.”

Em vários momentos no texto, a jornalista da Agência Brasil faz uso da linguagem neutra. Por fim, ela comunica ter utilizado o dialeto não binário “a pedido das parlamentares eleites”.

Mudanças na Agência Brasil

Depois da cobertura da Empresa Brasil de Comunicação, durante os protestos de 8 de janeiro, o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, demitiu o alto escalão da estatal. Isso porque os atos foram tratados como “manifestações”. Dessa forma, o PT nomeou uma nova cúpula, mais alinhada aos interesses do partido.

Deu no Portal IG

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“Todes”: deputado apresenta PL que proíbe linguagem neutra nas escolas

Sala de aula

 

O deputado distrital Pastor Daniel de Castro apresentou, na terça-feira (10/1), um projeto de lei (PL) na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que proíbe o uso da linguagem neutra nas escolas da capital do país. A linguagem neutra tem sido adotada pelo governo Lula. Nos eventos oficiais de posse de ministros, na primeira semana de 2023, o cerimonial usou a expressão “todas, todos e todes”, um claro desvio à norma culta da língua portuguesa.

A proposta do parlamentar pretende proibir expressamente a linguagem neutra na grade curricular e no material didático das instituições de ensino públicas e privadas. A medida também valeria para editais de concursos públicos.

O deputado quer que as instituições privadas sejam multadas em até R$ 100 mil caso usem a linguagem neutra.

No caso das escolas públicas, uma das sanções previstas no PL em caso de descumprimento é a suspensão do recebimento de recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf).

A iniciativa não é inédita. Em 2021, o ex-deputado distrital José Gomes (PP) apresentou um PL para impedir o emprego de expressões sem vogais de gênero em documentos públicos, inclusive no material didático distribuído nas escolas.

Com informações do Metrópoles

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Matando a língua portuguesa: ministros do governo Lula usam linguagem neutra na posse

Primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, na posse da ministra da Cultura Margareth Menezes

 

Para cumprimentar os presentes no evento de posse de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda, a mestre de cerimônias fez uma saudação pouco usual: “Neste momento, convidamos todas, todos, e todes”. O mesmo aconteceu em outras solenidade. Cerimonialistas e integrantes do novo governo vêm utilizando a linguagem não-binária, também chamada de linguagem neutra, em diversas ocasiões. Foi o caso do ministro Alexandre Padilha ao assumir a Secretaria de Relações Institucionais: “Boa tarde a todas, todos e a todes”, disse ele.

Quem também usou a linguagem neutra foi a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, na posse da ministra da Cultura Margareth Menezes: “Boa noite, gente, boa noite a todas, todos e todes”. Fenômeno linguístico e de conotação política, a substituição de palavras masculinas no plural com efeito genérico por palavras com “es” busca neutralizar o gênero gramatical. A variação é geralmente utilizada por pessoas que não se identificam com nenhum gênero ou que não se reconhecem só com o gênero masculino ou só com o gênero feminino. Criticada na gestão Bolsonaro, a linguagem neutra não é consenso nem mesmo dentro do governo Lula 3.

Enquanto era deputada federal, a nova ministra do Turismo, Daniela Carneiro, apresentou um projeto de lei na Câmara no qual pedia que o uso da linguagem neutra fosse proibido em escolas. A proposta classificava os novos vocábulos como “deturpação da língua portuguesa” e define seu uso como “inaceitável”. Em 2021, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin derrubou uma lei de Rondônia que vedava uso da linguagem neutra nas escolas do Estado. Para o ministro, a norma era preconceituosa e incompatível com a democracia. O caso ainda será analisado pelo plenário do STF.

Com informações da Jovem Pan.

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Com linguagem neutra, gênero ‘não binarie’ é incluído em certidões de nascimento no RJ

O gênero “não binarie” já pode ser informado em certidões de nascimento no Rio. A iniciativa é da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, em parceria com a Justiça Itinerante do TJ fluminense. O termo — em linguagem neutra — se refere a pessoas que não se identificam nem como homem nem como mulher.

A ação da Defensoria, realizada em novembro, garantiu decisões judiciais favoráveis para pessoas transgêneras e não binárias alterarem suas certidões de nascimento. As sentenças garantiram que os cartórios alterassem imediatamente os registros.

Em vigor desde 2017, a orientação do Supremo Tribunal Federal (STF) para os cartórios realizarem requalificação civil sem ação judicial não vem sendo estendida aos não binários.

Na prática, o grupo precisa recorrer ao Judiciário para obter a alteração do prenome e do gênero em sua documentação — um processo demorado.

g1