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Empresa que atuou em Balneário Camboriú vence licitação para engorda de Ponta Negra

 

A licitação para a engorda da praia de Ponta Negra já tem vencedor. O consórcio formado pelas empresas DTA/AJM venceu pelo menor preço. A confirmação ocorreu na manhã desta quarta-feira (10), mas ainda há prazo para recursos.

Ao todo, a licitação com ampla concorrência tinha três grupos habilitados. O consórcio DTA-AJM venceu a concorrência para a obra de engorda com proposta de R$ 73.776.366,77, valor menor do que as dos consórcios Vanoord Coastal, que propôs o trabalho por R$ 75.190.750,99, e JDN-Edcon, com R$ 79.216.167,81.

O consórcio vencedor concedeu um desconto de R$ 14.969.609,40, o que foi considerado um valor extremamente vantajoso pelos gestores.

A empresa DTA, que faz parte do consórcio vencedor, é sediada em São Paulo e foi responsável pelas obras de engorda em Balneário Camboriú (SC) e Matinhos (PR), além da dragagem de manutenção dos portos de Paranaguá e Antonina, e dragagem de aprofundamento do canal do Porto de Santos. Já a AJM, que é uma empresa catarinense, também é especializada em serviços de dragagem.

Em Ponta Negra, a expectativa é que sejam utilizados cerca de 1 milhão e 100 mil metros cúbicos de areia para a obra da engorda. Os trabalhos contarão com uma draga de sucção e aos poucos será depositada em trechos a cada 200m na praia. Após o transporte de areia, será necessária uma terraplanagem com espalhamento, compactação e nivelamento do aterro por meio de tratores.

A obra da engorda da Praia de Ponta Negra pode resolver um problema que tem se intensificado em Natal nos últimos anos: o processo de erosão do Morro do Careca, além de ampliar a faixa de areia como forma de ampliar o período de uso da praia e também conter os danos causados ao calçadão.

Deu na Tribuna do Norte

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Justiça suspende execução de contrato com licitação suspeita de favorecimento na gestão de Eraldo “O Ingrato”

 

O juiz da Comarca de São Gonçalo do Amarante, Odinei Draeger, acatou o pedido de liminar e decidiu por suspender a execução do contrato da empresa A S P SERVIÇOS E COMÉRCIO LTDA, oriundo do Pregão Presencial nº 015/2023, conduzido pela Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante/RN para prestação dos serviços de modernização da iluminação pública.

A decisão do magistrado veio após a empresa, primeira colocada no processo licitatório, ajuizar mandado de segurança contra a Prefeitura de São Gonçalo na pessoa do secretário municipal de Serviços Urbanos (Semsur), Valdivan Aurino Tinôco, e da pregoeira Carla Virgínia Praça de Araújo.

A licitante alega que “apesar de cumprir rigorosamente todos os requisitos estabelecidos no edital e de sua proposta ser a mais vantajosa para a administração pública, conforme demonstrado na documentação pertinente, a impetrante foi surpreendida com sua desclassificação baseada tão somente em um relatório técnico assinado pelo secretário municipal de Serviços Urbanos”, e ainda questionou a falta de clareza da licitação, além de apontar possíveis falhas nos princípios de legalidade e imparcialidade que devem nortear a administração pública.

A A S P SERVIÇOS E COMERCIO LTDA ficou na terceira colocação do pregão e, mesmo assim, foi habilitada para prestação do serviço. Nesta segunda-feira (11), saiu a decisão do juiz Odinei Draeger ao entender que “não parece haver previsão no edital da possibilidade de rejeição da proposta após a fase de habilitação e julgamento por parte do Secretário, já que a cláusula 14.1 do edital não indica claramente tal possibilidade. Diante do exposto, defiro o pedido de liminar para ordenar a suspensão da adjudicação, homologação e execução contratual do objeto do Pregão nº 015/2023, sob pena de nulidade dos atos praticados em desconformidade com a presente decisão”, decidiu.

Confira o documento: Decisão-14

Fonte: Blog do BG

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Governo Lula faz contrato sem licitação e não recebe remédio

 

O Ministério da Saúde do Governo Lula ainda não recebeu nenhuma unidade dos 90 mil frascos de imunoglobulina humana injetável que contratou da empresa Farma Medical, em abril deste ano, por R$ 87 milhões, com dispensa de licitação. A informação foi publicada nesta quinta-feira (28) após ser confirmada com a própria pasta.

O contrato foi firmado em abril, com previsão de entrega de cinco parcelas até o próximo dia 30 de setembro. O Ministério da Saúde relatou que, em razão do não recebimento dos insumos, não foi feito nenhum pagamento para a Farma Medical, que assina o contrato na condição de representante nacional da Prime Pharma LLC, dos Emirados Árabes.

De acordo com a empresa, porém, os primeiros lotes teriam sido disponibilizados desde o dia 13 de junho. A Farma Medical disse ainda que a disponibilização ocorreu 13 dias depois da autorização de excepcionalidade emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A autorização era necessária porque o medicamento não é registrado na agência.

Em fevereiro, o ministério abriu processo para a compra de 383,5 mil frascos de imunoglobulina com dispensa de licitação sob a justificativa de urgência. No total, 20 empresas enviaram suas propostas, e a da Prime Pharma ficou entre as mais vantajosas.

Ao alegar urgência, a pasta afirmava que a primeira parcela de medicamento deveria ser entregue em abril, para não correr o risco de desabastecimento. No fim, a primeira parcela foi entregue somente em meados de junho e pela empresa Auramedi Farmacêutica, que ganhou a maior parte da compra.

A Auramedi, por sinal, também está envolvida em uma controvérsia relacionada a essa mesma compra por ter firmado um contrato de R$ 285,8 milhões tendo apenas um funcionário. Além disso, a empresa e seu sócio, Fábio de Oliveira, são réus em uma ação no Tribunal de Justiça do Pará sob acusações de improbidade administrativa e fraude em contratação com dispensa de licitação.

Com informações do Metrópoles

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Empresa desiste de fazer trincheira entre Alexandrino e Hermes; Prefeitura vai chamar 2ª colocada na licitação

 

A Potiguar Construtora Ltda., empresa que venceu a licitação da Prefeitura do Natal para construir a trincheira no cruzamento das avenidas Alexandrino de Alencar e Hermes da Fonseca, desistiu do projeto. O rompimento do contrato foi publicado nesta terça-feira (20) no Diário Oficial do Município.

Em nota, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) esclareceu que, ao analisar a planilha de custos da obra, a Caixa Econômica Federal identificou a necessidade de algumas adequações, o que não foi acatado pela empresa. A Potiguar havia assumido a execução da obra após vencer a licitação com uma proposta de R$ 24,2 milhões.

“Diante de tal circunstância, o Município deverá, nos próximos dias, convocar a segunda colocada na licitação, a qual, em aceitando as adequações e preços determinados pela Caixa Econômica, será contratada”, afirmou a STTU.

A obra é criticada por moradores e comerciantes da região do bairro Tirol onde a trincheira será implantada. O projeto virou alvo de protestos realizados na região e também de debates na Câmara Municipal de Natal, onde vereadores da oposição questionaram o impacto que a obra causará no trânsito da região.

A segunda colocada no processo, segundo publicação no DOM, era a empresa “TCPAV – Tecnologia em Construção e Pavimentação Eireli”, que havia apresentado proposta de R$ 25,11 milhões.

Deu no Portal da 98

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Prefeito de Natal anuncia envio para a Câmara de novo projeto sobre licitação do transporte e avisa que tarifa vai subir

 

O prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), anunciou nesta segunda-feira (8) que vai enviar para a Câmara Municipal, nos próximos dias, um projeto de lei que dará as condições para que a prefeitura lance o novo edital de licitação do transporte público da capital potiguar. Atualmente, as empresas de ônibus de Natal operam de forma precária, sem contrato de concessão.

De acordo com Álvaro, o projeto já foi apresentado a alguns vereadores e vai prever a revogação de uma série de normas que, segundo ele, inviabilizaram a realização da licitação até agora. Ele se refere à aprovação pela Câmara, em 2015, de uma lei que determina que todos os veículos do sistema de transporte deveriam ter ar condicionado, motor traseiro e câmbio automático.

Na última vez em que a prefeitura lançou o edital de licitação de transporte, em 2017, ainda durante a gestão do prefeito Carlos Eduardo Alves, nenhuma empresa manifestou interesse no sistema. A alegação era que as regras criadas pela Câmara encareceram a operação. Segundo o prefeito, essa conclusão está em um estudo elaborado pela Associação Nacional do Transporte Público (ANTP). Agora, Álvaro vai pedir para que as normas sejam derrubadas.

“Essa questão da licitação é complexa. A última licitação que nós tivemos notícia foi inviabilizada, segundo o estudo que foi feito, porque uma série de emendas que foram colocadas no edital de licitação encareceu muito o transporte. Vamos ter de tomar uma série de medidas. Estamos estudando um pacote para melhorar a situação do transporte como um todo”, afirmou Álvaro, em entrevista à 96 FM.

O prefeito disse que, com a revisão dessas normas, um novo edital de licitação do transporte será elaborado, considerando regras básicas definidas na Constituição. “Nós vamos enviar para a Câmara agora um projeto pedindo para invalidar o que está aprovado lá, para que a gente volte para uma situação em que não existe mais um edital. Um novo edital deverá ser elaborado. Na minha opinião, deveria ser elaborado um edital de acordo com a Constituição. O que a Constituição recomenda, que seja botado aqui também”, enfatizou Álvaro Dias.

“Vamos querer assumir a condição de refazer o edital de acordo com a lei nacional que rege todos os estados. Não queremos ser diferentes. A prefeitura tem condições de ajudar, como está ajudando na questão do estudante municipal. Vamos estudar outras formas de contribuir, dentro das possibilidades, com a modernização do transporte”, acrescentou.

As empresas de ônibus que operam em Natal dizem que a operação está deficitária. Reclamam que o preço da passagem é o mesmo desde 2019 e que, de lá para cá, as despesas aumentaram significativamente, especialmente combustível (óleo diesel). Para completar, o número de passageiros vem caindo consideravelmente.

Diante das dificuldades financeiras, as empresas afirmaram que continuam impossibilitadas de operar todas as linhas do sistema. O caso está, inclusive, em discussão na Justiça.

O prefeito também disse nesta segunda-feira que, atendendo ao apelo dos empresários, a tarifa de transporte vai subir. “O preço do bilhete da passagem está muito defasado. Em João Pessoa, está R$ 4,70. Aqui está a R$ 3,90 ainda. Então a solução para o sistema com certeza passa também por um reajuste importante na tarifa, que deverá acontecer, mas tudo isso está sendo discutido dentro do contexto de um pacote que estamos elaborando com os técnicos da STTU e de acordo com o estudo feito pela ANTP”, afirmou, em entrevista à InterTV Cabugi.

O prefeito também cobra ajuda do Governo Federal para ajudar a repassar para as empresas um subsídio para o transporte. Ele diz que a prefeitura sozinha não tem condições de dar auxílio para as empresas.

“A responsabilidade tem que ser dividida. Não pode ser jogada apenas para o Município. Tem que ser compartilhada. O Congresso Nacional aprovou uma lei que diz que a gratuidade deve ser assumida pelo Governo Federal. Então, o Congresso está concordando comigo. A responsabilidade é compartilhada, dividida. Vamos procurar encontrar alternativa, de modernização, de avanço, para o transporte coletivo, mas dividindo responsabilidades, despesas, compromisso”, complementou, à 96 FM.

Com informações da 96 FM

Cidade

Vereadores de Natal aprovam projeto que permite maior transparência nos processos de licitação

Para promover a participação popular e a transparência nos processos administrativos do Município, a Câmara Municipal de Natal aprovou em segunda discussão, durante sessão ordinária nesta quinta-feira (10), o Projeto de Lei 241/2021 de autoria do vereador Herberth Sena (PL), sobre a obrigatoriedade de gravação em áudio e vídeo e de transmissão ao vivo, por meio da internet, dos procedimentos licitatórios de competência dos órgãos que compõem a Administração Pública Direta e Indireta.

“Trata-se de mais um mecanismo de transparência e controle de atos da gestão municipal. É a transmissão ao vivo, em áudio e vídeo, dos processos licitatórios da Prefeitura, medida que permitirá ao cidadão acompanhar a disputa nos processos de licitação em todas as áreas do setor público. Além de assistir ao processo ao vivo, será possível acessar a gravação da concorrência. Com isso, a população acompanhará o passo a passo das atividades administrativas”, justificou o vereador Herberth Sena.

Em regime de urgência, o plenário deu parecer favorável a uma proposição da vereadora Camila Araújo (PSD) que reconhece como patrimônio cultural de natureza imaterial para a capital potiguar o evento “Acampamento Impacto Radical” voltado para pessoas evangélicas e convertidos à fé cristã com mais de 18 anos, e tem a finalidade de levar o cristão a refletir e valorizar mais a sua liberdade dentro da perspectiva de uma “Igreja Livre”.

“O projeto trabalha com o incentivo a missões e evangelismo de pessoas em nossa localidade e de povos não alcançados. Chegou em Natal em maio de 2016 e já na primeira edição contou com mais de 100 participantes. De lá para cá, foram realizadas 57 edições e cerca de 4.300 irmãos e irmãs do Rio Grande do Norte que tiveram suas vidas impactadas”, explicou Camila Araújo, ressaltando que a iniciativa é reconhecida internacionalmente.

Mais três projetos foram acatados em segunda discussão: PL 03/2020, do vereador Preto Aquino (PSD), que dispõe sobre a padronização do material utilizado na fabricação das placas indicativas de nomes de ruas e logradouros públicos do município; PL 300/2021, do vereador Robson Carvalho (PDT), sobre medidas de transparência em relação ao direito de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e de Pronto Atendimento (UPA), no município de Natal, mesmo que esteja fora da sua área de cadastramento; PL 309/2021, do vereador Anderson Lopes (SD), sobre cadastro de compra, venda ou troca de cabo de cobre, alumínio, baterias e transformadores para reciclagem na cidade, e o PL 45/2019, do vereador Felipe Alves (PDT), que permite aos parlamentares, através de projeto de lei, declarar instituições e manifestações culturais como patrimônio imaterial.

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TSE divulga resultado da licitação para produção de urnas eletrônicas

 

A vencedora da licitação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a fabricação das urnas eletrônicas das eleições de 2024 é a Positivo Tecnologia. A empresa paranaense assinou contrato no valor de mais de R$ 1 bilhão para produzir 176 mil urnas, além de outros serviços e produtos de manutenção treinamento. O resultado da licitação foi anunciado em 27 de dezembro. Para as eleições de 2022, o grupo Positivo, com sede em Manaus, venceu a licitação para fabricar 225 mil urnas eletrônicas, com o valor total de R$ 577 mil. Entre as principais mudanças na urna eletrônica estão a escolha por baterias do tipo lítio ferro fosfato, que não necessitam de carga e demandam menos custos de conservação, mídia de aplicação do tipo pendrive e o processador que é 18 vezes mais rápido que o modelo de 2015.