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Potiguar Jardênia Félix bate recorde das Américas no salto em distância

 

A potiguar Jardênia Félix alcançou neste domingo a melhor marca das Américas no salto em distância da classe T20 (para atletas com deficiência intelectual).

A atleta de 18 anos saltou 5,71m durante a segunda fase do Circuito Nacional de Atletismo, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Ela superou o seu próprio recorde de 5,69m, estabelecido no Campeonato Brasileiro, realizado em maio deste ano, também na capital paulista.

A distância alcançada por Jardênia neste domingo também é a maior do mundo, em sua classe, no ano de 2022.

Apesar de dominar a prova no Brasil e nas Américas, Jardênia chegou a ver seu “reinado” ameaçado em março deste ano, na primeira fase do Circuito Nacional, quando Zileide Cassiano, também da classe T20, atingiu a marca de 5,61m.

Nem o frio de 14°C e o tempo chuvoso em São Paulo foram problemas para Jardênia.

– Quando a gente coloca na cabeça uma meta, não há ninguém que tire. Pode estar frio, calor ou chovendo. Não importa. Treino por um objetivo e não posso deixar nada atrapalhar isso. Estou bastante contente pelo resultado – disse a potiguar.

Nos Jogos de Tóquio, a potiguar também correu os 400m e conquistou a medalha de bronze, com o tempo de 57s43. No Circuito Nacional, no sábado, ela cumpriu a distância em 58s76.

Deu no GE

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“Um sonho realizado”: Atleta potiguar Jardênia Félix conquista o bronze em Tóquio

Foto: Divulgação

O Rio Grande do Norte está em festa com mais essa vitória. A atleta potiguar Jardênia Félix, com apenas 17 anos, conquistou nesta terça-feira (31) medalha de bronze na prova de 400 metros da classe T20 (deficiência intelectual). A velocista mais jovem do atletismo brasileiro na Paralimpíada de Tóquio registrou o tempo de 57s43, a melhor marca da carreira da brasileira. As disputas da modalidade esportiva estão acontecendo no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.

“Palavras no momento me faltam, pois a ficha ainda não caiu. Um filme na cabeça, um sonho realizado, um presente de aniversário antecipado. Atleta mais nova da delegação Brasileira em Tóquio, 17 anos e minha primeira medalha paralímpica, jamais esquecerei o dia de hoje e tudo que estou vivendo aqui. Queria agradecer primeiramente a Deus e a todas as pessoas que estiveram ao meu lado desde o início, essa medalha é NOSSA”, escreveu Jardêni, nas redes sociais.

Quem colocou a medalha de ouro no peito foi a norte-americana Breanna Clark. Ela bateu o recorde mundial, com o tempo de 55s18. Já a prata ficou com Yuliia Shuliar, da Ucrânia. A europeia percorreu os 400 metros com o tempo de 56s18, obtendo o recorde continental.

Jardênia Félix é natural de Natal e disputava o atletismo convencional em 2016. Entretanto, em 2017, ela migrou para a modalidade paralímpica, após um técnico identificá-la com alguns sinais de deficiência.

Deu no Portal da Tropical