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Intervencionismo de Lula e cenário global tiram R$ 22 bilhões da Bolsa de Valores

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A postura intervencionista do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está resultando na retirada de investimentos por parte de investidores estrangeiros da Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Em 2024, os saques de capital atingiram a marca de R$ 21,8 bilhões.

Esses mesmos investidores desempenharam um papel fundamental no bom desempenho do principal índice da B3, o Ibovespa, no ano anterior, quando registrou um aumento de 22,28%. No entanto, nos últimos três meses, a partir de 27 de dezembro de 2023, houve uma queda acumulada de 4,52%, uma situação sem precedentes.

Analistas do mercado apontam que as principais razões para essa reversão no fluxo de capital estrangeiro foram as tentativas de intervenção por parte do governo Lula em empresas com maior liquidez na B3, conhecidas como blue chips, como Petrobras e Vale, além das incertezas no cenário internacional.

No caso da Petrobras, a suspensão dos dividendos extraordinários pelo conselho de administração frustrou investidores e resultou em uma queda nas ações da empresa. Em apenas um dia após o anúncio, R$ 1,8 bilhão em recursos estrangeiros foram retirados da Bolsa. Na semana seguinte, enquanto o governo Lula buscava soluções para lidar com essa situação, a Petrobras chegou a perder mais de R$ 55 bilhões em valor de mercado em 24h.

Deu no Conexão Política

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Investidores estrangeiros estão saindo do Brasil

Investidores estrangeiros estão saindo do Brasil 1

 

Os investidores estrangeiros retiraram R$ 694 milhões da B3 no pregão da última sexta-feira, 15, o 10° dia consecutivo de saída do capital externo da bolsa brasileira.

O resultado é uma tendência observada desde o início de 2024, que tem acumulado um cenário negativo, situado em perdas de aproximadamente R$ 24,16 bilhões.

A saída de investimento estrangeiro gera impacto direto no câmbio, que tende a desvalorizar a nossa moeda, visto que há uma menor entrada de dólares circulando no país.

Em reportagem publicada nesta segunda-feira (18), a revista Veja diz que o Ibovespa, em queda de 4,5% no acumulado de 2024, se descola do movimento de grandes índices mundo afora. Nos EUA, S&P 500 e Nasdaq Composite sobem cerca de 8%; o Nikkei 225, da bolsa de Tóquio, avança 16%; o Euro Stoxx 50, de ações da zona do euro, +10%.

Entre os países emergentes, os investidores estrangeiros têm dado uma maior atenção ao mercado da Índia, que ganha a reputação de “nova China” em meio à desaceleração do ritmo de crescimento chinês e a intensificação da guerra comercial entre EUA e China.

Em 2023, a Índia vivenciou o maior ritmo de crescimento entre os países do G20, com avanço de 7,7% no PIB. A previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) é de que o país cresça outros 6,5% em 2024.

Deu no Conexão Política

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Número de investidores na Bolsa de Valores cai pela primeira vez em 7 anos

 

No ano de 2023, o total de contas de investidores cadastrados e com ativos na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) alcançou 5,74 milhões, marcando uma redução de 1,9% em comparação com o ano anterior, que registrava 5,85 milhões de contas.

Conforme os dados da B3, esta é a primeira vez em sete anos, desde 2016, que o número total de investidores ativos apresenta uma diminuição no Brasil. A queda foi influenciada pelo declínio no número de homens com cadastro ativo, passando de 4,51 milhões em 2022 para 4,31 milhões em 2023, representando a primeira redução desse indicador desde 2015.

Por outro lado, o contingente de mulheres investidoras na B3 continuou a crescer na escala anual, com um aumento de 6,1% em 2023, embora tenha sido o menor desempenho desde 2016. Os investidores na faixa etária de 26 a 35 anos são os mais representativos, totalizando 1,8 milhão de contas. Em seguida, estão os adultos de 36 a 45 anos (1,7 milhão) e de 46 a 55 anos (755 mil).

A região Sudeste lidera o país em número de investidores, com 3,3 milhões de contas, correspondendo a 58% do total nacional. São Paulo se destaca como o estado brasileiro com o maior número, atingindo 2,07 milhões de contas. Em contrapartida, a região Norte apresenta o menor número de contas, com apenas 216 mil, sendo o Amapá o estado com o menor contingente, contando com apenas 8,6 mil investidores ativos.

Deu no Poder360

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Com risco fiscal, investidores deixam Brasil e vão para a Ásia

Em 2022, a Bolsa de Valores brasileira fechou o ano na frente do S&P 500, dos Estados Unidos

 

Os investidores estão buscando novos mercados para aplicar o capital em busca de mais rentabilidade. Desse modo, sai de cena o Brasil e surgem China e Coreia do Sul. Além da performance superior que esses países podem entregar, questões domésticas brasileiras, como ficais e macroeconômicas, fizeram com que os investidores trocassem o país pelo continente asiático.

A avaliação é do chefe da área de mercados emergentes e investimentos globais do Goldman Sachs, Caesar Maasry. O executivo disse que ainda não está claro qual será o efeito econômico, e consequentemente nos resultados das empresas, da transição governamental.

“Queremos ter clareza em relação às manchetes políticas, se vão se acalmar. Apesar de não ter opinião forte sobre o tema, sempre que um mandatário aparenta ter muita autoridade e poucos contrapesos em um governo, é um sinal de alerta para investidores”, disse Maasry ao jornal Valor Econômico.

Em 2022, o Ibovespa — índice que reúne as grades empresas de capital aberto na Bolsa de Valores — avançou e fechou o ano na frente do S&P 500, índice que reúne as maiores companhias do mundo listadas nas principais Bolsas de Valores dos Estados Unidos. “Nunca vimos isso nas últimas duas décadas. Então, os ativos brasileiros partem de uma base elevada”, explicou.

Para Maasry, as medidas adotadas pelo Banco Central para realizar o ciclo de aperto dos juros ajudaram a impulsionar a participação estrangeira no Brasil durante o ano passado. No entanto, o “entusiasmo do investidor internacional já passou”.

Deu na Oeste

Economia

Governo deve isentar investidor estrangeiro do Imposto de Renda

Divulgação

 

O governo federal pretende isentar o IR (Imposto de Renda) pago pelos investidores estrangeiros que compram títulos de empresas brasileiras. A isenção foi confirmada pelo ministro Paulo Guedes (Economia) em viagem aos Estados Unidos.

Os estrangeiros já estão isentos dos investimentos realizados nos títulos da dívida pública e nas ações das empresas brasileiras, mas pagam 15% de IR sobre os ganhos obtidos com títulos de empresas nacionais. Por isso, o governo quer dar “isonomia tributária” a esse investidor.

O objetivo da isenção é atrair o capital estrangeiro para o país. A medida está em estudo no governo há algum tempo e foi confirmada pelo ministro da Economia a investidores norte-americanos.

Paulo Guedes está nos Estados Unidos para uma rodada de reuniões com investidores. Ele falou da isenção ao encontrar-se com investidores da XP e do JP Morgan na segunda-feira (28.fev.2022), segundo o colunista de O Globo Lauro Jardim.

Nesta terça-feira (1º.mar.2022), Guedes disse à Folha de S. Paulo que a medida deve ser anunciada na semana que vem. Ele falou que as empresas brasileiras precisam de “financiamento barato” e disse que, por isso, o governo vai remover impostos em investimentos estrangeiros em títulos privados.

 

Poder360