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Propostas de paz de Putin não são sérias, diz primeiro-ministro alemão

Foto: REUTERS/Nadja Wohlleben

Os líderes do G7, grupo das principais economias industriais ocidentais, não discutiram as propostas do presidente russo, Vladimir Putin, para a paz na Ucrânia, porque todos sabiam que elas não eram sérias, disse o chanceler alemão, Olaf Scholz.

Falando da Itália pouco antes de partir para a Suíça, onde uma conferência sobre a Ucrânia será aberta no sábado (15), Scholz disse que as propostas de Putin – para que a Ucrânia abandone quatro províncias que a Rússia reivindica, pare de lutar e abandone a sua ambição de ser membro da Otan – visavam apenas desviar a atenção da conferência.

Os chefes de Estado dos países do G7 e as lideranças da União Europeia estão em Puglia, na Itália, onde discutiram nos últimos dias assuntos urgentes da pauta internacional, como a invasão russa à Ucrânia, mudanças climáticas e a guerra na Faixa de Gaza.

Deu na CNN Brasil

Notícias

Resposta russa às tropas francesas na Ucrânia não será apenas política, diz mídia estatal

Foto: Anadolu Agency via Getty Images

Se a França enviar suas tropas para a Ucrânia, a resposta da Rússia não será apenas política, disse a agência de notícias estatal RIA citando uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores russo nesta quarta-feira (22).

Artyom Studennikov, chefe do departamento europeu do ministério, não especificou quais medidas a Rússia tomaria em tal evento, mas disse que Moscou alertou Paris sobre elas e acrescentou que o envio de tropas francesas para a Ucrânia aumentaria o risco de um confronto entre duas potências nucleares.

No início de maio, a França e a Comissão Europeia disseram ao presidente da China, Xi Jingping, que queriam que ele usasse a sua influência sobre a Rússia para pôr fim à guerra na Ucrânia, sublinhando ao mesmo tempo que a União Europeia não vacilaria no seu apoio a Kiev.

O presidente Emmanuel Macron recebeu o líder chinês na sua primeira visita à Europa em cinco anos e participou de reuniões com ele e com a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, em Paris, enquanto procuravam mostrar uma frente unida em questões que vão desde o comércio até a Ucrânia.

A China reforçou os laços comerciais e militares com a Rússia nos últimos anos, à medida que os EUA e os seus aliados impuseram sanções a ambos os países, especialmente a Moscou, desde a invasão da Ucrânia em 2022.

O comércio China-Rússia atingiu um recorde de 240,1 bilhões de dólares em 2023, um aumento de 26,3% em relação ao ano anterior, mostram dados alfandegários chineses. As remessas chinesas para a Rússia aumentaram 46,9% em 2023, enquanto as importações da Rússia aumentaram 13%.

Para além dos laços financeiros, as potências ocidentais têm estado especialmente preocupadas com a possibilidade de Pequim fornecer armas a Moscou e contornar as sanções existentes sobre materiais que podem ser utilizados tanto para fins civis como militares.

“Contamos com a China para usar toda a sua influência sobre a Rússia para acabar com a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”, disse von der Leyen aos jornalistas após uma reunião trilateral no Palácio do Eliseu, em Paris.

Macron disse que a coordenação com a China sobre a Ucrânia foi “absolutamente decisiva”.

Os combates na frente oriental da Ucrânia pioraram nas últimas semanas, enquanto as tropas de Kiev aguardam ajuda militar crucial dos EUA e da Europa para conter o avanço russo.

Deu na CNN Brasil

Mundo

Veículos de comunicação são ameaçados pela Rússia por cobertura da invasão

Rússia ameaça veículos de comunicação por cobertura de invasão

 

 

O órgão de controle de comunicações da Rússia acusou 10 veículos de comunicação do país de retratar falsamente o que a Rússia chama de “operação militar especial na Ucrânia” e de distribuir informações falsas.

Um dos veículos advertidos foi o “Novaya Gazeta”, um jornal crítico do governo e cujo editor-chefe, Dmitry Muratov, recebeu o prêmio Nobel da Paz no ano passado.

Outra ameaça foi feita ao Echo Moskvy, uma estação de rádio popular.

O órgão regulador deu ordem para que os jornais, sites e rádios apaguem informações que estão no ar.

 

Mundo

Ucrânia rompe relações diplomáticas com a Rússia e chama cidadãos para lutar

Em discurso na manhã (horário de Brasília) desta quinta-feira (24), o presidente da ucraniano Volodimir Zelensky falou em público pela primeira vez após o início da invasão russa ao país. Ele afirmou que a Ucrânia rompeu todas as relações diplomáticas com a Rússia e conclamou os cidadãos com experiência militar para lutar.

“Cada cidadão da Ucrânia deve decidir o futuro de nosso povo. Qualquer pessoa com experiência militar que puder ajudar na defesa da Ucrânia deve se reportar às estações”, disse o presidente da Ucrânia. O parlamento ucraniano aprovou o porte de armas para os cidadãos defenderem seu território.
Os primeiros balanços apontam para 50 ocupantes russos mortos pelo exército ucraniano. Depois dos ataques russos, pelo menos sete pessoas morreram e outras 19 estão desaparecidas na Ucrânia.
Ainda no discurso, o presidente pediu a mobilização de doadores de sangue para tratamento de militares feridos.
Economia

Petróleo ultrapassa US$ 100 depois de invasão russa à Ucrânia

O preço do petróleo ultrapassou os US$ 100 pela 1ª vez em mais de 7 anos depois da Rússia atacar a Ucrânia nesta 5ª feira (24.fev.2022). Ações globais e títulos do Tesouro norte-americano caíram e a cotação do dólar subiu.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou uma “operação militar especial” no país vizinho. Já há relatos de explosões em Kiev, a capital ucraniana, e também nas cidades de Kharkiv, Dnipro e Odessa.

O barril do petróleo Brent chegou a US$ 100,22 por volta das 4h25 (horário de Brasília), segundo a Investing. As Bolsas de valores de Moscou e São Petersburgo suspenderam as operações. As de Hong Kong, Sydney, Mumbai e Seul operavam, por volta das 3h (horário de Brasília), em queda superior 3%. Os mercados de China, Japão e Austrália fecharam em queda. Os europeus abriram em baixa.

O rendimento de títulos norte-americanos de 10 anos caiu 1,8681%. O de 2 anos teve queda de -1,5%. O dólar subiu mais de 0,5% em relação às moedas dos principais parceiros comerciais dos EUA.

Poder360

Mundo

Ucrânia exige reunião com a Rússia sobre atividade militar na fronteira

Ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, defende que a Rússia honre seus compromissos

 

O governo da Ucrânia exigiu neste domingo, 13, uma reunião com a Rússia e todos os países do Documento de Viena da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), após Moscou ignorar ultimato para responder sobre as atividades militares na fronteira. O apelo do país requer que os russos forneçam explicações detalhadas sobre ações na região, onde estão posicionados mais de 100 mil soldados, além de armamentos pesados. “Exigimos uma reunião com a Rússia e todos os Estados participantes no prazo de 48 horas para discutir o reforço e a redistribuição ao longo de nossa fronteira e da Crimeia temporariamente ocupada”, afirmou o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba. Em mensagem no Twitter, ele enfatizou que a Rússia deve honrar seus compromissos com a transparência militar para diminuir as tensões e melhorar a segurança.

Dmytro Kuleba também lembrou que, segundo o Documento de Viena de 2011 sobre Medidas de Fortalecimento da Confiança e da Segurança, a Rússia “deve informar sobre as áreas exatas de sua atividade militar, anunciar as datas do fim das manobras” e outros dados como o número de unidades militares participantes, o tipo de armas e do equipamento militar utilizado. Por sua vez, o governo de Vladimir Putin alega que tem o direito soberano de estacionar tropas em todo seu território e denuncia o fornecimento maciço de armas à Ucrânia pelo Ocidente. O russo exige garantias dos Estados Unidos e da Otan para impedir que a Aliança Atlântica se expanda para o leste e instale armas ofensivas em suas fronteiras.

Deu na EFE

Mundo

Em meio à tensão na fronteira entre Rússia e Ucrânia, ao menos 20 países já pediram para cidadãos deixarem o território ucraniano

 

Em meio à crescente tensão na fronteira entre Rússia e Ucrânia e a ameaça iminente de invasão em larga escala, 20 países já pediram para seus cidadãos deixarem o território ucraniano.

 

Estados Unidos, Reino Unido, Estônia, Israel, Letônia, Japão, Coreia do Sul, Noruega, Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Alemanha, Lituânia, Kuwait, Jordânia, Suécia, Iraque, Arábia Saudita, Turquia e Espanha, por meio de suas embaixadas ou ministérios de Relações Exteriores, aconselharam as pessoas a deixaram a Ucrânia o “quanto antes possível”.

 

“Não estamos dizendo que uma decisão foi tomada – que uma decisão final foi tomada pelo presidente Putin. Mas temos um nível suficiente de preocupação com base no que estamos vendo na região”, disse Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional do presidente norte-americano Joe Biden.

 

De acordo com Sullivan, há a expectativa de que o presidente norte-americano converse por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, neste sábado. A conversa pode acontecer diante de novos alertas urgentes sobre o potencial risco de um conflito armado na Ucrânia.

 

A informação também foi confirmada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que afirmou à CNN que a ligação entre os dois presidentes deve mesmo acontecer.

 

Peskov ainda revelou a data e o horário da conversa: será neste sábado (12) às 19h de Moscou (11h nos EUA e 13h pelo horário de Brasília).

 

CNN Brasil