Política

TSE mantém Lagartixa inelegível, policial não será diplomado deputado estadual

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na manhã desta quinta-feira 23, durante julgamento, que o policial militar Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como “Wendel Lagartixa” (PL), ficará inelegível e não será diplomado deputado estadual. Policial ficará inelegível até 2029.

Foram seis votos a favor da cassação da candidatura de Wendel Lagartixa, contra um do ministro Carlos Horbarch a favor do deferimento do candidato. A votação foi interrompida em 3×1, após pedido de vista do ministro Raul Araújo na terça-feira 14.

 

Entenda o processo:

Lewandowski, considerou Lagartixa inelegível e cassou sua candidatura. Na época, o ministro também determinou que ele não fosse empossado deputado estadual. O pedido de cassação da candidatura partiu do Ministério Público Eleitoral, que também havia solicitado a impugnação da candidatura de Wendel Lagartixa em agosto do ano passado.

Lagartixa foi condenado por porte de munição de uso restrito e já cumpriu a pena. Na interpretação de Lewandowski, o deputado eleito está inelegível por causa disso. Mas, a legislação só prevê inelegibilidade por 8 anos em caso de condenação por uso de arma de uso restrito.

Informações do Agora RN

Política

Styvenson pode ficar inelegível na disputa para o governo do Estado

 

Cotado como provável opção contra o projeto de reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT), o senador Styvenson Valentim (Podemos) declarou em entrevista exclusiva ao AGORA RN nesta quinta-feira 12 que, apesar de ter ficado em 2° lugar na última pesquisa de intenção de votos, feita pelo Instituto Brâmane e divulgada na última terça-feira 10, ainda não decidiu se irá ou não se candidatar. Ele voltou a ressaltar que quem pode fazê-lo se decidir se entrará ou não na corrida eleitoral pelas urnas em outubro é a vontade do povo potiguar.

“Não tenho pressa, pelo contrário. Tenho é muita tranquilidade para tomar a decisão certa e não uma decisão afobada e irresponsável. Quem tem pressa são os outros que estão se manifestando como candidatos e que estão todos desesperados pelejando atrás de votos, apoios de prefeitos e deputados. Mas, eles não têm a coragem de fazer isso por quatro anos, como eu faço com o meu mandato. Desde quando eu entrei no Senado Federal, sempre ando pelas ruas e converso com o povo, portanto, não tenho pressa”, afirmou.

Segundo o senador, sua decisão e do seu grupo serão sempre, exclusivamente, para a população do Rio Grande do Norte. “Meu único aliado e fator de decisão será o povo. Se eles não quiserem que eu seja o governador do Estado, me manterei no status atual, na missão que me foi atribuída em 2018”, disse. E, mesmo sem formalizar pré-candidatura ou fazer campanha, Styvenson tem apresentado desempenho notável nas pesquisas de intenção de voto na corrida pelo Poder Executivo estadual.

E continuou: “Essas pessoas que lembram de mim, que aliás me sinto lisonjeado, me acompanham e sabem o que eu estou fazendo, sabem do trabalho que eu desempenho desde a hora que entrei no Senado Federal, são pessoas que confiam em mim. E essa história de recall é só para mim é? Quer dizer que não tem outro senador ou deputado? O povo só lembra de Styvenson é? Deveriam lembrar de todos, não? Porque só Styvenson? Na verdade, não sei, mas eu tenho certeza que os números da pesquisa são pessoas que fiscalizam”, ressaltou.

‘É a política do vale tudo’, lamenta

Questionado sobre a conduta adotada pela governadora Fátima Bezerra, que escolheu Carlos Eduardo Alves (PDT), ex-inimigo político, para ser o seu senador e ter descartado o aliado político, o deputado federal Rafael Motta (PSB), que também deseja a vaga no Congresso Nacional, Styvenson disse não entender o espanto em torno do tema.

“Esse é o tipo de política que eles sabem fazer. Não têm ética e não guardam sentimento nenhum, nem pelo voto e nem por quem apoia. A dica que dou é que continuem apoiando, continuem apoiando quem te despreza. Isso aí é o típico da política que eu não faço parte. É por isso que eu sou isolado, sozinho, quieto na minha, porque para sofrer com isso aí eu não sofro, pois conheço muito bem o tipo de palavra de político que não tem palavra, postura, nada a oferecer e são todos incoerente. Não vejo espanto algum, não digo: ‘ah, preteriu um, escolheu o outro. É normal’. Para eles ganharem as eleições vale tudo. É a política do vale tudo, vale jogar o outro fora e pagar um novo, vale. Eu só voto em mim mesmo, a única pessoa que eu confio é Styvenson”.

Informações do AgoraRN

Política

Possibilidade de Bolsonaro ficar inelegível é avaliada por ministros do TSE

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) discutem uma estratégia jurídica que pode deixar o presidente da República, Jair Bolsonaro, inelegível para a eleição de 2022. O cerco judicial está se fechando a partir de um inquérito administrativo instaurado no TSE em resposta a uma transmissão ao vivo realizada pelo presidente, em julho, acusando o tribunal, sem provas, de fechar os olhos para evidências de manipulação em urnas eletrônicas.

Na visão desses magistrados, a depender do que acontecer e o tom adotado por Bolsonaro em seus discursos, os atos de 7 de Setembro poderão fornecer ainda mais provas contra o chefe do Executivo. O entendimento prévio é de que, uma vez configurado algum crime, o presidente poderá ter sua candidatura negada pela Justiça Eleitoral no ano que vem.

A estratégia da inelegibilidade é discutida nos bastidores para ser usada apenas em caso extremo, de risco efetivo de ruptura institucional, uma vez que, na avaliação de políticos, iniciar agora um processo de impeachment, a um ano e dois meses das eleições, seria tão traumático quanto inviável.