Notícias

Produção industrial cai 0,2% em fevereiro

Exportação carnes

 

A produção industrial brasileira recuou 0,2% na passagem de janeiro para fevereiro, de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 19. O resultado fez o setor registrar o terceiro desempenho negativo consecutivo, acumulando uma queda de 0,6% no período.

Com o resultado, a indústria nacional está 2,6% abaixo do nível registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de covid-19, e 19% abaixo do nível recorde da série, alcançado em maio de 2011. Na comparação com fevereiro de 2022, a produção industrial apresenta recuo de 2,4%

O resultado negativo se deve principalmente ao setor de alimentos, que teve recuo de 1,1% em fevereiro. Das 25 atividades investigadas na pesquisa, nove apresentaram queda no segundo mês do ano. Entre os destaques negativos, além dos produtos alimentícios (-1,1%), estão os produtos químicos (-1,8%) e os produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,5%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, explicou que a menor produção de carnes de bovinos, aves e suínos, sucos e derivados da soja pesou no setor alimentício. Ele estacou a suspensão das exportações para a China, em razão do mal da vaca louca, no fim de fevereiro.

As atividades de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e de produtos de metal, que recuaram entre 3,5% e 1,4%, também ajudaram a pressionar a variação negativa da indústria nacional.

Deu na Oeste

Economia

FGV: confiança da indústria brasileira atinge nível mais baixo em dois anos e meio

 

A confiança da indústria brasileira caiu com força em novembro e foi ao menor patamar em quase dois anos e meio. A movimentação ocorre em meio a incertezas das situações atual e futura, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (28).

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 3,6 pontos na comparação com outubro, indo a 92,1 pontos, o pior resultado desde julho de 2020, amargando a terceira queda seguida em 2022.

“Há deterioração das percepções sobre a situação atual decorrente de uma piora da demanda e consequente aumento do nível de estoques, o maior desde o período de lockdown”, explicou o economista Stéfano Pacini, do FGV IBRE.

“Além disso, observa-se uma piora das expectativas para os próximos meses, possivelmente relacionada a uma desaceleração global prevista e um cenário econômico brasileiro de incertezas para o início do próximo ano”, acrescentou ele.

O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários acerca do momento presente do setor industrial, recuou 4,6 pontos, caindo para 91,8 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, caiu 2,4 pontos, para 92,6 pontos. Ambos foram em novembro ao menor nível desde julho de 2020.

Deu no Conexão Política

Economia

Confiança da indústria aumenta em abril pela primeira vez em 2022, diz CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), subiu de 55,4 pontos em março para 56,8 pontos em abril. O avanço de 1,4 ponto reverte a queda de 1,3 ponto no primeiro trimestre deste ano. O ICEI varia de 0 a 100 e tem uma linha de corte em 50 pontos, todo valor acima indica confiança e abaixo falta de confiança. Foram entrevistadas 1459 empresas, sendo 564 pequenas, 577 médias e 318 grandes, entre 1º e 7 de abril de 2022.

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que é a primeira vez, neste ano, que o índice avança, após uma sequência de três recuos. Parte dessa melhora pode ser explicada pela visão dos empresários em relação ao momento atual da economia. Neste mês, o Índice de Condições Atuais, que compõe o ICEI, subiu um ponto e ficou em 49,9 pontos.

“Por estar muito próximo da linha divisória dos 50 pontos, o indicador mostra uma percepção neutra das condições atuais em relação aos seis meses passados, ao contrário, do que vinha ocorrendo desde o início no ano, quando a visão era mais negativa”, explica Marcelo.

Índice de Expectativas avançou 1,6 ponto, para 60,2 pontos. Ao se mover para mais acima da linha divisória dos 50 pontos, o indicador sinaliza expectativas ainda mais otimistas da indústria para o futuro próximo.

Clique aqui Confira a pesquisa na íntegra.

 

Comércio

Indústria brasileira amplia relações comerciais com Oriente Médio na Expo Dubai 2020

 

A Expo 2020 Dubai está sediando o mundo inteiro. Por 6 meses, todos os visitantes são impactados por novas experiências, adquirem conhecimento e conectam-se a outras mentes, que servem de inspiração para criar, colaborar e inovar.

Mas, além de vivenciar estas experiências, o maior evento do planeta atrai, principalmente, empresários, investidores e autoridades de todos os países, que procuram conhecer melhor o mercado árabe, adequar estratégias de internacionalização, ampliar o networking e fechar negócios.

Os Emirados Árabes Unidos são, atualmente, um dos países árabes com maior abertura para o mundo ocidental. E na América Latina, o Brasil é seu principal parceiro comercial.

Tanto é que a CNI enviou uma comitiva com mais de 300 líderes empresariais, de todos os setores, para a Expo Dubai. Esta comitiva, que integrou a Missão Prospectiva Brasil – Emirados Árabes Unidos, se aprofundou nas formas de atuação no país para exportar, importar e buscar investidores e parceiros para projetos no Brasil.

“O mercado representa uma oportunidade de atuação das empresas brasileiras em todo o Oriente Médio, África e sul da Ásia, usando os EAU como hub logístico para outros países da região. Trata-se de um país rico, em desenvolvimento, com importantes linhas de financiamento e subsídio para estabelecimento de novos negócios”, explica Felipe Spaniol, coordenador de Serviços de Internacionalização da CNI.

Na indústria brasileira, o setor alimentício adequou suas práticas para exportar alimentos de acordo com as regras islâmicas e hoje é o que mais exporta, responsável por 29,68%. Seguido por pérolas, pedras preciosas ou semipreciosas, com 18,86%, e açúcares e produtos de confeitaria com 15,36%.

Os Emirados Árabes Unidos é o 29º país em corrente de comércio com Brasil e o segundo no Oriente Médio, atrás apenas da Arábia Saudita, com US$ 2,1 bilhões em fluxo de mercadorias (no acumulado de janeiro a setembro de 2021).

“Ter uma operação nos Emirados Árabes Unidos pode significar para uma empresa brasileira consolidar uma plataforma de acesso a mercados com os quais hoje não se tem acesso. Dubai não oferece só vantagens do ponto de vista logístico, por sua localização geográfica, mas também a possibilidade de ingresso em mercados que já mantém fluxos comerciais com os EAU e para os quais as empresas encontram maiores dificuldades de entrar apenas com suas operações a partir do Brasil”, explica Felipe Spaniol.

 

Deu na CNN

Ciências

Seis invenções da NASA que usamos todos os dias

Apesar de ser sinônimo de viagens espaciais e de missões para além do planeta Terra, a NASA é repleta de cientistas que constantemente se aplicam à fabricação de engenhosidades, dando suporte não somente para a proposta da agência aeroespacial, mas também para diversas áreas da indústria que podem se beneficiar de tais invenções. Assim, boa parte dessas tecnologias, no passar das décadas, tornou-se usual ao público por trazer propriedades caseiras e cotidianas, provando a função social da NASA em influenciar a vida das pessoas.

Conheça abaixo algumas das principais invenções da NASA que, se você não usa todos os dias, certamente sabe que fazem parte da rotina de muitas pessoas espalhadas pelo planeta.

1. Aspirador de pó sem fio

(Fonte: Black and Decker / Reprodução)

Para realizar as missões espaciais Apollo e Gemini, a NASA contou com o apoio da Black and Decker na construção de uma broca portátil e independente capaz de extrair amostras de solo lunar. Assim, de acordo com o Programa de Transferência de Tecnologia da NASA, um programa de computador, desenvolvido para otimizar o motor da broca e o consumo de energia, deu início à fabricação do popular aspirador de pó sem fio que conhecemos atualmente.

2. Comidas congeladas

(Fonte: Wikipedia / Reprodução)

A tecnologia de congelamento de frutas foi desenvolvida pela NASA para poder transportar, de forma portátil, alimentos essenciais para as longas missões Apollo. Segundo o Programa de Transferência de Tecnologia da NASA, essa técnica consiste em cozinhar, congelar e, em seguida, aquecer novamente em uma câmera de vácuo para remover cristais de gelo, resultando na manutenção de 98% do valor nutricional em um produto 80% mais compacto.

3. Óculos com lentes resistentes

(Fonte: NASA / Reprodução)

Além de criar a tecnologia antinévoa para óculos e lentes, a NASA desenvolveu materiais transparentes com revestimentos duros de diamante para sistemas aeroespaciais, algo que os tornou invulneráveis a riscos ou arranhões. Além disso, uma cortina de soldagem fabricada na década de 1980 e capaz de absorver, filtrar e dispersar a luz intensa, foi adaptada para acessórios modernos, dando origem aos óculos bloqueadores de raios ultravioletas.

4. Pneus aprimorados

(Fonte: Inhabitat / Reprodução)

Em parceria com a NASA, a Goodyear criou um novo material de pneus para a empresa aeroespacial instalar em paraquedas de pouso do Programa Viking. Com mais resistência, força e durabilidade, os pneus, que chegavam a suportar temperaturas de até -125ºC, foram levados aos consumidores em geral, e hoje já contam com uma vida útil de 16 mil quilômetros a mais que os radiais convencionais.

5. Colchões viscoelásticos

(Fonte: The Bamboo Factory / Reprodução)

Também conhecido como espuma de efeito memória, o colchão viscoelástico foi criado pela NASA na década de 1960, com o conceito de fornecer maior conforto e segurança de assentos durante as missões aeroespaciais. Com o tempo, o material passou a ser praticamente utilizado em tudo, incluindo estofados no geral, selas de cavalo, estruturas de parques de diversões e, até mesmo, por fabricantes de carros NASCAR para manter os veículos mais seguros.

6. Elementos computadorizados

(Fonte: Wikipedia / Reprodução)

Entre tantas tecnologias criadas e aprimoradas pela NASA, a área que mais deu suporte e ganhou novidades foi a computacional, trazendo verdadeiras revoluções para o cenário usual. Entre elas, chamam a atenção os laptops, com o GRiD Compass sendo o primeiro fabricado no mundo, em 1983 para uma missão de ônibus espacial lançada do Centro Espacial Kennedy, o GPS de precisão, transmitido através de dados de uma rede global de receptores, e o mouse, que permitiu, na década de 1960, a manipulação de dados diretamente da tela do computador.

 

Deu no Megacurioso