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Dino determina que PF abra inquérito para apurar suposto crime de genocídio contra yanomamis

Flávio Dino

 

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), determinou nesta segunda-feira, 23, a instauração de um inquérito para investigar suposta prática dos crimes de genocídio e omissão de socorro contra os yanomamis A determinação acontece depois do Ministério da Saúde declarar emergência em Saúde Pública no território Yanomami, após detectar e resgatar pessoas que estava vivendo em casos severos de desnutrição e malária.

Em ofício encaminhado com diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues, o ministro ressalta o suposto histórico de negligência com a comunidade indígena, cita os direitos fundamentais e fala da responsabilidade do governo para proteger os povos e garantir sua integridade. “O Estado deve zelar para que sejam colocados à disposição dos povos indígenas serviços de saúde adequados”, inicia o documento.

Deu na Jovem Pan

Política

URGENTE: Manifestantes dão prazo para as Forças Armadas se manifestarem

Manifestantes leem carta na qual pedem a prisão de Moraes

 

Um grupo de manifestantes estabeleceu um prazo para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e as Forças Armadas “tomem uma decisão” para “restabelecer a harmonia” entre os Poderes da República. Em carta aberta lida nesta quarta-feira, 7, no auditório da Câmara, eles determinaram que sábado 10 é a data-limite para que o chefe do Executivo e o Exército se pronunciem.

O texto, lido pelo cacique Rony Pareci, cobra a prisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e a anulação das eleições deste ano. Os manifestantes pedem ainda que o Senado dê sequência aos pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Assinam o documento influenciadores digitais e representantes da sociedade civil.

Um dos participantes dos protestos, que preferiu não se identificar, disse que a população “está cansada de esperar uma reação das autoridades” sobre a possível manipulação no pleito. “É preciso recuperar a lisura das eleições neste país”, afirmou, ao considerar que “ações mais abruptas ocorrerão” se nenhuma decisão for tomada.

Informações da Oeste

Notícias

Indígenas se manifestam contra Lula na Esplanada dos Ministérios

Na Esplanada, indígenas rejeitam vitória de Lula nas eleições

 

Indígenas se manifestaram nesta segunda-feira, 5, contra Lula (PT), na Esplanada dos Ministérios. O grupo clamou por liberdade e teceu críticas à “censura” imposta aos brasileiros pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Segundo o cacique Ataíde, que esteve na manifestação, um político condenado por corrupção não deveria concorrer a cargos eletivos. “Nos países estrangeiros, uma pessoa que é presa e sentenciada por diversos juízes pode sair da cadeia e concorrer a eleições?”, perguntou, referindo-se a Lula, em conversa com Oeste.

O indígena diz que “a nação acordou e está vendo que não podemos entregar o país de mãos beijadas”. Segundo ele, o governo de Jair Bolsonaro (PL) retomou o espírito de patriotismo no Brasil. “Queremos um país com dignidade, com respeito e educação em primeiro lugar”, ressaltou.

“O atual presidente foi o primeiro a abrir a boca e dizer que os indígenas têm direito de extrair minério, arrendar a terra, fazer parceria com fazendeiros. É um homem trabalhador. Ele enfrentou um sistema todo.”

Ataíde acusou o PT de “usar os índios como massa de manobra, para poder vender o país e tapar os olhos” dos indígenas. Ele disse que “nenhum índio trabalha, porque tudo é politicagem”. “Bolsonaro cortou as ONGs e tudo que estava abusando do direito dos índios”, observou.

Deu na Oeste

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Indígenas ocupam aeroporto de Brasília em protesto contra Lula: “Seu lugar é na prisão”

indígenas lula

 

Um grupo de indígenas ocupou o Aeroporto Internacional de Brasília, no início da tarde desta sexta-feira (2), em protesto contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os manifestantes fazem parte dos povos Xavante, de Mato Grosso, e Kaiapó, do sul do Pará, além de outros que pertencem ao Maranhão. Reunidos, eles ocuparam uma das salas de embarque doméstico do aeroporto.

O grupo exibe cartazes contra a censura e com a frase: “Mundo, o Brasil pede socorro”. Os trechos foram feitos em português e inglês. “Imprensa corrupta não mostra a verdade para o mundo”, frisa um deles.

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Funai diz que não há sinais de violência contra Yanomamis e que ‘narrativas’ podem trazer prejuízos ao Brasil

 

O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, afirmou que não há sinais de violência contra os indígenas Yanomamis em Roraima. Em entrevista ao programa Headline, da Jovem Pan News, ele ressaltou que o governo quer dar respostas sobre o suposto desaparecimento da aldeia, mas precisa de tempo para investigação. “Nós temos outros casos em que houve a divulgação de fatos, em que se cria toda uma narrativa, inclusive a nível internacional, com prejuízo ao Brasil, às commodities brasileiras. Quando vai se averiguar o fato, ele simplesmente não existe”, afirmou Xavier.

Na semana passada, um representante indígena denunciou que uma criança yanomami teria sido morta e estuprada por garimpeiros. Depois disso, houve relatos de que a aldeia desapareceu. A pergunta “cadê os Yanomami?” passou a ser compartilhada por usuários e celebridades nas redes sociais.

O caso é investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. O presidente da Funai afirmou que o engajamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e da sociedade é importante para a apuração do ocorrido. Ele também lembrou que a briga com os garimpeiros no local se arrasta há décadas e é “de difícil solução”. Xavier disse ainda que o governo brasileiro teme que as denúncias dificultem a aprovação do projeto de autorização de mineração em terras indígenas.

Informações da Jovem Pan