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Crise na terra Yanomami não será resolvida em 2024, afirma ministra do governo Lula

Dubai, Emirados Árabes Unidos, 04.12.2023 - Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, durante a COP 28. Dubai - Emirados Árabes Unidos. Foto: Estevam Rafael/Audiovisual/PR

 

A Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara (PSol), abordou as dificuldades enfrentadas no combate à crise humanitária na Terra Indígena (T.I.) Yanomami e adiantou que a resolução do problema não será alcançada no decorrer deste ano. A declaração foi feita durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais da pasta.

“Para quem não conhece o território, é importante entender a complexidade da situação. E não pensar: ‘Passado um ano, não se deu conta’. Ou: ‘Ah, em um ano vai resolver’. Não resolvem e, possivelmente, não se resolverá em toda a sua dimensão em 2024”, afirmou a ministra.

O Ministério dos Povos Indígenas tem sido alvo de críticas em relação às ações implementadas na T.I. Yanomami e à demora na retirada de garimpeiros ilegais de dentro do território protegido.

“Devido à toda a complexidade, as ações realizadas até agora não foram suficientes para restabelecer tudo o que precisa. Esse tempo de um ano é para medir e avaliar. Assim como foram décadas de invasão para chegar a este ponto, podem levar décadas para restabelecer tudo”, emendou Guajajara.

Apesar das declarações da ministra, é importante destacar que, durante a oposição ao governo Bolsonaro, o atual presidente Lula e seus aliados adotaram um tom diferente em relação à crise na T.I. Yanomami. Antes de assumirem o poder, responsabilizavam diretamente a gestão federal, lançando uma série de acusações e politizando o tema, explorando questões como impeachment e até criminalização, levando o caso para os tribunais brasileiros e internacionais, como se o governo brasileiro estivesse praticando propositalmente um genocídio contra os povos indígenas.

Agora, no entanto, o tom adotado é outro, alegando que a Terra Yanomami é cercada por complexidades e que são necessárias políticas bem estruturadas para fornecer ao local o devido controle e qualidade de vida.

Deu no Conexão Política

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Fantoche: Tem até ‘ongueiro’ fantasiado de índio passando pires em Dubai

 

Um dos aspectos que mais impressionam, na espalhafatosa comitiva brasileira na COP28, em Dubai, é a presença de número impressionantes de indígenas e de falsos indígenas, que seriam representante de ONGs usando cocares e empenhados em tomar dinheiro de fundos de “investidores” na área ambiental.

Até agora não foi possível perceber a presença de representantes de povos originários de outras origens, como se apenas o Brasil os tenha.

“Não vi índio de país nenhum”, observou um empresário presente em Dubai, “nem vi representantes de povos originários da América Latina, de países andinos, dos Estados Unidos ou da Austrália, nada. Só brasileiros”.

Também podem ser percebidas na comitiva brasileira ativistas do PT e de seus puxadinhos partidários apresentados como como “representantes das favelas do Rio de Janeiro”, mas não explicam a presença. Foram inscritos como integrantes “da sociedade civil”.

Deu no Diário do Poder

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CPI: Senador diz que ONG manipula dados e ‘infla’ população indígena

 

A CPI que apura falcatruas de ONGs na região amazônica ouve nesta quarta-feira (22) o presidente do Instituto Socioambiental (ISA), Marcio Santilli. Santilli é ouvido após requerimento apresentado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), que também preside o colegiado.

O senador fez duras críticas à atuação da milionária ONG.

O ISA está infiltrado oficialmente em órgãos governamentais como o Ministério do Meio Ambiente e até do IBGE, onde inseriu mudanças na metodologia do censo 2022 para transformar pardos e mestiços em indígenas, e assim, ter como requerer a demarcação de mais terras em todo País”, disparou o parlamentar.

De acordo com o senador, o ISA funciona como “guarda-chuva” de centenas de ONGs menores que atuam financiadas por corporações e grandes fundações estrangeiras para isolar e impedir o desenvolvimento da Amazônia.

“Não bastasse os R$137 milhões de recursos públicos e bilionários fundos estrangeiros, comanda tmb exploração de produtos indígenas grifados q vai do cogumelo yanomami sonoma à pimenta Baniwa , que agora é comercializada para a fabricação de cerveja na Irlanda, a Baniwa Chili”, denunciou Plínio Valério.

Deu no Diário do Poder
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Representantes do RN marcam presença na Conferência Nacional de Saúde, em Brasília

Cacique Manoelzinho, professor Josué Moreira e o indígena Carlos representaram o RN na abertura do evento

 

A 17ª Conferência Nacional de Saúde teve início neste domingo (2), em Brasília. O primeiro dia do evento contou com a participação de representantes dos povos indígenas do Rio Grande do Norte.

Os participantes potiguares ofereceram uma proposta autogestionada da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária CNSPV/CFMV, sobre a inclusão do médico-veterinário no Núcleo da Secretaria da Saúde Indígena SESAI, vinculada ao Ministério da Saúde.

Apenas o RN e o Piauí não dispõem desse equipamento público, que promove a atenção primária à saúde para os povos originários dos respectivos estados da federação.

Pela proposta, serão contemplados com o DSEI-RN os municípios de Baía Formosa, Canguaretama, Goianinha, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Ceará Mirim, João Câmara, Jardim de Angicos e Assú. As etnias existentes no RN são: Potiguaras, Tapuia Paiacu, Tapuia Tarairiu e Caboclos do Assú.

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Índios sequestram navios petroleiros na Amazônia

índios navios petróleo

 

Um grupo de índios sequestrou dois navios que transportam petróleo em um rio da Amazônia, no Peru. A informação foi divulgada pela empresa canadense, dona das embarcações, PetroTal.

“No momento, temos duas barcaças, uma delas de bandeira brasileira, com tripulação brasileira, e a outra é peruana”, disse José Luis Medina, representante da companhia, ao canal TV Peru. “Ambas estão sendo mantidas contra sua vontade, configurando um caso de sequestro.”

“O que mais preocupa é que uma das barcaças contém 40 mil barris de petróleo, o que pode representar um grande risco e perigo para o impacto ambiental da região”, afirmou Medina logo depois de confirmar o sequestro dos navios pelos índios.

A empresa operadora informou que seguidores da Associação Indígena de Desenvolvimento e Conservação de Bajo Puinahua (Aidecobap) mantêm as duas embarcações retidas desde a terça-feira 6, no rio Puinahua, em Loreto, no nordeste do país.

As duas embarcações estão trabalhando para transportar petróleo bruto do rio Amazonas para o Brasil.

Deu na Oeste

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Grupo que diz representar os ianomâmis pede quase R$ 7 bilhões de indenização ao Estado

ianomâmis

 

Urihi Associação, que fez denúncias sobre violações de direitos humanos dos ianomâmis, moveu uma Ação Civil Pública contra a União, por danos ambientais, sociais e morais coletivos causados pelo “garimpo ilegal” no Norte do país. A Urihi cobra quase R$ 7 bilhões em indenização.

No processo de mais de 120 páginas, a associação acusa o Estado de “omissão” diante do “uso ilegal de mercúrio para a extração de minérios em territórios indígenas”. A Urihi afirma ainda que a União é a responsável pela crise dos ianomâmis, por ter o dever de fiscalizar e proteger os territórios indígenas.

“Ao utilizarem o mercúrio, degradaram ambiente essencial à preservação étnica dos povos ianomâmis, além das consequências diretas e variadas do elemento químico na saúde dos indígenas”, diz o documento.

Conforme o processo, a União “não tentou proteger, de maneira eficiente e eficaz, os interesses e até a sobrevivência das comunidades diretamente atingidas pelo garimpo ilegal”.

A associação Urihi também pede maior atenção governamental ao pré-natal das indígenas e ao desenvolvimento das “crianças em situação vulnerável na região”.

O documento ataca o ex-presidente Jair Bolsonaro, que seria um dos responsáveis pela crise, ao extinguir a Secretaria de Mudanças Climáticas e Florestas do Ministério do Meio Ambiente e o Comitê do Fundo Amazônia.

Era petista e ianomâmis

Em 2007, no segundo mandato de Lula, foi instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Subnutrição de Crianças Indígenas na Câmara dos Deputados, para investigar a morte de crianças indígenas por desnutrição no país.

Na época, veio à tona um relatório do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) sobre os casos de violência contra os povos indígenas no Brasil nos últimos dez anos. Foram 287 assassinatos e 407 suicídios, entre 1995 e 2005.

“Proporcionalmente, o número de assassinatos cresceu no governo Lula”, diziam as manchetes da época. “De 1995 a 2002, o mapeamento aponta 20,65 assassinatos por ano. De 2003 a 2005, o índice subiu para 40,67 assassinatos por ano.”

A ex-presidente Dilma Rousseff chegou a ser declarada inimiga dos índios. Em 2012, em entrevistas, Davi Kopenawa disse: “A Dilma não é amiga do índio. Ela é inimiga. Ela não conhece a nossa floresta, a nossa terra”. E acrescentou: “Ela só conhece o papel, a lei. Mas ela não está enxergando. O pensamento dela é só para destruir o subsolo”.

Desde que assumiu o mandato no Senado, há quatro anos, Plínio Valério (PSDB-AM) tenta instalar uma CPI das ONGs da Amazônia. Diversas entidades teriam recebido verbas para os ianomâmis. A proposta, contudo, não sai do papel, por resistência de políticos de esquerda na região, especialmente do PT.

A lista de questões sobre os ianomâmis é enorme. Vai além das fronteiras brasileiras. As imagens de desnutrição dos ianomâmis, exibidas à exaustão, devem ser investigadas. Lula quis expor o problema crônico ao mundo. Mas por que o PT, afinal, resiste a uma CPI para vasculhar o caminho do dinheiro há duas décadas? A Rede Globo poderia apoiar essa ideia.

Deu na Oeste

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Bolsonaro quebra o silêncio sobre os indígenas Yanomami e traz à tona relatório de CPI de 2005

Bolsonaro quebra o silêncio sobre os indígenas Yanomami e traz à tona relatório de CPI de 2005

 

Nos últimos dias, a esquerda vem atacando o ex-presidente Jair Bolsonaro com acusações graves e pesadas sobre os indígenas Yanomami. Alguns ataques citam até um suposto “genocídio” com responsabilidade de Bolsonaro.

Até o momento o ex-presidente se manteve em silêncio. Porém, agora há pouco, em suas redes sociais, Bolsonaro decidiu que era a hora de finalmente se manifestar. Bolsonaro escreveu: “A verdade Yanomami: nunca um Governo dispensou tanta atenção e meios aos indígenas como Jair Bolsonaro.”

Junto com a frase, ele anexou uma imagem forte de um relatório de uma CPI destinada a investigar as
causas, as consequências e os responsáveis pela morte de crianças indígenas por subnutrição que ocorreu entre 2005 e 2007.

Para sacramentar a resposta, Bolsonaro expôs todo o relatório da CPI, como mais 200 páginas.
Para acessar, é só clicar no link abaixo:

https://www.flaviobolsonaro.net/relatorioindigenas

 

 

Créditos: A Trombeta.

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Governo demite 54 funcionários da Secretaria de Saúde Indígena e da Funai

sede-da-funai-brasilia-Mário Vilela-Funai-Divulgação

 

Nesta segunda-feira, 23, o Diário Oficial da União (DOU) informou a exoneração de pelo menos 54 servidores que atuavam na Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), órgãos do governo que tratam da saúde e assistência aos povos originários do país. Pela manhã, o DOU apontou 11 demissões de coordenadores regionais da Sesai, incorporada ao Ministério da Saúde.

Entre eles, está o coordenador do distrito sanitário Leste de Roraima, responsável por dar assistência aos povos Yanomami que estão em situação de emergência em Saúde Pública, declarada na semana passada. Pela tarde, em uma edição especial do DOU, foram publicadas mais 43 dispensas, desta vez em cargos regionais e nacionais da Funai. Destes funcionários, 22 eram coordenadores regionais, 15 eram coordenadores setoriais e seis diretores, assessores e secretários vinculados diretamente à Presidência da República. As exonerações feitas pelo governo federal não apontavam substitutos, que devem ser nomeados nos próximos dias.

As exonerações vêm na esteira da declaração de emergência em saúde pública no território Yanomami, a maior reserva indígena do Brasil, em Roraima, instituída pelo Ministério da Saúde após detectar e resgatar pessoas que estavam vivendo em casos severos de desnutrição e malária. A portaria foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União da sexta-feira passada. A situação já havia sido denunciada pela etnia no ano passado.

O estado declarado permite que a pasta atue de maneira emergencial na situação, estabelecendo o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE – Yanomami) para resposta ágil diante do caso. Dentre as diversas medidas permitidas está a contratação emergencial de profissionais para atuar na resolução do problema, bem como a aquisição de bens e serviços. De acordo com o levantamento do portal Samauma, 570 crianças com menos de cinco anos morreram nos últimos anos por doenças que poderiam ter sido evitadas. As vítimas são de mais de 120 comunidades.

Deu na Jovem Pan

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Dino determina que PF abra inquérito para apurar suposto crime de genocídio contra yanomamis

Flávio Dino

 

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), determinou nesta segunda-feira, 23, a instauração de um inquérito para investigar suposta prática dos crimes de genocídio e omissão de socorro contra os yanomamis A determinação acontece depois do Ministério da Saúde declarar emergência em Saúde Pública no território Yanomami, após detectar e resgatar pessoas que estava vivendo em casos severos de desnutrição e malária.

Em ofício encaminhado com diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues, o ministro ressalta o suposto histórico de negligência com a comunidade indígena, cita os direitos fundamentais e fala da responsabilidade do governo para proteger os povos e garantir sua integridade. “O Estado deve zelar para que sejam colocados à disposição dos povos indígenas serviços de saúde adequados”, inicia o documento.

Deu na Jovem Pan

Política

URGENTE: Manifestantes dão prazo para as Forças Armadas se manifestarem

Manifestantes leem carta na qual pedem a prisão de Moraes

 

Um grupo de manifestantes estabeleceu um prazo para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e as Forças Armadas “tomem uma decisão” para “restabelecer a harmonia” entre os Poderes da República. Em carta aberta lida nesta quarta-feira, 7, no auditório da Câmara, eles determinaram que sábado 10 é a data-limite para que o chefe do Executivo e o Exército se pronunciem.

O texto, lido pelo cacique Rony Pareci, cobra a prisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e a anulação das eleições deste ano. Os manifestantes pedem ainda que o Senado dê sequência aos pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Assinam o documento influenciadores digitais e representantes da sociedade civil.

Um dos participantes dos protestos, que preferiu não se identificar, disse que a população “está cansada de esperar uma reação das autoridades” sobre a possível manipulação no pleito. “É preciso recuperar a lisura das eleições neste país”, afirmou, ao considerar que “ações mais abruptas ocorrerão” se nenhuma decisão for tomada.

Informações da Oeste