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RN registra maior alta do país na arrecadação de ICMS sob combustíveis

Foto: Sérgio Lima/Poder360

 

No cenário tributário brasileiro, o ano de 2023 marcou uma significativa mudança na arrecadação estadual proveniente do ICMS sobre combustíveis. De acordo com dados do Ministério da Fazenda, o montante total arrecadado atingiu a marca de R$ 118,6 bilhões, representando 13,7% da receita tributária estadual.

No entanto, essa proporção é a menor desde 2020, evidenciando uma queda na participação da tributação sobre os itens em questão. A notícia é destaque no portal Poder 360.

Apesar disso, algumas unidades federativas apresentaram aumentos significativos na arrecadação, com destaque para o Rio Grande do Norte, que registrou uma alta de 18,6%, seguido por Mato Grosso do Sul (10,3%) e Paraná (5,8%).

Na comparação de 2023 com 2022, houve retração no recolhimento dos tributos em 21 unidades da Federação.

As maiores quedas foram nos seguintes Estados:

  • Maranhão – -43,4%;
  • Rondônia – -32,9%;
  • Pernambuco – -25,3%.

Já as maiores altas se deram em: 

  • Rio Grande do Norte – 18,6%;
  • Mato Grosso do Sul – 10,3%;
  • Paraná – 5,8%.

A pandemia desempenhou um papel crucial nesse cenário, com a redução da circulação de veículos devido ao isolamento social, o que naturalmente resultou em uma queda na arrecadação esperada. Excluindo os dados de 2020, a arrecadação de 2023 foi a menor desde 2010, representando 13,1% da receita tributária estadual. Essas informações, corrigidas pela inflação, ressaltam a dimensão do impacto da pandemia sobre a arrecadação de ICMS sobre combustíveis.

Uma das razões por trás da redução na participação é a implementação de leis que estabeleceram um teto no ICMS sobre produtos essenciais, como diesel e gasolina. Essas medidas buscaram mitigar os efeitos econômicos adversos da pandemia, mas também tiveram impacto na arrecadação dos estados.

Na análise comparativa entre 2023 e 2022, observa-se uma retração no recolhimento dos tributos em 21 unidades da Federação. Destacam-se as maiores quedas nos Estados do Maranhão (-43,4%), Rondônia (-32,9%) e Pernambuco (-25,3%). Por outro lado,

A alta no RN ocorreu em meio ao aumento da alíquota do ICMS no Estado, que em 2023 foi de 20%, enquanto a maioria das demais unidades da federação manteve o percentual de 18%.

Em todo o Brasil, a arrecadação total dos Estados com a tributação sobre combustíveis passou de R$ 131,2 bilhões em 2022 para R$ 118,6 bilhões em 2023, uma variação negativa de 9,6%. Os dados do Ministério da Fazenda não incluem a contabilização para a Bahia em nenhum dos anos analisados.

Grande Ponto com informações do Poder 360

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Com alta de 11%, arrecadação de ICMS do RN alcança R$ 671,2 milhões em abril

Foto: Alex Régis/Tribuna do Norte

 

A arrecadação de ICMS no Rio Grande do Norte apresentou crescimento de 11% em abril de 2024 em comparação ao mesmo mês de 2023, segundo informações do Boletim Fazendário do RN, publicado mensalmente pela Secretaria de Estado da Fazenda. O montante foi de R$ 671,2 milhões em abril/ 2024 ante 604,8 milhões em abril/2023.

No acumulado deste ano, a arrecadação de ICMS no Estado chegou a R$ 2,68 bilhões. Apesar do crescimento, o titular da Fazenda no RN, Carlos Eduardo Xavier, projeta um crescimento menor em relação aos últimos anos em virtude da queda da alíquota de 20% para 18%.

“A arrecadação de abril de 2024 comparada com abril/2023, apesar de já estar valendo em abril de 2023 a alíquota de 20%, ela ainda reflete o movimento econômico de março quando a alíquota era de 18%. Então isso explica esse crescimento de cerca de 10 a 11%, na mesma linha dos meses anteriores, janeiro, fevereiro e março. Essa é a explicação do comportamento do ICMS do mês de abril”, explicou o secretário Carlos Eduardo Xavier.

Deu na Tribuna do Norte

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ICMS do RN aumenta em R$ 150 milhões no 1º trimestre

Foto: Adriano Abreu

 

A arrecadação do Imposto de Circulação Sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) do Rio Grande do Norte subiu 8,05% no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2023. Com um acréscimo de R$ 150 milhões, o recolhimento do tributo saltou de R$ 1,873 bilhões para R$ 2,023 bilhões. Os números estão no Boletim de Arrecadação de Tributos Estaduais do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

O levantamento mostra que janeiro foi o mês com melhor resultado até então, com R$ 804 milhões do imposto. Já fevereiro, apresentou queda, ficando em R$ 607 milhões, com uma recuperação em março, que totalizou quase R$ 612 milhões, ainda inferior ao mesmo mês de 2023 (R$ 615 milhões).

O ICMS Terciário, recolhido do setor de comércio e serviços, foi responsável por mais da metade da arrecadação do tributo, com R$ 1,1 bilhão (56,84%); seguido pelo ICMS do setor de petróleo e combustíveis, com 384,7 milhões (19,01%). Os dois foram os que aumentaram suas respectivas arrecadações em pouco mais de 1%. Já o setor secundário, que corresponde à Indústria, representou 12,79%, ou R$ 258,7 milhões na receita do imposto; o setor de energia elétrica, com R$ 189 milhões (9,34%); e o ICMS primário, ligado ao setor agropecuário, que ficou em R$ 41 milhões (2,03%), registraram quedas no período.

No trimestre em questão, referente aos meses de janeiro, fevereiro e março, nos dois anos, a alíquota modal do ICMS foi de 18%. Em 2023, subiu para 20%, mas retornou ao patamar anterior em janeiro de 2024. Neste sentido, a Secretaria Estadual da Fazenda Pública (Sefaz) alertou, no mês passado, que o primeiro mês do ano ainda sofreu influência do mês de dezembro de 2023, quando a alíquota estava majorada nos 20%. Na previsão da pasta, a redução da taxa só iria influenciar na arrecadação de março e abril.

Comparado ao mesmo mês de 2023, há uma queda de R$ 3,3 milhões no recolhimento do imposto no mês de março, segundo os dados disponibilizados pelo Confaz. Procurada, a Sefaz/RN não comentou sobre os números, mas informou que os boletins detalhados de fevereiro e março serão divulgados de forma conjunta, possivelmente nesta sexta-feira (3).

Já a arrecadação própria total, que engloba, além do ICMS, o ITCD e o IPVA, no ano passado subiu quase R$ 1,2 bilhão, ao passo que as fontes de receitas variáveis (transferências constitucionais da União) não tiveram aumento. O secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, já se manifestou pelas redes sociais sobre o crescimento da receita do estado em 2023 que superou os 15% em relação ao ano anterior. Ele alegou que a folha com pessoal também aumento quase na mesma proporção. Segundo disse, a despesa bruta de pessoal, principal despesa do poder executivo estadual, cresceu cerca de R$ 1,4 bilhão, representando um crescimento de aproximadamente 13% quando comparado com à folha bruta de 2022.

Deu na Tribuna do Norte

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Taxas de energia incidirão no ICMS e vão encarecer energia e serviços no RN

 

A inclusão pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no último dia 13 de março, das tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e de Distribuição (TUSD) na base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) traz mudança no cenário de energia elétrica no País e vai gerar impactos para consumidores grandes e residenciais.

As principais federações representativas do comércio e da indústria do Rio Grande do Norte demonstraram preocupação com a inclusão, que vai encarecer a energia elétrica e serviços impactados. No Estado, segmentos de hotéis, shoppings, indústrias e hospitais devem ser os mais afetados devido ao alto consumo de energia.

As tarifas TUST e TUSD são custos cobrados pelas concessionárias de energia elétrica para remunerar o uso de suas redes de transmissão e distribuição. Elas são valores adicionais cobrados na conta de energia elétrica, além do valor referente ao consumo efetivo de eletricidade. “É a tarifa que a gente paga pelo uso da rede, onde circula a energia”, explica Aline Bagesteiro, diretora jurídica e de Gestão da Associação dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace Energia), instituição que é contrária à cobrança.

Deu na Tribuna do Norte

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Impostos no RN crescem 9,46% em janeiro e somam R$ 58,7 milhões a mais

 

A arrecadação do ICMS, principal fonte de imposto estadual no Rio Grande do Norte, teve um acréscimo de R$ 58,7 milhões em janeiro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2023, o que corresponde a auma alta de 9,46%. O balanço foi divulgado pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz/RN) na noite desta terça-feira (12). O governo da petista Fátima Bezerra ainda alega que “não se pode afirmar que é suficiente para manter o nível de crescimento da receita que ficou em 10,5% em janeiro”.

De acordo com as informações publicadas, em janeiro o Estado arrecadou R$ 746,9 milhões com o ICMS, frente a R$ 687,2 milhões de janeiro de 2023. A título de comparação, é preciso analisar o mesmo mês de cada ano. A Sefaz alertou que o primeiro mês do ano ainda sofreu influência do mês de dezembro de 2023 quando a alíquota estava majorada em 20%. A redução da taxa para 18% só deve influenciar, segundo o boletim, na arrecadação de março e abril.

Os números diferem do que foi divulgado anteriormente pelo Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado (Sindifern), que apontou uma arrecadação superior a R$ 804 milhões no primeiro mês de 2024 com ICMS e de R$ 682,3 em janeiro do ano passado.

As receitas provenientes dos outros tributos também apresentaram aumento em janeiro, de modo que a arrecadação total das receitas próprias evoluiu de R$ 716,1 milhões para R$ 791,5 milhões (10,5%).

O IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) teve um crescimento de R$ 8,7 milhões (27,4%), passando de R$ 31,8 milhões para R$ 40,5 milhões em comparação com janeiro de 2023. Já o o ITDC (Imposto de Transmissão Causa Mortis) saiu de R$ 1,9 milhões para R$ 4 milhões neste ano (111,7%). Esses números coincidem com os do Sindifern que já adiantou os do mês de fevereiro.

De acordo com os números disponibilizados pelo sindicato, em fevereiro passado o Estado arrecadou R$ 607.858.683,28 somente em ICMS. Isso representa um aumento de 5,64% em relação a fevereiro de 2023, quando a receita do tributo ficou em R$ 575.364.591,08.

Já o IPVA de fevereiro cresceu 11%, saindo dos R$ 27 milhões de 2023 para R$ 30,1 milhões neste ano e o ITDC mais que duplicou (104,6%) sua arrecadação, passando de R$ 1,8 milhões em 2023 para R$ 3,7 milhões.

CDL e Fiern: análise sobre alta requer cautela

números

RS 716,1
milhões foi a arrecadação própria total do Estado em janeiro de 2024

R$ 746,9
milhões foi a receita do
ICMS em janeiro de 2024, ante R$ 687,2 milhões de janeiro de 2023

R$ 804
milhões no primeiro mês de 2024 foi a receita com ICMS apontada pelo Sindifern

Fonte: Tribuna do Norte

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ALERTA! Reajuste do ICMS faz disparar preço dos medicamentos

 

Prepare o bolso! Neste ano, os medicamentos devem ficar mais mais caros. Com o reajuste do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) que será feito por diversos estados brasileiros, a estimativa é de disparada nos preços dos remédios.

De acordo com a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), a carga tributária sobre medicamentos no Brasil é hoje seis vezes maior do que a média mundial.

Remédios devem ficar mais caros em 2024, por causa do reajuste do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) que será feito por alguns estados brasileiros. Segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), a carga tributária sobre medicamentos no Brasil é hoje seis vezes maior do que a média mundial.

Anualmente, os fármacos sofrem reajuste fixo no mês de março, definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). A alteração é feita com base no IPCA e envolve o repasse de custos da indústria e varejo, além de pontos como aumentos salariais, custos com aluguel de lojas e outros gastos semelhantes.

Ainda assim, os medicamentos terão mais reajustes. Isso porque 11 estados do país devem aumentar o ICMS em 2024. São eles: Bahia, no Maranhão, Paraná e Tocantins. O reajuste também entrará em vigor no Ceará, Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia.

Com isso, a alta na alíquota deve variar de 1% a 2%, considerando que o consumidor sempre acaba sendo o maior afetado pelas taxações do Estado. Cada estado brasileiro tem um ICMS, mas as alíquotas variam entre 17% e 22%.

Em nota, a Abrafarma lamentou a nova leva de taxação e destacou que a carga tributária sobre medicamentos no Brasil, que gira em torno de 36%, está seis vezes acima da média mundial, que é de 6%.

Deu no Conexão Política

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Gasolina em Natal deve ficar ainda mais cara, estima Sindipostos

 

A partir desta quinta-feira (1º) o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina terá um aumento de R$ 0,15 e passará de R$ 1,22 para R$ 1,37. A decisão é do Conselho de Política Fazendária (Confaz), aprovada em outubro do ano passado. Com a elevação, o preço do combustível para o consumidor pode aumentar em até R$ 0,50 em Natal, nos próximos dias, de acordo com projeção do presidente do Sindipostos-RN, Maxwell Flor. Isso porque, segundo ele, a alta desta quinta irá se somar a outras duas anunciadas pela refinaria Clara Camarão nas últimas semanas (de R$ 0,15 cada uma) para os postos. Esses reajustes não têm sido repassados ao usuário final.

“Somados os dois aumentos que a refinaria deu neste mês, os reajustes já passam de R$ 0,30. Com mais R$ 0,15 do imposto [que passa a valer nesta quinta-feira], a alta ficará perto de R$ 0,50, se compararmos ao cenário do início do ano com este mês de fevereiro. Então, é possível que venha um aumento entre R$ 0,15 e R$ 0,50 para o consumidor, já que eles não foram repassados até o momento”, explica Maxwell Flor. No dia 18 deste mês, a 3R Petroleum, empresa que opera a refinaria Clara Camarão, anunciou o primeiro reajuste para os revendedores e o preço do litro da gasolina passou de R$ 2,85 para R$ 3.

Na semana passada, na quinta-feira (25), a empresa elevou o valor do litro para R$ 3,15. Enquanto isso, o preço nas bombas tem apresentado redução nas últimas semanas, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo a pesquisa, na semana de 31 de dezembro de 2023 a 6 de janeiro deste ano, o preço médio do litro da gasolina era de R$ 5,92. Na semana de 14 a 20 de janeiro, a média estava em R$ 5,79 e em R$ 5,74 no mais recente levantamento (realizado entre 21 e 27 de janeiro).

Maxwel Flor, do Sindipostos, afirma que existe uma preocupação do setor com a estagnação das vendas. Isso, aliado a um período de menor consumo em janeiro, justificam, possivelmente, a decisão dos postos em segurar e até mesmo reduzir os preços nas bombas.

“A gente tem um cenário de baixa para os revendedores, porque ainda estamos em época de férias escolares e o volume de vendas de outros períodos costuma não se manter. Então, uma forma de aquecer, é fazer promoções e baixar os preços, como fazem todos os segmentos”, afirma.

Com os constantes aumentos, o reajuste para o consumidor será inevitável, segundo Flor. “Não posso precisar, mas acredito que em até uma semana, esses aumentos comecem. Como no caso do ICMS, o reajuste já esperado, as pessoas procuram encher o tanque antecipadamente. Só que os estoques dos postos são pequenos e não dá para segurar por muito tempo o preço antigo”, destaca.

Deu na Tribuna do Norte

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Em resposta à reprovação do ICMS, Governo Fátima suspende patrocínio ao futebol potiguar

 

A ofensa do Governo Fátima Bezerra (PT) em resposta a reprovação do aumento do ICMS na Assembleia Legislativa parece estar só começando. Nesta quarta-feira (13), a gestão estadual decidiu suspender o patrocínio ao Campeonato Potiguar 2024 via “Nota Potiguar”.

O Governo do RN não estipulou um prazo para a suspensão. Imagine a insegurança jurídica que isso gera.

A decisão levanta a possibilidade de comprometimento do Campeonato Estadual do próximo ano. A Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) ainda não se manifestou.

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros.

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Em dia “D”, Assembleia do RN tem 14 votos contra aumento do ICMS

 

A retomada das atividades legislativas em plenário, na manhã desta terça-feira (12), pode servir de teste para o cumprimento do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, que por três dias consecutivos deixou de realizar sessões ordinárias por falta de quórum para abertura das sessões – a presença mínima de oito deputados.

Assim, aguarda-se a votação em plenário – o quórum exigido para deliberação é de 13 deputados – do parecer terminativo da Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) pelo arquivamento do projeto de lei do governo sobre o aumento em 20% do ICMS para os consumidores do Rio Grande do Norte, com expectativa de derrota do Executivo, pois até agora, nenhum dos 14 deputados que já se manifestaram contra a matéria, demonstraram intenção de mudar o voto. Até o fechamento dessa edição, por volta das 20h30 desta segunda-feira (11), a postura era a mesma.

Em razão de não contar com votos suficientes para discutir e votar recurso dos três deputados do PT a bancada da situação, principalmente, manobrou politicamente para que o recurso não fosse encaminhado a plenário nas sessões dos dias 5, 6, e 7.

Em seu artigo 121, parágrafo 8%, o Regimento Interno determina que “persistindo a falta de quórum por três sessões ordinárias, o recurso estará definitivamente prejudicado”.

O deputado Coronel Azevedo explica que como presidente da da CFF, passou todo o ano de 2023 sem relatar nenhum processo, mas em virtude da relevância do tema sobre aumento da carga tributária para o consumidor do Rio Grande do Norte, “decidi eu mesmo relatar”.

O deputado Coronel Azevedo ressaltou que o seu parecer foi aprovado por cinco a dois, e mesmo assim, prontifica-se a defender o seu relatório em plenário “de rejeição e decisão terminativa pelo arquivamento dessa matéria”.

Azevedo mantém sua postura contra o aumento da alíquota de 18% para 20% ou mesmo para 19%, conforme emenda modificativa que foi protocolada pelo líder do governo, deputado Francisco do PT, somente depois de concluída e aprovado o relatório terminativo na CFF. “Isso foi demonstrado oficialmente, com dados estatísticos, que foi muito ruim para o Rio Grande do Norte”, disse Azevedo.

Parlamentares que já vinham se posicionando contra a alteração da alíquota, dizem manter declarações de votos feitas anteriormente, como a deputada Cristiane Dantas (Solidariedade) disse que é contra a mudança de aliquota do ICMS: “ Sou a favor de manter a alíquota em 18% para incentivar a economia e investimentos, trazendo empresas para o Rio Grande do Norte para gerar emprego e renda”.

O deputado Luiz Eduardo (Solidariedade) afirma que “não vota a favor do aumento da alíquota modal do ICMS em aspectos nenhum”.

A deputada Terezinha Maia (PL) declarou que “segue contra o aumento da alíquota para 20% por tempo indeterminado, o mesmo posicionamento desde o início”. Da mesma forma, o deputado Taveira Júnior disse que “mantém o posicionamento contrário a manutenção da alíquota em 20%”.

Mesmo posicionamento tem o deputado Adjuto Dias (MDB), ”totalmente contrário ao aumento do ICMS de 18% para 20% ou 19%”.

Deu na Tribuna do Norte

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Aumento do ICMS pode causar queda nas vendas dos supermercados do RN

 

A Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn) teme que as vendas nos supermercados do Estado reduzam em 2024 se a alíquota modal do ICMS ficar acima dos 18%. A previsão é baseada na queda do poder de compra dos consumidores observada após o reajuste da alíquota de 18% para 20% neste ano, mesmo com a deflação dos alimentos, segundo o presidente da Assurn, Gilvan Mikelyson. A associação pede ao governo do Rio Grande do Norte que reconsidere o aumento da alíquota. O setor é um dos principais geradores de empregos e renda no estado.

A alíquota de 20% do ICMS, em vigor no Rio Grande do Norte desde abril de 2023, está prevista para retornar aos 18% em 31 de dezembro deste ano. O governo do estado, no entanto, tenta evitar esse retorno. Inicialmente, o governo enviou à Assembleia Legislativa do Estado (ALRN) um projeto de lei para manter a alíquota de 20%. A proposta, no entanto, foi rejeitada pelos deputados e pelo setor produtivo. Em um recuo, o líder do governo na Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), apresentou uma nova proposta, que fixa a alíquota em 19%. A nova proposta ainda precisa ser votada pelos deputados.

Mesmo com a proposta de redução da alíquota do ICMS para 19%, entidades representativas do setor produtivo e de serviços do Rio Grande do Norte mantêm o posicionamento contrário ao aumento da carga tributária no Estado. Ainda assim, entidades como a Assurn continuam mantendo o posicionamento contrário ao aumento da carga tributária no Estado.

O presidente da Assurn fala que a queda nos preços dos alimentos não está sendo suficiente para recuperar as vendas e associa o problema ao aumento do imposto.

“A questão do ICMS é uma questão global, não envolve só o setor de supermercados porque é um aumento feito em cadeia. Os serviços ficam mais caros, os produtos ficam mais caros, e tudo isso é repassado”, aponta o presidente da Assurn.

A queda nos preços dos produtos é resultado de diversos fatores, incluindo a deflação, a acomodação do mercado local e a disputa por vendas. O efeito dessa queda nos preços é mascarar o impacto do aumento do ICMS.

“Então, isso mascara um pouco esse aumento. A gente está com essa situação mascarada, mas quando finalizar o ano, a gente vai poder realmente fazer uma apuração do quanto isso foi prejudicial, em relação ao ano passado”, explicou o presidente.

Dessa forma, de acordo com Gilvan, a Assurn não tem como determinar o quanto essa situação estaria mascarando os efeitos do ICMS em 20% no setor. Em todo o Brasil, a expectativa é de fechar 2023 com um crescimento entre 2% e 2,5%, porém, ele argumenta que essa estimativa não leva em consideração a inflação.

Na última quinta-feira 7, pela terceira vez consecutiva, a ALRN não alcançou quórum, que é um número mínimo requerido de oito parlamentares, para abrir a sessão ordinária, adiando mais uma vez a votação no recurso do PT contra o ICMS de outras matérias de interesse dos deputados.

Parlamentares que já haviam votado contra a aprovação da alíquota de 20%, segundo a lei sancionada em dezembro do ano passado, permanecem irredutíveis na defesa da volta da alíquota de 18% em janeiro de 2024, ainda que o Governo do RN baixe em um ponto percentual a proposta sobre a adoção de uma nova alíquota.

Fonte: Agora RN