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Homem preso suspeito de abusar de bebê de 10 meses no HUOL é solto pela Justiça

 

O homem que foi preso na última sexta-feira (10) no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), suspeito de abusar de um bebê de 10 meses, foi liberado da prisão na manhã desta quarta-feira (15), após ter um alvará de soltura expedido pela Justiça do Rio Grande do Norte.

A decisão judicial ocorreu depois que a perícia do Instituto Técnico-Científico de Perícia descartou que um líquido encontrado no rosto da criança internada na unidade fosse sêmen humano. Ainda de acordo com o órgão, os peritos também não encontraram nenhum indício de agressão ou violência sexual contra o bebê.

O homem estava na mesma enfermaria que a criança e foi preso em flagrante após a mãe do bebê desconfiar da atitude dele, ao voltar para o quarto. A mulher ainda afirmou, na ocasião, que encontrou um líquido estranho na boca da criança.

O material foi coletado pela equipe da unidade de saúde, que acionou a Polícia Militar e a Polícia Civil.

O homem teve a prisão em flagrante mantida pela Justiça durante a audiência de custódia realizada no fim de semana, mas o caso teve uma reviravolta nesta terça-feira (14), após a divulgação do resultado da perícia não encontrar provas contra ele.

Após o resultado da perícia, o suspeito teve alvará de soltura expedido pelo juiz Jarbas Bezerra, da 15º Vara Criminal no início da noite desta terça-feira (14). Segundo o advogado do homem, que é vigilante e tem 55 anos, ele sempre negou a acusação de abuso.

O vigilante estava detido na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), na Grande Natal.

Deu no g1RN

Notícias

Justiça mantém prisão de homem acusado de abusar de bebê no HUOL

 

A Justiça do RN manteve a prisão em flagrante do homem acusado de abusar sexualmente de um bebê de 10 meses no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), localizado na zona Leste de Natal. Ele, que foi preso na última sexta-feira (10), passou por audiência de custódia no sábado (11). A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

Questionado sobre outros detalhes do processo, o TJRN informou que este corre em segredo de justiça. De acordo com a mãe da criança, ela possui uma sindrome rara e estava internada após a colocação de um cateter no pescoço para o inicio de uma hemodiálise, já que a doença afeta rins, fígado e pâncreas da criança.

Segundo nota divulgada pela Polícia Civil, um procedimento foi instaurado para apurar todas as circunstâncias do caso e a responsabilidade penal sob todos os envolvidos. Ainda de acordo com a nota, “Em razão de a vítima ser um bebê e da necessidade de garantir a realização de diligências que ainda estão em andamento para apurar eventuais outros crimes, o processo tramitará em sigilo”. A 2ª Delegacia de Plantão da Zona Norte de Natal realiza as investigações sobre o caso.

O relato

De acordo com o relatório da Polícia Militar, que foi acionada para atender a ocorrência, a mãe da criança pediu para um homem ficar de olho no seu filho enquanto ela saia para encher uma garrafa com água. Logo em seguida, quando voltou, ela relata que o homem estava abaixando a blusa e ajeitando as calças.

No mesmo instante, ela percebeu um líquido na gola da roupa e na boca da criança. Os enfermeiros foram chamados, coletaram a substância e enviaram para o laboratório, que confirmou ser esperma.

O Primeiro Batalhão da Polícia Militar conduziu o homem e a mulher para a delegacia.

Fonte: Tribuna do Norte

Saúde

RN tem 147 pacientes com problemas vasculares à espera de atendimento

 

Há duas semanas, Luísa Cipriana dos Santos, de 57 anos, vem sofrendo os efeitos mais críticos da diabetes e corre o risco de amputar a segunda perna por causa da doença, enquanto aguarda atendimento em uma fila que não tem perspectiva de acabar. Ao todo, incluindo Luísa, 147 pacientes estão na espera por um procedimento vascular na rede pública do Estado. A unidade referência, o Hospital Central Coronel Pedro Germano (Hospital da PM), está operando com sua capacidade máxima, que gira em torno de 25 a 30 leitos vasculares.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap),  a fila de 147 pessoas corresponde a nove demandas judiciais e outras 138 pessoas da fila regular (71 homens e 67 mulheres). Além da unidade referência com capacidade para cirurgias e internações, o Estado também faz intervenções no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). A rede estadual conta ainda com 30 leitos de retaguarda no Hospital Geral Dr. João Machado para os pacientes que passaram por algum procedimento e necessitam de cuidados pós-operatórios.

Uma das pacientes na fila do Hospital da Polícia Militar é Luísa dos Santos, moradora de Santa Cruz, cidade localizada na Borborema potiguar, a 119 quilômetros de Natal. Com boa parte do pé esquerdo em estado de necrose por causa de uma infecção – popularmente conhecida como pé diabético – ela foi encaminhada ao Hospital da PM no último dia 12, mas esbarrou na longa fila de espera e voltou para casa, em Santa Cruz.

O problema deu sinais de gravidade há três meses, com o surgimento de uma pequena ferida no pé, diz José Leonilson, esposo de Luísa. “A gente já sabia porque há quatro anos ela já tinha amputado uma perna. Fomos no hospital regional daqui, ela ficou internada, os médicos olharam e disseram que ela estava no sistema para ser transferida para o hospital da polícia. Só que depois de dez dias, ela teve alta e nós voltamos para casa”, lembra Leonilson.

Já em casa, a situação piorou quando os dedos do pé começaram a escurecer, diz Leonilson. O casal procurou ajuda em um posto de saúde e um médico atendeu Luísa em casa. “Ele veio aqui justamente porque ela tem muita dificuldade de se locomover. Os dedos do pé dela já estão pretos. Ele disse que os tecidos já estavam bem comprometidos e que era caso de amputação e nos transferiu para o Hospital da PM. Tivemos que fretar uma lotação e levar ela para Natal. Chegando lá, o cirurgião disse que era mesmo caso de amputação, mas que não tinha vaga e mandou a gente para casa”, relata.

Deu na Tribuna do Norte