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Ministério Público denuncia Jean Wyllys por homofobia

Wyllys

 

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunciou Jean Wyllys, nesta quinta-feira, 14, pelo crime de injúria cometido contra o governador do estado, Eduardo Leite.

Na peça, oferecida pela Promotoria de Justiça Criminal de Porto Alegre, a promotora Claudia Lenz Rosa, aponta que o ex-deputado cometeu injúria ao ofender “a dignidade e o decoro em razão da orientação sexual” de Leite em uma publicação em uma rede social.

Wyllys afirmou que o governador do Rio Grande do Sul era um “gay com homofobia internalizada” após o tucano defender a manutenção do modelo estadual de escolas cívico-militares.

Segundo Lenz Rosa, Wyllys extrapolou a liberdade de expressão. “Ao dirigir sua crítica a atributos pessoais da vítima, relacionados à sua orientação sexual, quando poderia limitar-se a crítica do fato, objeto da inconformidade, o denunciado extrapolou a liberdade de expressão e atingiu deliberadamente e com animus injuriandi (intenção de injuriar), a honra subjetiva da vítima”, diz a decisão.

O Ministério Público pede ainda a fixação de um valor mínimo para reparação dos danos causados à vítima. Willys afirma que Leite usa a Procuradoria do Estado e a máquina do governo do Rio Grande do Sul para tentar me intimidá-lo com um processo. Além disso, alega que apenas apontou a “homofobia internalizada” do governador gaúcho.

Deu na Jovem Pan

Notícias

PSDB acusa ator da Globo de homofobia contra Eduardo Leite

PSDB acusa ator petista da Globo de homofobia contra Eduardo Leite

 

O ator José de Abreu foi acusado de homofobia por publicar nas redes sociais que “não consegue entender gay de direita. Parece um contrassenso”, em referência ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

O artista escreveu a frase em resposta a um vídeo republicado pela atriz Minka Lins do momento em que Leite agradeceu ao namorado durante a posse, realizada neste domingo (1°). Lins havia dito que a situação era “muito importante”.

O PSDB, partido do governador, respondeu também pelas redes sociais: “homofobia é crime”. Em nota, a sigla afirmou que não pretende tomar medidas jurídicas “por enquanto”.

A assessoria do ator não comentou o caso até o momento.

Com informações da CNN Brasil.

Judiciário

Justiça rejeita denúncia contra Milton Ribeiro por homofobia

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara Criminal de Brasília, rejeitou na sexta-feira (05.ago.2022) uma denúncia contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por crime de homofobia.

Ribeiro havia afirmado em entrevista ao Estadão, em setembro de 2020, que o adolescente opta por “andar no caminho do homossexualismo (sic)” por viver em um contexto familiar “desajustado”.

Em sua decisão, Codevila disse que a fala do ex-ministro não configura crime. “No caso, não se verifica que o denunciado, por meio de suas palavras, tenha, por vontade livre e consciente, levado a termo quaisquer das ações descritas no tipo, tampouco inferi-se que teve a intenção de considerar qualquer grupo social como inferior, nocivo ou prejudicial à sociedade”.

CONTEXTO

Na entrevista, Ribeiro disse que “a biologia diz que não é normal a questão de gênero”. Ele foi questionado sobre a necessidade de educação sexual nas escolas.

Com informações do Poder360

Cidade

Câmara de Natal aprova Dia Municipal de Combate à LGBTfobia

O Dia de Combate à Homofobia, celebrado em 17 de maio, passa a ser Dia de Combate à LGBTfobia em Natal. A adequação aconteceu por meio de uma matéria encaminhada pela vereadora Brisa Bracchi (PT), aprovada em segunda discussão nesta quarta-feira (09) durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Natal. Agora, o projeto segue para sanção ou veto da Prefeitura.

De acordo com Brisa Bracchi, a Lei busca um alinhamento com as questões debatidas pelo movimento LGBTI+. “A atualização da nomenclatura é muito importante, porque simboliza mais do que letras, representa sujeitos, vivências afetivas e identidades. Traz à tona pessoas em sua singularidade”, afirmou a parlamentar.

“Acreditamos e apostamos na diversidade. A nossa população é diversa e pautar esse debate significa não jogar para dentro do armário discussões que são latentes. O Brasil é um dos países onde LGBTs mais morrem somente por serem quem são e nós precisamos falar sobre isso, precisamos combater essa realidade”, finalizou.

Ainda na linha das matérias voltadas para as políticas afirmativas, o plenário aprovou um projeto de autoria da vereadora Divaneide Basílio (PT) que institui o Programa TransCidadania Karla Monique, destinado à promoção da cidadania de travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade social. “Trata-se de uma iniciativa que visa corrigir desigualdades e promover justiça social”, defendeu Divaneide.

Logo depois, recebeu parecer favorável em primeira discussão uma proposição do vereador Preto Aquino (PSD) que dispõe sobre a padronização do material utilizado na fabricação das placas indicativas de nomes de ruas e logradouros públicos do município. Já o texto do vereador Nivaldo Bacurau (PSB), que altera o nome da Praça da Juventude no bairro da Candelária para “Praça São José” foi aprovado em regime de urgência.

Notícias

Ana Paula diz que Maurício de Souza foi “Cancelado” porque apoiou Bolsonaro: “Não tem nada a ver com Homofobia”

 

Um dia após ser demitido do Minas Tênis Clube, o jogador Maurício Souza publicou uma foto do Super-Homem beijando a Mulher-Maravilha em sua conta do Instagram. Internautas compartilharam a mesma imagem em um movimento de solidariedade ao atleta nesta quinta-feira, 28. A polêmica teve início após Souza criticar a DC Comics por anunciar que o novo Super-Homem vai se descobrir bissexual nas próximas edições dos quadrinhos. “É só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar…”, escreveu. A manifestação do jogador, considerada homofóbica, recebeu críticas nas redes sociais, o que fez com o que os patrocinadores pressionassem o Minas Tênis Clube pelo desligamento dele.

Durante sua participação no programa “Os Pingos Nos Is“, da Jovem Pan News, Ana Paula Henkel defendeu Maurício Souza e afirmou que ele foi criticado por apoiar o presidente Jair Bolsonaro, e não por homofobia. “O Linchamento virtual que o Maurício sofreu foi injusto. Ele não cometeu crime de homofobia. Ele simplesmente colocou em suas redes sociais uma opinião, com respeito”, continuou. “Dizendo o português bem claro, Maurício foi cancelado porque apoiou o presidente Jair Bolsonaro, porque faz parte de um espectro político e ideológico que não é o mesmo dessa turma sedenta de sangue. Não tem nada a ver com homofobia”, opinou. A comentarista também criticou a atitude do atual técnico da seleção brasileira de vôlei, Renan Dal Zotto, que descartou a convocação de Souza após os posts. “Isso só demonstra que o Renan, um grande ex-atleta, ser humano e técnico, não tem a mão de um bom líder”, concluiu.

Polícia

Mulher acusada de homofobia em padaria é condenada a pagar R$ 5 mil de indenização a balconista

Mulher ofende funcionários de padaria em São Paulo

A Justiça de São Paulo condenou Lidiane Brandão Biezok a pagar indenização de R$ 5 mil por danos morais ao balconista ofendido por ela com insultos homofóbicos na padaria Dona Deôla, em Perdizes, zona oeste da capital paulista, em novembro do ano passado. O episódio foi registrado em vídeo por funcionários e clientes que presenciaram as agressões.

A decisão é da juíza Eliana Tavaes, da 1.ª Vara do Juizado Especial Cível de Vergueiro, que considerou a humilhação sofrida pelo balconista. “A situação vivida pela parte autora – agressões verbais de cunho racista e homofóbico na frente de outras pessoas, em seu ambiente de trabalho – foi suficiente para caracterizar dano moral”, escreveu.

A magistrada também concluiu que Lidiane não conseguiu provar que sofre de doença mental. Um teste psiquiátrico ainda será marcado. Em entrevista ao Estadão, ela chegou a dizer que estava em ‘surto’ e se desculpou pelo episódio, que atribuiu a um quadro de bipolaridade, depressão e síndrome do pânico.

“Ainda que a ré seja incapaz, sobre o que não produziu sequer começo de prova, tal condição não afasta sua responsabilidade pelos prejuízos a que der causa”, observou a juíza.

O caso aconteceu no dia 20 de novembro, data em que é celebrada a Consciência Negra no Brasil. A mulher chamou o balconista de ‘bicha’ e ‘viado’. “Você só serve para pegar meus restos”, disse ainda, entre tapas, arremesso de objetos e outras ofensas. Na ocasião, a Polícia Militar foi chamada para atender a ocorrência e Lidiane acabou detida por agressão, injúria racial e homofobia contra funcionários e clientes da padaria. Ela responde a outros dois processos, movidos por uma atendente e por dois músicos que também foram alvo de ofensas.